The Life Of Lia: SPN escrita por CandyStorm


Capítulo 4
1x4 Phantom Traveler


Notas iniciais do capítulo

Hi, mais um cap postado hoje.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/794079/chapter/4

Narradora On

Depois dos Winchester e de Lia terem matado o Wendigo, Haley e os irmãos deram seus depoimentos a polícia e agradeceram Dean, Sam e Lia por terem salvado suas vidas. Como viram nos capítulos anteriores, Lia estava de aniversário, mas queria que esse dia não fosse lembrado por ninguém por conta de ser um dia de más lembranças. Mas, quando Lia entrou no carro no banco de trás para irem embora de BlackWater Ridge, ela se surpreendeu.

Flashback On

Lia, Dean e Sam se encostam no carro e acenam para Haley e seus irmãos que estavam dentro do carro da ambulância indo para o hospital. Dean olha para baixo e fala:

ㅡ Vocês sabem que vamos encontrar o papai.

ㅡ É nós sabemos. – Sam falou e olhou para Lia com um sorrisinho. – Mas até lá, eu dirijo.

Sam estendeu a mão para Dean, mas Dean pensou bem antes de jogar a chave do impala para Sam.

ㅡ Você é uma vadia Dean! Nunca me deixou dirigir esse carro. – Lia falou, e os três já estavam entrando no carro em seus respectivos lugares: Dean dessa vez no banco do carona, Sam no banco do motorista e Lia atrás no banco do passageiro.

ㅡ Você é muito louca pra dirigir meu carro. – Dean falou e depois olhou para Sam e Sam para Dean.

Lia fechou a porta de trás e se deita no banco, mas ela sente algo nas suas costas e logo se senta de novo.

ㅡ O que é isso? – Lia pergunta, pegando um embrulho de jornal, que tinha uma fita com um laço mal feito.

ㅡ Feliz aniversário Lia. – Sam e Dean falaram ao mesmo tempo, olhando a garota com um sorriso no rosto.

Lia não estava acreditando, mas mesmo assim com toda aquela surpresa ela abriu o embrulho mal feito e viu uma caixa pequena, e a abriu também. Dentro da pequena caixa continha um medalhão de bronze com o desenho de um pentagrama e pequenas flores em quatro cantos, ele parecia um pouco antigo, mas era lindo. Lia viu que ele dava para ser aberto e poderia por duas fotos dentro do medalhão. A primeira coisa que pensou foi, que colocaria uma foto dos Winchester e de sua família que havia falecido.

ㅡ Quando compraram? – Lia perguntou, colocando o medalhão no pescoço.

ㅡ Antes de irmos no bar, quando você estava dormindo. – Sam respondeu ligando o carro.

ㅡ Compramos em um lugar especial. – Dean falou colocando um sorrisinho no rosto.

ㅡ Onde? – Lia perguntou franzindo a testa.

ㅡ Num brechó. – Dean piscou o olho para Lia e os três riram.

ㅡ Obrigada. – Lia se inclinou para frente e deu um beijo na bochecha de Sam e de Dean. Os dois Winchester, ficaram felizes, em ver a amiga bem em seu aniversário, mesmo sendo no dia da morte dos pais da menina.

Flashback off

Natália Waldorf On

Foi algo inesperado, receber aquele medalhão de Dean e Sam, eles são tudo que tenho agora e estamos juntos nessa busca. Eu sei que John está desaparecido e talvez em perigo, mas... Ele sempre se lembrou do meu aniversário e sempre me dava alguma barra de chocolate. Mas esse ano, ele nem ligou. Talvez esteja mesmo em perigo, talvez precise de nossa ajuda.

Depois de resolver o caso do Wendigo, nós achamos no jornal uma série de mortes em um lago em Wisconsin, ficamos por lá mais ou menos uns três dias. Foi meio difícil de resolver o caso, pois teve muita morte para chegar a esse final. Dean conseguiu um beijo de recompensa, da Andrea a mãe do Lucas, um menino que quase morreu afogado no lago também. Sai toda encharcada do lago quando entrei pra salvar o Lucas, mas valeu a pena.

— Adamsville, Ohio, num hotel qualquer -

ㅡ Bom dia! – acordei com um bom dia do Sam, ele estava com três cafés na mão perto da porta do quarto e Dean estava na cama ao lado da minha. Eu estava com muito sono então mal tinha reparado no Dean, mas depois que esfreguei os olhos eu pude vê lo melhor, ele estava lindo. Deitado na cama e de blusa e cueca box. Digamos que não é a primeira vez que vejo ele de cueca box, mas sei lá, ok isso está estranho. Eu nunca reparei assim nele antes. Esquece, já estou ficando louca só pode.

ㅡ Que horas são? – eu e Dean perguntamos ao mesmo tempo, ainda muito sonolentos. Eu tirei a coberta que estava em cima de mim, porque estava calor aqui.

