Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 173
O que vai ser da empresa?


Notas iniciais do capítulo

Segue capítulo novo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/794302/chapter/173

Na Turquia:

Armando e Betty saem de dentro do consultório, Armando era só sorrisos ele segurava a mão de Betty,e beijava várias e várias vezes.

Já Betty parecia não acreditar, ela estava em sua segunda gravidez, e sua filha acabou de completar um ano. O que iria fazer? 

—E então? Berguzar pergunta ao se levantar.

—A Betty está gravida! Armando fala abraçando Betty por trás e sorrindo.

—Meu Deus, que notícia boa, bem que eu estava desconfiando que você estava gravida! Berguzar fala abraçando Betty. _Meus parabéns!

—Obrigada! Betty abre um sorriso, não muito sincero.

— A mi amor eu estou tão feliz, nós vamos ter mais um filho! Eu vou cuidar tanto de você! Armando fala abraçando e beijando Betty.

Em Bogotá:

Sandra se solta dos braços de Mario, ela corre em direção a porta.

—SANDRA! SANDRA!

Mas a moça não olha pra trás, ela fecha a porta e sai correndo pelo corredor. Mario foi a até a porta, mas já não viu mais Sandra, ele passou as mãos no cabelo e fecha a porta.

—Droga! Mario volta e se senta em cima do sofá.

Na casa dos Pinzón:

Dona Julia estava terminado de fazer o jantar, e Hermes estava sentado lendo o jornal na sala, quando a campainha.

Hermes se levanta e vai para a porta, ele abre e porta.

—Boa noite! Fala Roberto.

—Seu Roberto, por favor entre!

—Com licença!

—JULIA, VENHA AQUI!

—O que foi Hermes? Dona Julia vem limpando as mãos em um pano de prato.

—Boa noite dona Julia!

—Seu Roberto, como vai? Por favor sente-se.

—Obrigado!

—Julia traga alguma coisa pro seu Roberto!

—Não se incomode. 

— Não é incomodo nenhum, por favor fique à vontade!

Julia segue para a cozinha e Hermes e Roberto seguem para a sala.

— No que eu posso ajudar doutor Mendonza?

—Seu Hermes, eu vim aqui, pois estou preocupado com a Ecomoda!

Na Turquia:

Armando, Betty e Berguzar chegam na mansão Aksal. Fiedirs vem com Milinha que chorava no colo da senhora.

—O mi amor o que foi? Armando pega Milinha no colo.

— Aí seu Armando não sei o que ela tem!

—Isso é saudades Fiedirs, como ela não conhece você, deve ter estranhado. Berguzar.

Armando segura Milinha no colo, e em poucos segundos a pequena fica quieta e começa a segurar a gravata do pai.

—Mi amor, você quer saber de uma coisa, você vai ter um irmãozinho, ou irmãzinha...

—Desculpe doutor, mas a dona Beatriz está gravida? Fiediris

—Sim, eu estou Fiedirs!

—Nossa! Que notícia boa, parabéns dona Beatriz uma criança sempre é bem-vinda. Que Deus abençoe esse anjinho.

—Obrigada Fiediris, mi amor eu vou subir um pouco estou cansada!

—Certo mi amor, eu vou ficar um pouco aqui com a nossa pequena e depois eu subo pra ficar com você!

Betty sobe as escadas, ela entra dentro do quarto. _Meu Deus e agora o que eu vou fazer? Betty fala passando as mãos nos cabelos.

Armando acha estranha a atitude de Betty, certo, ela deveria estar cansada e estressada. Mas não justifica a atitude dela.

Milinha começa a chorar mais uma vez.

—O que foi mi amor? Armando fala ao balançar a pequena, mas logo ele percebe o que ela tem.

—Já sei, precisamos trocar essa fralda. Armando sobe as escadas com a pequena no colo.

Ao chegar no quarto, Armando abre a porta e percebe que Betty estava chorando com as mãos no rosto.

—Mi amor, o que foi? Armando fala ao se aproximar de Betty.

—Nada Armando!

—Como nada? Ninguém chora por nada! Me fala o que está acontecendo.

— Até parece que você não percebe o que está acontecendo!

—Realmente eu não sei mi vida, o que foi?

Betty se levanta e fala.  _ ARMANDO, EU ESTOU GRAVIDA... GRAVIDA MAIS UMA VEZ!

