Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 196
Reunião com Hugo.




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 No apartamento de Marcela:

A porta do elevador abre, e Marcela entra, ela passa pelo corredor e segue direto para o quarto. Chegando lá ela tira seu blazer e se senta em sua cama, para retirar seus sapatos.

Uma mão tampa sua boca fazendo com que ela se assuste e comece a se debater.

—Shiuuuu! Sou eu! Daniel fala em seu ouvido.

—O que faz aqui? Marcela fala quando Daniel tira a mão da boca de Marcela.

—Preciso de sua ajuda!

—Como assim precisa da minha ajuda, Daniel você está sendo investigado pela polícia.

—Eu sei...

—Daniel, se eu te ajudar vou ser cumplice de um crime.

—Você teria coragem de jogar seu irmão na rua? Você teria coragem de deixar seu irmão ser preso? Marcela, quem ficou com você quando nossos pais se foram? Quem deixava você dormir junto quando tinha medi da chuva? Quem segurou a sua mão e disse que nunca ia te abandonar quando nossos pais se fora...

—Chega! Me desculpa, eu vou ajudar você! Fique aqui por alguns dias e depois vemos o que vamos fazer!

Daniel abraça a irmã e dá um beijo em seu rosto.

Na Ecomoda:

Betty e Armando estão no estacionamento esperando Catalina. Armando estava encostado no carro, ele estava com os braços cruzados e do nada começa a rir.

— O que foi mi amor?

—Nada mi vida!

—Fala Armando, eu estou feia, é isso por isso está rindo?

—Não, mi amor. Você é linda de mais, não diga uma bobagem dessas, eu estava rindo de outra coisa, estava rindo do que aconteceu hoje a tarde!

— O que aconteceu?

—O Freddy, discutiu com a Aura Maria, e ele pra fazer as pazes pediu pra que eu fizesses reservas no Le´noir e no hotel La´Essesa.

Betty começa a rir, e pergunta. _ E você o ajudou?

—Sim, fiz as reservas e depois quando passei o preço de tudo pra ele, o coitado quase teve um infarto! Disse que não sabia como pagar, que teria que vender a moto a casa e o corpo pra conseguir só pagar a conta do Le noir.

Betty começa a rir, pois Armando imita o jeito que Freddy falou. _Mi amor, por que você não emprestou o dinheiro pra ele?

—Mas assim eu fiz!

—Ainda bem....

—Sim mi amor, mas não penso em cobrar esse dinheiro!

—Mas por que não mi vida?

—Eu tenho uma dívida grande com o Freddy mi amor, graças a ele eu consegui meus bens mais preciosos.

—Quais?

—Você e minha filha, ou não se lembra que ele foi um dos responsáveis por nossa reconciliação? Armando fala puxando Betty pela cintura, e lhe dando um beijo doce nos lábios.

—Sim mi doutor, temos uma dívida eterna com ele e com as meninas do quartel.

—Falando em dívidas a senhora tem uma dívida comigo doutora...

—Eu? Não me lembro!

—A não? Mas é uma dívida muito séria, e eu tenho que lhe cobrar.

—E qual seria?

—Primeiro está me devendo muitos e muito beijos, segundo algo que só esse corpinho pode fazer!

—Armando!

—O que? Sabe que sou louco por você!

—Será que vocês dois podem deixar pra namorar depois, temos que ir à casa da Inezita. Catalina fala ao se aproximar.

—Oi dona Catalina! Betty fala se soltando dos braços de Armando e beijando sua fada madrinha.

—Oi Betty, Armando como está?

—Bem Cata, mas você poderia ter demorado um pouco mais! Eu estava quase conseguindo...

—ARMANDO! Betty grita.

Catalina começa a rir e fala. _Me desculpe Betty, eu sei que vocês dois se amam muito, e você Armando, dá próxima vez vou tratar de demorar bastante!

Catalina segue para seu carro, e o casal Mendonza segue para o seu.

Na casa da Inezita:

Hugo e Inezita estão sentados no sofá assistindo a novela.

—Aí seu Hugo está chorando?

—É que entrou um cisco no meu.... QUER SABER EU ESTOU SIM E DAI! COMO ESSE IDIOTA NÃO PERCEBE QUE A CARMEM LUCIA NÃO ESTÁ MENTINDO.

Inezita começa a rir e fala. _Calma seu Hugo, é só uma novela.

A campainha toca.

—Já vou... já vou! Hugo se levanta vai atender.

—CATA! MEU AMOR.... Entre monstro transformado e você também brutamontes.

Depois que todos entram e cumprimentam Inezita, Betty e Armando entram direto ao assunto.

—Seu Hugo, gostaríamos que voltasse para a Ecomoda!

— Sinceramente, não!

—Mas por que Hugo? Catalina pergunta com um certo espanto.

