The 39 Clues:Agentes Intermediarios. escrita por Lara635Kookie


Capítulo 9
Sentirei sua falta, Amiga


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais.



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Pov Ian:
Dia 2 de Março de 2011, segunda-feira. Eu já me lembrava de tudo. A Prada estava grávida. A algum tempo atrás chegou uma raposa macho no zoológico e eles cruzaram. Aí o parto seria hoje e a Natalie estava toda empolgada, mas ansiosa porque a Prada estava bem desanimada mesmo esses dias. O médico da mini enfermaria da nossa casa fez o parto dela.

—E aí?-Pergunta Natalie, sorrindo.

Olho para a cara daquele médico. Ele não parecia muito feliz...Se ele ia falar algo que ia deixar a Nat triste então nem queria que falasse, mas talvez fosse necessário.

—Os filhotes nasceram bem...A raposa foi forte em conseguir tirar todos mas...Considerando a gravidade da doença que ela tinha e a idade...Ela não sobreviveu...Sinto muito...

Eu nunca vi a cara da Natalie mudar tão drasticamente quanto mudou naquele momento.

Minha irmã sempre tão forte parecia indefesa, assustada, perdida.

Eu não conseguia nem imaginar o que ela estava sentindo.

—Eu...Eu...Posso ver os bebês?-Ela disse tremendo.

Ela, eu e os outros que estavam lá(Madison, Reagan, Sellene, Sophie, Dan, Amy e Nellie) fomos para ver os bebês.

Eram realmente muito fofos. Tinham entre 20 a 30 centimentos. Mas a Natalie só mantinha o olhar dela fixo na Prada na cama de cirurgia. Desacordada. Morta. Ela chegou perto dela e a acariciou. Dava pra ver no olhar da Natalie que ela esperava que tudo fosse uma grande piada, uma brincadeira de mau gosto e a Prada fosse reagir ao carinho, acordar e lamber o rosto dela.

Mas isso não aconteceu...

—Podem...Por favor cuidar dos bebês pra mim...So por enquanto...Eu...Ja volto...

Concordamos e a Natalie sai dali com a Prada...Mas era quase a hora do jantar e ela não tinha voltado...

Pov Natalie:
Depois de colocar a Prada em uma caixa, pego o motorista e vou para meu lugar especial.

Chego no ferro-velho e vou para a parte da fazenda atrás.

O vento balançava meus cabelos e a brisa fresca da tarde me fazia ficar mais calma.

O dono do ferro-velho, o senhor Gavin era muito simpático. Ele não odiava a minha família. Mesmo depois de tudo.

Meu pai me trouxe aqui pouco tempo antes de eu conhecer a Prada e ter enfisema pulmonar.

Desde pequena eu me interessava pelo trabalho dos meus pais. E, sem querer me gabar, quando o assunto era dinheiro, ações, administração de empresas e etc, o Ian era bom, mas eu tinha um talento natural para aquilo. Aí meu pai me trouxe aqui para avaliamos o lugar. O senhor Gavin tinha uma pequena empresa e queria transformar o ferro-velho em uma mecânica de sucesso e restaurar os lugares abandonados da fazenda.

Meu pai obviamente fez um monte de promessas, sorrisos falsos e conversas mas no fim, nada mudou. O lugar continuava o mesmo. Meu pai deu a desculpa de que era muito longe de Londres e ninguém teria paciência para ficar no carro tanto tempo mas era apenas uma hora de distancia a carro.

Mas...O Senhor Gavin não era como a maioria das pessoas...Ele não me odiava por causa do histórico dos meus pais. Ele sabia que eu era uma pessoa boa, e gostava de mim.

Continuei vindo aqui e virou meu lugar especial. Ou melhor "os meus lugares especiais." No plural. O lugar era grande e o senhor Gavin precisava de companhia. Ela trabalhava sozinho e trabalhava muito pra manter esse lugar.

O senhor Gavin era a pessoa mais humilde e positiva que eu conhecia. Nunca o vi triste ou reclamando. Ele tinha um coração de ouro.

Ele me ajudou a enterrar a Prada e a fazer um mini caixão pra ela e uma plaquinha para pregar na árvore em que tínhamos a enterrado. A plaquinha de madeira estava escrito:

"Prada Kabra
03/06/2001-02/03/2011
Uma raposa persistente e uma amiga Leal."

—Senhor Gavin...Obrigada por me ajudar. Não queria ter interrompido seu trabalho. Desculpa incomodar.

—Ara Nat, num é incômodo ninhum. Se essa raposa era importante procê então também é pra mim.

Eu estava me segurando pra não chorar.

—Sabe qual é o problema do cês Kabra? Cês são muito frios. Não botam os sentimentos pra fora. Pode chorar garota. Ninguem tá vendo nois.

Aí as lágrimas saem. Por mais que eu não quisesse que elas saíssem não dava mais pra evitar. Era mais forte do que eu.

O senhor Gavin me abraça.

Depois de ficarmos um tempo assim eu fico dando uma volta pelo lugar mais um tempo. Na hora de ir embora vou ao túmulo da Prada pela última vez...

—Prada. Obrigada. Você foi minha primeira melhor amiga. Eu amo você. Nunca vou te esquecer.

Suspiro. Não queria chorar de novo.

—Sentirei sua falta, Amiga.

Aí eu volto para a limousine e o motorista me conduz de volta pra casa...


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Notas finais do capítulo

Quase chorei escrevendo esse cap. Quis fazer um cap mais Soft triste mas logo volta a ação que conhecemos em The 39 Clues. Enfim é isso. Abraços e tchau.



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