The Life Of Lia: SPN escrita por CandyStorm


Capítulo 10
1x10 Nightmare


Notas iniciais do capítulo

HEEY hunter's leitores de fanfictions hehe

Eu tava arrumando esse capítulo e vi o quanto minha escrita ta melhorando, sério, isso é me ajuda muito.
SOOOOO, espero que gostem, comenta ai dando sua opinião, adoro críticas e conversar hihi

Boa leitura!



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Narradora On

Naquele quarto de hotel barato, numa cama de casal velha e com uma das luzes queimada, Dean e Lia se amaram como nunca amaram alguém antes. O quarto exalava tesão, paixão e amor. Dean depositava vários beijos e mordidas pelo pescoço de Natália as vezes deixando algumas marcas que no dia seguinte estariam muito bem vistas. A garota prendia Dean pela cintura entre suas pernas e arranhava suas costas nuas. O prazer consumia seus corpos cada vez mais.

— Dean... –  gemeu Lia ofegante no ouvido do Winchester, ele viu nos olhos da garota que ela chegaria em seu ápice logo.

Dean saiu de cima da garota dando um sorriso cafajeste, ela se inclinou e trocou de posição ficando sobre ele, sentindo o membro de Dean completamente dentro de si. Lia beijava-o dos lábios até o peitoral, Dean ficava hipnotizado pelos peitos fartos da garota a sua frente, ela o deixava louco. Entre algum momento em que Natália cavalgava em Dean ela chegou ao seu ápice entre gemidos, porém Dean ainda não tinha se satisfeito, ela continuou ainda sentindo o prazer. Não demorou muito até ela sentir que ele também já tinha chegado ao ápice e gozado na camisinha, Natália deitou para o lado com a respiração rápida e um sorriso enorme. Com toda certeza a melhor noite de suas vidas. Dean levantou para jogar a camisinha fora e logo se deitou ao lado da morena, ele envolveu-a em seus braços enquanto a garota descansava a cabeça no seu peitoral.

— Como será agora? – ela perguntou olhando o teto, sentindo o peito de Dean subir e descer por conta da respiração.

— Será eu e você, sem brigas. Apenas nós.

— Meio impossível não brigarmos, mas vou dar uma trégua. – Lia levantou a cabeça para olhar os olhos verdes brilhantes de Dean, os dois riram logo selando seus lábios.

[...]

Uma batida insistente na porta fez Dean e Natália despertarem de seus sonhos, bufando a garota se levantou com um lençol enrolado ao corpo, o cabelo bagunçado e andando ainda sonolenta. Abriu a porta bufando.

— O que é? – perguntou quase não abrindo bem os olhos para enxergar Sam sorrindo sapeca.

— É, a noite foi boa para vocês. – riu Sammy com a careta de Lia, ela arregalou os olhos com o comentário que a fez acordar de vez.  Lia ficou corada, e assim que viu que nem estava vestida por debaixo daquele lençol ela quase fechou a porta, deixando apenas a cabeça pra fora.

—Oh meu Deus... – Natália não sabia o que falar.

— Olha, vão se arrumar. Temos mais uma vítima na estrada. – Sam avisou.

— Ok... ham... quem é a vítima? 

— O prefeito. – Sam respondeu. – Espero vocês lá fora, não demorem.

Sam sumiu pelo corredor do hotel. Natália fechou a porta e virou para olhar a cama, Dean dormia, ela foi até a cama e sentou olhando o rosto do  Winchester. Ela se aproximou e depositou um beijo no canto da boca de Dean.

— Hey, acorda. – Natália nem acreditava que tudo aquilo da noite passada tinha realmente acontecido, Dean e ela haviam revelado os seus sentimentos um para o outro e tinham feito o melhor sexo de suas vidas. Mas parecia muito mais que isso, os dois sentiam ter se libertado. Finalmente podiam tocar um ao outro, mostrar sentimentos além de amizade e afeto familiar que tinham por todos esses anos ter que demonstrar.