—Mi amor isso é maravilhoso...

—MARAVILHOSO? ARMANDO POR DEUS! MAU CONSEGUIMOS CUIDAR DA MILINHA, IMAGINA DE MAIS UM BEBÊ. ISSO NÃO PODIA TER ACONTECIDO, NÃO AGORA!

—Betty deixa eu ver se eu entendi! Você não quer o nosso filho é isso?

—NÃO É QUE EU NÃO QUEIRA, MAS GRAVIDA AGORA ARMANDO, VOCÊ NÃO PERCEBE O QUE VAI ACONTECER? O QUE VAI ACONTECER COM A EMPRESA?

—O QUE EU VEJO BEATRIZ, É QUE VOCÊ COLOCA A ECOMODA NA FRRENTE DE TUDO, ATÉ MESMO DA NOSSA FAMILIA!

—O QUE VOCÊ QUER DIZER, QUER DIZER QUE EU SOU UMA PESSIMA MÃE?

—NÃO, QUERO DIZER QUE VOCÊ ESQUEÇA UM POUCO A EMPRESA E PENSE MAIS NA NOSSA FAMILIA!

—ORA! POR FAVOR ARMANDO, COMO EU NÃO PENSO NA NOSSA FAMILIA. EU SÓ VIM PRA CÁ, PORQUE VOCÊ INSISTIU MUITO!

—EU? EU INSISTI? FAÇA-ME O FAVOR BEATRIZ, EU NÃO QUERIA VIR PRA CÁ, POIS NÃO QUERIA SAIR DE PERTO DE VOCÊS, DE VOCÊ E DA MILINHA. VOCÊ QUE DEU A IDEIA DE VIR COMIGO, POIS SABIA QUE ERA UMA GRANDE NEGÓCIO PARA A EMPRESA.

Betty abriu a boca pra responder Armando, mas se lembrou que ele tinha razão, por várias vezes ele disse que não queria vir para Istambul, disse por várias vezes que esquecessem a franquia da Turquia, que as outras eram melhores.

Betty passa nervosa por Armando, ela entra no banheiro e fecha a porta do banheiro com violência.

Armando rapidamente troca a fralde de Milinha, depois ele sai do quarto com sua filha nos braços.

Dentro do banheiro:

Betty joga água no rosto, depois ela passa a toalha no rosto e se senta em um banquinho dentro do banheiro.

—Armando não entende, eu não posso estar gravida, eu quero estar perto dos meus filhos, quero vê-los crescerem. Mas temos muito trabalho na empresa, não quero que meus filhos sejam criados pelos meus pais!

Na sala:

Armando estava sentado no sofá da sala, ele segura Milinha no colo, dá vários beijinhos no rosto da filha.

—A mi amor, você não sabe como o papai te ama. Não sabe como eu fiquei feliz quando descobri que sua mamãe estava gravida de você, me senti o homem mais feliz do mundo. Quando eu peguei você a primeira vez no braço, senti que podia fazer qualquer coisa, me senti um super-herói, sabe mi amor. eu sempre fui visto como um banana, como um playboy, uma pessoa que não queria nada com a vida. Se não fosse a sua mãe... sua mãe salvou a minha vida! Armando abraça Milinha.

—PAPA!

—Ow mi amor! papai te ama muito.

Betty depois de um tempo, vai até a sala e encontra Armando com Milinha nos braços. Ela se aproxima em silêncio para ouvir o que ele falava com a pequena.

—Sim mi amor, sua mamãe me salvou, é ela me salvou de mim mesmo! Eu era um idiota, sem coração. Hoje em dia não me vejo um segundo sem ela.

—PAPA! PAPA! Milinha fala tentando se soltar dos braços de seu pai.

—Tá mi amor, papai já vai colocar você no chão, mas sua mãe tem razão, estamos perdendo muita coisa do seu crescimento, não vimos você dar seus primeiros passinhos... Ah mi vida, como eu queria ficar o dia inteiro com você e sua mamãe, eu estava tão feliz que você vai ter um irmãozinho, mas agora nem sei se sua mãe vai querer.

—Armando! Betty fala se aproximando.

—Betty! Armando fala ao ver Betty em sua frente.

