O Caminho das Estações escrita por Sallen


Capítulo 62
EPÍLOGO: As estações do nosso amor.


Notas iniciais do capítulo

Bem, agora é só amor e só felicidade. Portanto, aproveitem. O caminho foi árduo até aqui, mas aqui estamos e posso dizer quão feliz eu estou.



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Despertando de um sonho satisfatório, Nirav encontrou-se deitado em uma cama apertada, feita para solteiros. Estava sozinho, embolado no lençol fino que cobria suas pernas. Por um instante, sentiu-se confuso, procurando ao redor resquícios do sonho que jurava ter sido realidade. Então, encontrou as peças de pijamas jogadas pelos pés da cama. Repleto de margaridas no fundo preto, era o pijama de alguém que dividira aquela cama apertada com ele na noite anterior. E apenas o pijama era o suficiente para fazê-lo sorrir. 

O quarto não era o seu, obviamente. Um par de cortinas claras esvoaçavam com o vento matinal da manhã ensolarada, com os raios de sol a refletirem no azul tão característico do quarto que um dia pertenceu a Leo e, agora, pertencia a Juno. Observando as prateleiras repletas de itens do falecido amigo misturada com as fotos e pertences da mulher que amava, Nirav sentiu-se em casa. Naquele instante, sabia que estava exatamente onde deveria estar. 

Ele espreguiçou-se, sentindo a preguiça começar a abandonar as juntas de seu corpo. Esfregando os olhos para afugentar o sono, perseguiu suas roupas pelo quarto. Encontrou o terno que trajou na noite anterior e um filme inteiro passou por sua mente. Dessa vez, no entanto, o final era feliz. E ele estava satisfeito. Com um sorriso bobo nos lábios, vestiu a calça social e abotoou a blusa por cima. Sabia que não estava em casa, portanto precisava se comportar. 

Uma vez vestido, foi até o banheiro lavar o rosto e improvisar uma escova de dentes com seus próprios dedos – o gosto dos drinques da noite passada ainda assombravam sua língua. Logo, resolveu procurar por Juno na casa. Estava tudo emergido em um silêncio tão pacífico que Nirav teve receio de estragar. Imaginando que Octavia ainda estivesse dormindo, caminhou pelas pontas dos pés ágeis e foi em direção a cozinha, onde sabia que a encontraria. Entretanto, surpreendeu-se em ver Octavia de pé, já preparando o café que emanava um cheiro delicioso por toda a cozinha. De Juno, não havia nenhum sinal. 

— Precisa de ajuda? 

Sua repentina pergunta fez a mulher saltar de susto. Precisou se adiantar para evitar que ela perdesse o equilíbrio. Com a mão esquerda sobre o peito, Octavia tentou recuperar o fôlego. 

— Mil perdões — lamentou-se, amparando-a. — Agora já sei de quem Juno puxou ser tão assustada. 

Octavia se recompôs, abanando as mãos. 

— Sabe há quanto tempo não escutamos uma voz masculina nessa casa? — fingiu brigar com ele, fazendo-o rir. — Vou demorar a me acostumar novamente. Pensei até que era um fantasma. 

— O fantasma de Leo? 

Dessa vez, foi ela quem riu. 

— Ah, eu tenho certeza que se ele pudesse voltar para me atazanar, ele voltaria! — Nirav a ajudou a colocar as xícaras e o café sobre a mesa. — Sente aí que Juno foi comprar pão e frutas e logo volta. 

Ele obedeceu, mas já se servindo de café. De repente, a vontade de fumar o arremeteu, como sempre acontecia quando tomava café. Mesmo assim, a controlou para não encher a cozinha de fumaça. 

— Acho que vou demorar a me acostumar a visitar essa casa outra vez — ele comentou, bebericando da xícara enquanto coçava a barba. 

