Nessie - uma adição inesperada escrita por Greta Muniz


Capítulo 17
A realidade


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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Mamãe estava em observação. O medico conversava com meu pai, aparentemente já se conheciam, meu pai balançava a cabeça concordando ou como achava, estava apenas aceitando a situação.

Assim que emergência chegou entrei em choque, vendo os paramédicos colocando minha na ambulância, subi as escadas correndo pegando minha bolsa e fui com meu pai acompanha-la. Meus amigos foram de taxi.

Acordei do meu transe percebendo que deixei Renesmee sozinha com Sue. Sem dar explicações.
— Nessie deve estar sentindo minha falta.- disse me virando oara Edward que sentava ao meu lado.
— Se você quiser posso ir ,e você fica com a sua mãe. - respondeu Rose de imediato.

Meus olhos correram de desespero para Edward, eu queria ficar com a minha mãe e saber tudo que estava acontecendo até oque poderia vim acontecer. Mas eu tinha uma responsabilidade de 7 meses me esperando com Sue.
— Ela não está acostumada com a Sue.

Não foi preciso dizer mais nada, o grupo assentiu e me coloquei de pé, indo em direção ao meu pai, que havia terminado de falar com o médico e olhava para o quarto em que minha mãe repousava.
Toquei seu braço rapidamente.
— Vou ter que ir, Renesmee esta com a Sue.
Ele assentiu sem olhar para mim.
— Eu também estou indo. O doutor Marcus me disse que ela não vai acordar hoje.
Fixei meus olhos para onde meu pai olhava, meu peito se apertou.
— Mas e se ela acordar?
Ele suspirou, colocando seus olhos em mim.
— Marcus colocou um sedativo para ela descansar.
— Tudo bem... Eu só vou me despedir.
— Certo.- ele seguiu para a recepção.
Fui em direção a maçaneta, respirei fundo antes de gira-la.
Demorei um pouco para olhar para onde mamãe estava. Suas feições eram serenas, estava apenas em um sono tranquilo. Ela estava ali por minha causa.
Me aproximei do leito, peguei uma de suas finas mãos.
— Mamãe me desculpe... Eu só... - funguei sentindo as lagrimas vindo.- Eu só não espereva por isso... apenas fiquei em choque, e reagi da piro maneira possível.
Beijei sua mão.
— Vou ter que ir, mas volto pela manhã.

Sai do quarto. E fui em direção ao meu pau e meus amigos que esperavam na recepção.

O caminho de volta foi silencioso, meus amigos se espremiam no banco de trás.
Assim que chegamos em casa; meu pai foi direto para o escritório , eu o seguir com olhar. Sei que deveria ir falar com ele, tenho culpa do que aconteceu essa noite, mas meu orgulho é maior que isso. E tenho certeza de que elel iria começar um discurso sobre os meus erros da vida.

Meus amigos começaram a subir as escadas em direção aos quartos, todls em silêncio.
— Vou ver a Sue na cozinha, Tenho certeza que a Nessir está precisando de mim.
eles assentiram e continuaram subindo os degraus.
— Qualquer coisa é só chamar . - declarou Edward, me lançando um olhar significativo.
Assenti.
Sue terminava de dar mamadeira para um Renesmee sonolenta. Assim que entrei em seu campo de visão, balançou as mãos em minha direção.
— Oi meu amor. - disse a pegando no colo.- Sentiu falata da mamãe?
Minha antiga governanta sorriu.
— Ela se comportou super bem, ua colocá-la para dormir.
Sorri passando as mãos em seus cachinhos ralos.
— Obrigado Sue.
— Não tem que agradecer. E seu pai?
Suspirei.
— Doi direto lara o escritório. Ah Sue eu vim aqui resolver uma coisa e me deparei com uma confusão.
Ela se aproximou afagando meu ombro.
— Você não tem culpa. Você não sabia, mas eles iam te contar.
—Quando? Quando ela começasse perder os cabelos?
— Não fale assim, a senhora Swan está lutando bastante, você tem que escutar oque ela tem pra lhe falar.

Apenas fiquei olhando para o tampo da mesa. Sei que fui muito dura com ela, principalmente com tudo que estava acontecendo.
— Vou colocar Renesmee para dormir.
— Vai falar com o seu pai?
Abaixei os olhos.
— Não sei Sue, não sei.

[...]

