The Life Of Lia: SPN escrita por CandyStorm


Capítulo 17
2x01 In my time of dying


Notas iniciais do capítulo

O primeiro da segunda temporada, sinceramente, amei muito escreve-lo.
Imaginem esse começo do cap como aquelas intro de temporada que tem em spn.

Boa leitura, e fiquem atentos.



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A estrada até aqui…

“Ele quer que continuamos de onde ele parou. Salvar pessoas, caçar coisas, o negócio da família.” - Dean, 1x03.

“Sem você eu não consigo, nós não vamos conseguir sem você, Dean. Eu tenho que te dizer uma coisa. Eu… Eu vou fazer de tudo para você viver.” - Lia, 1x08.

“Natália isso é uma ordem! Não conte nada para o Dean e o Sam. Fui claro?” - John, 1x09.

“Estou assustado, cara. Os pesadelos já são ruins e agora estou vendo coisas acordado? Essas visões estão ficando mais intensas e dolorosas.” - Sam, 1x10.

“John baixa a bola quando se trata de vocês. Eles deixam os sentimentos os levarem a morte. E por acaso eu sei que John e companhia estão na cidade e viram para salvá-los.” - Meg, 1x12.

“Estava tentando protegê-la, eu não sabia o que o demônio queria ou quem ele queria. Achei que ficar longe de você fosse melhor. Eu tinha medo de ser mais perigoso se ficássemos juntos.” - Fred, 1x13.

“Em 1835, quando o cometa Halley passou na mesma noite em que aqueles homens morreram no Álamo, dizem que Samuel Colt criou uma arma. Uma arma especial.” - John, 1x14.

“E se morrerem? Vou perder meu pai de novo? Vai deixar seus filhos pela mesma coisa que matou a mãe deles?” - Lia, 1x14.

“Vocês tem razão. Somos mais fortes juntos. Mesmo isso trazendo tanto medo para nós.” - John, 1x14.

“Porque o demônio sabe que estamos em Salvation, sabe que temos o Colt, ele pegou nosso pai e Fred e agora vem atrás de nós. - Dean, 1x16.

“Que divertido. Eu poderia ter matado vocês umas cem vezes hoje, mas... Valeu a pena esperar. Enfim nos encontramos de novo, Waldorf” - Azazel, 1x16.

“Não deixe ele me matar! Pai, por favor!” - Dean, 1x16.

“Sammy, calma. Vou chamar uma ambulância.” - Lia, 1x16.

AGORA...

Narradora On

Natália viu os paramédicos levarem Dean e John desacordados para o hospital, e Sam estava acordado desesperado em uma maca. Antes de ir para o hospital a Waldorf fez uma ligação para Bobby, ele pegaria o corpo de Fred e levaria para o ferro velho para que mais tarde fizessem um enterro digno de um caçador. Foi difícil para Natália ter que entrar no mustang novamente, sabendo que agora ela era a única dona dele. 

Sam foi o primeiro a ser liberado do hospital, ele estava bem, diferente de Dean que não acordava. Ele entra no quarto do irmão mais velho que estava entubado. Natália estava sentada em uma poltrona no canto do quarto com os olhos fechados, parecia estar dormindo, Sam sabia que ela estava a horas naquele quarto com Dean, o rosto dela estava inchado e vermelho, danos do choro.

ㅡ Lia. - Sam encosta no ombro da garota e ela acorda em um susto.

ㅡ O que houve? Ele tá bem? - a morena olha para Dean em desespero assim que acorda.

ㅡ Calma, eu vim vê-lo. - Sam fala vendo a garota suspirar, cansada.

ㅡ Ele precisa de ajuda, Sam. O nosso tipo de ajuda. - falou Lia encarando Sam.

ㅡ O que o médico disse? 

ㅡ Ele perdeu muito sangue, tem contusões no fígado e nos rins. Mas é com o trauma na cabeça que temos que nos preocupar. Há sinais precoces de edema cerebral. - Natália diz, olhando Dean na maca.

ㅡ O que quer dizer? - Sam franziu o cenho.

ㅡ Que ele pode não acordar, Sam. - a morena se levanta passando as mãos pelos cabelos, sentindo o rosto queimar, ela segurava o choro.

ㅡ Vamos fazer tudo para salvá-lo. - Sam abraça a amiga.

ㅡ Com licença. - um enfermeiro entra no quarto. - Seu pai acordou. podem vê-lo se quiser.

