Constrangido, porém movido pela curiosidade, Harry agarrou a taça e caminhou a passos urgentes atrás de Draco que se esquivava dos convidados sem se importar em dar explicações. O moreno afrouxava sua gravata nervosamente (bitafe este que adquiriu com a perda de Sirius) e permaneceu alheio à realidade até chegar ao escritório de Draco e ouvir o clique da tranca abrindo.

— Está com medo? – Draco perguntou enquanto levava Harry pela mão.

— É que… eu não… eu não sou gay. – Harry respondeu nervoso sentando-se na escrivaninha.

— Eu também não. – Draco disse e beijou Harry com desejo colocando-se entre as pernas dele.