Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 50
O quarto 300


Notas iniciais do capítulo

Sófia e Marcelo est]ao segundo de perto os passos de seu Hermes, o que será que eles vão descobrir? E nosso casal Mendonza como vai ser esse jantar no restaurante de Michel? Já que Armando não quer vê-lo nem em pintura



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Armando e Betty saem do quarto de mãos dadas, pegam o elevador e chegam ao hall do hotel, quando ia sair pela porta de recepção. Alguém grita o nome de Armando.

— ARMANDO!

Eles se viram e vem que é Mario Calderón que está correndo em direção aos dois.

— Oi Armando, Betty! Nossa que elegância!

Armando fecha a cara e pergunta:

— O que você quer Calderón?

— Vão a algum lugar?

— Vamos sim, um lugar que você não foi convidado! Responde Armando.

— Desculpa!

— Eu queria, saber se vocês vão voltar para Bogotá amanhã?

— Não sabemos ainda! Responde Betty.

— Como a empreiteira vai entregar a loja amanhã antes do meio dia, eu queria saber se vamos á tarde?

— Calderón, não sabemos! Agora se nós da licença temos que ir1 Armando fala irritado.

— Mi amor acho melhor chamarmos um taxi! Fala Betty.

— É Verdade mi amor, deixa que eu vou pedir pra moça da recepção chamar um!

— Armando eu queria te falar mais uma coisa!

— Deixa mi amor, eu vou! Fala Betty indo à recepção.

— Calderón, o que quer desembucha logo!

— Calma irmão, eu só queria te pedir desculpas, por tudo que aconteceu!

— Você sabe que eu gosto muito de você e não gosto quando brigamos! Amigos? Mario estende a mão para Armando.

— Olha Calderón, você já me meteu em grandes enrascadas, mesmo assim gosto de você, foi o meu melhor amigo a minha vida inteira! Armando estica a mão para Mario.

— Então Irmão onde vai com toda essa elegância?

— Na inauguração de um restaurante!

— Hum. Que legal e de quem é?

— Do francês, Michel Doneal!

— Daquele francês, que quase te tirou a Betty?

Armando revira os olhos pra cima.

— Sim, nós o encontramos hoje, antes de almoçarmos, ele estava aqui no hotel. E nós o encontramos!

— Nossa! E vocês vão? Macho que coragem!

— O que você quer dizer com isso Calderón?

— Nada! Nada!

Armando fecha a cara.

— Bom eu vou pro bar tomar alguma coisa amanhã nos vemos na loja?

— Sim, na loja!

Mario vai em direção ao bar, e Betty vem ao encontro de Armando.

My amor a moça da recepção nós ofereceu o carro do hotel, podemos usar para ir! Aqui está a chave.

Os dois saem, e vão para o estacionamento do Hotel, lá encontram o carro do hotel. Um BMW 330 i prata. Os dois entraram no carro e saíram do estacionamento.

— Mi amor, o que Calderón queria? Betty pergunta olhando fixamente para Armando.

— Novamente veio me pedir desculpas!

— E você o perdoou!

— Perdoar, não. Eu o desculpei!

— A mesma coisa!

— Não mi amor, perdoar e esquecer o que a outra pessoa fez! Desculpar, é continuar a amizade, mas nunca esquecer o que ele fez. Armando fala olhando para Betty.

—Então você não o perdoou!

— Não! Só o desculpei, porque durante vários anos ele foi meu melhor amigo. Pra falar a verdade meu único amigo. Conheço várias pessoas, mas não tenho nenhum amigo, você tem o dentuço, as meninas do quartel, seus pais, eu... No meu caso eu tenho só você!

— Sim, também Calderón e Gabriela, Alexandra Zsing.

— Gabriela, só nos falamos quando o assunto é a empresa, Alexandra Zsing, as franquias, Calderón foi meu melhor amigo durante anos. E quando você entrou na minha vida mudou tudo. Me mostrou como tolo fui durante todo esse tempo.

Betty para pra pensar no que Armando acaba de falar, que não tem ninguém tirando ela e a filha. E realmente ele tem razão, os pais quase nunca ligam pra ele, não tem amigos o único que ainda fala com ele é Calderón. E como ele era tão solitário não tinha por que sentir ciúmes de Calderón com Armando. Pois ele já tinha provado por várias vezes como a ama.