— A vida é cheia dessas brincadeiras, não é? — Octavia também se serviu. — Nunca poderia imaginar que você, logo você, iria encontrar minha Juno. Se eu acreditasse nessas coisas, diria que Leo tinha algo a ver com isso. 

— Bem, acho que é algo que eu poderia acreditar — Nirav deu de ombros —, considerando a bagunça em nossas vidas. 

Octavia deu risadinhas. 

— O que importa é que vocês se resolveram — ela suspirou, olhando para ele com ar fraternal. — Não conte a ela, mas a última vez que a vi sorrir do jeito que sorria hoje foi há tanto tempo atrás. Tive medo de que ela nunca mais fosse sorrir da mesma forma que naquela noite. E era você o motivo daquele sorriso assim como é hoje. 

Nirav sorriu, um tanto sem jeito e um tanto exibido. Era bom saber que os melhores e mais genuínos sorrisos de Juno eram destinados a ele. 

— E sua mãe? Como reagiu a novidade? — ela perguntou, tomando mais um gole do café. — Ela estava tão bonita no casamento. 

— Ela está empolgada, com certeza, não vê a hora de encher Juno de perguntas — ele riu, meneando a cabeça. — Vamos encontrá-la mais tarde. Você poderia vir com a gente, tenho certeza que ela adoraria ver você. 

— Ah, eu adoraria! Mas preciso arrumar essa casa, está uma bagunça. — Octavia abanou as mãos. — Aliás, nem vi a hora que vocês chegaram. 

— Nós demoramos um pouco, você já estava dormindo. Eu ia levar Juno pra casa, mas ela disse que não podia dormir fora de casa sem te avisar. 

Octavia riu. 

— Juno o quê?! — a voz veio da sala, conforme a própria se aproximava cheia de sacolas. — Estão falando mal de mim já cedo? 

— Não poderia perder a oportunidade de reclamar de você — Octavia brincou com um sorriso maternal. — Principalmente para o seu namorado. 

Nirav conseguiu ver o rosto dela arder em vermelho com a afirmação. E então, o sorriso exagerado que brilhou em seus lábios no instante seguinte. Como era linda. Usando um vestido largo cor de esmeralda e chinelos a arrastar no chão, com os cabelos soltos e despojados pelos ombros. Ela veio em sua direção, soltando as sacolas sobre a mesa. Depois, beijou seu rosto diversas vezes. 

— Bom dia para você — murmurou contra seus lábios antes de beijá-lo. — Dormiu bem? 

— Não faz ideia — antes que ela pudesse escapar, ele a puxou para se sentar do seu lado. — Vem, fica aqui comigo. 

Com um sorriso, ela encostou o corpo no seu. Assim, serviu-se do café. 

— O pão fresco tinha acabado, então comprei o de massa fina mesmo! Ah, consegui manga para gente. Estavam tão bonitas e cheirosas — avisou para a tia que começava a mexer nas sacolas e a guardar as compras, afastando-se deles. — O que tanto conversavam pelas minhas costas? 

— Queria saber que horas vocês chegaram em casa para saber se estavam respeitando minhas regras. 

Juno deu uma risada exagerada. 

— Por mim, eu teria ficado até de manhã. Mas temos um velhinho na família agora — ela alisou a barba de Nirav, provocando-o. — Estava reclamando de dor nos pés. E olha que eu estava salto. 

— É, só esqueceu de contar que você arrancou no meio do caminho porque não aguentava mais. E eu que tive que carregar — retrucou. — Pelo menos combinavam com meu terno. 

— E realçaram seus olhos. — Juno acrescentou, se divertindo. 

— Ah, você acha? 

— Pode pegá-los emprestados sempre que quiser. 

— Bom saber. 

Eles riram feito dois bobos, olhando-se nos olhos. Juno sentiu-se desconcertada e desviou os olhos. Ele, no entanto, continuou a olhá-la. 

— O que foi? — ela perguntou. 

— Estou olhando você — ele deu de ombros, balançando a cabeça. 

