Histórias da Ecomoda. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 133
As primeiras palavras de Milinha.


Notas iniciais do capítulo

O casal Mendonza chega em casa com Milinha depois de saírem do hospital



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Armando e Betty chegam com Milinha do hospital. Eles sobem pelo elevador e entram em seu apartamento. Armando está com Milinha e a sacola da farmácia nas mãos.
Ao entrarem em seu apartamento, Betty exausta se joga no sofá.
— Mi amor vou colocá-la no berço e colocar as gotinhas do remédio em seu ouvido.
— Certo mi amor, eu já vou lá! Betty tira os sapatos que estavam machucando seus pés, e depois os leva para o quarto. Depois de guardá-los ela segue para o quarto de Milinha. Armando já tinha colocado o remédio no ouvido da pequena e estava tentando fazê-la dormir.
— Mi amor eu...
—Shiiiii! Ela está quase dormindo. Armando fala.
— Desculpa! Me dê ela aqui!
— Não! Mi amor vá dormir que eu fico com ela, você está cansada, lembre-se do que o doutor Naves disse. Que você tem que dormir no mínimo 8 horas!
— Isso se você deixa-se!
— Mi amor!
— É sério Armando me dê ela aqui! Vá descansar amanhã temos muito o que fazer.
— Deixa-me ficar mais um pouquinho com ela! Depois eu vou me deitar.
Betty percebe que não adianta discutir com Armando. Ele está muito convicto que quer ficar com sua filha no colo. Ela vai para o quarto pega o pijama de Armando, veste a camisa de flanela deixando a calça pra ele. E pega um short curto de algodão que tem na gaveta.
Depois se deita e liga a tv.

No quarto de Milinha:
Armado percebe que a filha está dormindo em seu colo. Ele coloca a pequena no berço e fica observando enquanto ela dorme.
— A minha linda! Que susto você deu no papai! Ele passa a mão no rosto da pequena, depois a cobre com seu cobertor apaga a luz e vai para o seu quarto.
Ao adentrar, Armando tira o paletó e depois a camisa, se aproxima da cama e vê que sua Betty está dormindo. Ele sobe em cima da cama tira uns fios de cabelo de seu rosto e dá um beijo doce.
— Durma mi amor! Não sei o que seria da minha vida sem vocês duas! Dá mais um beijo em seu rosto e se levanta para tirar o sapato e a calça. Depois veste a calça de flanela e desliga a tv. Abraça Betty e dorme.