ㅡ São 5:45 – Sam disse.

ㅡ Da manhã?! – Eu pulei da cama me sentando com cara de sono ainda, e Sam venho se sentar ao meu lado na cama e me entregou um café

ㅡ Dormiu ontem a noite? – Dean perguntou também se sentando na cama dele de frente para nós e Sam entregou café pra ele também.

ㅡ É, cochilei algumas horas.

ㅡ Mentira. Estava acordado às 3h e eu o vi assistindo ao infomercial do George Foreman. – Falei lembrando da cena.

ㅡ O que posso dizer? É empolgante. – Sam falou realmente querendo levar aquilo a sério, achando que eu e Dean vamos acreditar nisso.

ㅡ Quando dormiu pela última vez? – Dean perguntou.

ㅡ Não sei. Faz tempo. Não é nada demais. – Sam parecia estar tomando muito café ultimamente.

ㅡ É sim. – Dean falou, levantando as sobrancelhas

ㅡ Agradeço a preocupação...

ㅡ Não é preocupação. É sua missão me manter vivo. Preciso de você bem. Sério, ainda tem pesadelos com, Jess? – Dean perguntou, ainda era delicado falar nisso.

ㅡ Sim. Mas não é só ela, é tudo. Esqueci, esse trabalho... Cara, ele abala mesmo. – eu entendo o Sammy, quando comecei a caçar esses monstros acabei tendo muitos pesadelos, acordava a noite com medo, mas tinha sempre alguém para me acalmar, John, Sam, e por incrível que pareça, até o Dean já me colocou pra dormir uma vez.

ㅡ Não pode deixar isso acontecer. – Dean tomou um gole de café.

ㅡ Quer dizer que isso tudo não tira o sono de vocês? – Dean negou e eu franzi a testa fazendo mais ou menos com a mão.

ㅡ Nunca? Nunca tem medo? – Sam perguntou para Dean.

ㅡ Não – Dean falou e Sam pegou uma faca de debaixo do travesseiro de Dean.

ㅡ Isso não é medo. É precaução. – Dean pegou a faca e colocou de volta na cama, eu ri e tomei meu café.

ㅡ Que seja, estou cansado demais para brigar. – Sam falou dando um sorriso.

O celular do Dean começou a tocar, Dean pegou e olhou o número com uma cara de interrogação, mas logo atendeu a ligação. Eu foi para o banheiro e lavei meu rosto, peguei o café novamente e tomei tudo de uma vez só, e coloquei o copo no lixo do banheiro. Voltei para o quarto e Dean ainda falava no telefone, peguei minha roupa e fui para o banho. Quando voltei, com uma toalha enrolada na cabeça, Dean disse que tínhamos um caso em Kittanning na Pensilvânia. Eu concordei, terminei de me arrumar e fomos para o carro.

[...]

ㅡ Quando escutei isso, lembrei de vocês. Pareceu algum dos seus casos. – Jerry falou colocando um CD no computador. – Normalmente não tenho acesso a isso. São as gravações da cabine do voo 2485 da United Britannia. É um dos nossos.

“SOS. SOS. Repito. Vôo 2485, da United Britannia... pede instruções e ajuda imediata... Vôo 2485 da United Britannia, recebemos seu SOS. Talvez tenha havido alguma falha mecânica...”— por último foram ouvidos gritos, um tipo de som estranho. Eu e os meninos nos olhamos estranhando o som.

ㅡ Saiu daqui, caiu a 322 km ao sul. Dizem que foi falha mecânica. A cabine despressurizada. Ninguém sabe o porquê. Mais de 100 pessoas a bordo, só sete saíram com vida. O piloto foi um. Chama-se Chuck Lambert, é um amigo. Chuck está... Ele está muito abalado, como se fosse culpa dele.

ㅡ Você não acha que foi. – Sam falou

ㅡ Não, não acho.

ㅡ Jerry, vamos precisar de uma lista de sobreviventes... – falei mas fui interrompida por Dean

ㅡ É. E será que podemos dar uma olhada nos destroços?

ㅡ Consigo a lista, mas os destroços... O Conselho de Segurança dos Transportes guardou tudo em um depósito. Não tenho acesso lá.

ㅡ Sem problema. – Dean falou

[...]

ㅡ Lembro que você não conseguia dormir por causa dos pesadelos. Como conseguiu parar com eles? – Sam me perguntou, estávamos encostados no impala em frente a uma loja de cópias esperando o Dean.

ㅡ Eu não sei. Eles só pararam. Acho que fui me acostumando com a minha nova vida de caçadora. – falei sorrindo e encostando minha cabeça no ombro do Sam.

ㅡ Como foi depois que eu saí para cursar em Stanford? – Sam perguntou colocando seu braço sobre meus ombros.

ㅡ John ficou mais protetor comigo, comi em dobro e briguei mais com Dean. – Falei fazendo o Sam rir. – você fez falta, Sammy. – Falei agora seria.

