Nessie - uma adição inesperada escrita por Greta Muniz


Capítulo 11
A casa é sua, a casa é nossa... [0.2]


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pelo atraso, sei que foram muitos dias. Meu trabalho voltou, e com isso não tive tempo para escrever, e confesso que fiquei sem ideias.
Aproveitem...



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[0.2]

Depois de muita pesquisa, encontramos algumas casas até que legais. Ontem fomos em duas, e eram pequenas, com certeza não iria caber seis pessoas e um bebê, e talvez um pet.
Isso era algo em que Emmet vem tentando convenser a Rose sobre isso, eu não era contra, sempre quis um animal de estimação, Renné nunca me deixou ter um. Ela dizia que era alérgica, mas falando sério, eu sabia que não era, sempre a vi perto dos cachorros das amigas dondocas dela.

Estava olhando o jardim de uma casa bem fofa, e com um orçamento razoável.
Razoável porquê era um pouco mais caro, isso se dava ao fato de que há um quarto a mais, eu queria que Renesmee tivesse a mesma experiência que eu tive no meu refúgio.
—Uh Resnesmee não coma grama! - gritei para a bochechuda que se aventurava no jardim.
Fui até ela, e peguei no colo.
— Sua sapequinha! Você está virando vegetariana é?
Ela riu, Remesmee sempre ria de tudo quando falamos com ela, com certeza ela sentia que  estava morando com pessoas tão doidinhas, tinha rir e achar graça .
Seu olhar se direcionou para outro ponto, oque a fez sorrir mais, esticou os bracinhos e soltou alguns sons desconexos.
— Acho que ela esta andando muito com as doidas do estudio da Alice.
Ri.
— Isso é um sinal de que ela precisa de uma babá.
O pacotinho se agitou praticamente se jogando nos braços do seu tão amado Ed.
—Opa docinho devagar!
— Ela gostou daqui. - indiquei com a cabeça a frente da casa.

— Ah mais é claro que ela gostou, vai ter um quarto próprio.
Sorri com a ideia.
— Sim, vai vale a pena se apertar para pagar, só para ver ela feliz.

Ele me encarou.
— Bells ela vai ser feliz com o sem um quarto.
— Eu sei,mas eu quero que ela sinta oque eu senti.
— Agira eu to confuso, você sempre disse que sua infância foi dificil.
— Ela foi Edward, mas esse comodo representa muito pra mim.
— Se você sente tanta falta, porque não volta?
Agora quem estava encarando era eu.
— Eu não vou voltar! Estou construindo minha vida aqui!.
—Eu sei Bella,mas você quer que ela tenha toda uma infância, mas e a experiência dos avós?
— Oque você quer dizer?
— Eu nao entendo porque você não fala com seus pais! Você não acha que esta privando eles disso?

Fiquei em silêncio, apenas o olhando nos olhos, até Renesmee não ria mais.

— Você não sabe nada sobre a minha familia!
—Porque você não conta pra gente...- fez uma pausa.- Ou pra mim...
— Eu ja disse..
— Que é complicado eu sei...- Edward começou a se afastar, mas se virou.- Sabe Bella porque você não admite que só esta vivendo isso tudo,pra contrariar seus papais.

E ele se foi, ao encontro dos risos vindos da casa.
Edward não sabia de nada sobre oque me levou a abandonar o legado Swan. Na verdade ninguem sabe. Eu não falo nada sobre isso, não porque só estou ali para isso, e sim porque me machuca.
Respirei fundo e segui para dentro da nossa futura casa.

[...]

Depois da minha discussão com Edward naquela tarde, não voltei a falar com ele o restante do dia. Fiquei o dia no quarto arrumando minhas coisas para a mudança, eu não esperava ficar tão afetada com oque ele disse, mesmo eu sabendo que foi algo do momento , é algo que só falamos quando estamos nervosos e nossos pensamentos censurados perdidos em nossa mente, venham à tona.
Suspirei. E me sentei no chão, abri minha gaveta de coisas perdidas ao longo dos anos.
Logo de cara ja avistei meu carrosel, eu o guardei ali logo quando me mudei. Ele era umas das poucas coisas que ppeguei do meu antigo quarto.
Minha infância foi marcada por aquele cômodo cor de rosa, era meu refúgio naquela grande casa.

[...]

Bom como eu disse meu quarto era meu refúgio, eu amava passar logas horas sentada no tapede felpudo brincando com minhas bonecas.
Nesta epoca eu tinha 6 anos, então podem imaginar uma menininha magrinha e cabelos longos e chocolates.

Mamãe me ocupava a manhã e a tarde inteira com tarefas, que sinceramente eu não tinha nenhum interesse. Renné me ocupava só para não ter peso na consciência por não ficar comigo.

Naquela tarde subi correndo para meu quarto, jogo a mochila no chão e pulo na cama.
Subu meu olhar para o cantinho da cama onde estava minha boneca favorita.
— Olá senhorita Rowe.- falei para a boneca com simpatia.
— Bella, vamos sua mãe chegou mais cedo...
Me sentei e sorri para a mulher de cabelos presos em um coque.
— Sue! Mamãe ja esta aqui?
Ela entrou no quarto,me ajudou a levantar e ajeitou meu uniforme escolar, e meus cabelos.
— Claro querida ela veio só para te ver! - sorriu.
Eu lhe devolvi um sorriso banquela.
— Sue!
Uma voz melodiosa e severa foi ouvida no fim do corredor. Sue olhou para mim.
—Querida porque você não vai escovar os dentes e desce?
— Ta bom...
Depois de escovar os dentes, corri escada a baixo. Renné sempre chegava tarde,e mesmo assim gostava de me ver impecável,mesmo eu sendo uma criança de 6 anos.
Corri para a sala, e nada , corri para o escritorio e nada, fui para a biblioteca e nada .
Assim que sai de la, Sue me esperava no fim do corredor, com um rosto triste. Me chamou com a mão.
— Minha mãe esta no jardim?
Ela deu um sorriso fraco.
— Não querida... Sua mãe teve que sair mas, deixou um presente para você.