— Quero acordar assim todas as manhãs. – sussurrou Dean abrindo os olhos muito sonolento, dizendo palavras sinceras.

— Se depender de mim, será todas as manhãs. – sorriu Lia, acariciando o rosto do Winchester. – Temos que nos levantar, o prefeito morreu. 

— Que droga.

Dean se levantou e os dois se vestiram e encontrarão Sam ao lado do impala no estacionamento. Os três foram para a cena do crime e descobrimos que o prefeito foi mais uma vítima da caminhonete assustadora.  Não parecia mais ter um padrão, o prefeito era branco. Mas eles descobriram que um cara tinha desaparecido por volta daquele tempo dos assassinatos pela caminhonete, Cyros Dorian. Era noite quando eles ainda pesquisavam para saber mais dessa história que parecia cheia de buracos. Dean recebeu uma ligação de Cassie desesperada. Os três foram para lá e Cassie contou que tinha uma caminhonete do lado de fora da casa ameaçando ela e sua mãe. Lia viu todo o nervosismo da Sra. Robinson e Dean também, os dois enfrentaram a mulher de luto para que ela falasse o que estava evidente que escondia. Era uma história muito longa, mas descobriram que o fantasma de Cyros era o culpado desses assassinatos todos. Dean, Sam e Lia, acharam onde estava a caminhonete e o corpo de Cyros e queiram. Porém não foi o suficiente. A caminhonete apareceu e Dean e Natália entraram no impala cantando pneu sendo seguidos pela caminhonete mal assombrada. Sam descobriu um jeito de salvá-los e acabar de vez com o fantasma assassino vingador.

— Minha mãe pediu para agradecer. – Cassie disse, era manhã e eles iriam partir. Dean estava em pé do lado de fora falando com Cassie e Sam no volante do carro, Lia no banco de trás como sempre, cuidando Dean e Cassie fixamente. – Vamos dar um adeus melhor que da última vez. Adeus Dean, e boa sorte.

— Adeus, Cassie. – Dean deu um abraço rápido nela e entrou no carro. 

Cassie acenou para Lia e Sam que acenaram com a cabeça em um breve adeus. Sam deu partida no carro e caíram na estrada sem um rumo certo. O carro estava um silencio até Sam o quebrar.

— Então, vocês estão juntos? – Dean e Natália olharam para Sam meio sem saber o que falar.

— É. – Dean disse apenas. Ele pegou seu óculos escuros e o colocou. – Me acorde quando for minha vez de dirigir. – Dean disse se ajeitando em seu lugar para dormir.

Sam o olhou meio estranho pelo fato de ele ter mudado de assunto, está certo que Dean estava cansado, mas aquela simples resposta estava estranha, Sam olhou para Lia pelo retrovisor e viu que ela franziu a testa e virou o rosto para fitar a paisagem pela janela, mas sem realmente prestar atenção no que olhava. 

[...]

A algum tempo atrás, Dean e Lia souberam que Sam começava a ter visões e sonhar com coisas estranhas, por exemplo o que estava acontecendo na antiga casa deles. Os dois Winchesters e a Waldorf estavam em um hotel descansando de uma longa viagem.  Eram por volta das 3hrs da madrugada quando Sam acordou tendo um sonho muito estranho, um homem dentro de um carro morrendo por um gás estranho. Sammy nunca tinha visto aquele homem antes, nada era familiar para ele. E mesmo acordado Sam viu flashes mostrando a placa do carro do homem que havia morrido estranhamente. Assustado, Sam se levantou e ligou o abajur ao lado da cama. 

— Dean! Lia! – Sam chamou, os vendo dormir abraçados.

Natália acordou quase em um pulo de susto, e Dean sonolento olhou para Sam com cara de quem nem estava realmente acordado. Sam levantou e ligou outro abajur perto da porta.

— O que está fazendo? – Lia perguntou esfregando os olhos e bocejando logo em seguida. Dean se espreguiçou ainda deitado.

