Always escrita por Any Sciuto


Capítulo 21
Paris




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— Megan E Amy acabaram de dormir, então podemos fazer nossa reunião aqui. – Elisa fechou a porta do quarto das filhas. – E eu vou querer saber tudo sobre Paris.

Jenny olhou para Abby e sorriu. Ela sabia a verdade sobre aquela operação e mesmo que não tivesse contado, ela falaria.

— Jethro e eu estávamos disfarçados como um casal. – Jenny bebeu o suco de uva que havia trazido. – Nós tínhamos que matar uns mafiosos. Agimos como um casal. Agora entendam como quiserem.

— Quer dizer, do mesmo jeito que eu e Derek agimos? – Penelope se serviu do suco de uva. – Beijar e tudo?

— Sim, mas nós não nos chamávamos de Baby Girl e Chocolate Thunder. – Jenny brincou. – Embora eu de vez em quando chame Jethro de raposa prateada.

— Informação de mais, Jenny. – Emily sorriu. – Demais.

— De qualquer jeito, eu hesitei em matar uma mulher e ela veio atrás de mim um longo tempo depois. Eu precisei fingir minha morte por causa disso e de Vance. – Jenny olhou para Abby. – Eu decidi que se Vance estivesse tão cheio de si mesmo, tinha que haver um motivo por trás. Eu literalmente juntei provas contra ele por anos. Entrei para a CIA, comprei uma casa aqui perto e recrutei Ziva e Tony. Depois quando Abby saiu da agencia, eu a recrutei.

— O que fez com a casa que comprou? – Abby estava curiosa. -
Eu pensei que você tinha vendido.

— Na verdade, eu queria mostrar para vocês. – Jenny se levantou e acompanhou as meninas. – Não se preocupe, Elisa. Gibbs instalou um sistema de proteção pensando em Isadora e todas as garotinhas.

As meninas saíram da casa e quando o botão foi ativado, proteções metálicas nas janelas e portas apareceram. Elisa, Ziva, Penelope, Emily e Jenny receberam links de câmeras para vigiar qualquer coisa suspeita enquanto suas filhas dormiam.

Enquanto isso, Torres e Sam foram em busca de alianças para o casamento. Parecia uma coisa inacreditável que eles estivessem se casando. Para Nick, era a primeira vez que ele se comprometia de verdade.

— Eu gosto dessa aqui. – Torres puxou um par. – Delicadas e nada excessiva.

— Sem falar na linha de cristais negros no meio dela. – A atendente falou. – Você me disse que sua futura esposa adora coisas em preto. Essas aqui são perfeitas para ela.

— Sim, com certeza. – Nick retirou o cartão de crédito, sorrindo para o fato de elas serem exatamente do número de Abby. – Eu vou levar elas.

Sam puxou um par delicado com cristais brancos e sorriu. No interior era possível gravar o nome do casal e ele gravou o de Ana no dele e o nome dele no anel de Ana.

Os dois foram em direção ao alfaiate buscar seus novos ternos feitos sob medida.

Jenny acendeu a luz da casa, que por fora parecia abandonada, mas escondia um lindo tesouro dentro.

— É por isso que eu nunca vendi esse lugar. – Jenny sorriu. – Eu sempre sonhei em ter uma pequena escolinha para crianças, mas nunca realmente pude.

— Jenny, é lindo. – Ziva entrou na casa que uma vez era o quartel general do time. – Ficou perfeito. Por que não me disse que tinha esse sonho?

— O que iria parecer? – Jenny se sentou na mesa maior. – Uma agente federal com uma escolinha infantil? Eu estou brincando, ok? Já contratei duas professoras e claro, se vocês quiserem matricular seus filhos, isso aqui vai parecer a sede da NCIS de tanta proteção.

— Jen? – Gibbs entrou na casa onde ela estava. – Que lugar bonito. É seu?

— Eu acho que esse é o último dos segredos que eu mantive de você. – Ela se levantou e foi até Gibbs. – Podemos conversar em particular?

— Claro. – Gibbs estava um pouco chocado ainda. – Por que não me contar sobre a casa?

— Porque eu achei que você ficaria chateado por eu ter comprado uma casa perto da sua. – Jenny apenas sorriu. – E porque eu sempre quis ter uma escolinha para crianças.

— Quer dizer que nem sempre quis ser uma agente durona? – Gibbs a puxou para mais perto dele. – Interessante.

— O que? – Jenny o beijou. – O fato que eu sempre quis ser uma professora ou o fato que você sonha comigo vestida de professora?

— Ambos. – Gibbs a beijou. – Eu realmente adorei conhecer esse seu lado seu.

— Que bom, porque eu quero você como professor de segurança aqui. – Jenny sorriu quando viu as garotas escrevendo mensagens fofas no quadro. – Elas dariam ótimas professoras também.

— Penelope poderia ser uma professora de computação, ensinando como ser uma boa pessoa na internet e como navegar com segurança na web. – Gibbs sugeriu. – Elisa poderia ensinar algumas coisas sobre leis e ordem. Não necessariamente entrar em questão de crimes. Ana poderia ser uma professora de geografia, já que ela esteve em vários países.

— Eu te amo tanto. – Jenny o beijou com carinho. – O que será que Fornell está fazendo no Brasil?

— Bem, você deu a ele uma viagem com direito a um tour na rede globo. – Gibbs sorriu. – Se eu conheço bem ele, está caçando a Renata Sorrah.

— Isso se ela não o encontrar antes. – Jenny sorriu.

— Você é uma pequena malvada, ruiva deliciosa. – Gibbs puxou Jenny para mais um beijo. – O que você planejou para nosso amigo Fornell?

Jenny apenas sorriu, sabendo que Fornell seria feliz.

Estúdios Globo, Brasil.

— Aqui é onde são gravadas as novelas do canal. – A guia levou Fornell pelas cidades cenográficas disponíveis. – Se for reparar bem, algumas casas da cidade cenográfica foram reutilizadas para outras novelas.

Uma mulher loira chegou por detrás de Fornell e suspirou, atraindo o agente a olhar para ela.

— Olá, você deve ser o agente Fornell. – Renata apertou a mão dele. – Meu nome é....

— Renata Sorrah. – Fornell se derreteu completamente ao se encontrar com ela. – Eu sou seu fã número um. Nazaré é a personagem que eu mais amei, mas a Tereza de páginas da vida e a Danielle de fina estampa fizeram eu ficar apaixonado por você.

— Nossa, você realmente acompanha meu trabalho. – Renata corou um pouco. – Você quer ir almoçar comigo?

— Sim, quero dizer, se não for muito incomodo. – Fornell olhou para a guia. – Eu realmente quero terminar esse tour.

— Podemos parar para almoçar. A rede globo tem um restaurante próprio. – A guia sorriu. – Cheio de famosos.

— Que legal. – Fornell olhou para Renata, que sorriu para ele. – Estou me sentindo faminto.

— Sim. Com certeza. – A guia deu um olhar engraçado para Fornell. – Vem com a gente, Renata?

— Com certeza. – Ela ofereceu o braço para Fornell que sorria como um bobo apaixonado. - Eles fizeram comidas brasileiras.

Os dois foram para o refeitório, onde Fornell teve a chance de conhecer não só renata como Rodrigo Hilbert, o homem do qual Ana, sua irmã era fã. 


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