The Life Of Lia: SPN escrita por CandyStorm


Capítulo 1
1x1 The Day Of Destruction


Notas iniciais do capítulo

Olá hunters, primeiro capítulo mostrando o começo da história da Lia, onde as merda começaram kkk

Espero que gostem e comentem muito, o seu comentário me motiva na escrita, é muito importante.

Boa leitura!



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07/11/2000 – Dallas, Texa 22:30

Narradora On

Hoje estava sendo um dia muito feliz na vida de Natália,  ela completa 17 anos, e está comemorando com seu pai, sua mãe e sua irmã mais nova, Molly que tinha 14 anos. Natália é uma garota bonita, tem 1.70, cabelos escuros e olhos azuis. Além de ser uma menina gentil, amável e valente. Sua irmã mais nova tinha as mesmas características, cabelo escuro como do pai e os olhos azuis. Já era noite quando a família Waldorf estava cantando parabéns a Natália, depois da canção ela apaga a velinha cor de rosa que enfeitava o bolo branco com pequenas flores vermelhas.

ㅡ Feliz aniversário querida. – disse Lauren a sua filha, as duas se abraçaram com sorrisos no rosto. 

A mãe das meninas tinha cabelos castanhos escuros e olhos azuis, a única pessoa da família da mãe que as meninas tinham conhecido era a avó Annette Bishop que havia falecido há seis anos por causas naturais.

ㅡ Obrigada mamãe. – responde Lia.

ㅡ Feliz aniversário filha. – disse Fred e logo a abraçou também.

O pai era alto, olhos castanhos e moreno, as filhas não sabiam nada sobre seus parentes e origens, era um tipo de mistério que as duas adoram fantasiar.

ㅡ Obrigada pai.

ㅡ Feliz aniversário velhota. – disse Molly brincando com a irmã mais velha.

ㅡ Cala a boca pirralha – disse Lia, as duas riram enquanto se abraçavam e seus pais apenas observavam a cena com o olhar brilhante de orgulho e um sorriso de quem está feliz em ver suas dóceis filhas.

Todos estavam felizes, mas estava tarde de mais e logo foram dormir em seus quartos.

23:50 da noite, Lia estava no seu quarto escutando música em seu radinho com seus fones de ouvido e na cama ao lado estava sua irmã dormindo em seu décimo sono. Mas logo o rádio começou a falhar e Lia começou a dar batidas para ele voltar a tocar novamente, mas só se ouvia um chiado e a luz do abajur começou a piscar e Lia se assustou com isso, mas logo tudo voltou ao normal. Lia resolveu ir dormir, guardou os fones e desligou a luz do abajur e fechou seus olhos.

Não passou muito tempo em que Lia foi dormir e teve que se acordar e sua irmã também pois o barulho foi muito alto, parecia que algo tinha se quebrado no chão. O barulho vinha do andar de baixo na cozinha, elas se assustaram muito.

ㅡ O que foi isso? – perguntou Molly com a voz falha e os olhos saltados.

ㅡ Não sei, vou lá ver. – Lia já estava se levantando da cama e indo para a porta, mas a irmã mais nova a impediu.

ㅡ Hey Lia, pode ser perigoso. – Molly disse se levantando da cama e indo para perto da irmã.

ㅡ Vai ficar tudo bem Molly, não deve ser nada. Fica aqui e espera que eu já volto.

Natália sai do quarto deixando sua irmã lá. Lia sempre demonstrava coragem, mas lá no fundo estava morrendo de medo. Natália estava descendo as escadas com passos leves sem fazer barulho nenhum. Quando ela chegou no último degrau pode ver seu pai desacordado jogado sobre a mesa de jantar quebrada no chão, sua mãe estava olhando para ele assustada e perto deles estava um homem com estranhos olhos amarelos e um sorriso macabro. Mas Lia não conseguia ver mais nada além dos olhos estranhos e macabros e o sorriso pois estava muito escuro lá.

ㅡ Pai! – Lia gritou e foi até o Fred desmaiado e se ajoelhou no chão.

ㅡ Lia saia daqui e leve sua irmã... – Lauren tentou falar para a filha mas o homem de olhos amarelos a interrompeu.

ㅡ A aniversariante chegou, está na hora finalmente... – o homem tinha uma voz rouca e assustadora.

ㅡ Quem é você? O que está falando? – Lia se levantando assustada.

ㅡ Não se assuste. Vai ser rápido.

 Ele deu um sorriso macabro, levantou a mão em direção a Lauren e a mesma gritou e botou a mão na barriga que começou a sangrar. Lia ficou apavorada olhando a cena sem saber o que fazer. Logo Molly desceu as escadas por causa dos gritos e então ela viu a cena e começou a chorar e gritar para que o homem de olhos amarelos parasse, mas ele não parou. Depois Lauren começou a flutuar e ficou presa no teto da sala. Um homem de cabelos escuros, entra na casa com uma arma e atira contra o homem dos olhos amarelos mas não causou nenhuma reação. O homem dos olhos amarelos arremessou Lia contra o homem da arma e logo depois foi até Molly, que estava no começo da escada e a pegou pelos braços e sumiu, mas Lauren começou a pegar fogo e essa cena não passou despercebida por Lia. O homem da arma pegou Lia pelo braço e a tirou de dentro de casa antes que uma explosão acontecesse.

[...]