Por um instante, sentiu-se sem reação. A ficha parecia não querer cair. Era como se ainda estivesse sonhando com a mulher à sua frente, como se ela não estivesse ali de fato. E ele teve tanto medo de despertar e tudo se desfazer diante de seus olhos. Se a realidade fosse qualquer coisa, senão aquilo, então ele se recusaria a viver a vida real. 

— Às vezes, sinto que continuo sonhando. E custo a acreditar que você está aqui, que eu estou aqui, que nós estamos aqui. 

Juno sorriu, segurando sua mão com ambas as suas. 

— Estou exatamente aqui, junto com você. Bem onde eu deveria estar. 

Ele fez uma careta. 

— Uhm, não sei, me parece pouco convincente. 

— Ah, é? 

— Preciso de mais provas.

Com um sorriso, Juno inclinou-se para beijar seus lábios. Assim, Nirav soube que era verdade. E que era a sua Juno. 

 

O sol quente brilhava por toda a cidade sem uma única nuvem para bloquear seus raios. E uma temperatura tão alta obrigava as pessoas a fugirem do calor caseiro e procurarem algo que os pudessem distrair do clima abafado ao longo do dia. Portanto, a antiga estação estava repleta de pessoas aproveitando o bar retrô que fazia hora extra vendendo cerveja gelada e refrescos com gás. Ao longo da plataforma antiga, pessoas abusavam da longa sombra que se estendia para passear, sentar nos bancos antigos e conversar em tom alto repleto de risadas. 

Como sempre gostou do movimento exagerado, de observar as pessoas sorrindo e tagarelando, a alegria que os dias quentes traziam, Juno sentia como se estivesse em um dos seus dias favoritos. Caminhando pela antiga estação que tanto gostava, observando os trilhos brilharem sob o sol quente, escutando o murmúrio agitado de conversas e risadas, acompanhava Nirav ao lado da mãe, Adhira, apresentando o lugar para Juan, o novo namorado da mãe. Os dois homens caminhavam mais a frente, com Nirav a apontar para diversos pontos enquanto contava histórias sobre a cidade. Já Juno, andava lado a lado com Adhira, tentando controlar o nervosismo de estar conhecendo sua sogra. 

Ainda não conseguia acreditar que era assim que poderia se direcionar à mãe de Nirav, mesmo embora não tivesse coragem de fazê-lo pois temia parecer uma tola. Tinha tanto receio de que ela a odiasse, por tudo o que acontecera entre eles, portanto sua aprovação era mais do que necessária. E vendo-a sorrir ao seu lado, sentia-se mais confiante, apesar de não saber bem como se comportar. Queria puxar assunto, mas não sabia o que falar e temia falar besteira. Queria mostrar coisas interessantes a ela, porém duvidava que houvesse algo naquela cidade que não conhecesse. 

— Já pensou em morar aqui? — perguntou, então, tentando controlar a voz de gaguejar. — Acho que Nirav gostaria de ter você por perto mais vezes. 

— Ah, muitas vezes pensei em ficar. Até que gosto dessa roça — ela riu. — Mas o restante da minha vida está longe daqui. E por mais que Nirav seja uma das partes mais importantes, sim, não conseguiria me adaptar. Tenho meu serviço, meu companheiro, minha família lá fora esperando por mim. 

Juno anuiu, olhando para a mulher. 

— Eu entendo esse sentimento. 

— Você veio de cidade grande, não é? Lá da capital. 

— Sim, sim — respondeu, tentando adivinhar o quanto Nirav teria contado de si para a mãe. Isso a empolgava, saber que ele havia comentado, mesmo que pouca coisa ou quase nada, uma merda menção já bastava. — No caso, minha única família lá era minha mãe e minha avó. Depois que minha avó faleceu, sempre pensei em tirar minha mãe daquela cidade. De qualquer forma, ela também nunca conseguiu se adaptar à Florencia, mas por motivos diferentes. 