ㅡ As menininhas podem se soltar agora? – Dean falou se aproximando da gente.

ㅡ Cala boca. Porque demorou tanto? – Perguntei me desencostando de Sam.

ㅡ A pressa é inimiga da perfeição. – Dean mostrou as três identidades falsas.

ㅡ Comitê de Segurança Nacional? Isso é ilegal, até para nós. – Sam disse pegando a sua identidade falsa e eu peguei a minha e abri a porta de trás do carro.

ㅡ É algo novo. As pessoas não vêem toda hora. – Entramos dentro do carro. – E o que vocês descobriram? – Dean perguntou.

ㅡ Tem um FVE na gravação da cabine, com certeza. Ouça. – Sam pegou o notebook de dentro do porta luvas e colocou pra rodar o áudio.

“ sem sobreviventes...”— disse uma voz.

“ sem sobreviventes”? Como assim? Houve sete sobreviventes. – Dean falou.

ㅡ Não sei. – Sam disse

ㅡ Vocês acham que o vôo estava mal-assombrado? – Perguntei me inclinando mais para frente.

ㅡ O histórico de espíritos em aviões e navios é grande. Como fantasmas viajantes. Lembram do vôo 401? – Sam disse olhando para mim e depois para Dean.

ㅡ Sim. O que caiu. A companhia usou as peças em outros aviões. Os espíritos do piloto e do co-piloto assombravam os vôos. – Dean falou

ㅡ Então pode ser algo parecido. - Falei

ㅡ Com qual sobrevivente querem falar primeiro? – Dean perguntou mostrando a lista que estava em sua mão

ㅡ Com o terceiro, Max Jaffe. – Sam disse, apontando para a lista.

ㅡ Por que ele? – Dean e eu perguntamos

ㅡ Ele é daqui. E se alguém viu alguma coisa estranha, foi ele.

ㅡ Porque diz isso? – Dean perguntou.

ㅡ Falei com a mãe dele... e ela me disse onde encontrá-lo.

ㅡ Porque vocês não me deixam lá para falar com ele, enquanto vocês dois vão ver os destroços do avião? Assim é mais rápido. – Falei fazendo eles pensarem um pouco sobre a ideia.

ㅡ Tudo bem. Depois nos encontramos, pode ser? – Sam falou e eu e Dean apenas concordamos.

[...]

— Riverfront Clínica Psiquiátrica

ㅡ Eu não entendo, já falei com o pessoal da segurança nacional. – Max dizia enquanto andávamos até uma mesa que ficava no jardim da clínica.

ㅡ É, mas surgiram novos dados e ficaríamos agradecidos se respondesse algumas perguntas. – Eu disse, me sentando na cadeira e Max também. – Antes do avião cair, notou algo fora do comum?

ㅡ O que, por exemplo?

ㅡ Luzes piscando ou barulhos estranhos talvez, vozes.

ㅡ Não, nada.

ㅡ Sr. Jaffe, porque se internou aqui? - Perguntei.

ㅡ Bem... Eu sobrevivi a uma queda de avião. – Ele respondeu como se fosse óbvio.

ㅡ Sim, essa parte eu entendi... Mas tem certeza que não foi nada a mais do que isso? – falei tentando achar uma resposta para isso.

ㅡ Olha, eu não quero falar mais sobre isso. – Ele disse, olhando para baixo. Tenho certeza que ele viu alguma coisa.

ㅡ Acho que você viu alguma coisa lá em cima... Preciso saber o que era. – Falei colocando meus cotovelos sobre a mesa.

ㅡ Não, foi imaginação. Eu vi coisas. – Ele disse, negando com a cabeça.

ㅡ Tudo bem, então diga o que pensa que viu, por favor. – Tentei insistir.

ㅡTinha um cara... Ele tinha... Tinha olhos pretos. E eu o vi, quer dizer... Eu pensei que vi ele abrir a saída de emergência. Mas isso é... Impossível, não?

ㅡ Claro. – Disse concordando.

Sai da clínica e peguei meu celular, liguei para Dean e esperei ele atender.

ㅡ E aí, o que descobriu? – Dean perguntou assim que atendeu a ligação

ㅡ Ele disse ter visto um cara com olhos pretos, e depois esse cara abriu a porta de emergência do avião. E era um passageiro.

ㅡ Não tem como abrir uma porta de emergência durante um vôo, quero dizer, tem duas toneladas de pressão naquela porta! É fisicamente impossível. – Dean falou

ㅡ Impossível se você for humano. Talvez esse cara fosse outra coisa. Sei lá, uma criatura em forma humana? – falei tentando pensar em alguma coisa.

ㅡ O que vai fazer agora? – Dean perguntou.

ㅡ Vou tentar descobrir quem é esse cara e ver a casa dele. Talvez descubra alguma coisa. E vocês o que estão fazendo?