Lia tinha acordado em um quarto de hotel com três camas de solteiro e ela estava na do meio. Ela se sentou e viu que estava com a mesma roupa de antes, um short de dormir e uma camisa regata. Ela teve alguns flashes back da noite anterior e achou que fosse um pesadelo, mas isso não explica como parou em um quarto de hotel. Logo viu um homem entrar no quarto com sacolas na mão. Ele tinha cabelos escuros e olhos castanhos esverdeados. Quando ele viu que Lia  já havia acordado, olhou para ela com uma cara de tristeza e pena.

ㅡ Quem é você? – Lia perguntou assustada se levantando da cama e dando alguns passos para trás.

ㅡ Hey, fique calma. Eu sou John Winchester conhecia seus pais, éramos amigos.

ㅡ Você que me tirou de lá antes que tudo pegasse fogo? – Lia perguntou já com seus olhos cheios de lágrimas.

ㅡ Sim fui eu. Depois que você desmaiou eu te trouxe para cá. – John se aproximou de Lia.

ㅡ Minha família...morreram? Estão todos mortos?

 Lia perguntou com a voz embargada, pela cara que John fez ela já soube da resposta e desabou em lágrimas. John a abraçou e ela chorou em seu abraço. Lia soube que a partir daquele dia sua vida mudaria e ela prometeu para si mesma que não iria descansar até encontrar o homem dos olhos amarelos e o destruir, assim como ele fez com sua família.

Natália Waldorf On

Depois que eu me acalmei e parei de chorar, John se sentou numa cadeira na minha frente e tirou algumas coisas de algumas sacolas e as deixou na mesa, eu fiquei o observando sentada no pé da cama.

ㅡ Porque me salvou? Como soube que aquilo iria acontecer? – perguntei me lembrando um pouco mais do que aconteceu, quase que voltando a chorar novamente.

ㅡ Bom... eu sou um velho amigo do seus pais, os conheci quando você ainda era uma criança de 1 ano, acho que na última vez que falei com eles, foi por telefone quando seu pai me comunicou que vocês tinham se mudado de Lawrence para morarem aqui em Dallas, foi quando perdemos o contato. Depois que minha mulher morreu, eu comecei a investigar, pois o jeito que ela faleceu, não foi de uma forma normal, então eu soube que o que matou ela foi um ser sobrenatural, tenho certeza que o mesmo que matou sua família ontem. Desde então... eu vivo caçando essas coisas, fantasmas, espíritos vingativos, e todos os seres sobrenaturais que pode imaginar. Nós caçamos isso. Cheguei até sua casa apenas seguindo rastros, foi quando eu descobri que se tratava dos Waldorf. – ele terminou a frase, olhando bem nos meus olhos. Eu percebi que ele disse nós, será que tem mais gente com ele?

ㅡ Nós? Tem mais gente com você? – perguntei.

ㅡ Sim, meus filhos, Dean e Sam. – ele se levantou da cadeira, ainda me olhando. 

ㅡ Onde eles estão? – perguntei me levantando também, ele é bem alto.

ㅡ Eles estão em uma lanchonete tomando café. Acho que você deve estar com fome – ele estico o braço me estendendo um pacote com uma torta, eu estou com fome, mas não sei se meu estômago vai aceitar isso agora.

ㅡ Não estou com fome. – falei.

ㅡ Tem certeza? Vou ter que te levar na polícia então acho que lá você não vai ter tempo de comer. – peguei a torta de sua mão e me sentei na cama pra comer.

ㅡ Por que tem que me levar na polícia?

ㅡ Seus pais morreram, você é menor de idade, tem que ficar com os familiares mais próximos. Só trouxe você comigo para esclarecer algumas coisas. Você não pode dizer toda verdade que aconteceu lá.

ㅡ Por quê? - perguntei franzindo o cenho.

ㅡ Porque vão achar que você está louca e colocá-la em uma clínica psiquiátrica. Não vai ser isso que você vai querer, garota.

ㅡ Eu não tenho familiares mais próximos. Não posso ir com você? - eu sabia que me colocariam em um orfanato e eu queria ir com ele para caçar o que quer que seja essa coisa que me tirou tudo o que eu tinha. Eu não achava isso uma loucura, acreditei no que ele disse porque é a única explicação para tudo isso, tudo o que eu vi.

ㅡ Essa vida não é pra você, seus pais não iriam querer isso.

ㅡ Meus pais estão mortos, acha que eles iriam me querer ficar em um orfanato sozinha?  - acabei gritando nervosa.

ㅡ Pai, acho que temos um caso numa cidade próxima daqui – falou um cara loiro entrando no quarto junto com um outro garoto, o loiro que entrou falando que nem me viu pois estava concentrado lendo o jornal.

ㅡ Hum.. Dean, a garota acordou. –  sussurrou o outro garoto que tinha o cabelo um pouco comprido chamou a atenção do loiro que agora sei que se chama Dean, e acho que o outro é o Sam, eles são os filhos do John.

ㅡ Oi, e aí? – Dean só me olhou e piscou um olho para mim e depois se aproximou do pai e entregou o jornal a ele.

ㅡ Oi, eu sou Sam. – Sam falou me cumprimentando e se sentando na cama.

ㅡ Vou te largar na delegacia mais próxima. Você conta que conseguiu escapar da casa antes da explosão, saiu andando pela mata e que não viu ninguém lá dentro de suspeito. 

ㅡ Mas eu quero…

ㅡ Você não vai conosco!

Aparentemente eu parei em um orfanato, mas não por muito tempo. E John Winchester não se livrou de mim


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Notas finais do capítulo

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