Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 58
Nova gerente da loja.


Notas iniciais do capítulo

Betty está furiosa com a visita de Mario, já Armando não para de pensar no que o amigo quer tão cedo no quarto deles.



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Betty serve suco de amora e um pedaço de bolo para Armando.

—Seu Mario gostaria que eu o sirva também?

— Obrigado Betty que...

— Pode deixar mi amor ele tem duas mãos pode se servir sozinho! Responde Armando olhando para Mario com a cara feia.

— Não Betty obrigado! Mario pega o bule de café coloca um pouco na xicara pega um pãozinho e se senta à mesa.

Betty se serve de um suco de amora e pega um pedaço de bolo.

Todos estão tomando café da manhã calados, até que Mario resolve abrir a boca.

— Irmão vocês já reservaram as passagens?

— Ainda não Calderón!

— Comprei a minha pra hoje á noite, meu voo sai as 20:00 horas. Você poderia me levar ao aeroporto?

— Não! Armando responde enquanto corta mais um pedaço de bolo.

— Que é isso tigre não vai ajudar a um amigo necessitado?

— Quer ajuda? Ok pegue o telefone e chame um taxi!

Betty que estava tomando seu suco quase se engasga, porque está com vontade rir, da resposta de Armando para Mario!

Armando olha para Betty e lhe dá um sorriso sincero.

— Ok! Obrigado pela consideração!

Betty estava gostando do café da manhã, mas não estava aguentado olhar para a cara de pau de Calderón.

— Mi amor eu estava pensando na reunião de diretoria, precisamos sentar-nos quando voltarmos para Bogotá fazer um relatório geral da situação da empresa!

— Sim mi amor! Quando voltarmos vou conversar com a Sandra sobre isso. Preciso que ela faça um balanço geral das franquias.

— Falando em franquias irmão, eu estava pensando que logo temos que viajar para ver como adam, vai me dizer que não gostaria de voltar a Venezuela. Lembra da Alexandra Zing?

Betty que estava bebendo suco de amora se engasga ao ouvir o nome de Alexandra.

— Mi amor está bem? Armando se levanta e passa a mão nas costas da esposa.

— Sim mi amor! Com licença. Betty se levanta e vai para o quarto.

— Você viu o que fez Calderón?

— Mas eu só falei que precisávamos ver as franquias!

Armando vai para o quarto e encontra Betty sentada em cima da cama.

— Mi amor!

— Oi Armando!

— Mi amor não ligue para o que Calderón falou.

— Não é isso mi amor!

Armando sentou-se ao lado de Betty e deitou a cabeça dela em seu ombro. Colocando a mão em seu queixo perguntou.

— Então o que foi mi amor?

— Não sei mi amor, parece que Calderón faz essas coisas só pra me irritar. Parece que não percebe que nós estamos junto e que nós amamos mi amor!

— Calderón é um cretino mi vida. Mas o mais importante na minha vida é você e minha filha e nada mais. Você sabe que eu jamais trocaria o que temos, a nossa família por uma aventura qualquer.

— Eu sei mi amor!

Os dois se beijam, e escutam alguém bater na porta.

—O QUE VOCÊ QUER CALDERÓN! Armando grita.

— DESCULPA ATRAPALHAR, MAS VOCÊS JÁ VÃO A LOJA?

—NÃO!! Os dois gritam juntos.

— E DE O FORA DAQUI!

—CERTO EU JÁ ESTOU INDO!

Betty se levanta da cama e vai ao banheiro, dentro do banheiro ela abre a torneira e molha os pulsos e o rosto, fazendo com que a maquiagem borre um pouco.

Depois fica se olhando no espelho e fala.

— Por que meu deus esse fantasma voltou para as nossas vidas? por quê?

Armando estava sentado em cima da cama e se colocou a pensar.

—Até quando Armando? Até quando você vai deixar Calderón se meter na sua vida desse jeito.

— Mi amor?

Betty estava olhando pra ele.

— Sim mi vida?

— Vou me maquiar e já vamos!

— Mi amor assim você está perfeita!

— Aí mi amor, claro que não, preciso me arrumar um pouco, sem falar que quero trocar de roupa!

— Trocar de roupa? Porque está perfeita assim!

— Não mi amor, eu pensei bem e preciso estar com uma roupa mais formal!

— Está bem mi amor mais antes de se trocar você pode me fazer um favor? Armando fala se aproximando de Betty.

— Sim mi amor qual?

— Esse, ele a puxa pela cintura e deposita um beijo em sua boca. Da boca desce para o pescoço e do pescoço para os ombros.

— Aí mi amor, não era só um beijo?

