A roseira e os espinhos. escrita por Misa Presley


Capítulo 48
A história se repete.




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            Annelise finalmente tinha sido removida para o quarto, onde ficaria internada com o filho. Era um lugar mais privado, individual, onde apenas ela e o bebê estariam acomodados.

            Lysandre havia decorado o quarto com balões azuis, para dar boas-vindas ao filho recém-nascido. Não tinha como negar, que ele estava completamente bobo com a chegada do garotinho. Jamais em toda a sua vida, sentira um amor como aquele. Era absolutamente diferente de tudo o que já havia vivido. Chegava a ser espantoso, como um ser tão pequeno, poderia lhe despertar um amor tão grande. Agora ele finalmente era capaz de entender o que Leigh lhe havia dito, quando Thia Nasceu: “O dia em que você tiver um filho, conhecerá o amor mais puro e intenso, existente no mundo.”

            Annelise amamentava Logan, ainda encantada com a sua criação. Ele era tão lindo... Tão pequeno... Tão frágil. Não se cansava de olhá-lo. Não se cansava de examinar cada detalhe daquele rostinho tão perfeito.

               Era a primeira vez que ficava sozinha com ele, já que Lysandre não se afastava deles por nada. Porém, o rapaz teve de sair dali apenas para avisar os familiares e amigos que aguardavam na sala de espera, que o bebê já havia nascido. Sendo assim, Annelise pôde aproveitar um pouco daquele momento com o filho, o olhando como se fosse a mais perfeita dentre as obras de arte.

            A enfermeira o havia trazido já limpo, usando um macacãozinho azul escuro, com uma estampa de ursinho branco e marrom. O bebê olhava curiosamente tudo a sua volta, com aqueles olhos de azul vivo tão iguais aos de sua mãe. Demonstrava desde o nascimento, que possuía a mesma curiosidade, de Annelise. 

            Agora que ele estava limpo, a mãe poderia vê-lo melhor. Era uma criança linda! Uma mistura perfeita de Annelise e Lysandre, embora seu rostinho delicado, fosse uma cópia exata, embora menor, do rosto de seu pai.

            Ela ainda olhava para o bebê, o aninhando entre os braços, quando ouviu suaves batidas na porta. — Entre! — A moça pediu, usando um tom de voz não muito alto, para não assustar o bebê que ainda estava mamando.

            A porta foi aberta e Lysandre rapidamente entrou no quarto, carregando nas mãos, um buquê de rosas vermelhas. Sabia que a esposa amava flores, sobretudo as rosas. Queria agradá-la, depois do dia difícil que teve.

            — Atrapalho, querida? — Ele indagou, ainda parado próximo a porta, a fechando atrás de si.

            — Não, amor. De modo algum! Está na hora do almoço dele. — Ela respondeu, franzindo o cenho um pouco, enquanto sentia o bebê mamando. Já tinha ouvido falar que as primeiras vezes eram bem dolorosas. Mas, não imaginava que seriam tanto.

            — Isso parece doer. — Lysandre disse, caminhando em direção a esposa, vendo como ela mordia os lábios vez ou outra, ao sentir o bebê puxar o bico de seu seio.

            — Sim, dói. Mas, a enfermeira disse que eu vou me acostumar e logo não vai mais doer. Eu só preciso insistir a cada meia hora, para que ele fique alimentado. — A moça disse, olhando para o marido.

            Lysandre aproximou-se do leito, sentando-se em uma cadeira que havia ao lado. Era horrível ver que a esposa estava sentindo dor, mas sabia que era necessário. Afinal, ela era a única que poderia fazer aquilo. Mesmo assim, odiava vê-la sofrer. — Eu sinto muito, querida. Queria poder evitar isso. — Ele comentou, afastando uma mecha do cabelo de Annelise, para trás de sua orelha. — Eu trouxe flores para você. Queria te agradecer por ter sido tão forte e por me dar o maior presente que eu poderia receber. Obrigado, meu amor, por fazer parte da minha vida. Obrigado, por estar ao meu lado e ser minha família. — Ele se curvou sobre Annelise, beijando-lhe a testa carinhosamente.

            A moça sorriu, fechando os olhos ao sentir o beijo do marido. Estava muito frágil, por conta das dores e do cansaço. Era bom sentir que ele estava ali, por ela. — Obrigada, querido. É tão bom saber que eu tenho você. — Ela disse em tom carinhoso, dando um selinho rápido em Lysandre.

