Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 151
Chegada em Istambul.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, segue mais um capítulo. Quem puder deixe seu comentário pra que eu saiba se estão gostando da história ou não



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Depois de horas de vôo finalmente o avião pousa. Betty e Armando saem, e vão fazer o check-in, depois vão pegar as malas na esteira.

—Mi amor... eu sei que está com saudades de Milinha, mas por favor fala comigo!

—Desculpa mi amor, mas estava pensando se ela está bem, se está com saudades... Aí Armando vamos ligar pra lá.

—Sim mi amor, vamos ligar. Mas primeiro vamos chamar um taxi.

—Certo mi amor, mas temos mesmo que pegar um taxi, ouvi falar que aqui eles gostam de enganar os turistas. Betty solta sua risada.

—Finalmente um sorriso, mi amor! fique tranquila, pra um taxista enganar Armando Mendonza está pra nascer. Ele fala dando um selinho em Betty.

Armando e Betty seguem para a entrada do aeroporto quando veem um rapaz de terno preto com uma plaquinha nas mãos escrita Mendonza.

—Será que aquela plaquinha é pra nós? Fala Armando.

—Não sei? Vamos perguntar, você fala turco não é mesmo?

—Sim mi amor, espere aqui que eu vou ver.

Armando se aproxima do rapaz e o rapaz ao ver a aproximação de Armando fala:

—Bom dia, o senhor é Armando Mendonza?

—Sim, sou eu, fala a minha língua?

—Sim senhor, muito prazer, eu sou Yaman motorista do senhor Halit. Ele me pediu pra levá-los.

—A sim! BETTY MI AMOR! Armando chama para que Betty se aproxime deles.

—Mi amor, esse é Yaman! Motorista do senhor Halit, vai nos levar.

—A sim! Muito prazer! Betty fala esticando a mão para o rapaz.

—Bom podemos ir? Posso levar suas malas? Yaman fala pegando as malas do casal.

Armando e Yaman, pegam as malas e vão para o carro.

Dentro do carro, Betty procura por seu celular na bolsa.

—Mi amor o que está procurando?

—Meu celular!

—Acho que está na mala lá atrás. Quando chegarmos nós ligamos mi vida.

—Senhora pode usar esse telefone. Yaman passa um celular pra ela.

—Obrigado. Armando que horas são em Bogotá!

—Não sei mi amor, Yaman que horas são?

—10:42 Senhor!

Armando faz as contas e fala 1:42 da manhã mi amor em Bogotá!

—Será que vão atender?

—Vamos mi amor ligue, pediram pra ligarmos assim que chegarmos.

Na casa dos Pinzón:

Hermes, Julia, Nicolás e Mila dormiam no sofá. Michelzinho e Milinha estavam dormindo no antigo quarto de Betty.

O telefone começa a tocar.

Hermes dá um pulo do sofá e pega o telefone.

—Alô? Betty minha filha...

—Oi papai! Sim já chegamos... sim estamos bem!

—Me deixe falar com ela Hermes!

—Espere Julia! Filha e onde estão?

—O motorista do senhor Halit veio nos buscar no aeroporto papai.

—Hermes me dê isso aqui! Julia toma o telefone de Hermes.

—Alo! Filha e como vocês estão e o Armandito?

—Estamos bem, mamãe, e a Milinha como ela está, chorou muito?

—Aí sim minha filha ela sente muito a falta de vocês dois. O Michelzinho ele conseguiu fazer com ela dormisse um pouco minha filha! 

—Aí mamãe, mas ela está se alimentando? Teve febre o algo assim?

—Não minha filha, ela está bem. Mas quando lembra de vocês começa a chorar.

—Aí mamãe eu estou morrendo de saudades dela.... Sim mamãe eu vou passar para o Armando.

—Toma, minha mãe que falar com você! Betty fala passando o telefone para Armando.

—Dona Julia oi! Sim bem, e minha mostrinha?

—Sim estamos morrendo de saudades.... não ainda estamos no carro, dona Julia e minha irmã está aí?

—Sim quero falar com ela!

No apartamento de Marcelo;

Depois de fazer amor com Carolina, Marcelo estava sentado em cima da cama tomando um copo de água. O seu celular começa a tocar.

—Não vai atender? Pergunta Carolina.

—Não! É a Marcela!

—Ela está te esperando?

—Deixa que espere, agora começa a segunda fase do meu plano.

—E qual é ela?

—O gelo! Deixa-a correr atras de mim! E aí eu tomo mais dinheiro dela.

—Hum, bom eu vou embora!

—Por quê?