[...]

ㅡ Tudo bem. Aqui. Dê-lhes o meu seguro. - John estava em uma cama do quarto com o braço direito enfaixado.

ㅡ Elroy McGillicuddy? - Sam ri olhando o cartão.

ㅡ E seus dois filhos amorosos. - John sorriu. - Então… o que mais o médico disse sobre o Dean? - ele olha para Lia em sua frente.

ㅡ Nada. - ela cruza os braços - Acho que eu vou atrás de um sacerdote para jogar um mojo nele.

ㅡ Nós vamos procurar. - John assente. - Mas não sei se vamos encontrar.

ㅡ Por que não? Já achamos uma vez. - Sam franziu o cenho.

ㅡ Sam, aquele foi um em um milhão.

ㅡ Então nós vamos ficar aqui sem fazer nada?! - Lia descruza os braços falando alto. Aquilo chamou a atenção de John, ele nunca tinha visto ela desse jeito antes. Mas agora era óbvio os motivos de seu novo comportamento, ele lamentava.

ㅡ Não, eu disse que vamos procurar. - John tenta acalmá-la. - eu vou procurar por todo o lugar... Onde está o Colt?

ㅡ O seu filho está morrendo e você se preocupa com o Colt? - Sam perguntou se levantando.

ㅡ Inacreditável, John. - Natália nega incrédula.

ㅡ Estamos caçando esse demônio. Ele pode estar atrás de nós, a arma é a nossa única cartada. - John explica, Sam suspira e troca um olhar com Lia.

ㅡ Está no porta-malas do impala, o carro foi rebocado para um depósito. - Sam falou.

ㅡ É bom esvaziar antes que algum vagabundo bisbilhote. - John fala.

ㅡ Eu já liguei pro Bobby. Ele está ajudando muito. Vai rebocar o impala até o ferro velho dele. - Natália diz triste.

ㅡ E... seu pai? - John pergunta tristonho, se sentia com parte da culpa nas costas.

ㅡ Eu e o Bobby estamos cuidando disso. - Lia responde com a voz fraca.

ㅡ Vão lá encontrar o Bobby. Peguem o Colt e tragam pra mim. Cuidado com a segurança do hospital. - John muda o assunto depois de um tempo de silêncio sofrido.

ㅡ Já sei o que vou fazer. - Sam disse indo para a porta.

ㅡ Hey. - John o chama. - Eu fiz uma lista de coisas. Peça para Bobby pegar para mim. - ele entrega um papel pra Sam.

ㅡ Acácia? Óleo de Abramelin? - Sam perguntou enquanto lia a lista. - Isso serve pra quê?

Natália encara John com a sobrancelha erguida, John nota que ela faria uma pergunta, então ele fala na frente.

ㅡ Proteção. - John responde vendo Sam se distanciar mas parar no caminho novamente.

ㅡ Pai, o demônio disse que tem planos pra mim e pra crianças como eu. Sabe o que ele quis dizer?

ㅡ Não, não sei. - ele responde, ainda incomodado com Lia o encarando. Ela sempre o deixava desconfortável.

ㅡ Você vem, Lia? - Sam pergunta.

ㅡ Vou ficar com o Dean. - ela responde, ainda encarando John. Então, Sam sai do quarto, os deixando sozinhos.

ㅡ Pare com isso. - John fala com seu costumeiro tom de ordem.

ㅡ Incomodado por eu saber quando você mente para seus filhos?

ㅡ Sabe que é para o bem deles, Natália.

ㅡ Eu não sei o que planeja, mas se você ir atrás do demônio agora, eu jamais vou perdoar você. - Natália o desafia.

ㅡ Eu não vou.

ㅡ Azazel, é o nome do demônio? - ela pergunta, mas John não responde. - Meu pai o chamou assim antes de morrer. Então, me explica por que eu não sabia disso? O que mais vocês me esconderam?

ㅡ Eu não posso! Caramba, Lia. - John levanta o tom de voz e encara a garota. - Eu vou contar o que sei, mas agora não vai ser o momento. Quero ver o Dean.

ㅡ Então vá sozinho. - Lia sai do quarto irritada.

[...]

A pequena Waldorf estava de volta ao quarto de Dean, observava o corpo subir e descer conforme a respiração, sentia a pele quente de sua mão levemente áspera. Ela tira do bolso do casaco o colar de Dean que ele nunca tirava do pescoço, ela havia guardado quando os paramédicos retiraram as roupas dele, ela pensou que ele fosse gostar que o colar estivesse com ela ao invés de estar dentro de um saco plástico com roupas sujas de sangue. 