            O rapaz sorriu, retribuindo carinhosamente ao breve beijo que a esposa lhe havia dado. Em seguida, se levantou da cadeira onde estava sentado, ainda segurando o buquê de rosas. — Vou colocar as flores em um vaso, está bem? — Não queria que as flores murchassem. Sabia que elas alegrariam o ambiente e traria mais conforto para Annelise. Então, caminhou até a mesinha de cabeceira do leito, colocando as flores em um vaso de porcelana que tinha ali.

            Logan, ao ouvir a voz do pai, pareceu reconhecê-la. Afinal, afastou a boca do seio materno, procurando pela voz de Lysandre com um olhar curioso. — Parece que alguém reconhece sua voz. — Annelise disse, em tom suave. Ela ergueu o bebê, apoiando-o contra o peito, dando uma palmadinha suave em suas costas, para fazê-lo arrotar, como a enfermeira tinha ensinado. Precisava fazer isso cada vez que Logan mamava, para evitar que ele engasgasse.

            Lysandre se virou para olhar a esposa, sorrindo de canto ao ouvir o comentário dela. — Será que ele conhece mesmo? — O rapaz indagou, tornando a se aproximar do leito, segurando a mãozinha do filho, enquanto o olhava nos braços maternos.

            — Acho que sim, ele ficou procurando quando te ouviu falar. — Annelise respondeu. — Quer segurar? Você ainda não o pegou no colo. — A moça comentou, olhando para o marido.

            — Claro! Mas, ele é tão pequeno. Tenho medo de machucá-lo. — Lysandre respondeu, com certa insegurança.

            Annelise riu ao ver o receio do marido. Já imaginava que ele tivesse essa preocupação, já que Lysandre era sempre muito zeloso. — Não se preocupe, você não vai machucá-lo. — Ela disse, deitando o bebê nos braços, enquanto o estendia para Lysandre com o máximo de cuidado. O rapaz recebeu o filho nos braços, o segurando da forma mais desajeitada possível. Nunca tinha pego um bebê no colo antes! Era uma sensação desestabilizadora.

            — Apoie a cabeça dele com sua mão, mas com cuidado. Assim. — Annelise disse, ajeitando a posição da mão do marido, abaixo da cabeça de Logan. Em seguida, arrumou a posição do braço dele, para que o bebê ficasse confortável.

            Lysandre tentava acomodar o filho da melhor forma, o olhando ainda com certo receio. Por mais que Annelise lhe tivesse assegurado de que ele não machucaria Logan, ainda sentia esse medo.

            Podia sentir o peso daquele corpinho tão miúdo em seus braços, enquanto o aninhava junto ao peito. Aqueles olhos azuis, agora passeavam por seu rosto, como se o garoto tentasse saber quem era o homem que o segurava. Lysandre sorriu novamente, segurando a mãozinha de Logan, conforme o segurava com o outro braço. — Olá, garotão. Você conhece minha voz? Eu sou o papai. Esperei tanto tempo para te segurar em meus braços... Acho que não quero mais te soltar. — Ele disse carinhosamente, sentindo que o filho agarrava seu dedo, o apertando entre os dedinhos. O rapaz sorriu amplamente, ao sentir a força com a qual aqueles dedos minúsculos envolviam seu indicador. Naquele momento, soube que sua missão no mundo, era proteger aquele garoto até o fim de seus dias. Pois, quando Logan apertou seu dedo, ele percebeu que jamais amaria tanto alguém, quanto o amava.

            Dezessete anos se passaram, desde o nascimento de Logan. O tempo parecia voar! Ele não parava! Ao contrário, movia-se cada vez mais rápido em uma forma impiedosa.

            Ele, agora, não era mais um bebê, ou até mesmo o garotinho que costumava correr pela fazenda. Já não era mais o menino, que brincava com as galinhas, com os patos, com os coelhos... Não era mais a criança que ficava no estábulo, olhando fascinado para os cavalos, enquanto tentava os desenhar. Não, de modo algum! Logan agora já era um rapaz de dezessete anos. Uma cópia quase exata de Lysandre, quando tinha a sua idade. A única diferença, era que o rapaz tinha os mesmos olhos de safira, que a mãe tinha. Entretanto, a gentileza, educação e a simplicidade, eram perfeitamente similares aos comportamentos do pai. Até o modo de se vestir, era parecido. Afinal, o rapaz adorava usar ternos elegantes, que seu tio confeccionava sobre medida para ele.

            Logan era um rapaz extremamente calmo, polido em cada mínima ação. Ainda assim, não negava suas origens, de um garoto criado na fazenda. Amava os animais! Amava a natureza! Sentia-se em paz quando estava no campo, mas, também gostava de estar na cidade. Afinal, mesmo após seu nascimento, os pais mantiveram o costume de dividir a semana entre a fazenda e a cidade, por causa do café.

