Always escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
The New Bad Guy




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Any foi escoltada para fora do prédio da NCIS por um Steve com cara de poucos amigos. Ela olhou para todos que a observavam passar e sabia que não seria poupada da enxurrada de câmeras e fotógrafos.

Abby parou a poucos centímetros de Any e as duas trocaram olhares e Abby abriu um sorriso vitorioso.

— Eu disse que a minha equipe nos salvaria. – Abby puxou Nick e beijou o namorado, fazendo inveja para Any. – Eu disse que sairíamos por cima.

— Bom para você. – Any deixou Steve a conduzir para o elevador.

— Não se preocupe, eu mandarei fotos para você do nosso casamento. – Abby acenou para Nick e sabia que poderia ter exagerado um pouco.

Mal ela sabia que naquela noite mesmo, ela seria feliz com o homem que ela havia escolhido.

Nick Torres geralmente era um homem que não passaria de um buque de rosas e uma caixa de bombons, mas naquela noite, ele se superou.

Haveria uma chuva de comentas e ele queria fazer o pedido de casamento para Abby diante da chuva.

— Eu passo para buscar você lá pelas oito da noite. – Nick beijou Abby. – Gibbs, eu preciso de um favor seu.

— Nick, eu conheço essa cara. – Gibbs o tranquilizou. – Eu deixo você casar com Abby desde que você não a machuque ou vai precisar correr para muito longe.

— Eu nunca a machucaria. – Nick sorriu. – Tem mais uma coisa.

Gibbs o levou para o porão e puxou uma das caixas que ele guardava. Ele sabia do que Nick estava falando e ele ficou mais do que feliz em emprestar.

— Fique, é meu presente de noivado. – O agente mais velho deu a garrafa para o homem. – Eu guardo sempre algumas aqui para mim quando Jenny está dormindo e eu posso ficar construindo o “Lady Shepard”.

— Obrigado. – Nick subiu as escadas e passou por uma Jenny Shepard muito grávida.

— Eu vi Nick Torres saindo daqui com uma garrafa. – Ela levantou uma sobrancelha. – Ele vai mesmo fazer?

— Eu vou preparar um chá para você e para essa garotinha e vamos conversar. – Gibbs puxou Jenny para longe da sua surpresa.

Callen e Elisa estavam dormindo ainda. A noite anterior havia sido bem exaustiva nas melhores palavras.

Elisa colocou uma das camisas dele, ela foi até a bolsa olhar para as pílulas anticoncepcionais e suspirou. Claro que ela não fez de proposito, mas ela precisava confirmar suas suspeitas.

— Onde você pensa que vai? – Callen estava confuso.

— Eu preciso ir à farmácia. – Elisa pegou as chaves do carro emprestado. – Quando eu voltar, eu preciso falar com você.

Callen ficou sem reação. Ele então abriu um sorriso grande e voltou para a cama. Se aquilo significava o que ele achava, ele seria o homem mais feliz da vida.

Ziva acordou com o choro de Tony III. Ela poderia não estar dormindo direito, mas o bebê era uma das coisas mais fofas do mundo.

— Você está com cólica de novo, garotão? – Ziva apenas massageou a barriga dele. – Parece seu pai quando ele pegou uma farpa no dedo.

— Falando de mim, esposa? – Tony entrou e a beijou. – Ei, menino. Você está bem?

— Tony, ele só tem cinco meses. – Ziva sorriu. – Tali Marie David-DiNozzo, o que você está fazendo fora da cama tão cedo?

— Eu vim ficar com meus pais e meu irmão. – Ela pegou o celular de Ziva e enquadrou os três. – Lindo.

— Eu sei o que você e Abby tem feito. – Ziva sorriu. – Tem tirado quadrados.

— Quadros, Ziva. – Tony a beijou. – Mas tanto faz.

Nick preparou um cenário lindo no alto de uma montanha. Ele quase se repreendeu por levar Abby para longe da civilização, mas estava convencido que a cientista não estava mais com medo.

— Nick, eu não sei porque eu concordei em vir para essa montanha com você. – Ela sorriu. – Mas eu nunca achei que você fosse do tipo que adora chuvas de meteoros.

— Bem, eu encontrei alguém que gosta. – Nick a levou para a toalha montada. – Surpresa.

Ali na toalha estavam uma garrafa de burbom, morangos com chocolate, duas taças e um telescópio.

— Nick, isso é tão lindo. – Abby o beijou de novo. – Obrigada por isso.

— Só o melhor para a mulher que roubou meu coração. – Ele a fez se sentar. – Em aproximadamente dois minutos, começa a chuva.

Ele mexeu a caixinha no bolso e se sentiu ansioso.

Abby estava ocupada olhando a chuva quando sentiu Nick ao seu lado. Ela se levantou e o viu ajoelhar em um joelho só.

Suspirando ela percebeu então que todos os dias que ele insinuava que a melhor hora para se pedir alguém em casamento era durante uma chuva de meteoros era um indicativo.

— Abby, eu posso não ser o homem mais rico ou um homem cheio de casas e joias, mas eu sou sortudo em ter você comigo o tempo todo. Eu quero acordar ao seu lado, ser seu amigo, seu confidente. Todo seu. – Ele abriu a caixinha na frente de Abby e foi para o salto. – Abigail Sciuto, você daria a honra para este homem ser seu marido? Quer se casar comigo?

— Nick, eu aceito. – Abby o beijou e o deixou colocar a aliança no dedo dela. – Eu te amo.

— Eu te amo mais do que tudo. – Ele a girou delicadamente nos braços e sorriu. – Eu estava nervoso em fazer o pedido.

— Nervoso? – Abby abriu um sorriso. – Por que?

— Medo de levar um fora e ser deixado sozinho aqui, eu acho. – Ele então percebeu que era bobo. – Você nem faz ideia de quanto eu estou feliz por esse sim.

— Hum, eu tenho certeza que você irá me mostrar em alguns minutos. – Abby sorriu e gritou quando Torres a deitou sobre a toalha e a beijou.

E ela não estava errada. Eles haviam recém-aberto o Bourbon, mas eles não precisavam da bebida para se sentirem felizes.

Elisa chegou no quarto do hotel e se sentou com o exame em suas mãos. Ela sabia que Callen estava querendo e muito ser pai, mas não tinha certeza de como iria contar as boas novas.

Pegando uma caixa, ela colocou o resultado do exame dentro e suspirou. Ela deitou sob as cobertas e fechou os olhos.

Penelope, Derek, Emily e Hotch estavam ainda reunidos na sede da NCIS. Parecia que mesmo depois de tudo estar pronto, eles não poderiam descansar.

— Estamos examinando isso há horas. – Derek disse. – Se Vance e Any tinham um parceiro nisso tudo, eles esconderam bem.

— E com Vance morto e Any na cadeia, acho que as chances estão realmente contra a gente. – Gibbs disse.

— Não, eu preciso saber quem era o cumplice. – Jenny disse. – Any não sequestrou Abby do nada. Ela não teria esse acesso ao banco de dados.

— Isso quer dizer o óbvio. – Hotch foi até a janela do escritório de Jenny. – Há um espião entre nós.

Houve suspiros quando aquelas palavras foram ditas. Ainda havia trabalho a ser feito.


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