ㅡ Estamos comprando uns ternos para nos disfarçar de Segurança Nacional. – Dean falou e escutei ele bufando e eu dei uma risada.

ㅡ Nos encontramos depois, então.

ㅡ Ok, se cuida Lia.

ㅡ Vocês também. – Disse e desliguei a ligação.

[...]

O cara que abriu a porta de saída de emergência é George Phelps, assento 20C. Fui na casa dele, e conversei com a mulher dele. O cara é um dentista que estava indo para uma convenção em Denver mas tinha medo de voar de avião. Então peguei um táxi para ir ao hotel em que estávamos hospedados e no caminho para lá liguei para Dean novamente.

ㅡ Oi, onde você está? – Dean perguntou.

ㅡ Estou indo para o hotel, onde vocês estão?

ㅡ Estamos com o Jerry, encontramos enxofre na porta de saída de emergência do avião.

ㅡ Enxofre? Acha que pode ser possessão demoníaca?

ㅡ É também pensamos nisso. Nos vemos no hotel.

ㅡ Ok, tchau. – Desliguei o telefone.

[...]

ㅡ Então, toda cultura e toda região do mundo tem sua crença sobre possessão de corpos. – Sam disse mexendo no seu laptop, na mesa que tinha no quarto do hotel. – Cristianismo, culturas indígenas, americanos, hindus... – Eu estava deitada na minha cama de cabeça pra baixo e com um livro na mão, estava tentando ler. E Dean estava sentado no chão encostado a minha cama ao meu lado e com vários livros a sua volta.

ㅡ Mas nenhuma descreve uma coisa desse tipo. – Falei fechando o livro e me virando para ficar de bruços na cama, ficando mais próxima de Dean.

ㅡ Não necessariamente. Segundo algumas culturas japonesas, demônios estão por trás de certos desastres, sendo humanos ou não, como terremotos e doenças. – Sam falou voltando sua atenção para o laptop

ㅡ E este causa acidentes aéreos? – Dean perguntou e Sam bufou negando com a cabeça.

ㅡ Está bem. Temos um demônio que evoluiu com o tempo... E achou uma forma de matar muitos de uma vez? – Disse me levantando da cama e indo até Sam.

ㅡ É. Quem sabe quantos aviões ele já fez cair antes deste? – Sam disse, lamentando. E Dean bufou, parecia estar abalado com alguma coisa.

ㅡ O que ouve Dean? – Perguntei.

ㅡ Sei lá, Lia. Isso não é bem a nossa praia. Demônios não querem nada, só morte e destruição. Isso é demais. Queria que o papai estivesse aqui. – Dean falou abaixando a cabeça.

ㅡ É eu também. – Sam falou.

ㅡ Vamos encontrar o John, é só ter paciência. – Eu disse me sentando na cama perto de Dean e passei a mão no seu cabelo. O celular de Dean começou a tocar e eu peguei ele de cima da cama e dei para Dean.

ㅡ Alô? – Dean disse. – Ei Jerry... Jerry, eu sinto muito, o que houve?... Onde aconteceu?... Nada de terremoto lá... Nada... Jerry, fique ai, a gente se fala em breve. – Ele terminou desligando o telefone e guardou no bolso.

ㅡ Outra queda? – Sam perguntou.

ㅡ É. Vamos nessa. – Dean disse indo pegar seu casaco

ㅡ Para onde? – Eu perguntei

ㅡ Nazareth. – Ele respondeu.

[...]

ㅡ Enxofre? – Sam perguntou para Jerry, que analisava uma amostra que pegamos em Nazareth. Jerry concordou com a cabeça. – imaginei.

ㅡ Então temos dois acidentes de avião envolvendo Chuck Lambert, parece que esse demônio estava atrás dele. – Dean disse olhando para Sam e logo para mim.

ㅡ Ele já pegou Chuck, com todo o respeito, se esse era o caso, é uma notícia boa. – Sam falou.

ㅡ Qual a má notícia? - Perguntei

ㅡO acidente ocorreu há 40 minutos depois da decolagem, assim como o vôo 2485. – Sam me respondeu.

ㅡ 40 minutos? O que isso quer dizer? – Jerry perguntou.

ㅡ E um número bíblico. – disse olhando para Jerry. – No conto de Noé, choveu por 40 dias, o número geralmente indica morte.

ㅡ Eu pesquisei e existem seis acidentes na última década, todos caíram exatamente aos 40 minutos depois da decolagem. – Sam dizia.

ㅡ Sobreviventes? – Dean perguntou.

ㅡ Não. Quer dizer, só agora no vôo 2485. – Sam respondeu. – Lembram das gravações, do que o EVP dizia?

ㅡ Sem sobreviventes. – eu e Dean falamos ao mesmo tempo.