—MAMA, MAMA, MAMA! Milinha corre em direção a Betty.

Na Ecomoda:

O dia amanhece, Sandra é a primeira a chegar, ela organiza a mesa de trabalho depois entra na sala de         Mario. Ela coloca vários relatórios da empresa. Após organizar os relatórios Sandra va direto para sua mesa.

As meninas do quartel chegam conversando.

—Aí meninas eu queria muito saber se... Sandra! O que você está fazendo aí? Fala Mariana. 

— Trabalhando!

—Sim estamos vendo, mas porque chegou tão cedo?

Sandra fica um pouco vermelha, e responde. _ E u estou trabalhando, afinal o doutor Valência falou que não estamos trabalhando, e que pensava em demitir algumas pessoas. Pra sermos as próximas meninas é um, dois...

—É verdade meninas, vamos trabalha... Fala Mariana correndo para o elevador.

Poucos minutos depois, Daniel, desce do elevador.

—Bom dia! Daniel cumprimenta todos.

— Bom dia doutor! As meninas do quartel cumprimentam.

—Onde está a Patrícia?

—Ela ainda não chegou doutor! Fala Aura Maria.

 _Então me faça um favor, quando ela chegar peça pra ela ir a minha sala!

—Sim senhor.

Pouco minutos depois Mario desce do elevador.

—Bom dia! Bom dia, meninas!

—Bom dia doutor! Respondem todas.

—Sandra, pode ir a minha sala?

—Sim senhor!

Mario e Sandra entram na sala da vice-presidência.

—Doutor, como o Patrick passou a noite? 

—Ele passou muito bem a noite, quem não passou fui eu. Ele chorou depois que você saiu. Até eu descobri o que ele queria, quase fiquei louco.

Sandra abre um grande sorriso e fala. _ A doutor, ele deveria estar com fome.

—Sim só percebi, uns 15 minutos depois. Mario fala com um grande sorriso.

Sandra começa a sorrir e fala. _ Doutor, e onde ele está?

—Levei para a casa da Patrícia, deixei com o pai dela... Mas Sandra mudando de assunto, porque você me deixou sozinho ontem?

—Aí doutor, é que eu...

Mario se levanta de sua cadeira e se aproxima de Sandra. _ Você o que? Ele fala passando a mão no rosto da moça.

— Doutor, não podemos...

—Por quê? Mario beija o rosto de Sandra. 

—Mario... desculpe! Daniel fala entrando na sala.

Sandra sai correndo assustada de volta para a sua mesa, e Daniel entra na sala de Mario.

—Você não deixa escapara nem as secretarias, não é mesmo!

—Por favor Daniel!

—Deixe isso pra lá, vim aqui porque preciso que você assine esses contratos.              

Passado 2 horas, Patrícia chega ao andar da diretoria.

— Ei o oxigenada? Fala Aura Maria.

— O que você quer peitudinha?

—O doutor Valência pediu pra você assim que chegasse ir a sala dele!

—O Daniel já chegou? Pergunta Patrícia.

—Sim oxigenada, faz mais de 2 horas que ele chegou.

Patrícia corre para a sala da Presidência. _Daniel, precisava falar comigo? Patrícia entra na sala da presidência, se senta na cadeira, cruza as pernas e passa a mão nos cabelos.

Daniel, olha para o relógio em seu braço e fala. _ Que horas são ai no seu relógio?

—Eu não tenho relógio Daniel.

— Já percebi, chegou com 2 horas de atraso.

— Daniel, eu tive que...

—Não quero saber, passe na sala do Gutierrez para que ele faça o devido desconto.

— MAS DANIEL...

—Não grite comigo, e faça logo o que eu te mandei.

—Doutor, com licença!

—Falei Aura Maria!

—Doutor, ligação do Uruguai para o senhor!

—Pode passar! E você vá logo a sala do Gutierrez.!

—Mas Daniel... Patrícia fala com uma voz de dengo.

— VAI! Daniel berra.

Patrícia sai da sala chorando, e Daniel atende a ligação.

—Sim?

—Certo, estamos esperando, pra hoje à tarde.

A porta do elevador se abre Don Hermes e Don Roberto saem de dentro do elevador.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, o que está achando da história? Deixe seu comentário ele é muito importante para a nossa história



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Histórias da Ecomoda." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.