Renesmee ressonava com um dedo na boca. Estava deitada ao seu lado com a cabeça apoiada nas mãos, meus olhos percorriam por todo o seh corpinho. Como ela cresceu em tão pouco tempo. Seus dentinhos ja apontavam, em sua tentativas de se comunicar,ja esta quase saindo um " mama" . Claro que esta seria a sua primeira palavra concreta, não tendo uma figura paterna para competir , acabo sendo sua unica fonte de atenção.
Renesmee teve dois pais, e hoje não tem nenhum. Eu seria apenas a mulher quem lhe deu a luz.
Logo minha mente vagou por meu pai, qie estava em seu escritório, matando o tempo e driblando o sono, para não ter que ir para o quarto pnde dividia com mamãe. Charlie apesar de não ser muito presente, sempre me mostrava que em nossa casa todos se amavam. Apesar de ser encenação na maior parte do tempo, eu sabia que o amor entre ele e Renné era verdadeiro.
Os dois se conheceram na faculdade, os prodígios da turma logo se apaixonaram, e decidiram se casar e montar a Swan's Advocacia. Juntos cresceram e se tornaram quem são hoje. O problema é que se perderam no caminho, minha mãe virou futil, só pensando no que os outros iriam dizer. Meu pai não tinha tempo para nada, a maior parte da minha infância foi assim, até eu decidir fazer direito, e entrar para o mundo deles. Sonhando em vão que eu teria alguma atenção.

Mas é claro que isso não era o que eu queria, então decidi virar independente, fazer minha própria vida.
Sei que eles ficaram magoados, mas não correram atrás de mim! Nem me telefonaram, sabiam da minha gravidez e de tudo que passei; mas mesmo assim não me deram notícias.

Me sentei na cama; olhei ao redor, entre essas quatro paredes eu tentei ser feliz, deixei para trás memória de uma Bella criança e inocente, mas isso não apaga o fato de que minha impulsividade levou minha mãe hospital.
Sai do quarto, se os costumes noturnos de meu pai continuasse os mesmos, Sue estaria levando para ele uma xícara de café.
Dito e feito, a governante estava a caminho do escritório; desci os últimos degraus correndo

— Deixa que eu levo.- disse pegando recipiente das suas mãos.
Ela me olhou surpresa.
— Tudo bem, mas se for falar com ele não o irrite.

Balancei a cabeça em negação.
— Vai ser apenas uma conversa rápida. Pode ficar tranquila.

Bati lentamente na porta, segurava a xícara com o café em uma das mãos esperando uma resposta de dentro do cômodo. Assim que ouvi um suave "entre" , abri a porta.
Meu pai estava nas mãos um dos porta retratos que havia em sua mesa. Assim que notou minha presença o colocou no lugar.
— Trouxe o seu café..- disse fracamente.
Ele gesticulou com o indicador para que eu deixasse a xícara em cima da mesa.
— Eu sabia que esse final de semana iria ser dificil,mas esperava que sua mãe fosse parar no hospital.
— Pai, eu sinto muito, não achei que ia encontrar vocês diferentes,principalmente a mamãe.
— Isabella isso não justifica os seus atos, desde que chegou nos trata como monstros. E com certeza isso ajudou para qua sua mãe piorasse.

O encarei franzindo as sobrancelhas.

— Vocês esconderam algo sério de mim , enquanto eu ainda morava aqui ! Oque mais você tem que me contar? Eu sou adotada?

Charlie uniu as mãos sobre o peito, e me olhava passivo.

— Vejo que você continua imatura.

Ofeguei, como ele pode me chamar de imatura, depois de tudo que venho passando.
— Eu não sou a mesma Isabella , eu tenho uma casa, um emprego e a filha.
— Ai está!- disse apontando para mim. - Vocecomo responsabilidade uma vida inocente, que por sinal foi uma concepção feita de maneira terrivel.
— Acho que a maneira como Renesmee veio ao mundo não algo para discutirmos.
— Com certeza é! Agora sente-se aí! E responda pelos seu atos irresponsáveis!
Charlie gritou a todos pulmões, não se importando se os outros iriam oubir ou não. Eu me sentei imediatamente, calada.

— Até você querer seguir seus próprio passos nós entendemos, mas quando nos informaram que você estava sendo barriga de aluguel para um casal por dinheiro! Isso foi o ápice Isabella! - bradou Charlie ainda mais furioso. - Como você pode ? O destino foi muito generoso lhe oferecendo uma nova oportunidade!