—Eu conheço a Marcela, daqui a pouco ela aparece aqui!

—Relaxa, ela não sabe que eu estou em casa, avisei na portaria pra fala que eu não estava. Podemos continuar de onde paramos.

—É? E onde paramos?

—Aqui! Marcelo puxa Carolina e a beija voltando a fazer amor com ela.

No apartamento de Marcela;

— Onde será que o Marcelo está? ele disse que viria aqui! Marcela olha para a mesa que arrumou para ele. O telefone toca e ela corre pra atender.

—Alô? O que você quer Patrícia?

—Marce eu preciso de carona pra amanhã, eu esqueci de te falar hoje no escritório...

—PATRÍCIA VÁ DE ÔNIBUS! Marcela desliga o telefone.

Em Istambul:

Depois de deligarem o telefone, Betty está mais comunicativa, mesmo triste de não está com a filha, mas fica feliz em saber que ela está bem.

—Mi amor, e como está a Mila, nem perguntei por ela?

—Bem! Mi amor.... Yaman, pra onde estamos indo?

—Pra casa do senhor Halit!

—Yaman, antes queremos conhecer a Binyap!

—Mas senhor...

—Queremos ir, por favor Yaman!

—Sim senhor!

—Mi amor... Betty olha para Armando sem entender.

—Vamos começar o mais rápido possível, mi amor, assim quanto antes começarmos, vamos terminar mais rápido e voltamos logo para os braços de Milinha.

—É verdade mi amor!

Em Bogotá:

Depois de falarem com o casal Mendonza, Nicolás e Mila vão para casa de Nicolás. Michelzinho fica pra dormir com Milinha, já que estava dormindo tão gostoso que Mila teve pena de acordá-lo.

Julia e Hermes estavam no quarto.

—Julia está dormindo?

—Não Hermes, eu estou preocupada com a Betty e o Armandito.

—Sim eu também estou, mas estou mais preocupado com a Ecomoda.

—Por que Hermes?

— Não sei Julia, mas algo me diz que esse doutor Valência não vai administrar tão bem a Ecomoda como a Betty.

Em Istambul:

O casal Mendonza chega na Binyap.

Betty fica impressionada com a empresa, o prédio era gigante, ele era dividido em 3. Com vários seguranças na entrada.

Yaman abre a porta para o casal. _Senhores eu vou estacionar o carro, se quiserem podem ir entrando.

—Obrigado Yaman! Armando tira duas notas do bolso e entrega ao rapaz.

—Muito obrigado senhor! Yaman entra no carro e segue para o estacionamento, Armando e Betty sobem a pequena escada chegando em uma porta automática.

—Bom dia senhores o que eu posso ajudar?

—Bom dia! Armando e Beatriz Mendonza. Somos convidados do senhor Halit...

—A sim senhor, só um minuto. O segurança entra. E em poucos segundos autoriza a entrada do casal Mendoza.

—Por favor senhores, subam a escada. Noraiate vai estar esperando no fim.

Armando e Betty entram dentro do prédio, que parecia ainda maior por dentro. Eles passaram por um grande hall de entrada, era bem iluminado com várias luzes e paredes feitas de vidro, no centro da sala havia uma mesa com um grande jarro com flores brancas. E no meio da sala uma grande escada.

Betty olhava para tudo assombrada, pois o prédio da Ecomoda era grande, mas Binyap era muito maior.

—Mi amor, aqui é gigantesco, e lindo! Fala Betty impressionada com tudo.

—Sim mi amor, lindo mesmo. Mas essa empresa é mais antiga que a Ecomoda, eles investiram muito no prédio.

Após subirem as escadas, Armando e Betty encontram uma senhora. Aparentava ter uns 55 anos. Estava vestida de preto. Blazer preto, blusa branca e saia preta. Com saltos altos. Ela não era muito alta deveria ter cerca de 1,66 de altura.

A senhora esperava o casal com um grande sorriso.

—Bom dia, sejam bem vindos a Binyap!  A senhora cumprimenta com um grande sorriso.

—Bom dia. Armando e Beatriz Mendonza!

—Sim senhor, o seu Halit os espera. Meu nome é Noraiate. Sou secretária do senhor Halit e do senhor Tardu.

Betty olhou um pouco estranhou, não era a primeira vez que ouvia esse nome, Tardu.

Armando e Betty seguem a velha senhora pelo corredor.

—Senhores aqui, é o corredor da presidência, lá embaixo fica o setor financeiro e mais abaixo recursos humanos.

—La do outro lado, temos o setor da fábrica, e do outro lado cortes e secagem do couro e outros materiais que usamos. Fala a velha senhora.