ㅡ Então, ele está indo atrás dos sobreviventes, quer dizer, por que eles teriam morrido se não tivessem uma puta sorte. – falei cruzando os braços.

[...]

ㅡ Mesmo? Bom, obrigada por responder a nossa pesquisa. E se for viajar não se esqueça da United Pretend Airlines... Obrigada. – Falei ao telefone com uma das pessoas que sobreviveu a queda do avião.

ㅡ Certo, mais dois que não pretendem viajar muito cedo. – Sam disse rabiscando um papel.

ㅡ Então só precisamos achar a aeromoça, Brenda Botoletti. – Dean disse dirigindo o impala

ㅡEla saíra de Nápolis às 6:00. É a primeira noite que ela voa depois do acidente. – Falei colocando meu rosto entre os bancos para ficar mais perto deles.

ㅡ Parece que estamos com sorte. – Dean falou

ㅡ São cinco horas de viagem, Dean, não vai dar certo, até com você dirigindo. – Sam disse.

ㅡ Lia, porque não liga para o telefone dela de novo? Vai ver ela desiste. – Dean falou

ㅡ Eu já deixei três mensagens, parece que ela deixou o telefone desligado.

ㅡ Cara, nunca vamos conseguir. – Sam falou

ㅡ Ah, vamos sim. – Dean disse, começando a acelerar o carro.

[...]

Entramos correndo no aeroporto, indo em direção aos telões que indicavam os voos que chegavam e saíam.

ㅡ Aquele ali. – Sam apontou. – Vai decolar daqui 30 minutos.

ㅡ Temos mais algum tempo. Precisamos encontrar um telefone. – Dean achou um telefone e fomos até ele.

Dean pegou o telefone e olhou para mim e Sam que demos de ombros.

ㅡ Portão 13. Brenda Botoletti, ela é a aeromoça do voo... Vôo 424. – Dean falou. ㅡ Srta. Botoletti, aqui é o Dr. James Hetfield do San Francisco Memorial Hospital, estamos aqui com Karen Botoletti... Não se preocupe, foi apenas um acidente de carro, não foi grave... Você o quê?... Deve ser algum engano... Culpado... Ele está muito arrependido. – Dean dizia e Sam e eu nos entreolhamos. – Certo, mas ele precisa te ver hoje. Não faça isso, o cara está arrasado... É patético... Ah é... Não... Não, espere, Brenda? BRENDA! – Dean olhou para o telefone e depois desligou. – DROGA! Eu estava tão perto!

ㅡ Hora do plano B, vamos embarcar no avião. – falei olhando para Sam que concordou.

ㅡ Ei, ei, espere um pouco! – Dean disse assustado.

ㅡ Dean, aquele avião vai embarcar com mais de 100 passageiros e se não fizermos nada, ele vai cair! – Sam disse.

ㅡ Eu sei! – Dean parecia meio assustado e perturbado com alguma coisa.

ㅡ Então, nós entramos no avião, encontramos o demônio e o exorcizamos! – Eu disse. Dean ia falar alguma coisa, mas Sam o interrompeu.

ㅡ Olha, eu e a Natália vamos comprar as passagens, você vai pegar tudo o que conseguir que passe pela segurança e nos encontramos em cinco minutos.

ㅡ Tudo bem? – Perguntei para Dean, ele realmente não parecia bem.

ㅡ Não. Na verdade não!

ㅡ Por quê? – Perguntei quase gritando, ok, eu meio que gritei sim.

ㅡ Eu tenho esse problema com... – Ele começou abaixando a cabeça.

ㅡ Voar? – Sam perguntou.

ㅡ Nunca foi um problema até agora! – Dean disse apavorado.

ㅡ Você está brincando, não é? – Perguntei achado até meio engraçado.

ㅡ Parece que eu estou brincando?! – Ele respondeu apontando para si mesmo. – Por que vocês acham que eu sempre dirijo?!

ㅡ Ta... Então a gente vai. – Sam disse apontando para ele e eu.

ㅡ Como é? – Dean perguntou

ㅡ A gente faz sem você! – Falei cruzando os braços.

ㅡ Ficaram loucos?! Se forem sozinhos o avião vai cair!

ㅡ Dean, escuta aqui, você tem duas opções, ou vem com a gente, ou nós vamos sozinhos... Não temos outra opção. – Falei colocando minhas mãos no rosto dele, fazendo com que olhasse bem em meus olhos.

ㅡ Qual é?

[...]

Nós estávamos sentados na fila do meio do avião, Eu estava no meio dos dois, Dean na minha direita e Sam na esquerda ao lado da janela. Dean estava tenso, então Sam falou.

ㅡ Tente relaxar. – Sam disse e o avião começou a subir.

ㅡ Tente calar a boca. – Ele respondeu, nada calmo. E eu e Sam começamos a rir.