Eu tentava a todo custo segurar as lágrimas, mas as coisas que meu pai falava tocava na minha ferida. Eu sabia que ele estava certo, porém meu ego não aceitava. Eu sabia que ele iria tocar neste assunto e eu deveria estar preparada para sua reação, mas a realidade é totalmente diferente.

— Eu vou te ajudar no processo, primeiro que aquela bebezinha é minha neta, e é inocente nessa bagunça toda. Mas também para que você amadureça e compreenda tudo oque sua mãe fez.

O encarei.
— Eu tento ser para Renesmee tudo oque minha mãe não para mim!
— Isabella seu comportamento sendo inadequado.
Bufei me levantando e o olhando diretamente nos olhos.
— Eu tenho quantos anos para você falar isso para mim Charlie?
Isso o deixou ainda mais furioso.

— Enquanto eu for o seu pai, eu vou falar isso! Sua atitude com a sua mãe nesta manhã só prova que continua sendo imatura!
— Não pode falar isso! Eu mudei, segui minha vida!
— Sim, você seguiu mas poderia ter sido diferente, por outros caminhos; sei aue você não fazer advocacia , poderia ter nos procurado e conversado. O destino mais tarde iria unir você e o jovem Edward. Sei que vocês dois tem sentimentos um pelo o outro. E tenho certeza que minha neta poderia ter vindo deste sentimento .

— Charlie...
— Chega Isabella, vá descansar amanhã sua mãe volta lara casa; e não quero discussão.
— Mas a mamãe...
Chalie levantou a mão me cortando novamente.
— Renné esta levando essa situação da maneira del, não quero interfira. Se quer ficar ao seu lado, fique lhe dando apoio e conforto.

— Ela esta muito mal?- Perguntei ja deixando as lagrimas cairem.
Meu pai se sentou, colocando as mãos fachadas apoiadas nos lábios.
— Sim , ela esta passando pelos mesmos problemas que a sua avó.

A vovó Dwyer ? Só poderia ser ela, mas ela não morreu de câncer e sim de velhice.

— Do que está falando?
— minha querida sogra enfrentou o mesmo tilo de doença que sua mãe. Renné não lhe contou na época por ser muito pequena. Você não entenderia.
.- Então mamãe sabia da possibilidade de ter o gene da doença?
— Sim.
— Porquê Charlie?
Ele me olhou.
— Só ela poderá lhe responder. Este é um assunto só dela. E eu respeito suas decisões.


Subi para o meu quarto, ainda estava nervosa pelo que meu pai me disse. Assim que coloquei a cabeça no travesseiro; ouvi três batidas leves em minha porta, Edward colocou a cabeça dentro do recinto, levantei um pouco o queixo em sua direção.

— Ouvi um burburinho, vim ver como você está.

O choro cgegou antes mesmo de eu falar alguma coisa, estendi meus braços em sua direção em busca de conforto. O ruivo veio ao meu encontro se sentou na cama me aninhou em seus braços, ficamos assim algum tempo em silêncio.

— Foi muito ruim? - perguntou.
Balancei a cabeça em afirmação.

— Ele disse que apenas verdades. - funguei - mas é tão difícil saber que depois de tudo continuo ainda sendo a mesma, egoísta.

Edward me apertou levemente.
— Não é verdade; você evoluiu muito.
— Mesmo assim, eu agi de maneira terrível com os dois, principalmente com a minha mãe .
— Vai ficar tudo bem, sua mãe vai ficar melhor, e vocês duas vão poder conversar.
— Edward pare de passar a mão na minha cabeça! eu sei que errei, sei que falei coisas terríveis para ela. Meu pai está certo; ainda estou sendo imatura como antes.

— Não estou passando! só estou tentando te acalmar, e dizendo a verdade para você.
— Eu sou uma pessoa horrível ...
— Ei não fala isso! você é um ser humano normal que tem defeitos e erra.

Ficamos silêncio mais um pouco.
— Espero que você seja certo, quero que tudo melhore...
— Claro que eu estou! agora durma amanhã vamos resolver tudo, você vai ver ele!

Depositou um beijo no topo da minha cabeça; e começou a cantarolar uma cantiga de ninar, meus olhos foram se fechando pelo cansaço, e cai em um sono profundo.

 

[Continua....]


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Notas finais do capítulo

Oque acharam?
Comentem....
Até o proximo.
Bjs♡



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