ㅡ Você também não pode me deixar. - Lia sussurra, derramando uma lágrima solitária.

 Logo um Sam com uma sacola no braço entra no quarto, Lia guarda o colar de Dean de volta ao bolso e olha para Sam.

ㅡ O que tem ai? - ela gesticula a sacola.

ㅡ Olha, eu discuti com o pai. Ele está tramando alguma coisa.

ㅡ Eu sei. Ele não me disse nada, mas ele não sabe esconder coisas muito bem.

ㅡ Sim, mas aconteceu uma coisa enquanto discutimos. - Natália arqueia a sobrancelha e Sam continua. - Um copo d’água foi para o chão sozinho.

ㅡ Sozinho? Acha que alguma força sobrenatural fez isso?

ㅡ Acho que foi o Dean. - Sam diz e os dois olham para o corpo deitado na maca. - Eu acho que Dean está por perto, então... Se estiver, quero tentar algo. Só não quero que riam de mim. Nem você e nem ele.

ㅡ Nós prometemos. - Lia fala ainda segurando a mão de Dean. De dentro da sacola Sam tira um tabuleiro ouija.

ㅡ Achei um jeito de falar com ele.

ㅡ Um tabuleiro místico? - Lia segura o sorriso sarcástico. - Dean, certamente está rindo.

Sam fecha a porta do quarto e se senta no chão com o tabuleiro, Natália, apenas observa concentrada.  

ㅡ Dean? Você está nesse quarto? - Sam perguntou. Demorou alguns instantes mas a peça que Sam encostava se moveu para o ‘sim’. Sam olhou para Lia com um sorriso e ela apenas negou desacreditada e surpresa. - Que bom saber de você, cara. Não é a mesma coisa sem você, Dean.

A peça voltou a se mover, formando a palavra ‘caça’.

ㅡ Caça? Vai caçar? Está caçando? - Lia pergunta se aproximando. A peça se move para o ‘sim’ novamente.

ㅡ Dean, é no hospital que está caçando? Você sabe o que é? - Sam perguntou.

ㅡ Devagar, Sam. O que está caçando, Dean? - Lia questiona se sentando no chão ao lado de Sam. A peça se move, formando a palavra ‘ceifeiro’. 

ㅡ Ceifeiro. - Sam diz, a morena congela assustada.

ㅡ Dean... - Lia respirou fundo antes de perguntar, sua voz estava embargada - ele está atrás de você? 

A peça se move para um ‘sim’ e Lia solta um ar pesado quase que um choro, escondendo o rosto no ombro de Sam.

ㅡ Cara, agora você está ferrado. - Sam diz, logo abraçando a amiga de lado.

ㅡ Espera, John pode saber de algo. - Lia se levanta e corre para o quarto de John.

[...]

Ao voltar para o quarto de Dean com o diário de John, a morena se encontra com Sam e fecha a porta do quarto.

ㅡ John não estava no quarto. - Lia diz se sentando na maca de Dean junto com Sam.

ㅡ Onde ele foi?

ㅡ Eu não sei, mas achei uma coisa que pode ajudar o Dean. - a Waldorf abre o diário de John em uma página que falava tudo sobre ceifeiros e os dois leram tudo. 

ㅡ Acha que ele vai conseguir sair dessa? - Sam diz depois de alguns minutos.

ㅡ É o Dean, ele é um dos melhores caçadores que eu conheço. Ele vai conseguir, ele tem muito pelo qual lutar. - Lia diz, fechando o diário.

ㅡ Uma família que briga o tempo todo, perseguidos por demônios. - Sam baixa o olhar cabisbaixo.

ㅡ Ele entende, você e seu pai são tão opostos quanto são iguais. - ela apoia a mão no ombro de Sam. - E você só está preocupado com o Dean assim como o John, apenas tentamos resolver as coisas de maneiras diferentes.

Os dois ouviram um barulho vindo de Dean, quando olharam o viram abrir os olhos e procurando por algo pelo quarto, quando os olhos verdes de Dean encontraram com o rosto do irmão e da Waldorf ele se acalmou.

ㅡ Dean! - a morena pega na mão do Winchester.

ㅡ Ajudem aqui! - Sam chama por ajuda.