Me entregou o pacote, e subi para meu quarto, abri e la estava um lindo carrosel . Mas aquele não era qualquer um, e sim o carrosel de mamãe, ela nunca deixava eu tocar nele.
— Você gostou?
Levantei meu olhar e vi novamente Sue na soleira da porta.
—Siimm! Olhe ela me deu o carrosel!- lhe mostrei meu presente.
— E o que diz o bilhete?
Olhei para baixo, e encontrei um pequeno cartão. E dei para Sue ler em voz alta para mim. Apesar de saber ler, gostava quando Sue lia os bilhetes da mamãe, era como se fosse a própria falando para mim.
— Fez um otimo trabalho em suas obrigações, ja esta responsável para cuidar deste presente.
Sorri.
— Eu nem acredito.

[...]


Sai de meus devaneos, só  uma gorotinha desesperada por atenção  ficaria feliz por ganhar  um bilhete tão  sem emoção daquele. Continuei a arrumar as minhas coisas, conversaria com Edward mais tarde, quando voltasse do trabalho.

 

[...]


(Restaurante Barney's)


Barney entrou no salão com uma cara muito engraçada.
—Tenho um comunicado a fazer.
—Vai aumentar nosso salário? - perguntei.
— Não! Nós ja conversamos sobre isso Bella.
Dei de ombros.
— Não custa tentar.
— Vim aqui para falar para vocês pararem de passar manteiga de amendoim na minha mesa.- Ele gesticulava enquanto falava.- Eu sou alérgico!

Eu e Rose nos entreolhamos e rimos. Isso também era um divertimento para nós duas.
— Barney olha pelo lado bom, se você estiver com fome, é só dar uma lambidinha.

— Ou você pode pegar uma doença.- Completou a loira .

Concordei com a cabeça.

— Mas também tem a possibilidade dele comer algo crocante no meio .- Niko deu de ombros.- como uma barata.

Todos nós fizemos uma careta.
—Sério Niko, mesmo trabalhando com você um bom tempo, ainda me surpreendo toda vez que você abre a boca.- Falei.


Barney entrou no meio da conversa.


— Parem de falar sobre baratas. - olhou para os dois lados antes de continuar. - Os clientes podem ouvir.


Rose que estava encostada no balcão,pegou seu bloquinho e se endireitou.
— Eu tento avisar eles sobre isso quase todo dia.
— E eles ainda pedem sobremesa. -Completei.
O baixinho ficou indignado . Sério se os clientes levassem a sério tudo que nós falamos para eles, muita gente não iria ter indigestão.
—Vocês não podem falar isso!
— Rosa vai la e mostra pra ele.- desafiou o italiano.
A loira nem ligou por ele não chama-la pelo nome certo. Se dirigiu a mesa onde havia uma recém chegada indecisa.
— Isso vai ser um desastre.- Choramingou Barney.
— Isso vai ser hilário!- sorri.
Rose se pos de frente para a cliente.
— Boa noite; eu me chamo Rose! - sorriu.- Porque minha mãe não pode me chamar Ross.

Ela riu.
— Ai como você é engraçada.
Rose piscou um olho.
— Eu sou outras coisas também.

Com essa eu tive que rir. Ela era hilária.
— Eu quero um caldo com nozes.
Minha amiga se abaixou e falou.
— Só um conselho, as nozes não são nozes.
—Oi?
— são outra coisa que vem da natureza!
A cliente pensou um pouco e riu.
—Ai que criativo!

Rose se endireitou e veio até nós rindo, com a sobrancelhas arqueadas.

— Viu só Barney , não adianta.
— Vocês ainda vão me falir .- disse ele pausadamente, por conta do choque.


(Apê de todos )
Dia seguinte....


Decidimos ficar com a casa com o comodo a mais. Chegamos a conclusão que todos precisamos de espaço.
Agora estávamos empacotando nossas poucas coisas, e eram poucas mesmo, não fazia a levar coisas velhas, queriamos uma vida nova.Alice deu a ideia de fazermos uma festinha para comemorar. Como era ultima noite no prédio, clamamos apenas Niko e Holly e claro o Barney.

Alice se jogou no sofá velho.
—Sabe pode até ser pouca coisa que vamos levar, mas cansa...
Ri. Ela tinha razão, apesar serem poucas coisas, sempre tinha alguma coisa perdida em algum lugar da apê.

Rose saia do seu quarto com outra caixa chei.
—Rose nós combinamos aue iamos levar pouca coisa.

— Ai Bella agora eu vou ter um quarto maior.- se defendeu fazendo uma careta.

— É mais você vai dividir com o Emm.- lembrou Alice.
A loira apenas ignorou o comentário da baixinha, e seguiu para a porta da frente.

— Ele nem tem muita coisa Alice.- gritou da entrada.

Demos de ombro. Com a Rose não podíamos abusar, a loira até que desapegou de algumas coisas, algumas nem eram dela.
Queriamos nossa casa nova bem limpa e livrede tranqueiras; o objetivo era contruir lembranças nela assim como criamos em nosso antigo apê. Tiramos muitas fotos da nossa ultima semana, e com certeza iriamos tirar mais hoje.

[CONTINUA...]

 


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Notas finais do capítulo

Me desculpem mesmo, mas para compensa-los estou preparando uma surpresinha para o próximo capitulo.
Deixem sugestões do que vocês querem ler na história.
Beijos♡



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