Depois de andarem alguns metros chegam a porta da sala de Halit.

—Vou anunciá-los.

Armando e Betty ficam a esperar, enquanto a senhora entra.

—Mi amor o que está achando daqui? Pergunta Armando olhando pra Betty que tinha um olhar perdido.

—Bonito. A estrutura do prédio é linda.

— Sim... Mi amor o que você tem? Armando pergunta ao ver o olhar perdido da esposa.

— Saudades da Milinha! Ela fala abraçando o marido.

A senhora sai da sala: _ Por favor podem entrar!

Armando e Betty entram na sala.

Betty estava um pouco nervosa, finalmente ia conhecer que era esse famoso turco que se interessou pelos artigos da Ecomoda, que fez questão de fechar o negócio e de ter o casal Mendonza lá em Istambul. Tão longe de sua terra.

Ao entrar na sala Betty fica impressionada com o tamanho da sala. Uma sala espaçosa com uma mesa redonda com algumas cadeiras. Um pouco mais a frente tinha dois sofás e uma poltrona e por fim a mesa do senhor Halit e mais duas poltronas uma de frente com a outra no meio das duas poltronas tinha uma mesinha de jogo de xadrez de cristal.

—Bom dia. Sejam bem vindo a Binyap.

Betty olha e vê um homem branco de olhos claros, meio calvo, barba por fazer, porte atlético. Aparentava ter cerca de uns 39 anos de idade.

Armando e o homem se cumprimentam, apertando as mãos.

—Mi amor a quero apresentar o senhor Halit Aksal. Senhor Aksal essa é minha esposa, Beatriz Pinzón de Mendonza.

O homem estica a mão para Beatriz com um grande sorriso.

—Muito prazer, senhora, Halit Aksal, mas por favor me chame de Halit.

—Prazer! Beatriz Pinzón de Mendonza, mas por favor me chame de Betty.

Halit pedi para que o casal Mendonza se sente, ele chama sua secretária.

—Noraiate, 3 cafés por favor!

Halit, fecha seu computador, ele coloca os cotovelos em cima da mesa e fala.

—Desculpem a bagunça, mas não esperava encontrar vocês aqui! Eu pedi pra que meu motorista os leva-se pra minha casa.

—Nós quisemos vir logo pra cá, queremos começar o mais rápido possível. Fala Armando.

— Entendo!

Noraiate entra com os cafés e serve Armando, Betty e Halit.

—Bom, eu estava analisando a empresa de vocês, e realmente me deixou impressionado foi saber que vocês foram embargados e se recuperam em pouco tempo. Isso realmente me deixou muito impressionado. 

—Graças a nossa presidente! Armando fala dando um beijo na mão de Betty.

—Hum... mas me fala Betty qual foi a sua estratégia?

—Nós investimos na moda do préta porte. Nas pessoas comuns, que esse mercado é bastante interessante.

—Sim eu estive analisando os números e eles estão muito bons.

A porta do escritório abre, e um homem entra dentro da sala.

—Halit eu trouxe esses... desculpe não sabia que tinha visitas. Tardu entra na sala.

—Não se preocupe Tardu, esses são Armando e Beatriz Mendonza ela é a presidente e ele o vice presidente da Ecomoda.

—Como vai? Prazer Tardu Inceoglu.

— Meu socio na Binyap. Fala Halit apontando para Tardu.

Tardu era um homem alto, da mesma altura de Halit, ele era branco com a barba por fazer, corte de cabelo baixo, olhos negros e vestia um terno preto com camisa branca e gravata roxa.

Armando é o primeiro a cumprimentar Tardu, eles apertam as mãos.

Depois Tardu, vai cumprimentar Betty.

—Desculpe, mas você me parece ser conhecida! Mas não me lembro de onde...

—Pra falar a verdade, o seu nome não me é estranho senhor. Betty fala cumprimentando o rapaz.

—Betty! mi amor eu....

—Betty? Beatriz Pinzón So...so...so...

Solano? Betty pergunta.

—Isso mesmo?

—Sim sou eu!

—Betty sou eu Tardu, nós fizemos pós graduação juntos na universidade de estudos financeiros de Bogotá.

Betty olha alguns segundos para o rapaz e fala.

—Tardu? O que o pessoal chamava de árabe?

—Sim eu mesmo!

Os dois correm e dão um abraço apertado. Tardu, levanta Betty no colo com carinho.

Deixando Armando morrendo de ciúmes da cena. 

Continua.... 


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Notas finais do capítulo

Em breve posto mais capítulos.



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