Logo o médico fez alguns exames em Dean e ele aparentava estar normal. Um sorriso pela primeira vez em dois dias se abria no rosto de Lia.

ㅡ Eu não consigo explicar. O edema sumiu. As contusões internas curada. Sinais vitais normais. Você deve ter um bom anjo da guarda. - O médico disse quase sem acreditar.

ㅡ Obrigado, doutor. - Dean sorri ao médico e os três o veem sair do quarto. - Vocês sabem o que aconteceu?

ㅡ Parece que havia um ceifeiro atrás de você. - Sam diz.

ㅡ Como eu me livrei? - Dean questiona.

ㅡ Eu não sei, você não lembra de nada? - Lia pergunta com a testa franzida.

ㅡ Não. Só sinto um vazio no estômago. Tem algo errado. - Dean diz.

ㅡ Como se sente? - os três no quarto viram-se para a porta do quarto e veem um John em pé com um sorriso no rosto.

ㅡ Bem, eu acho. Pelo menos estou vivo. - Dean responde, Lia encarava John desconfiada.

Algo tinha acontecido para que Dean voltasse e no mesmo tempo John tinha sumido do quarto junto com a sacola com aqueles ingredientes que Lia sabia não serem para proteção.

ㅡ É só o que importa. - John se aproxima.

ㅡ Onde esteve a noite toda? - Sam perguntou ao pai em um tom autoritário e desafiador.

ㅡ Eu tinha algumas coisas para resolver.

ㅡ Nossa, que específico. - Sam usa o sarcasmo.

ㅡ Sammy… - Lia tenta falar com Sam, não seria agora a melhor hora para tirarem algo de John.

ㅡ Foi atrás do demônio, não foi?

ㅡ Não.

ㅡ Por que eu não acredito nisso? - Sam fala quase gritando.

ㅡ Podemos não brigar? Metade do tempo eu não sei porquê nós brigamos. Às vezes nem tem motivo. Olha Sammy, eu cometi alguns erros. Mas eu sempre fiz o melhor que pude. Só não quero mais brigar, ok? - John fala, surpreendendo os três.

ㅡ Tudo bem. - Sam diz, agora calmo.

ㅡ Você está bem, John? - Lia pergunta ainda incerta.

ㅡ Sim, só estou um pouco cansado. - ele sorri de leve para a garota. - Você pode pegar um café pra mim? E Sam, vê o que podemos dar para o Dean comer.

ㅡ Tudo bem. - Lia e Sam saíram do quarto juntos, ainda desconfiados.

Lia pega um café em uma das máquinas de um corredor, quando volta para o quarto de Dean, o loiro avisa que ele foi para o quarto. Lia chega e o encontra de costas.

ㅡ John? - ela entra no quarto com o café na mão.

ㅡ Lia, me perdoe pelo seu pai. - ele se vira com os olhos lacrimejados. - E pelas mentiras durante tantos anos.

ㅡ Porque está dizendo isso agora? - ela pergunta preocupada.

ㅡ Amo você como se fosse minha filha, você sabe disso. - John suspira e olha o relógio na parede. - Gostaria de ter mais tempo.

ㅡ John, está me assustando…

ㅡ Dean e Sam são meus filhos, eu faria tudo por eles e sei que você também. Então, quando as coisas ficarem fora de controle, essas coisas estranhas que acontecem com você... deixe eles fora disso. - John tinha lágrimas nos olhos, era difícil para ele pedir aquilo olhando bem nos olhos da garota. - Cuide deles, proteja eles.

ㅡ Porque está falando...

John fecha os olhos lentamente e cai de joelhos no chão. Lia derruba o café e corre até o Winchester mais velho, segurando ele para que não caísse no chão.

ㅡ John! Socorro! Alguém ajuda! - a morena tentava acordá-lo mas ele continuava de olhos fechados. - Acorda! John... por favor.

As enfermeiras e os médicos entraram no quarto com pressa e colocaram John na maca do quarto, um dos enfermeiros segurava Natália na porta que chorava e tentava se aproximar, implorando para que John acordasse, até que Sam e Dean aparecem na porta e se assustam com a cena. Os médicos tentava ressuscitar John, mas ele não tinha mais pulso.

ㅡ É isso pessoal. Acabou - o médico disse em seguida. - Hora da morte: 10h41.

[...]

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

John, John, John... não posso dizer que sentirei saudades kkkkk

Até o próximo!



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