            Além disso, precisavam continuar na cidade, por conta do colégio onde o garoto estudava. Curiosamente, ele estava fazendo o ensino médio em Sweet Amoris, a mesma escola onde seus pais estudaram e se conheceram, quando tinham sua idade.

            Logan gostava bastante de estudar lá! Afinal, a maioria dos alunos que estavam em sua classe, eram seus amigos de infância. Sobretudo, Cody, que era quase um irmão para ele. Foram criados juntos, já que os pais eram muito amigos. De fato, seu pai era padrinho de Cody enquanto Castiel, pai do outro garoto, era o seu padrinho. Isso fazia com que os dois garotos desde crianças, estivessem sempre juntos. Agora, no ensino médio, não era diferente.

            Naquela manhã, após se despedir dos pais, se apressou em ir para a escola. Aquele seria o primeiro dia de aula, do último ano. Não queria perdê-lo em hipótese alguma! Ainda mais, que sempre fora bastante estudioso. Mas, o principal motivo de não querer perder um único dia de aula, naquele ano, era justamente porque queria aproveitar o bastante o último ano em que frequentaria aquela escola.

            Por sorte, o colégio não era longe de sua casa. Só precisava atravessar o parque e já estaria na escola. Aquele era o mesmo trajeto que fazia todos os dias, então tinha uma noção quase certeira, de quanto tempo levaria para chegar até o colégio.

            Levou certa de cinco minutos para chegar, mal tendo tempo de cruzar o portão da escola, quando sentiu um braço envolvendo seus ombros. Ele quase se desequilibrou, tomado por um sobressalto, ao sentir o peso sobre os ombros. Sequer teve tempo de olhar para o lado, quando ouviu uma voz familiar. Voz esta, cujo dono estava emparelhado consigo.

            — E aí, Logan! Você não atende mais o celular? — Cody indagou, em meio a um riso suave.

            — Bom dia, Cody! Desculpe, na fazenda o sinal é ruim. Voltei ontem, para a cidade. — O garoto respondeu, agora finalmente podendo olhar para o lado, vislumbrando o amigo. Cody era o típico bad boy. Cabelos pretos compridos, amarrados em um coque; jaqueta de couro preta por cima de uma camisa do Slayer, calças pretas com joelhos rasgados, além das correntes amarradas nas calças.

            Era gritante o contraste entre os dois garotos. Enquanto Cody tinha um visual mais despojado, repleto de um estilo rebelde; Logan estava sempre vestido como se estivesse pronto para ir à um casamento. De fato, era surpreendente que sendo tão diferentes um do outro, fossem tão amigos.

            — Você passou as férias no meio das galinhas? Sério mesmo? Que saco! — Cody comentou, soltando os ombros do melhor amigo. Não era segredo nenhum que ele odiava ficar longe da cidade.

            — Ah, foi bem divertido! Meu pai e eu pescamos, montamos a cavalo, cuidamos da plantação. Até fizemos um acampamento com minha mãe, em uma colina. Foi muito bom. Mas, e você? Como passou as férias? — Logan perguntou.

            Cody esboçou um sorriso sacana ao ouvir a pergunta do amigo. Afinal, suas férias haviam sido bem diferentes. — Eu passei as férias no meio de outro tipo de galinhas, se é que você me entende. — O garoto respondeu, deixando bem evidente que tinha saído com várias garotas.

            — A Darla não vai gostar muito de saber isso. — Logan advertiu. Sabia que o amigo ficava com uma garota de sua sala. Na verdade, a escola toda sabia.

            — Ah, bobagem! Nós não temos nada sério. Só estamos curtindo o momento, entende? Além do mais, quando se é filho de um vocalista de uma banda famosa, você acaba tendo um certo privilégio com as garotas. Eu seria idiota se não aproveitasse. — Cody rebateu, cruzando os braços. — Mas, e você? Saiu com alguém durante as férias? — Ele indagou.

            — Sim, conheci uma garota. Passamos boa parte das férias juntos. Mas, acho que não vai dar em nada. Ela estava ali apenas de visita. Foi passar as férias na fazenda dos avós, que é vizinha da nossa. Então, ela voltou para casa e acabamos não trocando telefones. — Logan respondeu, no eterno tom suave, que lhe era usual.

            — Cara, você precisa sair mais. Vou te passar o contato de algumas garotas, vá por mim! Minha agenda só tem as melhores! Seleciono muito bem, meus contatos. — Cody disse, enquanto ia tirando o celular do bolso, para procurar o telefone de alguma garota para apresentar para o amigo.