—Cata, eu fui humilhado, escorraçado, açoitado, espancado e principalmente essa senhora e esse senhor que se encontram aqui não respeitam a minha opinião!

—COMO É? Armando fala alterado.

— Calma mi amor. Betty fala segurando o braço de Armando.

—Isso mesmo, eu falei que sou um estilista, um artista. Minhas criações são magia, luz, brilho... Não algo pra vestir pobres e feias.

—SÓ QUE A IDEIA DA BETTY EM VESTIR POBRES E FEIAS VEM ALAVANCANDO A EMPRESA! Armando berra.

—Sem falar que eu não aguento mais os gritos desse senhor! Aliás que o convidou aqui!

—OLHA AQUI SUA BICHA.... 

—ARMANDO, SEU HUGO CHEGA! Betty grita.

— Senhores por favor, vamos manter a calma. Fala Inezita

—E tem como Inez, dá última vez que venho aqui, esse senhor quase matou aquele sujeitinho Nicolás Mora. Seu ex-namorado né senhora presidente?

Betty abaixa a cabeça, ela se lembra com tristeza da noite em que Armando quase mata Nicolás.

Armando segura a mão de Betty e responde.  _ Hugo, eu cometi um erro enorme, quando briguei com o Nicolás, mas eu me redimi, pedi perdão ao Nicolás a Inezita e principalmente a Betty. Hoje, Catalina, Betty e eu viemos aqui para pedir que você volte a trabalhar na Ecomoda, mas já que você não quer... Vamos mi amor, tem muitos estilistas quer dariam a vida pra trabalhar conosco! Armando fala puxando Betty por um braço e se dirigindo a porta.

—Seu Hugo por Deus, vai deixar que isso aconteça? Vai perder seu emprego na Ecomoda por besteira? Inezita fala segurando a mão de Hugo.

—O MONSTRO TRANSFORMADO? Hugo grita.

—MINHA ESPOSA NÃO É NENHUM MONSTRO, RESPEITE!

—Desculpe... Senhora presidente!

Betty se vira e olha para Hugo. _Pois não?

—Podemos conversar, só nós dois?

Betty olha para Armando que não gosta da ideia, mas aceita.

Betty e Hugo seguem para a cozinha de Inezita.

Na sala:

—Eu sei o que fez Armando!

—O que eu fiz Cata?

—Usou o truque mais velho do mundo contra o Hugo....

Armando sorri.

No le´noir:

—Minha rainha pode pedir o que quiser!

—Não sei meu grilinho, não conheço nenhuma dessas comidas aqui!

—Minha rainha, não se preocupe, eu Freddy Contreras vou pedir nossos pratos.

Freddy olha o cardápio, e como não sabe o que está escrito pede o prato mais barato.

—Meu grilo, você pediu o que era mais barato daqui.

—Fique tranquila minha Deusa de cabelos loiros, não é porque é o mais barato que seja ruim.... (Assim espero), Freddy cochicha.

Na cozinha de Inezita:

—Bom seu Hugo eu estou ouvindo.

—Olha mocinha, eu preciso ser sincero com você, você sabe que não é o santo da minha devoção!

—Por favor seu Hugo, isso não é nenhuma surpresa...

—Mas tenho que admitir que você é o ogro lá fora fazem uma boa dupla e que sem vocês, a Ecomoda não vai pra frente!

— Isso quer dizer que aceita trabalha com a gente outra vez?

—Eu não disse isso menina!

—Então o que?

—Você sabe que eu não gosto de desenhar para pessoas feias como suas amigas do quartel...

—Sim, isso o senhor deixou bem claro!

—Então eu tenho duas, exigências para voltar para a Ecomoda!

—Pode falar!

—A primeira, que eu quero a minha Inez, comigo o tempo todo!

— Isso não é a exigência, só basta ela querer.

—E a outra é bem simples. Eu aceito fazer a próxima coleção, ou melhor ela já está pronta... mas eu quero fazer uma coleção só pra pessoas linda como eu.

—E pra quando seria?

—Pra já!

Betty tira os óculos passa a mão nos cabelos e depois fala. _ Tudo bem, mas eu também tenho uma exigência.

—E qual seria?

—Gostaria que essa coleção fosse lançada em Istambul, tudo bem seu Hugo?

—ISTAMBUL! MAS É CLARO QUE SIM, SERIA MARAVILHOSO AS OBRAS DE LOMBARD PELA EUROPA.... AAAAIII!

Armando entra correndo na cozinha. _Mi amor, tudo bem?

— Sim mi amor, seu Hugo e eu entramos em um acordo.

—INEZ, FAZ AS MALAS VAMOS PARA TURQUIA!

— Mi amor do que ele está falando?

—Nada mi vida... nada. Mas o seu Hugo está de volta a Ecomoda.

— A não... Armando abraça Betty e os dois se beijam!

Continua....     


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