— Ainda é madrugada, Sammy. – Dean disse.

— Precisamos ir. – Sam falou apressado, ele pegava uma muda de roupa em sua mochila, Natália arregalou os olhos sem entender.

— O que aconteceu? – Dean perguntou, agora mais alerta.

— Precisamos ir, agora. – Sam entrou no banheiro para se vestir urgente.

Dean e Natália se entre olharam sem entender, mas mesmo assim se levantaram para se vestir. Dean dirigia às pressas para Michigan. Sam explicava seu sonho para eles, que logo entenderam a loucura toda. Sam estava em uma ligação.

— McReady. Detetive McReady. Distintivo número 158. Tenho um 480 em andamento. Preciso do nome do dono de um sedã com placa de Michigan... Mary-Frank-seis-zero-três-sete... Sim, está bem, mas depressa.

— Sammy, relaxa. Tenho certeza que foi só um pesadelo. – Dean dizia e Sam não dava bola.

— Sim, claro. – Sam.

— Falo sério.  É como um pesadelo normal, como quando está nu na escola. Está placa não vai existir.  Você vai ver.

— É diferente Dean. – Natália disse com a cabeça entre os bancos, olhando para Sammy.

— É real, como quando sonhei com nossa casa. Ou com Jessica. – Sam disse e olhou para Lia com olhar de agradecimento por estar acreditando nele.

— Sim, você sonhou com nossa casa e sua namorada.  Você já viu esse homem antes? – Dean não queria acreditar que seu irmão caçula estava tendo essas premonições estranhas. Estava preocupado.

— Não.

— Não. Exatamente, porque você teria premonição com um cara estranho?

— Eu não sei.

— Nem eu.

— Sim, estou aqui. – Sam falou ao telefone, logo olhou para Dean e depois pegou a caneta anotando os dados que conseguiu. Dean não acreditando voltou a olhar a estrada. – Jim Miller. Saginaw, Michigan. Você tem o endereço?... Peguei, obrigado. 

Sam desligou a chamada e perguntou se estavam muito longe de lá e Dean falou que estavam a umas duas horas. Eles chegaram no endereço faltando pouco para fechar duas horas de viagem. A casa estava com alguns policiais e pessoas curiosas na volta da casa, o corpo do homem estava lá na garagem, e a família do homem estava totalmente abalada.

— Viemos o mais rápido que pudemos. – Lia disse, colocando a mão no ombro de Sammy.

— Não foi o suficiente. Isso não faz sentido... Porque tenho premonições se não tenho chance de evitar as coisas?

— Eu não sei. – Dean respondeu.

— O que acha que o matou? – Natália perguntou ficando de frente para eles, que estavam encostados no impala.

— Eu acho que ele se matou. – Dean.

— Não, eu vi. Algo o trancou na garagem e o matou.

— O que? Um espírito? Poltergeist? – Dean perguntou.

— Eu não sei. Mas algo o matou.

— Cara, estou só preocupado. – Dean olhou para Sam.

— Não me olhe assim. - Sam.

— Não estou olhando de jeito nenhum. Mas a sua aparência está horrível. - Dean

— Legal. Obrigado. – Sam disse, simplesmente.

— Vamos continuar pela manhã. Conversaremos com a família, veremos a casa. – Natália disse, e Dean se dirigiu a garota, pegando em sua mão e a puxando para entrarem no carro.

— A família está acabada, Lia. Eles não vão querer falar com nós. – Sam disse ainda encostado no carro.

— Você tem razão. – Dean falou pensativo, parado na porta. – Mas sei com quem eles vão falar.

— Quem? – Sam e Natália perguntaram juntos.

[...]

— Eu não vou me vestir de madre Tereza! – Natália dizia sentada na cama com uma roupa de madre na mão, que Dean havia entregado para ela.

— Vai fazer o que então?  Ficar aí sentada? – Dean a olhou, ele estava arrumando a gola da roupa de padre que havia comprado para um disfarce.

