Always escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Brazil.




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Caminhando entre os carros estacionados na rua, Abby sentia-se vigiada cada dia mais. Ela andava com um rastreador em uma de suas pulseiras. Mas ela não confiava na mulher com quem dividia seu apartamento naquela cidade.

Ela entrou em uma das muitas ruas históricas a fim de despistar Any e conseguir fazer contato com seus amigos na embaixada americana, mas ela não conseguiu chegar a um lugar seguro antes que ela fosse desacordada com um soco.

— O que diabos está pensando? – Any correu para evitar que seu empregado matasse Abby. – Eu falei para desacordar ela, não para matar.

— Eu sinto muito, senhora. – O homem ficou com a cara amarrada. – Eu devo ter colocado mais força do que realmente deveria.

— Leve-a de volta ao hotel dela e faça parecer qualquer coisa. – Any pegou as pulseiras de Abby e pisou sobre elas. – Eu preciso ir.

Quando Abby acordou de novo, ela estava em seu hotel com uma dor de cabeça terrível e sem as suas pulseiras.

— Droga. – Abby rastejou até o monte de cobertas próximas a estante do quarto.

Arrombando a entrada, ela tirou um celular e digitou algumas palavras antes de se sentar e suspirar. Ela não sentia nenhuma dor, mas apenas por precaução, ela foi para o hospital.

Jenny estava lidando com a papelada do caso Pen. Ela realmente achou estranho que Vance havia acabado com o caso do sargento Penna antes que os agentes que trabalhavam fizessem alguma prisão significativa.

Sentindo o celular vibrar, ela viu as 3 letras que a alertaram que Abby estava se aproximando demais do cartel.

— Eu preciso de uma reunião. – Jenny vestiu sua blusa de manga comprida enquanto falava com Ziva e Tony. – Tive notícias da nossa garota. Acho que deveríamos tentar intervir.

— Any está decidida a pegar Abby desprevenida. – Ziva colocou o batom nos lábios. – Acha que ela vai estar bem?

— Eu não sei. – Jenny ligou o carro. – Eu tenho algo para fazer.

Entrando no carro, Jenny sentia-se cada vez mais apreensiva com o final da missão da ex cientista.

— Oi. – Jenny entrou com peruca e óculos em uma farmácia. – Eu preciso de 20 bandagens.

A mulher olhou para Jenny e pegou o solicitado. Ela olhou diretamente para a câmera, quase como se quisesse ser observada. Ela sabia que o cartel brasileiro tinha acesso a tudo agora e queria ter certeza que eles a veriam.

Gibbs desceu para o porão e se sentou em seu novo barco. Ele sentiu que precisava de uma distração naquele momento.

Pegando o prato que Kelly havia feito e que Abby havia concertado para ele depois de Quinn ter quebrado sem querer, ele se lembrou de quando viu que ele estava novo.

— Eu sinto sua falta, Kelly. – Gibbs viu a foto dele e de Jenny na França. – Eu sinto a sua falta também, Jen.

Jenny parou duas casas da casa de Gibbs. Ela havia comprado a casa quando soube da partida da senhora que morava nela. Seu nome no contrato era Vitória e tudo o que Gibbs sabia sobre a nova moradora era que era uma mulher muito ocupada.

Gibbs olhou para as escadas como se sentisse Jenny. Ele viu a foto dele cm Abby, dele com Ziva e Tony e se perguntou quantas perdas ele ainda teria.

Jenny entrou na casa que Tony e Ziva já esperavam.

— Finalmente, Jenny. – Ziva abaixou a arma e a deixou entrar. – Alguém viu você?

— Não. – Jenny retirou os óculos e a peruca. – Eu trouxe as bandagens. Comprei 20.

— Acha mesmo que Any está sabendo da operação? – Ziva viu Jen pegar o telefone e mostrar o que Abby havia enviado. – É, ela sabe sim.

— Abby chegou muito perto de Any e agora Abby sabe onde fica o esconderijo dela. – Tony ofereceu. – Ela pode estar em maior perigo.

— Vamos esperar que não. – Jenny olhou para a parede cheia de fotos do caso. – Vamos torcer.

Depois do incidente de Abby, as coisas ficaram na mesma durante mais três meses.

A marca de um ano foi alcançada e Jenny sentiu um aperto no coração, coisa que ela só sentiu quando Ziva estava para ser atacada por Kort.

Torres estava na academia batendo no saco de pancadas quando seu celular sinalizou que ele tinha uma nova mensagem de voz.

— Eu vou para o chuveiro. – Torres gritou para o treinador dele.

Clicando nas mensagens, ele deixou a água cair quando ouviu a voz.

— Torres, eu sei que nem chegamos a terminar nosso relacionamento e espero que você ainda esteja a fim de ser meu. Às coisas não estão boas por aqui e eu não tenho todo o tempo para te dizer, mas, por favor, saiba que eu te amo. – A mensagem com a voz de Abby parecia ser de despedida e ele pegou o celular, tentando sem sucesso que ela atendesse o celular e lhe contasse o que estava errado.

Jenny desceu as escadas da CIA em disparada e entrou no carro. Ela nem queria saber sobre peruca ou qualquer disfarce. Entrando no prédio do NCIS, ela abriu a porta de Vance com um baque.

— Jenny! – Vance deixou todos os documentos se espalharem no ar. – O que faz aqui?

— Não é da sua conta! – Jenny o puxou pelo braço e o trancou em um armário com um cabo de vassoura.

Gibbs ouviu a comoção e foi averiguar o que estava acontecendo na parte de cima da agencia.

Entrando na sala de Vance, ele viu alguém na cadeira de Vance.

— Leon, o que está.... – Ele não terminou quando a figura em questão virou a cadeira e se revelou.

O café que ele estava segurando caiu no chão e ele se sentou no sofá.

— Olá Jethro. – Jenny disse a ele. – Eu preciso da sua ajuda.

— Jen? – Gibbs quase não acreditou que ela estava ali na frente dele. – Você deveria estar morta.

— Eu prometo que vou explicar tudo direito, mas agora eu preciso que você me deixe falar. – Jenny não se dignou a responder. – Se eu estou certa, Abby está em perigo de vida no Brasil.

— O que Abby estaria fazendo lá? – Gibbs perguntou, quase sem conseguir entender. – E como você está viva e não morta? E Vance? Onde ele está?

— Vance não é o mocinho que você acha Jethro. – Jenny passou a ele um drive usb. – Eu gostaria de te contar o que eu fiz todo esse tempo, mas preciso que você e seu time venham comigo para o Brasil, salvar Abby.

— Você está achando que a gente pode largar nosso trabalho aqui para salvar Abby? – Gibbs não estava agindo racionalmente. – Me diga um motivo para que eu faça isso.

— Abby está em missão para a CIA e pode ter sido sequestrada por um cartel de armas brasileiro, cuja dona é uma mulher. – Jenny o viu ficar um pouco branco. – Então? Vai chamar o seu time ou não?

Gibbs apenas assentiu antes de ir buscar o time dele.


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