O avião começou a subir, o que causou uma turbulência, Dean agarrou a minha mão que estava no braço da poltrona. Eu apertei um pouco sua mão, tentando passar confiança e segurança para ele. Ele olhou para mim e eu dei um sorriso, então ele fechou os olhos deitando a cabeça para trás.

[...]

Já estávamos voando a algum tempo. Sam olhava pela janela no avião com o diário de John na mão, enquanto eu estava quase dormindo com a cabeça encostada no ombro de Dean, ainda segurando sua mão. Dean estava cantarolando alguma coisa, parecia Metálica.

ㅡ Isso é Metálica? – Perguntei para ter certeza.

ㅡ Para me acalmar. – Dean respondeu rápido e voltou a cantarolar.

ㅡ Cara, eu sei que você está nervoso, mas precisa se concentrar, tá? – Sam disse.

ㅡTá bom.

ㅡ Nós ainda temos 32 minutos, e a gente exorciza quem ele estiver possuindo. – Sam disse.

ㅡ É, em um avião lotado... Vai ser fácil! – Dean disse sarcástico.

ㅡ Ok, muita calma meninas. – Falei com sarcasmo tirando a cabeça do ombro de Dean. – Agora, quem ele está possuindo?

ㅡ Deve ser alguém com algum ponto fraco, alguma entrada para o demônio, tipo, um trauma ou um vício. – Dean falou.

ㅡ Bem, esse é o primeiro vôo de Brenda depois da queda, se eu fosse ela, estaria bem traumatizada. – Sam disse.

ㅡ Com licença, você é a Brenda? – Dean perguntou para uma aeromoça que passava no corredor.

ㅡ Não, não sou. – Ela respondeu.

ㅡ Ah, me desculpe. ㅡ Dean olhou para trás. ㅡ Então... Só pode ser a Brenda ali atrás. Eu vou falar com ela e ver seu estado mental.

ㅡ E se ela já estiver possuída? – Sam perguntou.

ㅡ Vamos descobrir. – Dean disse tirando uma garrafa de sua mochila. – Água benta.

ㅡ Que tal ser mais sutil? – Peguei a garrafa da sua mão. – Se ela estiver possuída, vai se repudiar ao nome de Deus.

ㅡ Bom. – Dean disse se levantando.

ㅡ Ei! – chamei ele, e ele me olhou.

ㅡ Que foi?

ㅡ Diga em latim. – Ele concordou e eu o chamei de novo.

ㅡ Ei!

ㅡ Que foi agora?!

ㅡ Em latim é Cristo.

ㅡ Eu sei Lia. Não sou idiota! – Ele voltou a andar e eu virei pra frente rindo.

ㅡ Acha que vamos conseguir? – Sam me perguntou.

ㅡ Espero que sim. – Logo Dean chegou e se sentou

ㅡ Ela deve ser a pessoa mais sensata que eu conheço. – Dean falou

ㅡ Você disse Cristo? – Sam perguntou.

ㅡ Sim.

ㅡ E... – disse.

ㅡ Nenhum demônio... Nenhum demônio entraria nela. – Dean disse revirando os olhos.

ㅡ Se está no avião, pode ser qualquer um. – Sam disse e o avião teve uma pequena turbulência.

ㅡ PORRA, ISSO NÃO PODE SER NORMAL! – Dean disse apertando a minha mão

ㅡ Calma, tá, é só uma turbulência. – falei.

ㅡ Natália, esse avião vai cair, então não me trate como se eu fosse um louco! – Dean disse suando.

ㅡ Você precisa se acalmar. – Sam retrucou

ㅡ Me desculpa, mas eu não consigo!

ㅡ Sim, você consegue! – falei encarando-o.

ㅡ Eu já disse que esse avião vai cair!

ㅡ Nós vamos precisar exorcizar quem estiver com esse demônio, então você precisa se acalmar. – falei um pouco mais alto, mas sem que outras pessoas ouvissem.

Dean engoliu em seco e começou a respirar e inspirar, para se acalmar.

ㅡ Isso – falei.

ㅡ Agora, eu encontrei um exorcismo aqui, acho que vai funcionar. – Sam disse pegando o diário de John. – O ritual Romamma.

ㅡ Sam, nesse estágio eu preciso ter certeza! – Dean disse e Sam bufou.

ㅡ São duas etapas, uma você tira o demônio do corpo da pessoa, – Sam começou e olhou para mim e Dean - e depois exorciza ele em si. – Sam continuou.

ㅡ Eu não entendi. – Dean disse assustado.

ㅡ Se a gente conseguir exorcizar o demônio da pessoa, ele fica mais poderoso. – Eu falei.

ㅡ Mais... Poderoso?

ㅡ É. – Sam respondeu com cara de “dã”.

ㅡ E o que isso significa?

ㅡ Que ele não precisa mais possuir ninguém para causar um desastre. – disse fazendo drama. Ok... isso é muito assustador mesmo.