Ela olhou para ele e encostou sua cabeça no ombro de Armando. Armando olhou para ela e perguntou.

— Mi amor, por que isso agora?

— Nada mi amor. Quero recordar o passado. E lhe dá um beijo na bochecha.

Em Bogotá:

Marcelo e Sófia ficam olhando do lado de fora do hotel enquanto Jenny e Seu Hermes fazem o registro.

Após fazerem o registro, um rapaz que trabalha no hotel os leva até o elevador. Sófia e Marcelo entram dentro do hotel para investigarem melhor.

— Sófia, eu vou conversar com a moça da recepção e você fica de olho pra ver se eles descem!

Sófia vai para perto do elevador e Marcelo vai conversar com a moça da recepção.

Na recepção, Marcelo tem um pouco de dificuldade, para tirar as informações da moça, pois as informações que pediu são restritas. Mas jogando seu charme consegue o que quer.

Ele descobre que seu Hermes pagou o quarto com o cartão de crédito e que eles estão no quarto 300. Ele volta e fala pra Sófia.

— Consegui o número do quarto e que ele pagou o quarto com o cartão de crédito.

— E em qual quarto eles estão?

— No 300. Vamos

— Pra onde?

— Para o quarto, pra ver se ouvimos alguma coisa.

Os dois pegam o elevador e chegam na porta do quarto. Ficam encostando a cabeça na porta pra ver se conseguem ouvir algo.

No quarto 300:

Seu Hermes está preocupado, pois sabe que dona Julia vai desconfiar do seu atraso.

— Seu Hermes, tome!

— O que é isso?

— Uma bebidinha do frigo bar!

—Mas isso é muito caro! Coloque onde encontrou!

— Aí seu Hermes o senhor está muito estressado, tem que se acalmar um pouco.

— Tenho é que ir pra casa, minha esposa me espera.

Seu Hermes segue em direção da porta e Jenny abre o berreiro.

— O que aconteceu menina?

— Ninguém se importa comigo eu estou sozinha no mundo!

Ele volta e tenta acalmá-la.

— Acalme-se, não é assim. Eu me importo com você! Seu Hermes fala colocando a mão no ombro de Jenny.

— Então senhor pode ficar mais um pouco! Ela corre e pega o whisky que estava em cima de uma mesinha perto do sofá onde seu Hermes se sentou. Jenny percebendo que seu Hermes estava sentado olhando para ela arrebita a bunda, para que ele continue olhando pra ela.

Seu Hermes, fica olhando para bunda de Jenny, obvio que teve pensamentos indecentes, afinal ele e homem. Ele afrouxa a gravata. Quando Jenny se vira e entrega o whisky para ele.

Ele toma alguns goles enquanto Jenny continua a lhe falar da sua solidão desde que Efraim ex de Sófia havia deixado ela.

Do lado de fora do quarto:

Marcelo percebe que estão passando algumas pessoas passado pelo corredor, e para disfarçar, pegou no braço de Sófia e a chamou de meu amor.

— O que é isso Marcelo? Ela pergunta, enquanto seu rosto estava vermelho igual a um pimentão.

— As pessoas estão olhando. Disfarça ele cochicha no ouvido dela. Enquanto a abraça.

Dentro do quarto:

Jenny continua a se insinuar para seu Hermes em cima do Sofá.

— Aí seu Hermes, meu coração está partido, veja. Ela pega a mão de seu Hermes e coloca em cima de seu seio.

Seu Hermes se assusta com a atitude de Jenny e puxa sua mão. _ Menina o que é isso lembre-se que o diabo é porco!

Ele se levanta do sofá.

— Olha ei vou embora, veja depois como faz para trazer suas coisas pra cá. Com licença.

Fora do quarto:

Enquanto abraça Sófia Marcelo percebe que a porta do quarto 300 está só encostada.

Ele vira a maçaneta devagar abrindo uma pequena frecha da porta. Dando pra olhar dentro do quarto e vendo o que Jenny e seu Hermes estavam fazendo.

Dentro do quarto:

Jenny em seu último ato de desespero para não ver seu Hermes, ela o beija na boca.

Sófia e Marcelo que estavam no lado de fora olhando pela brecha veem a cena.

Continua...                          


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Notas finais do capítulo

Eitâ agora que o circo vai pegar fogo Jenny beija Seu Hermes e Marcelo e Sófia veem tudo.



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