— Olha só, padre bonitão. – Lia se levantou e colocou os braços em volta do pescoço de Dean, que começou a olhar para ela com desejo, já que a Waldorf jogava charme com o olhar e a voz seduzente. – Eu posso ser muito útil aqui, fazendo pesquisas sobre o território e vendo se algo estranho possa ter acontecido antes disso.

— Boa desculpa. – Sam sorriu saindo do banheiro já vestido de padre também.

— Sabe, vocês ficaram muito sexy. – Natália riu e Dean revirou os olhos pegando a garota pela cintura e logo riu.

— Bom, vamos logo padre Simmons. – Sammy disse passando pelos dois e saindo do quarto.

— Voltamos logo. Qualquer coisa é só ligar. – Dean disse para sua garota, que ainda estava agarrada ao pescoço dele.

— Tudo bem. Não vou morrer por ficar um tempinho longe de vocês. – Os dois riram e Dean selou os lábios da garota em um beijo calmo e carinhoso.

[...]

Já havia se passado alguns minutos desde que os meninos tinham saído do hotel e ido visitar a casa da família Miller. Natália fez muitas pesquisas e não encontrou nenhuma outra morte estranha ou algo do tipo antes disso. Depois de mais meia hora Lia já estava cansada de olhar para o laptop sem encontrar nada. A morena já estava se sentindo inútil ali sentada. Até que seu telefone toca, e ela estremece ao olhar no identificador de chamadas.

— Oi. – disse secamente para o homem do outro lado da linha.

— Hey, Lia. Como estão as coisas?  - perguntou John.

— Eu não sei, estão começando a ficar estranhas. Você pode me dizer onde está?  Por favor. – Natália perguntou se sentindo cada segundo mais incomodada, pelo fato de não saber muito sobre John e ele poder saber de tudo e ainda por cima, Lia ter que mentir para Dean e Sam.

— Como assim estranhas?  - John ignorou totalmente a pergunta da menina.

— Sam. – ela respirou fundo, antes de continuar. – Ele anda tendo algumas premonições, visões, pesadelos, enfim... está estranho.

— E o Dean? – Suspirou John.

— O mesmo que eu, achando estranho. Quero entender o que está acontecendo com o Sammy. John, por favor, me diga onde está. 

— Eu não posso, Lia. Já está sendo muito difícil encontrarmos esse demônio. – Natália franziu a testa, John disse no plural, como se tivesse mais gente com ele.

— Tem mais alguém com você? – Natália perguntou e estranhou a demora que o homem teve para responder.

— Um velho amigo está me ajudando.  – respondeu simplesmente, um pouco triste na voz.

— Eu conheço? – perguntou.

— Eu tenho que desligar. Eu ligo para saber mais notícias.

— Ok. – Natália disse irritada e John percebeu, mas não disse nada. 

Seu sangue fervia e seu cérebro se esforçava para pensar em motivos de John mais uma vez querer esconder algo dela. Por que ele ficou daquele jeito para falar sobre quem estava com ele? Ela tinha que descobrir, de um jeito ou de outro. Ela olhou para a janela e viu que os meninos chegaram. Ela respirou fundo para não deixar transparecer sua irritação.

— Chegamos. – Sam disse logo indo para o banheiro com a mochila para trocar de roupa.

— Como está? – Dean disse chegando perto da Waldorf e deu um selinho nos lábios dela.

— Tudo bem. O que descobriram? 

— Não encontrei nada na casa, espirito ou algo assim. – Dean tirou o sapato social sentado na beira da cama e olhou para a garota. – E você? O que encontrou?

— Nenhuma morte antes disso.

— O terreno? – Dean.

— Não foi cemitério, campo de batalha, terra tribal e nenhum tipo de atrocidade ocorreu na propriedade ou perto dela.

— Eu falei que não era nada. Nenhum local frio, sem cheiro de enxofre, nada. – Dean falou. 

