Ele andava tranquilamente pela calçada quando cruzou com um skatista. Ambos trocaram olhares e o outro resolveu se aproximar. O skatista era todo tatuado e ele tinha apenas uma virgem tatuada em seu ombro esquerdo, seu signo. Ambos ficaram conversando por um tempo, dando risadas de algumas coisas.

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Algum tempo depois, os dois estavam juntos, na piscina da casa. O jovem rapaz estava com um cigarro entre os dedos e o loiro ao seu lado, passando seus dedos na outra mão do homem. Shaka sempre que podia, dormia abraçado ao enorme urso de pelúcia que Aiolia lhe deu. Até que ele se mudou para a casa do grego a pedido deste.

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Na noite, eles se divertiam no pub até que foram ao bar e viraram um copo com um bebida alcoólica de uma vez. Um outro rapaz apareceu tentando flertar com o loiro, o grego partiu para cima batendo a cabeça deste na bancada, mas foi agarrado por outro homem que o derrubou no chão e o agrediu. 

Em casa, Shaka colocava gelo nos lábios inchados e limpava o sangue que escorria. Ao se deitarem, o grego colocou um comprimido em sua boca machucada, alegando que era para melhorar a dor. Shaka o abraçou e dormiram agarradinho na cama.

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Alguns dias se passaram e agora eles almoçavam. Shaka preparou uma comida saudável e eles conversavam. Quando Aiolia pegou outro comprimido. O loiro olhou para aquilo desconfiado e saiu da mesa, deixando a comida para trás e o grego vendo isso, colocou o comprimido na boca e bebeu água em seguida.

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O casal apaixonado pulou na piscina e jogaram água um no outro, para do por breves instantes para se beijarem e voltavam a brincar na mesma. Uma felicidade sem igual.

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Shaka o empurrou contra a parede e prendeu os braços do outro na altura da cabeça e o beijou. Pouco tempo depois, Aiolia invertida a posição e eles sempre acabavam na cama. Se amando loucamente.

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Cansado daquilo, Shaka procurou onde ele guardava aqueles comprimidos. Encontrou numa gaveta vários fracos. Ele pegou os fracos e esperou que o grego voltasse. 

Quando este retornou para a casa, tentou abraçar o loiro, mas ele desviou, empurrando o corpo do grego para trás, brigando e mostrando os frascos para ele. 

O loiro não teve dúvidas. Jogou o leonino no chão e foi quando mais um frasco caiu do bolso da jaqueta de couro preta que este usava. Aiolia ficou jogado no chão vendo Shaka partir com uma mala, com lágrimas nos olhos.

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Alguns dias depois do ocorrido, Shaka saiu da casa do primo. Mu bem que tentou fazer o loiro ficar, mas ele precisava saber como estava o grego. Mu olhou para o noivo e o espanhol convenceu o outro a deixar Shaka ir. 

Ao chegar na casa em que morou, encontrou tudo quieto. Ele abriu a porta da frente e entrou. Escutando um barulho estranho no banheiro ele foi ver o que era. O jovem indiano se deparou com um homem caído no chão do banheiro com um frasco aberto e poucos comprimidos ao seu lado. 

O loiro assustado, correu para ajudar o amado e segurou nos braços o corpo desfalecido do outro. Shaka deu alguns tapas no rosto deste e o puxou para dentro do box, abrindo o chuveiro ficando com ele enquanto a água escorria por seus corpos. Aiolia recobrava a consciência aos poucos, se agarrando ao corpo do loiro. O grego chorava escondendo o rosto no peito do indiano e este apenas o abraçava firme. Um filme passava na mente de ambos.

— A vida não é perfeita, todos nós ficamos um pouco acabados às vezes. Se Deus está ouvindo, as pessoas acham que você está fora de si. Mesmo se você acreditar, por todos os momentos difíceis, eu estou ao seu lado, Aiolia! Não me deixe...

— ... - Sua voz não saia, mas uma overdose não o levaria embora agora. Apenas se agarrou à vida e ao homem que estaria sempre ao seu lado.