No outro dia:
Betty desperta com o braço de Armando segurando sua cintura. Ela olha no relógio do criado mudo e vê que são 5:55. Se levanta e vai para o banheiro. Lava o rosto e segue para a cozinha.
Coloca café na cafeteira, esquenta a mamadeira de Milinha e vai para o quarto da filha.
Ao entrar no quarto, Milinha que tinha acabado de acordar ao ver a mãe estica os bracinhos para que ela a pegue no colo.
Betty coloca a mamadeira em cima do trocador e pega a filha,
— Vem cá minha mostrinha linda! Vamos ver o que tem nessa fralda. Betty tira a fralda de Milinha joga fora, e depois pega lencinhos umedecidos para limpar a filha. Depois de limpa Betty coloca fraldas limpas e dá a mamadeira da filha.
— Ah mi amor está melhor da dor? Hum está sim minha linda!
Enquanto Milinha toma sua mamadeira, Armando que estava se virando na cama ao perceber que Betty não estava mais ao seu lado abre os olhos e se levanta.
Ele vai até o banheiro para procurá-la.
— Betty? Nada.
Então ele segue para o corredor, sente o cheiro de café que vem da cozinha.
— Nossa mi Betty se levantou cedo hoje! Seguindo para o quarto de Milinha.
Ao adentrar no quarto Armando se depara com a cena de Betty com sua filha nos braços dando a mamadeira.
—Que lindas!
— Bom dia mi amor!
— Bom dia mi vida, como ela está?
— Bem melhor! Não chorou. Mas acordou com muita fome! Veja já está acabando com a mamadeira.
— Minha filha, comilona igual ao pai! Armando fala dando um beijinho no rosto da filha e um selinho em sua Betty.
— Mi amor, eu vou na cozinha pegar a segunda mamadeira. Você pode ficar com ela? Betty pergunta.
— Claro mi amor! Me dê ela aqui!
Betty entrega a filha para Armando, e ia saindo do quarto. Milinha ao ver sua mãe de afastando. A chama de:
— Mama! E estica os bracinhos.
Betty fica paralisada ao ouvir sua filha a chamando.
— Mi amor você disse mamãe? Ela fala com uma lagrima caindo dos olhos.
—Mama! Mama! Milinha se meche com tanta força querendo o colo de sua mãe, que Armando quase não consegue segurá-la.
Betty corre e pega a pequena nos braços,
— Aí minha filha linda, você me chamou de mamãe! Ouviu isso mi amor ela disse mamãe!
Armando com um sorrisinho amarelo, tentando disfarçar os ciúmes responde:
— Sim ela disse, disse mesmo mamãe! Que bom mi amor!
— Aí Armando, ela logo vai te chamar de papai, você vai ver! Não precisa ficar com ciúmes.
— Não estou com ciúmes é que...
— É que nada! Eu conheço você! Não tente me enganar. Betty solta sua gargalhada.
— Tá eu admito, eu esperava que ela falasse papai primeiro. Tá, mas deixa pra lá. Isso foi lindo mi amor, nossa pequena está crescendo.
— Sim, logo ela vai começar a andar, depois vai pra escola, depois pra faculdade mi amor!
— Sim! e vai me aparecer com um namorado aqui! Não mi amor eu não estou preparado pra isso. Quando ela fizer 8 anos vamos trancá-la em uma torre, ela só sai quando estiver com 95 anos. Inclusive eu estive olhando alguns castelos na Itália....
—Armando!
— Que?
—Olha a besteira que você está falando! Betty solta outra gargalhada.
— Não é besteira mi amor! Imagina só nossa Milinha com um....(Armando range os dentes) Namorado!
— Mi amor, mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer!
— Como? Claro que não. Minha filha não!
— Aí Armando só você mesmo! Mi amor você pode pegar outra mamadeira, eu vou ficar aqui com ela.
— Tá eu vou! Armando sai do quarto resmungando.
— Claro, pra puxar o meu cabelo ela pode, agora pra me chamar de papai? Nada e ainda por cima vem com essa de namorado!

— Aí minha pequena o que vamos fazer com esse ranzinza do seu pai? Hum? Betty abraça sua filha, ela está muito feliz por ouvir as primeiras palavras de sua bebê;