— A família disse que estava tudo normal? – Sam saiu do banheiro, vestido com sua calça jeans e um suéter azul.

— Se tivesse um demônio ou poltergeist não acha que alguém notaria? – Dean – Eu usei o infravermelho. Não havia nada.

— E daí? Você acha que o Jim Miller se matou e o meu sonho foi uma coincidência estranha? - Sam.

— Sei lá cara. – Dean entrou no banheiro e Sam olhou Lia que parecia não estar tão focada na conversa a algum tempinho.

— Tudo bem? – Sam perguntou se sentando na cama olhando a menina.

— Sim, está.  Você conheceu alguns amigos do John, antes de me conhecer? – Natália perguntou.

— Acho que conhecemos os mesmos. Porquê? – Sam achou muito estranho essa pergunta do nada.

— Nada, é que... pode ser que algum amigo saiba onde ele está 

— Ligamos para todos nossos contatos, nem o Bobby sabe do pai.

— Tem certeza? Bobby é o amigo mais próximo de John.

— Se não acredita, ligue para o Bobby. Talvez ele esteja cobrindo o pai.

— É, talvez.

[...]

— O que está fazendo? – Dean perguntou para Lia, a garota estava sentada na cama com o diário de John e um telefone na orelha e mais outro caderno parecendo fazer anotações.

— Só estou revisando algumas coisas, talvez a gente possa descobrir algo sobre o John. Algo que deixamos passar. –  a garota disse sem olhar para Dean, totalmente focada no que fazia.

— Porque isso agora? – Dean achou estranhou, até porque quando Sam chamou ela para irem atrás de John na Califórnia ela lhe disse que não estava afim de ver a cara de John tão cedo e esperaria ele mesmo chamá-los, e agora está voltando atrás no que disse.

— Eu só quero entender o que está havendo, Dean. – dessa vez Natália olhou para o Winchester em pé na sua frente.

— Hey – Sam chamou a atenção de Dean para falarem a sós. – Acho que ela está querendo se ocupar, ela sente falta dele. Ele não lembrou do aniversário dela, não deu bola quando você estava quase morrendo, isso assusta ela. – Sammy disse para que só Dean escutasse.

— É mas... hey, está bem? – Dean perguntou vendo Sam ficar estranho

— Estou, só dor de cabeça... ah! – Sam colocou as mãos na cabeça e quase caiu da cama. Natália se levantou e foi na direção dos dois.

— Sam? – Lia colocou a mão no ombro de Sammy.

— Minha cabeça! - Sam.

— Ei, calma cara, o que está acontecendo? - Dean.

— Está acontecendo de novo! Algo vai matar Roger Miller! – Sam disse, ele estava se recompondo novamente.

[...]

— Roger Miller? Não, não, só o endereço por favor. Ok, obrigada. – Natália desligou o telefone,  os três estavam no carro. – 450 West Grove, apartamento 1120.

— Você está bem? – Dean perguntou a Sammy.

— Sim.

— Se for vomitar, eu paro o carro, porque o estofamento...

— Estou bem, dirija.

— Tá bom.

— Estou assustado, cara. Os pesadelos já são ruins e agora estou vendo coisas acordado? E essas visões estão ficando mais intensas e dolorosos.

— Qual é. Vai dar tudo certo. Você vai ficar bem. – Dean.

— Mas e os Miller? Por que Sam tem essas visões com eles? – Lia perguntou.

— Não sei, mas nós vamos descobrir. Encaramos o inexplicável todos os dias. Isso é só outra coisa. – Dean.

— Não, nunca foi nós. Nunca esteve na família assim. – Sam – Fale a verdade. Não vai me dizer que isso não te assusta.

— Isso não me assusta. – Dean demorou para responder, mas Sam e principalmente Natália, sabiam que ele estava mentindo.

