Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 163
Brincadeira na neve.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! espero que estejam bem. segue mais dois capítulos da nossa fanfic.
Peço perdão por não postar na sexta feira como o combinado, mas fiquei alguns dias sem internet.
Bjuss



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Na Binyap:

—Halit eu vi por que precisamos conversar!

—Tardu não temos nada o que falar!

—Temos sim, eu vim pra isso. Será que você pode nos deixar a sós Berguzar. Tardu fala olhando para Berguzar que responde com a cabeça que sim e sai da sala.

—Muito bem, estou ouvindo!

—Halit eu sei que o que eu fiz foi uma grande canalhice, ter tentado me aproveitar da Beatriz, mas sinceramente eu não acho que tenha sido pra tanto, pra você me expulsar da empresa como um cachorro. Olha o marido dela já me deu a lição merecida! Tardu fala apontando para o olho roxo.

—Deixa-me ver se eu entendi bem, você acha que o que fez não foi nada de grave? Tardu desse por feliz por eu não ter chamado a polícia pra você!

—Halit, por favor...

—Olha Tardu, essa não é a primeira vez que você faz isso, ou por acaso esqueceu o que fez com a minha esposa?

—Escute Halit...

—Escute você Tardu, você cometeu um erro eu te perdoei, a contragosto. Mas dessa vez não! Espero não ver você nunca mais aqui na Binyap e nem na minha casa. Faça o favor de quando sair pegar as suas coisas na sua sala e falar o valor de suas ações pra Noraiate.

Tardu percebe que Halit não quer ouvi-lo.

—Muito bem, eu vou embora, mais saiba que está cometendo um erro gravíssimo. Que a Binyap nunca mais vai ser a mesma. e que você e seu casalzinho de amigos vão se arrepender.

—ISSO É UMA AMEAÇA?

—Não, somente um aviso! Tardu sai da sala.

Na Ecomoda:

Freddy chega com um envelope para Marcela. ele entra sala de Marcela e fala:

—Dona Marcela, aqui está o que a senhora me pediu!

—A sim! leve isso para o Marcelo no ateliê do Hugo.

—Sim senhora! Vou rápido e veloz! Freddy sai dançando.

No corredor da presidência:

Daniel estava saindo da presidência quando dá de cara com Freddy que vinha dançando, mas ao ver Daniel fica parado como uma estátua.

—Aura Maria refaça isso, está tudo errado!

—Mas doutor...

—Não quero saber anda logo!

Freddy levanta o dedo, mas acaba se calando e abaixa a cabeça. 

Daniel segue para a sua sala e Aura Maria mostra a língua.

—Calma, minha rainha!

—Calma como? Esse homem vive pegando no meu pé!

—Mas minha rainha, ele também pega no meu pé... sinceramente não vejo a hora da Betty e o seu Armando voltarem.

—AURA MARIA!

—JÁ VOU DOUTOR!

  Aura Maria corre para a sala de Daniel.

No ateliê:

Hugo estava desenhando, quando o telefone toca.

—Inezita atende esse telefone.

—Sim seu Hugo!

— Alô? Sim Aura Maria! Ela desliga o telefone.

—Seu Hugo! Seu Hugo!

—Queeeeeee.... você não vê que eu estou trabalhando?

—O doutor Valência está chamando o senhor na presidência.

— Ahhh mas o que aquele homem quer?

—Não sei! Inezita fala levantando as mãos.

Na Turquia:

Depois de terem se agasalhado bem o casal Mendonza foi fazer uma caminhada, eles saíram do hotel e começaram a andar por uma grande trilha, várias árvores cobertas de neve. Betty achava aquilo tudo lindo ela andava e olhava impressionada com tudo aquilo.

Armando olha pra Betty e com um grande sorriso ele fala: _E aí mi amor? está gostando?

—Sim! Muito.

—Isso porque você não viu nada. Olha ali. Armando aponta para frente.

—O que tem?

—Se fomos nessa direção, tem um lindo pôr do sol!

—Mas Armando hoje não tem sol!  

Armando começou a rir sem parar. _Não mi amor, hoje o sol está muito fraco, quase não dá pra perceber. Mas se chegarmos lá vamos conseguir ver, e mais tem um lago que deve estar congelado, e podemos andar no lago.

—Mas se o gelo quebrar?

—Não vai quebrar. (risadas) deve estar uns -10 graus negativos. Vamos! Armando pega na mão de Betty e eles seguem andando.

Na Ecomoda:

Hugo entra na sala da presidência.

—Pois não senhor presidente!

—Não sabe bater na porta?

—Desculpa! Hugo sai da sala fecha a porta e bate na mesma.

—Mais uma vez! Pois não senhor presidente!

—Senhor Lombardi preciso saber se já terminou os desenhos da nova coleção, temos que começar a levantar os custos.

—Eu tenho pronto dois modelos!

—COMO ASSIM SOMENTE DOIS MODELOS?

—NÃO GRITE COMIGO, EU SOU UM ARTISTA! NÃO UM EMPREGADO QUALQUER.

—COMO NÃO GRITAR? VOCÊ SABE QUE PRECISAMOS COMEÇAR A LEVANTAR OS CUSTOS DA NOVA COLEÇÃO!