Depois de tomar duas mamadeiras, Milinha volta a dormir tranquilamente em seu bercinho.
Betty e Armando, decidem que está muito cedo para ir a Ecomoda e voltam a deitar.
Armando está deitado de cara fechada.
—Mi amor, desamarra essa cara, já disse logo ela vai te chamar de papai!
— Não estou com raiva disso mi amor, estou pensando em outra coisa.
— O que?
— No seu almoço com o Daniel Valência!
— A mi amor esquece isso!
— Como mi amor? Eu estou preocupado. Armando fala ao se virar pra sua Betty.
— Armando quantas vezes eu vou ter que te pedir que confie em mim?
— Como eu disse eu confio cegamente em você, não nele....
— Eu não entendo, como você vai ficar preocupado sendo que você vai comigo?
— Eu posso ir com você? Não vai ficar chateada comigo? Armando faz olhinhos de cachorro que caiu da mudança.
— Armando Mendonza....
— Vixi!
— O que foi?
Toda a vez que você me chama de Armando Mendonza significa só uma coisa... briga!
Betty olha para Armando de cima a baixo e fala:
— Em primeiro lugar, não estamos discutindo e em segundo lugar....
— Eu te amo! Armando dá um selinho em Betty. fazendo com que ela solte uma gargalhada.
— Armando para.... como eu dizia, em segundo lugar. Eu sei que você é ciumento já aprendi a conviver com isso. Mas no caso do doutor Valência até prefiro que você vá comigo. Não me sinto segura perto dele.
— Claro! Você precisa do seu príncipe azul ao seu lado. Eu te entendo meu amor!
—Pensando bem, acabei de mudar de ideia! Não precisa mais ir comigo! Betty vira na cama e puxa a coberta.
— Como é? A não! Eu vou você querendo ou não!
— Mas você....
— Mas você nada! Vem cá, minha doutora. Armando abraça Betty jogando seu corpo em cima do dela. Depois puxa seu rosto e começa a beijar sua boca.
Os beijos vão ficando cada vez mais quentes, até que as mãozinhas de Armando começam a levantar a camisa de Betty.
— Armando! Para!
— Parar por que mi amor? Eu sei que você também quer. Temos que comemorar o que a nossa pequena fez hoje.
— Sim, mas temos que comemorar com ela. Não desse jeito!
— Amanhã é aniversário dela, podemos dar de presente um irmãozinho ou uma irmãzinha! Vem mi Betty, preciso de você.
Betty se deixa levar pelas caricias de seu amado, aos poucos ela começa a baixar a calça do pijama de Armando. Que já estava louco de desejo por sua Betty.
Nesse momento alguém bate com força na porta do quarto.
Armando e Betty se olham e Betty grita:
—QUEM ESTÁ AI?
— SOU EU MINHA FILHA!
Betty reconhece a voz de sua mãe.
— Mi amor o que a sua mãe faz aqui tão cedo, são 6:40 da manhã. Armando cochicha no ouvido de Betty.
— Não sei! Vou ver o que ela quer! Betty se levanta fecha a camisa do pijama e segue para a porta.
Armando se levanta e arruma a calça do pijama, ele se senta na lateral da cama com cara de poucos amigos.
Betty abre a porta arrumando o cabelo e fala:
— Oi mamãe bom dia!
— Oi filha bom dia! Desculpa aparecer assim tão cedo, mas.... BOM DIA ARMANDITO! Dona Julia acena ao ver Armando sentado na ponta da cama.
— Bom dia dona Julia, que surpresa agradável. Armando fala ao se levantar e seguir para a porta com um sorriso amarelo.
— Então minha filha, seu pai estão como louco em casa. Ele levantou as 4 da manhã pra organizar a festa da Milinha. As tias Pinzón já tomaram conta da minha cozinha e ele pegou o Nicolás para ajudar na decoração da festa.
—Como assim mamãe, mas a festa não é a noite?
—Sim, mas você conhece o seu pai, pra ele tudo tem que estar perfeito. Como eu não aguentei aquela bagunça na minha cozinha eu resolvi vir pra cá, espero não estar atrapalhando vocês. Eu estou meus filhos?
—Atrapalhando? Imagina dona Julia nós íamos mesmo nos levantar né mi amor! Armando fala encarando Betty com a cara mais feia do mundo.
Betty solta um sorrisinho amarelo, enquanto Armando passar por elas e segue para o quarto da filha.
— Betty mi amor algum problema com o Armandito? Por que ele está com essa cara fechada?
— A mamãe, ele está assim porque está com ciúmes. Hoje a Milinha falou mamãe!
— Verdade Betty, ela disse mamãe?
Betty faz com cabeça que sim, e as duas dão pulinhos de alegria se abraçando.

No quarto de Milinha:
Armando está sentado ao lado do berço da filha, ele fica acariciando o rosto da pequena e pensando.
— A minha filha, como você é linda! Eu te amo tanto que nem sei como te explicar. Armando vê um unicórnio no molde em cima do berço e pensa mais uma vez.
Quando você crescer vai andar a cavalo com o papai! Vamos cavalgar por aí, só nós dois mi amor!
—Armando?
Ele se virá.
— Você está bem mi amor? Desculpe pela a minha mãe, mas....
— Tranquilo mi amor! Armando fala abraçando Betty e lhe dando um beijo na testa.
—Já me acostumei a ter seus pais sempre aqui. Só queria que ela tivesse chegado um pouco mais tarde, teríamos tido tempo de nos amar.
— Armando!
— Sim eu sei... Mas fique sabendo de uma coisa doutora Pinzón de Mendonza, hoje à noite você não me escapa!
— E quem disse que eu quero escapar, meu doutor?
— A mi Betty. Armando dá outro beijo apaixonado em sua boca.

Continua....


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