O trio chegou no apartamento de Roger,  porém ele não quis dar ouvidos a eles. Dean, Sam e Lia tentaram ajudar e socaram a porta, subiram pela escada de emergência do prédio quando viram que ele realmente não iria abrir a porta, mas quando chegaram Roger já tinha sido morto.

— Bom, agora sabemos que não é ligado a casa. – Dean disse.

— É ligado a família. Por algum motivo está matando os homens. – Lia, disse entrando no carro, assim como Dean e Sam.

— Será que Max é o próximo? - Sam.

— Vamos ficar de olho. - Dean.

— Agora vejo algo em comum. – Sam disse.

— O que? – Dean e Lia perguntaram.

— Nossas famílias são amaldiçoadas. - Sammy

— Nossas famílias não são amaldiçoadas, só tem algumas manchas escuras. – Natália disse rindo um pouco sem graça.

— Nossas manchas escuras são bem escuras. – Sammy riu.

— Você é escuro. – Dean.

[...]

Na manhã seguinte Dean e Sam foram vestidos de padre para falar com Max, enquanto isso Lia ficou esperando no carro, ela estava novamente com o diário de John relendo as páginas pela décima vez. Até se encontrar com algo curioso, era um caso numa cidade pequena do Arizona, um caso com um Gjenganger que John e um outro caçador que o Winchester chamava de F.W em seu diário, Lia não sabia para quem pertenciam aquelas iniciais e a curiosidade aumentou. A garota ligou para Bobby para saber informações.

— Alô? - Bobby disse ao telefone.

— Oi Bobby, é a Lia. - disse simplesmente.

— Que surpresa, como vai? E os meninos? - perguntou animado, ele mudava o humor quando se tratava de Lia, ele amava a garota.

— Estamos bem, apenas no meio de um caso bem estranho. - a garota disse e observou que Sam e Dean se aproximavam do carro.

— É por isso que ligou? Querem ajuda? - Bobby perguntou.

— Não, nós podemos dar um jeito. Eu liguei pra te perguntar uma coisa que eu encontrei no diário do John. - nesse momento Dean e Sam entraram no carro e o loiro olha para Lia com a testa franzida.

— O que é? - Bobby.

— Eu achei um caso que ele trabalhou no Arizona com um caçador, mas ele só colocou as iniciais e eu realmente não me lembro de conhecer alguém com essas iniciais. Se chama F.W, você conhece? - Lia perguntou e ouviu Bobby suspirar e demorou para responder.

— Eu não me lembro de nenhum caçador com essas iniciais, mas eu procuro alguma coisa e quando eu souber eu te aviso, tudo bem? - Lia não se convenceu que o velho caçador dizia a verdade, mas resolveu por deixar assim por enquanto.

— Tudo bem Bobby, vou esperar por sua ligação. - Lia desligou.

— Por que está tão interessada? - Dean perguntou.

— Eu não vi ninguém com essas iniciais antes e acreditem ou não, mas o Bobby acabou de mentir para mim. - a garota suspirou e os garotos se encararam.

— O Bobby não mentiria, ainda mais para você. - Sam disse.

— É, talvez. Mas me digam, o que descobriram? - mudou de assunto.

— O Max ficou muito estranho quando perguntamos sobre sua infância ou com a relação que tinha com o pai e o tio. Então vamos para o bairro antigo que eles moravam para descobrir alguma coisa. - Dean respondeu.

— Falar com os vizinhos. - Lia concordou.

Os três conversaram com um dos vizinhos dos Millers do antigo bairro e descobriram que Max sofreu muito na infância, o pai e o tio batiam no menino e a madrasta apenas olhava e não fazia nada. Eles não sabiam que a mãe biológica do Max tinha morrido, isso já era o bastante para saberem que o menino estava mentindo. Sam sentiu mais dores de cabeça e teve uma visão, Max matando a madrasta com uma faca, mas ele nem encostou na faca pois o garoto tinha poderes para levitar só com a mente. 