—MAS PRA LEVANTAR OS CUSTOS PRECISA QUE OS MODELOS ESTAJAM PRONTOS, E PRA ISSO EU PRECISO DE TEMPO. E VOCÊ ME DEU 2 DIAS!

—MAS QUE O SUFICIENTE!

—COMO ASSIM, VOCÊ ACHA QUE MINHAS CRIAÇÕES NÃO LEVAM TEMPO? CLARO QUE SIM, TEMH0 QUE ENTRAR EM CONTAO COM A MINHA ARTE.

—FAÇA-ME O FAVOR! PRA FAZER ESSES DESENHOS QUE VOCÊ FAZ, DOIS DIAS É MAIS QUE O SUFICIENTE.

—OUTRA VEZ VOCÊ ME OFENDE DESSE JEITO...

—OFENÇA? NÃO VEJO ONDE! QUERO OS DESENHOS NA MINHA MESA AMANHÃ AO MEIO-DIA.

Hugo segura o choro e sai da presidência, Gabriela que passava pela sala dá de cara com ele e pergunta.

—Hugo está tudo bem?

—Hugo olha para Gabriela e começa a chorar.

Marcela estava sentada em sua sala ao telefone. Quando Patrícia entra correndo.

—MARCEEEEE!

—O QUE? Desculpe não foi com você! Marcela fala ao telefone. Fazendo um sinal para que Patrícia se sente e fique quieta.

—Certo, e quantos pagaram com o cartão de crédito? Ela anota em uma folha de papel.

—Ok, assim que a nova coleção sair eu faço uma visita nas lojas, certo até mais.

—O QUE VOCÊ QUER PATRÍCIA, NÃO VÊ QUE EU ESTOU TRABALHANDO?

—Desculpa Marce, mas tenho que te contar uma coisa. O Huguinho e seu irmão tiveram outra briga!

—Como assim outra briga, e por que dessa vez?

—Não sei Marce, mas o Huguinho saiu chorando da presidência.

—Aí meu Deus e onde ele está agora?

—Foi com aquela Gabriela para o ateliê.

Marcela se levanta e segue para a o ateliê de Hugo, seguida por Patrícia.

No ateliê:

Hugo chorava muito no ombro de Gabriela, e Marcelo trouxe um copo com água pra ele.

—Tome!

—Obrigado! Mas quem esse senhor acha que é a Pieta? Ele quer que eu faça esses meus modelos de qualquer jeito, se for continuar desse jeito vou fazer os modelos que a nossa ex-presidente usava antes de se casar com o Armando,

—Hugo calma, converse com ele....

—Não tem o que falar com aquele senhor Gabriela, ele quer tudo pra ontem. Hugo fala olhando para o relógio. _Nossa que beleza de relógio! 

Marcela entra no ateliê.

—Hugo o que aconteceu? Olá, Gabriela!

— Oi Marcela.

—O seu irmão, aquela besta, que quer tudo pra ontem.

—Como assim?

—Ele me exigiu os modelos para a nova coleção, quando disse que só tinha dois prontos ele quase voa no meu pescoço (Hugo como sempre exagerado).

—Aí Huguinho. Eu vou falar com ele.

—Não Má! Deixa se ele quer assim, assim será. Hugo Lombardi vai aceitar esse desafio, Hugo fala ao se levantar, e seguir para a sua mesa de desenhos.

Na presidência:

Aura Maria bate na porta,

—SIM!

—Com licença doutor Valência, mas um representante do banco Omega está aqui e quer falar com o senhor.

—Peça pra ele ir até a sala de reuniões.

—Sim senhor. Aura Maria fecha a porta e vai em direção ao homem de terno preto.

—Siga-me por favor!

Na Turquia:

Armando aproveita que Betty está distraída e joga uma bola de neve em sua cabeça.

—Aí... Armando! Betty passa a mão no cabelo.

Armando observa de longe e começa a rir muito.

Betty se abaixa e pega uma bola de neve também, ela segue em direção a Armando.

—O que você vai fazer com isso aí mi amor? não pensa em jogar em mim né?

—Não, eu ia, mas vou deixar pra lá mi doutor. Agora o que eu quero mesmo de você é um beijo! 

Armando se aproxima de Betty segura pela cintura fecha os olhos e tenta dar um beijo quente em Betty. Nesse momento Betty coloca a bola de neve na frente dos lábios fazendo com que Armando beije a bola.

—AIIIII ISSO ESTÁ GELADO MI AMOR! Armando fala passando a mão na boca.

Betty solta uma gargalhada e fala. _Isso pra você aprender a não jogar neve em mim.

—A eh! Então você vai ver o que eu vou fazer. Armando fala se aproximando de Betty.

—Não Armando! Betty tenta correr, mas não consegue. Armando é mais rápido que ela e abraça Betty com força.

—Agora mi doutora vai me pagar, vai me pagar por me fazer beijar a neve fria.

—O que vai fazer?

—Isso! Armando dá um beijo quente em Betty e os dois caem em cima da neve fofa. Armando cai em cima de Betty e continuam a se beijar com paixão.

