Amor Sublime escrita por Cássia Novaes
Notas iniciais do capítulo
Oi, tudo bem?
Sejam bem-vindos e desde já agradeço pela visita.
Assim como foi ressaltado na sinopse essa narrativa é a primeira de uma sequência de histórias sobre o amor. Serão histórias curtas e ainda assim mostrará com toda intensidade as verdadeiras paixões.
Renesmee estava debruçada sobre o balcão da cozinha mexendo no celular, quando sua mãe entrou para fazer o jantar, e percebeu que Isabella parecia apreensiva e cansada.
— Tem certeza que você quer preparar o jantar? Podemos pedir uma pizza — sugiro ao notar o cansaço evidente da minha mãe.
— Não, querida. Comemos pizza a semana inteira. Meu estômago só está embrulhado — informa aflita ao passo que sua mão alcança sua barriga.
— Mãe? Você está bem? — exclama e corre para o lado de Bella segurando seu braço.
— Eu estou bem. Estou bem! — repete nervosa — Não precisa se preocupar comigo. Pega o saco de pão, por favor. Vou preparar um sanduíche para você — Bella insistiu se soltando dos braços da filha.
— Nada disso. Eu posso fazer isso sozinha — esclarece encarando Isabella — Porque você não deita um pouco no sofá, hein?
Notando que Renesmee falava sério não persistiu e foi deitar no sofá da sala. Ligou a TV e ficou assistindo o noticiário enquanto Nessie preparou dois lanches com presunto, queijo, tomate e algumas folhas de alface.
— Você quer suco de laranja? — perguntou.
De onde estava conseguia ver sua mãe deitada no sofá e os olhos meramente fechados.
— Só um pouco — respondeu em voz baixa.
— Ok.
Quando os lanches ficaram prontos levou em um bandeja cortados ao meio e fez com que sua mãe se alimentasse mesmo teimando devido a dor no estômago.
— Com o que você está preocupada, hein? — questionou ao final da refeição.
— Com nada — Bella bufou e riu — Terminou de arrumar o seu quarto?
Renesmee revirou os olhos.
— Sempre que você fica com dor de estômago é por que aconteceu alguma coisa mãe. Então pode me falar.
— Dessa vez não é nada.
— Tudo bem. Vou ligar para o vovô e ele me fala — digo ameaçado pegar o celular.
Isabella respirou fundo.
— Ok. Eu falo e lembra que sou sua mãe, hein.
— Só estou querendo o seu bem — repito sua frase de efeito.
— Lembra daquela conversa que tivemos quando você tinha uns 8 anos?
— Qual? Sobre sexo? — questiono espantada.
— Claro que não. Sobre o seu pai.
Ao ouvir a palavra pai fez meu corpo inteiro retrair e eu senti como se tivesse esquecido de como respirar por alguns minutos. Minha mãe pouco falou sobre ele nos últimos anos e eu nunca quis saber também. Principalmente depois dele ter nos abandonado quando eu ainda era um bebê.
— O que tem? — pergunto entre dentes.
— Existem coisas que você eu ainda não te contei e que preciso explicar. Muita coisa aconteceu e eu também tive culpa… — minha voz soou antes que sua frase tivesse completa.
— Culpa? Ele deixou você quando eu ainda era um bebê e ainda sente culpa por isso?
— Não por isso, filha… — Bella fez uma pausa tentando encontrar as palavras — O que eu quero falar é que o seu pai mora em Forks e ele soube da nossa mudança e quer te conhecer.
— O que? Isso só pode ser loucura — digo levantando do lado dela.
— Olha, Nessie…
— Eu entendo que existem coisas que eu nunca vou entender, porque são coisas que aconteceram entre vocês dois. Agora ele sumiu por quinze anos e agora quando nós duas voltamos para essa merda de cidade ele acha que pode tentar uma aproximação?! Pelo amor de Deus — meu tom de voz soou agressivo. Olhei direto nos olhos da minha mãe e pude ver a tristeza naquele olhar e isso destruiu meu coração.
Caminhei em sua direção outra vez e ajoelhei perto do sofá.
— Desculpa se fui arrogante, mãe. Eu sei o quanto você fez por mim e tudo isso sozinha e acho que nunca vou conseguir retribuir isso. Agora ele não fez nada. Só tornou a nossa vida difícil e eu nao quero conhecê-lo. Não quero conhecer o Edward!
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