— Nirav disse que é uma história complicada — Adhira a encarou, curiosa. 

— Bem, é complicada mesmo — comentou, arqueando o cenho. — Ele nunca te contou os detalhes? 

— Ele nunca me conta muitos detalhes de nada, na maior parte das vezes, tenho que formar um quebra-cabeça com os fragmentos que vou juntando. 

Ambas deram risadas. 

— Como eu disse a ele: parece uma novela — riu, inclinando a cabeça. — Minha avó teve duas filhas, mas o casamento não era dos melhores. Com as constantes traições do meu avô, ela o expulsou de casa em determinado momento. O problema é que ele decidiu não sair de mãos vazias e acabou raptando minha tia, Octavia, que era adolescente na época. 

Adhira a olhou, admirada. Com a boca entreaberta, não sabia o que dizer. Já esperando essa reação, Juno prosseguiu: 

— Trinta anos depois, elas acabaram se reencontrando por acaso, por conta de uma foto antiga em uma rede social. Foi como descobrimos a existência de Florencia. 

Ainda perplexa, Adhira pôs a mão sobre a boca. 

— Nunca que eu ia imaginar que Octavia passou por algo do tipo. Deve ter sido tão traumático... 

— De fato — Juno concordou, respirando fundo. — O problema é que Octavia encontrou um jeito de superar, minha mãe não foi capaz. E isso consumiu sua vida até não restar mais nada. 

Com um gesto carinhoso, Adhira pousou a mão em seu braço. Juno sentiu-se abençoada com aquele contato. 

— Sinto muito, minha querida — ela lamentou com gentileza. — Pensar que a maior parte das mulheres que conheço trazem consigo uma marca deixada por um homem. Mesmo você, não é? 

Então ela sabia, Juno percebeu. E entendia. Descobrir isso trouxe lágrimas em seus olhos, que precisava lutar muito para controlar. 

— A gente sempre acha que nunca vai acontecer conosco, que jamais permitiremos. Até que acontece. 

— E a gente quase nunca percebe. Não até ser tarde demais. — Adhira suspirou, com o olhar perdido no horizonte. — Eu demorei para encarar a verdade e aceitar a verdade nua e crua como é. E embora eu tenha sido capaz de perdoar o pai de Nirav, há coisas que nunca esquecerei. Essas marcas, algumas delas, infelizmente sempre continuam com a gente. 

A caminhada deu uma pausa para que ambas buscassem o apoio do peitoril da estação. Nirav e Juan haviam desaparecido de seus pontos de vista, porém estavam tão imersas em suas conversas que sequer notaram. 

— Posso perguntar uma coisa? — Juno virou-se para Adhira, que concordou. — Como conseguiu ser capaz de encontrar perdão dentro de você? 

Ela respirou fundo, tomando um instante para pensar antes de responder. 

— Foi o único jeito que encontrei de superar o que aconteceu — disse claramente. — Pensava que se o perdoasse, então tudo aquilo se dissiparia e eu finalmente seria livre. 

— E deu certo? 

— Sendo honesta, mais ou menos — encolheu os ombros. — Mas, no fundo, acho que só queria dar um bom exemplo para Nirav. O que não adiantou muito, afinal ele tem seus próprios princípios cravados no chão como pedras e não perdoou o próprio pai. 

— Às vezes, me pergunto se deveria ter feito o mesmo e perdoado. 

— Se me perguntasse meses atrás, eu teria respondido que você deveria perdoar. Mas se há algo que a atitude de Nirav me mostrou, é que nem tudo se resume a um perdão. Nem tudo se resolve com um perdão e nem deveria — ela pousou a mão na sua. — Então, não se preocupe com isso. Fez o que achava ser certo e está melhor agora por conta disso. Não tem garantia nenhuma de que ficaria melhor com o bendito perdão dado. 