— Max está fazendo tudo o que eu tenho visto. - Sam diz, os três estavam no carro indo para a casa dos Millers

— Eu sabia que tinha algo de errado com ele, só não sabia o que. - Dean.

— Como ele está fazendo isso? - Lia perguntou.

— Eu não sei, parecia telecinésia. - responde Sam - As visões eram com ele esse tempo todo, eu não estava conectado com os Millers mas sim com o Max. Mas eu só não entendo o porque, acho que por termos tanto em comum.

— Do que está falando? O cara não tem nada a ver com você. - Dean olhou o irmão.

— Nós dois temos habilidades psíquicas, nós somos...

— Sam, o Max é um monstro, matou duas pessoas e agora vai para a terceira. - Dean.

— Depois de tudo que ele passou, quer vingança. - Lia disse.

— Mas não justifica matar toda a família. - Dean falou voltando a olhar a estrada novamente.

— Dean, não me diga que quer matá-lo? - Lia perguntou olhando para seu companheiro.

— Ele não é diferente de qualquer outra coisa que caçamos. Certo? Temos que acabar com ele. - Dean

— Nós não vamos matar o Max. - Sam.

— Não vamos mesmo, Dean. - Lia concordou com Sammy.

— Dean, ele é uma pessoa, podemos conversar com ele. Me prometa que vai me ouvir dessa vez. - Sam diz ao irmão mais velho.

— Certo, tudo bem. - concorda Dean - Mas não vou deixar ele matar mais ninguém.

Eles chegaram na casa dos Millers e Dean pegou uma de suas armas e colocou na calça atrás, Lia e Sam se olharam como se conversassem por olhar. Eles invadiram a casa e correram para a cozinha vendo Max e a madrasta mas nada ainda tinha acontecido, Max estava perto da faca e com uma cara de choro.

— Padres? - diz a Sra. Miller assustada.

— O que estão fazendo aqui? Quem é você? - Max estava agitado e a última pergunta foi para Lia que nunca tinha o conhecido antes por não querer se vestir de madre.

— Desculpe interromper. - Dean disse.

— Max, podemos conversar com você um minuto lá fora? - Sam pergunta mantendo a calma.

— Sobre o que?

— É particular, eu não iria querer incomodar sua mãe com isso. - Diz Sam. - Não vai demorar, eu prometo.

— Tudo bem. - Max caminha até a porta e Dean abre a porta, mas o garoto consegue ver a arma de Dean e com seus poderes fecha a porta e as janelas da casa. Todos se assustam.

— Vocês não são padres. - Max diz. Dean aponta a arma para Max mas ele tira de Dean com a telecinese e pega a arma do chão apontando em direção aos três caçadores.

— Max, o que está acontecendo? - Sra. Miller grita assustada.

— Cala a boca! - Max grita e com seus poderes empurra a mulher para longe batendo a cabeça dela na bancada da cozinha.

— Max, acalme-se - Diz Lia com a voz mais doce que pode.

— Quem são vocês? - ele pergunta.

— Só queremos conversar com você. - Diz Sam.

— Certo, e foi para isso que trouxeram essa arma. - ele diz irônico e mais nervoso.

— Foi um erro, certo? - Sam fala. - Assim como mentir sobre quem éramos, mas sem mais mentiras, Max. Certo, só me escuta.

— Sobre o que? 

— Eu vi você fazendo. - começa Sam. - Vi você matar seu pai e seu tio, antes de acontecer.

— O que?

— Estou tendo visões, Max. Sobre você.

— Você está louco. - Max diz a Sam.

— Então… você não ia enfiar uma faca na sua madrasta bem aqui? - Sam aponta para a própria testa. - É tão difícil acreditar, Max? Olha o que você consegue fazer. Eu fui atraído para cá. Acho que foi para te ajudar.

— Ninguém pode me ajudar. - Max.

— Me deixe tentar. - Sam pede. - Vamos conversar apenas eu e você. Vamos tirar todos daqui...