ㅡ E por que isso é uma coisa boa? – Dean perguntou.

ㅡ Por que se exorcizamos ele em si, mandamos ele para o inferno... Para sempre. – Sam disse.

ㅡ E se a gente não conseguir? – Dean perguntou.

ㅡ Daí o avião cai e todos nós morremos. – disse rindo e Dean me olhou assustado.

ㅡ Natália... – Sam disse olhando para mim, para que eu não o assustasse.

ㅡ Calma, vamos conseguir.

ㅡ Primeiro precisamos encontrá-lo. – Dean disse.

[...]

Dean foi passear pelo avião com o EMF para poder encontrar o demônio. Eu e Sam fomos atrás dele, então eu cutuquei seu ombro, fazendo sem querer ele se assustar.

ㅡ Porra, não faz mais isso! – Dean disse se virando para mim e Sam.

ㅡ Tá, desculpe garotinha. Achou alguma coisa? - Perguntei

ㅡ Não, e vocês?

ㅡ Também não. – Sam falou, logo bufando.

ㅡ Quanto tempo ainda temos? – Dean me perguntou

ㅡ 15 minutos. – Sam respondeu olhando para o relógio. – Talvez tenha esquecido alguém.

ㅡ Ou talvez o demônio não esteja aqui. – Dean disse, dando de ombros.

ㅡ Você realmente acredita nisso? – Eu perguntei para Dean.

ㅡ Eu acredito se você acreditar. – Dean me disse piscando o olho, e Sam bufou. Dean escutou o EMF apitar.

ㅡ O que? O que foi? – Sam perguntou vendo o piloto sair de uma cabine, eu e Dean também encaramos.

ㅡ Christo. – Dean disse e o piloto olhou para trás com os olhos totalmente pretos.

ㅡ Droga! – Falei

[...]

ㅡ Ela não vai acreditar. – Sam dizia enquanto andávamos em direção a “cabine de aeromoças”.

ㅡ 12 minutos! – Falei.

ㅡ Ah, oi. – Brenda disse vendo a gente entrando. – O avião não está mais tremendo muito, está?

ㅡ É sobre isso que queremos conversar. – Dean respondeu.

ㅡ Está bem, o que eu posso fazer por vocês?

ㅡ Olha, isso vai parecer loucura, mas queremos te dizer a verdade antes... – Dean começou e Sam o interrompeu.

ㅡ Nós sabemos que você estava no vôo 2485.

ㅡ Quem são vocês?

ㅡ Falamos com os outros sobreviventes. – Eu disse olhando para Sam e depois para Brenda.

ㅡ Sabemos que algo aconteceu naquele vôo e não foi falha mecânica. – Sam completou.

ㅡ E precisamos da sua ajuda, porque vai se repetir aqui, agora. – Dean disse.

ㅡ Me desculpe, eu estou muito ocupada. – Brenda disse tentando fugir, mas Dean a segurou.

ㅡ Olha, eu não vou machucar você, tá? Escute-me, Chuck Lambert está morto.

ㅡ Espere, o quê? Chuck está morto?

ㅡ Ele morreu em uma queda de avião, dois acidentes em dois meses. Isso não parece estranho? – Dean perguntou.

ㅡ Olha, tinha alguma coisa errada no vôo 2485 e tem alguma coisa errada nesse daqui também. – Eu falei tentando convencer ela.

ㅡ Brenda, você precisa acreditar em nós. – Dean disse.

Ela hesitou por alguns segundos passando a mão na testa. Ela precisa acreditar na gente.

ㅡ No vôo 2485, tinha um homem com uns olhos estranhos.

ㅡ É disso que estamos falando! – Sam disse com entusiasmo.

ㅡ Não entendo o que querem de mim! – Brenda falou.

ㅡ Traga o copiloto aqui. – Falei olhando para ela.

ㅡ O que ele tem a ver com isso?

ㅡ Não podemos explicar, só precisamos falar com ele. – Dean falou.

ㅡ Como eu vou fazer o co-piloto... – Brenda começou mas eu a interrompi.

ㅡ Escute-me, faça o que for preciso, não importa. – Falei um pouco alto, e Sam me olhou estranho.

ㅡ Diga que alguma coisa quebrou. Traga-o aqui, precisamos muito dele. – Dean falou, um pouco mais baixo que eu.

ㅡ Posso perder meu emprego...

ㅡ Vai perder bem mais do que isso se não ajudar. – Dean falou com firmeza. Ela suspirou olhando para Dean, depois para Sam e para mim.

ㅡ Está bem. – Ela concordou saindo da cabine.

Dean deu o diário de John para Sam e eu joguei uma garrafa com água benta para ele.

ㅡ Qual é o problema? – O copiloto disse entrando na cabine e Dean deu um soco em seu rosto fazendo-o cair no chão.

ㅡ A FITA! – Dean gritou e eu me ajoelhei ao seu lado colocando uma fita na boca dele.