Juno sorriu, observando o sorriso de Adhira em sua direção. Duas mulheres com trajetórias tão similares e tão diferentes ao mesmo tempo, encontrando conforto nas palavras uma da outra. Era tudo o que importava. 

— Mas você não me disse, afinal, o que tanto te atraiu nessa cidade? — Adhira piscou em sua direção. — Além do meu filho, é claro. 

Divertiu-se com a afirmação, concordando.

— Eu me sinto em casa aqui. Tudo o que eu amo e preciso está bem aqui — sorriu seu sorriso exagerado. — Minha tia e meus amigos estão aqui. Nirav está aqui. Não consigo me imaginar em outro lugar. 

— Então, devo considerar suas intenções verdadeiras para com meu filho. — Adhira brincou, arrancando uma risada de Juno. 

— Ele é meu amor, meu melhor amigo, meu lar. 

Com um sorriso, Adhira pousou a mão em seu rosto. 

— Não sabe como fico feliz de ver que faz meu filho tão feliz — ela disse, tocando sua bochecha. 

Interferindo o doce momento, os dois homens se aproximaram, notando os olhos marejados de ambas as mulheres. 

— Está tudo bem aqui? — Juan perguntou. — Espero que não tenha enchido a garota com as perguntas que seu filho me encheu. 

Eles riram. Quando procurou pela mão de Nirav, sentiu os dedos dele entrelaçados nos seus. 

O passeio continuou ao longo do dia, porém, quando a tarde se aproximou, a hora da despedida chegou junto. Juno e Nirav tentaram argumentar em fazê-los ficar, mas Adhira estava decidida a voltar para casa. Entre abraços e beijos, ela voltou-se a Juno uma vez mais: 

— Fico feliz em ter conhecido você, finalmente — disse com afeto. — E mande um beijo para sua tia, uma pena que ela não tenha vindo também. 

Com um abraço apertado, Juno se despediu de Adhira para depois envolver os braços em Nirav. Com o sol já se pondo, eles caminharam abraçados até a praça, onde procuraram um banco para se sentar. Aos poucos, uma brisa fresca soprava anunciando a noite que se aproximava. 

— Então, como foi?

— Tive tanto medo que ela me odiasse, mas acho que nos demos muito bem.

— Ela mencionou casamento, filhos, algo do tipo?

— Devo dizer que estou extremamente desapontada por ela não ter perguntado nada disso.

— É só questão de tempo.

— Bem, a gente pode garantir que tentando, nós estamos — brincou, fazendo-o rir.

— Só para não perder a prática.

Com uma risada, Juno deitou sobre o colo dele. Por um momento, ficaram em silêncio, apenas admirando a presença um do outro. Ele deslizou os dedos pelo seu rosto, tocando suas bochechas, nariz e boca. Juno fechou os olhos, apreciando o toque suave dos dedos finos dele. Quando os reabriu, fitou os olhos escuros dele, procurando algo que não sabia dizer o que era. Sentiu-se inquieta, de repente.

— Você não tem medo? — ela ergueu o tronco, apoiando-se no cotovelo.

Nirav não entendeu a pergunta, franzindo o cenho. Seus dedos ainda deslizavam por seu rosto.

— E do que eu teria medo? 

— De não saber o que fazer a partir de agora — Juno deu de ombros, retorcendo os lábios como uma adolescente nervosa.

— Ah, mas eu sei exatamente o que vou fazer a partir de agora. 

— E o que é? 

— Primeiro, posso começar enchendo você de beijos. — Nirav se inclinou para agarrá-la, que deu um grunhido manhoso. — Depois, ah, depois eu tenho algumas ideias…


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Notas finais do capítulo

Eu amo esses dois ♥ Não tenho vontade de parar de escrever sobre eles.

Mas bem, vamos aproveitar esses últimos capítulos antes de nos despedir de Juno e Nirav. Até os próximos!



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