— Não, de jeito nenhum. - Dean diz e o lustre acima deles começa a tremer, Lia segura o braço de Dean.

— Ninguém sai dessa casa! - diz Max.

— Ninguém precisa sair, eles vão lá pra cima. - Sam.

— Vamos ajudar Alice e vamos subir, Dean. - Lia diz tentando puxar Dean pelo braço mas ele não se move.

— Sam, não vou te deixar sozinho com ele. - Dean diz ao irmão mais novo.

— Sim, você vai. - Diz Sam. - Olha, Max… você está no comando aqui, todos sabemos aqui. Ninguém vai fazer nada que você não queira. Só estou pedindo cinco minutos, ok?

— Cinco minutos. Vocês dois, lá para cima, agora! - diz Max menos nervoso.

Dean e Lia ajudaram Alice a ir para o andar de cima e ficaram em um quarto, Lia fazendo um curativo na testa da mulher que acabou se machucando quando foi jogada. E Dean estava sem paciência andando de um lado para outro nervoso.

— Dean! Sam vai cuidar disso, confie. - Lia fala para Dean.

— Falar é facíl. Aquele garoto é louco, Natália! - Dean se exalta e a morena fica quieta.

No andar de baixo, Sam conversa com Max e descobre que a mãe biológica dele morreu do mesmo jeito que Mary, queimando no teto quando Max ainda era um bebê. Sam soube aí mesmo que era isso que os ligavam de algum jeito. Sammy tentou convencer o garoto mas ele não quis mais dar ouvidos ao Winchester. Se dirigiu para a escada mas Sam o impediu mas o garoto o jogou para dentro de um armário, trancado com uma cadeira só com seus poderes. 

— Max! Não faça isso! - Sam gritava até começar a sentir mais dores de cabeça.

Max subiu as escadas e entrou no quarto que os três estavam. Lia ficou na frente de Alice e Dean se aproximou de Max.

— Saiam, não tem a ver com vocês! - Max diz.

— Não vou deixar que faça isso, Max. - Lia diz se aproximando dele mas ele aponta a arma para ela. - Atire! Pode matar todos aqui na casa, mas por dentro você ainda estara machucado. A dor nunca irá embora.

— Não! - Dean entra na frente e Max atira na sua cabeça, Lia grita o nome de seu companheiro e logo Max atira em sua cabeça também. Os dois caídos do chão, mortos.

— Não! - Sam gritou abrindo os olhos assustado com a visão. Como se fosse mágica a cadeira que trancava o armário caiu no chão e Sam saiu de lá, correndo para o quarto do andar de cima.

— Não vou deixar que faça isso, Max. - Lia se aproximou dele e ele aponta a arma para ela. - Atire! Pode matar todos aqui na casa, mas por dentro você ainda estara machucado.

— Não! - Sam entra no quarto e todos olham para ele. - Max, por favor não faça isso. Nós podemos ajudá-lo, certo? Mas isso que está fazendo não é a solução. Não vai consertar as coisas.

— Você tem razão. - Max diz, Sam sorri para ele mas Max aponta a arma para si e atira.

— Não! - Sam grita, todos ficaram horrorizados. 

Depois de um tempo a polícia chegou e fez perguntas para a Sra. Miller e ela mentiu sobre algumas coisas, encobriu sobre os três caçadores dizendo que eram da família e só vieram ajudar, mas Max infelizmente se matou. Dean, Sam e Lia saíram da casa e foram com o Impala para o hotel arrumar suas coisas.  Lá, Sam contou sobre a conversa com Max, que a mão dele tinha morrido do mesmo jeito que Mary, Jess e Lauren. Contou da visão e de que conseguiu mover a cadeira que trancava o armário que estava preso. Mas Dean não acreditou que o irmão podia fazer as mesmas coisas que Max, mas Lia acreditava e entendia por que Dean não. Encerraram a conversa e partiram para a estrada.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Carai, que capítulo...
Mistérios e suspenses nesse família aiai



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