— Você sabe doutora monstro que não consigo me comportar perto de você! Continua a beijá-la. _ Não Armando se não vamos nós atrasar. Ela fala enquanto o empurra.

Armando começa a rir e se senta em cima da cama.

— A não pode esperar lá fora! Betty puxa Armando pelo braço.

— Mas porque mi amor?

— Eu sei quais são as suas intenções Don Armando! Betty fecha a porta na cara de Armando. Se encosta nela e começa a rir.

—SEM GRAÇA!

Armando vai para a sala e liga a televisão.

Betty abre a mala e pega seu terninho preto tira a calça jeans e mantem a blusa.

Depois de vestida ela corrige a maquiagem que estava um pouco borrada por causa da água que tinha jogado no rosto. Quando terminou a maquiagem falou com ela mesma.

— Não importa o que o doutor Calderón o faça jamais vai conseguir me afastar de Armando.

Armando estava passando os canais da tv sem achar nada pra assistir, então desligou a teve e voltou para a porta do quarto. Ele abriu uma brechinha da porta pra olhar sua Betty.

Betty que estava a escovar os cabelos pegou um elástico e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo.

— Armando eu já te vi, pode entrar.

— Nossa como a minha doutora está elegante. Ele a beija.

— Vamos?

— Sim mi amor vamos! Armando levanta o braço para ela.

Chegando à loja Mario estava conversando com Rodolfo, o responsável pela empreiteira.

— Bom dia seu Armando, senhora! Tudo já está pronto. Por favor entrem e vejam como ficou a reforma.  

— Bom dia vamos olhar!

A loja ficou linda, os manqueis mesmos sem as roupas estava bem colocado pela loja, espalhado por vários locais, as cores eram claras, cores como branco e amarelo bem claro deixava que a luz do sol entra-se bem a loja.

As prateleiras de acessórios eram de vidro temperado e estavam espalhadas pelas paredes da loja. Foram colocados alguns tablados com os manequins em cima para dar destaque aos novos vestidos da nova coleção que iriam chegar.

As vidraças estavam bem colocadas nas laterais e na frente da loja.

Armando e Betty ficaram impressionado com tudo o que tinha sido feito.

— Bom dia doutor, doutora como vai?

— Bom dia Ana. Nossa a loja ficou mesmo linda! Comenta Betty.

— Sim doutora, já pedi que trouxessem os modelos para colocarmos na loja!

— Perfeito, hoje à tarde podemos abrir as portas de novo! Armando fala com um grande sorriso.

— Ana me responda uma coisa, desde que cheguei aqui, não encontrei o gerente da loja quem é?

— A doutor, era o Alfredo, mas ele pediu demissão um dia antes do senhor chegar!

— Demissão por quê?

— Foi morar com a namorada nós Estados Unidos, ela mora lá!

— Entendi. Mas não fui informado disso, Gutierrez não me disse nada e pra você mi amor?

— Nada! Betty responde arrumando os óculos.

— Não podemos deixar a loja sem gerente!

— Sim mi amor concordo com você! É inaceitável isso.

— Ana a quanto tempo trabalha aqui?

— 6 anos doutor por quê?

Betty dá um sorriso e olha para Armando, sabendo exatamente o que o marido estava pensando.

— O que acha de ser a nossa nova gerente?

— Eu doutor?

— Sim. Você é de confiança, trabalha a muito tempo com agente, nós ajudou quando precisamos, tem iniciativa. Não vejo ninguém melhor que você. Então aceita?

Ana fica por um momento sem fala, sempre sonhou desde que entrou na loja da Ecomoda em subir de cargo e virar gerente. Ela não se aguenta de felicidade e dá um abraço em Armando, fazendo com que o chefe com cara de durão perca um pouco do equilíbrio e vai um pouco para o lado.    

Betty ao ver a cena começa a rir alto, acha graça na reação da moça simples que a atendeu tão bem.

— Aí desculpa doutor! Ela sai de cima de Armando ajeitando o blazer dele.

— Desculpa doutora, não foi por mau ter abraçado o seu marido.

— Não se preocupe com isso Ana!

Ana sai feliz da vida e vai contar para alguns colegas que estavam próximos.

Armando abraça Betty e fala:

— Mi amor acho que ela ficou bem feliz com a promoção.

— Sim ficou tão feliz como eu fiquei quando você me promoveu a assistente da presidência.

— E por que não me abraçou como a Ana? Ele fala colocando o braço em volta da cintura de Betty. 

— Porque você estava dirigindo e tinha medo da sua reação.

— Hum e qual você acha que seria?

—Não sei! acho que iria me jogar do carro em movimento. Ela dá sua gargalhada característica.

— Hum... ou quem sabe essa aqui! Ele puxa Betty pela cintura e a beija com paixão.

Continua...     


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