ㅡ Esperem, vocês disseram que iam falar com ele. – Brenda disse assustada.

ㅡ Vamos falar com ele. – Falei sarcástica. Dean começou a jogar água benta nele.

ㅡ Meu Deus! O que ele tem? – Brenda perguntou colocando as mãos na cabeça.

ㅡ Fique calma, vá lá para fora. – Disse. – Não deixe ninguém entrar. Pode fazer isso? Brenda?

ㅡ Está bem. Está bem. – Ela concordou saindo.

ㅡ Depressa, Sam. Não sei por quanto tempo aguento mais. – Dean falou e Sam começou a exorcizá-lo enquanto Dean e eu o segurava. Ele bateu na mão de Sam, jogando a garrafa de água benta longe. Ele jogou Dean para o lado e eu pulei em cima dele, esperando Dean se recompor e voltar, o que foi em vão.

Ele me jogou contra a parede e arrancou a fita que estava em sua boca, puxando Sam para mais perto, pela sua blusa.

ㅡ Eu sei o que aconteceu com a sua namorada. Deve ter morrido gritando. Está queimando até agora. – O demônio disse, fazendo Sam se assustar.

Dean levantou dando um soco nele e tomando controle da situação novamente.

Sam estava paralisado.

ㅡ SAM? – Gritei e Sam balançou a cabeça voltando a dizer o exorcismo.

Ele terminou, jogou o diário de John e pegou o braço do co-piloto que chutou o diário de John para a parte em que os passageiros estavam sentados. Então a fumaça preta começou a sair de sua boca e depois ele desmaiou.

ㅡ Para onde foi? – Sam perguntou levantando-se.

ㅡ Está no avião. – Dean falou levantando-se também.

ㅡ Sam, cadê o diário do John? Sem ele a gente não vai... – Eu dizia quando o avião começou a cair. O movimento brusco me fez cair para trás escutando todo mundo gritar.

ㅡ Lia!? – Sam gritou.

ㅡ Ache o diário, vou procurar o Dean! – Eu disse e foi o que Sam foi fazer e eu fui atrás do Dean.

ㅡ Dean? – eu gritava. – Dean?

Dean estava na cabine onde tínhamos exorcizado o copiloto, sendo prensado pela pressão do avião caindo. Eu me segurei na porta da cabine, perto de Dean, a cara dele estava muito engraçada que eu comecei a rir.

ㅡ Não vejo graça! – Dean gritou tentando se segurar em alguma coisa.

ㅡA sua cara! ㅡ disse divertida.

ㅡ Se a gente sobreviver eu te mato! – Dean gritou e de repente o avião estabilizou-se. Eu olhei para Dean assustada.

ㅡ Ah, agora você fica com medinho? – Ele disse tentando se recompor.

Eu revirei os olhos e sai da cabine.

ㅡ Sam? – Sam estava algumas fileiras na frente, Dean veio atrás de mim.

Sam não respondeu, só olhou para Dean que mexeu a cabeça em forma de negação.

[...]

ㅡ Ninguém sabe o que vocês fizeram, mas eu sei. – Jerry dizia para nós que estávamos em uma espécie de garagem de aviões. – Muita gente poderia ter morrido. John ficaria orgulhoso.

ㅡ Até mais Jerry. - Sam disse apertando a mão dele e o mesmo voltou a andar em direção a garagem de aviões. Eu e os meninos íamos entrar pra dentro do carro, mas Dean o chamou de volta.

ㅡ Sabe, Jerry? – Dean gritou, Jerry olhou para trás.

ㅡ sim?

ㅡ Queria lhe perguntar, como tinha o número do meu celular? Faz seis meses que eu comprei.

ㅡ Seu pai me deu o número.

ㅡ O quê? – Sam perguntou

ㅡ Quando falou com ele? – Dean perguntou depois de olhar para mim.

ㅡ Eu não falei com ele exatamente... Mas liguei para ele e a mensagem dizia para ligar para você. Obrigado mais uma vez. – Ele terminou e voltou a caminhar.

[...]

ㅡ Não faz sentido. Já liguei para o papai umas 50 vezes, está fora de serviço. – Sam disse, nós estávamos parados na beira da estrada, encostados no Impala, Dean digitava o número de John mais uma vez. Uma mensagem apareceu e Dean colocou no viva voz.

“Aqui é John Winchester. Não posso atender agora. Em caso de emergências, ligue para o meu filho, Dean (785) 555-0179. Ele pode ajudar.”

A mensagem terminou e Dean fechou o celular, Sam começou a bater com o pé no carro e depois saiu de perto entrando dentro dele. Eu agora tinha certeza de que John estava bem, só que não queria ser achado. Eu olhei para Dean e depois entramos dentro do carro. Acho que eu me sentia decepcionada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comente, até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Life Of Lia: SPN" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.