Na Ecomoda:

Marcela estava saindo do ateliê de Hugo, quando vê Marcelo conversando com Sófia e Bertha.

—Marcelo!

—Senhora?

—O Freddy passou por aqui?

—Ainda não dona Marcela. Responde Bertha.

—A sim, quando ele chegar diga que eu estou esperando a encomenda que eu o mandei ir buscar.

—Sim senhora.

—E você venha comigo, precisamos conversar sobre algumas coisas, do próximo desfile.

—Sim senhora! Meninas depois conversamos.

Marcelo segue Marcela pelo corredor.

Escuta Bertha... você não acha estranho a dona Marcela chamar o Marcelo toda a hora na sala dela?

—Sim menina, eu daria qualquer coisa pra saber o que eles tanto falam!

—Então vá lá ouvir, e depois conte tudo.

—Não posso, a oxigenada está perto da porta.

—Aí é mesmo... já sei! Ela pega o telefone e liga pra Sandra.

—Vice- presidência Ecomoda! 

—Sandra eu tenho uma missão pra você, dá um jeito de tirar a oxigenada daí, porque a Bertha tem uma missão de espionagem na sala da dona Marcela.

—Tá deixa comigo. Sandra fala enquanto desliga o telefone.

Ela olha de um lado para o outro e vê algumas faturas de Marcela. _Perfeito! Ela fala em pensamento.

—Olha aqui coxa de frango. Pegue essas faturas e leve para o Freddy na recepção, ele precisa pagá-las.

—O que você disse girafa solteirona. Eu não vou levar nada. Se você quiser que leve.

—Isso não é dos meus chefes, é da dona Marcela, mas é claro como você não presta atenção! Toma leva pro Freddy antes que ele sai para ir aos bancos.

—Não vou levar nada, se ele quiser que venha buscar, era só o que me faltava.

—Está bem, depois que cancelarem os cartões da dona Marcela, não diga que eu não avisei! Porque ela vai querer saber por que essas faturas não foram pagas, e eu vou ser obrigada a falar, que foi porque a secretária da vice-presidência dos pontos de venda não quis levar as faturas para o mensageiro na recepção.

—Tá bom girafa solteirona, me dê aqui, só não sei por que o mensageiro da empresa não pode vir buscá-las?

—Simples coxa de frango, porque essas são do mês passado. As desse mês veja só você também não entregou, então a dona Marcela vai ficar sem o cartão dela.

Patrícia mais que depressa pega as faturas e corre para o elevador.

Sandra faz sinal pra Bertha que vem correndo ouvir o que Marcelo conversava com Marcela.

Na sala de Marcela:

O casal estava aos beijos.

—Então o que vamos fazer hoje a noite?

—O que acha de um jantar no meu apartamento, depois um filminho e fazer amor? Marcelo fala.

—Adorei a ideia. Marcela fala beijando Marcelo.

Na Turquia:

Armando e Betty pareciam duas crianças na neve. Eles fizeram anjos de neve, depois guerra de bolas de neve e por último um boneco de neve, que Armando falou que era muito parecido com Nicolás, tirando gargalhadas de Betty. 

— Mi amor?

—Hum...

—O que você desse casamento do Nicolas com Camila? Você ficou chateado?

—Mi amor... Armando fala indo em direção ao lago congelado e se sentando.  _Gostar, eu não gostei, afinal acho que minha irmã está cometendo um grande erro, mas ela é bem grandinha sabe o que faz da vida dela.

—Mas por que você fala isso, você acha que o Nicolás não é homem pra ela?

— Não é isso, mas mi amor eu estava pensando... será que eles dois se amam de verdade pra se casar?

—É Armando não tinha pensado nisso!

Armando passa o braço por cima do ombro de Betty e da um beijo no rosto de Betty.

— Mas pra falar a verdade Armando eu estou preocupada com outra coisa.

—Com o que mi amor?

—A Ecomoda, estou achando muito estranho essas férias do Nicolás! Ele sabe muito bem que estamos aqui na Turquia, agora o doutor Valência pode fazer o que ele quiser com a empresa.

— Sim mi amor, eu também estou preocupado, mas meu pai está de olho então deve estar tudo bem.

—Sim mi amor você tem razão.

Armando olha para o horizonte e fala. _Droga! E se levanta do chão.

—O que foi mi amor?

— Está vindo uma grande tempestade, olha! Armando fala apontando para o horizonte.

Betty olha ela vê grandes nuvens carregadas, e uma grande ventania.

—Meu Deus Armando o que vamos fazer?

— Não sei se vai dar tempo de chegarmos ao hotel. Temos que ir embora agora. Armado estende o braço para Betty.

Os dois saem andando rápido, para chegarem logo ao hotel.

—Vamos mi amor! acho que não vamos chegar a tempo... Armando fala puxando o braço de Betty.

—Aiiiii.

—O que foi?  Armando fala olhando pra trás.

Betty tinha caído no chão, como sempre atrapalhada.

—Mi amor! Armando corre em sua direção.

—Acho que machuquei o Tornozelo.

Continua.                    


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Notas finais do capítulo

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