            Logan, por sua vez, não pareceu gostar muito do modo como ele falava. Respeitava absolutamente as mulheres, de modo que não lhe agravada a forma como seu melhor amigo as objetificava. Porém, antes que pudessem dizer alguma coisa, ouviram o som da porta de um carro sendo aberta, na frente da escola.

            Cody afastou os olhos do celular, esboçando um sorriso cretino, ao ver um rapaz loiro, descendo de um carro. — Falando em precisar sair mais... Lá vem o nosso representante. — O garoto comentou.

            O jovem loiro, parecia aborrecido, enquanto caminhava em direção ao portão da escola, sendo seguido por uma mulher loira que o seguia rapidamente se equilibrando nos saltos finos de seu scarpin.

            — Norman! Espere, querido! Deixe-me arrumar essa camisa! Está horrível! — Ela disse, ao deter o garoto, tratando de arrumar a gola da camisa social branca, que ele vestia.

            — Tia, por favor! Aqui não! — O garoto disse, sentindo o rosto enrubescer violentamente. Aquilo era terrivelmente constrangedor.

            — É seu primeiro dia de aula! Deve estar bem arrumado. — Ambre rebateu, como se censurasse o sobrinho por seu desmazelo.

            — É justamente por isso que eu queria que meu pai me trouxesse. — O garoto soltou um suspiro irritadiço, esboçando um semblante mal-humorado.

            — Seu pai está de plantão na delegacia, Norman. Você sabe que ele não poderia te trazer. Agora, boa aula, querido! Venho te buscar no final do dia. — A loira disse, beijando a bochecha do garoto e a marcando com batom vermelho. Em seguida, ela correu em direção ao carro, entrando nele antes de acenar para o garoto.

            Quando ele se virou em direção ao pátio, empalideceu bruscamente, ao ver Logan, ao lado de Cody, que acenava para si esboçando um sorriso cretino.  Aquilo só poderia ser brincadeira! Não acreditava que havia pago um mico tão grande, na frente de alguém a quem odiava tanto.

            — Ei, bebê da titia! Chega aí! — Cody disse em tom provocativo.

            Norman suspirou novamente, negando com a cabeça. Nossa, como detestava aquele garoto! Seria um alívio quando o ano acabasse e se visse livre de Cody.

            — O que você quer? — O garoto loiro indagou, franzindo as sobrancelhas douradas sobre os olhos verdes.

            — Tem uma coisa no seu rosto. Acho que é batom. — Cody respondeu, alargando o sorriso.

            Constrangido, Norman começou a esfregar a mão no rosto, tentando tirar a marca do beijo dado por Ambre. Odiava quando ela fazia aquilo! A pior parte, era que ele sabia que não adiantava reclamar, pois sua tia continuaria o tratando como uma criança.

            — Saiu? — Ele indagou, ainda esfregando o rosto.

            — Saiu. — Logan respondeu.

            — Acho que você deveria ter deixado. É o mais próximo que você já chegou, de ter a marca do batom de uma garota no seu corpo. — Cody adorava provocar Norman, pois sabia que o garoto se irritava fácil, justamente pela péssima convivência entre eles.

            — Por quê você não cala a boca, Cody? — Norman indagou irritadiço.

            — Por favor, parem! Será que não conseguem ficar em paz um minuto? — Logan os repreendeu. — Esse é nosso último ano no colégio, tentem fazer com que seja agradável para ambos. — O garoto completou, ainda naquele tom de censura. De fato, já estava farto das brigas daqueles dois.

            Os garotos se calaram. Norman parecia constrangido, enquanto Cody esboçava uma expressão irritadiça. Mas, não podiam negar que Logan estava certo: aquele era o último ano em Sweet Amoris. Não queriam desperdiçar brigando.

            O sinal tocou, avisando que era hora de entrar. Norman foi na frente, já que precisava ver algumas coisas no grêmio, antes de ir para a sala de aula. Em seguida, Cody e Logan, entraram também, caminhando um ao lado do outro pelos corredores, enquanto iam em direção a sala onde teriam a primeira aula.

            Porém, enquanto caminhavam pelos corredores, passos apressados em uma curta correria, vinham atrás de ambos. Alguém parecia com pressa, ao tentar alcançá-los.

            — Com licença! — Dizia uma voz feminina, que os chamava com certa urgência. — Vocês podem me ajudar? — A voz daquela garota insistiu, enquanto ela continuava correndo em direção aos garotos.

            Logan e Cody se viraram ao mesmo tempo, para fitar a garota de longos cabelos acobreados e olhos azuis, que realçavam as sardas alaranjadas que revestiam sua pele alva como porcelana.

            Ela ofegava, tentando se recompor, após aquela breve corrida. Atiçando a curiosidade dos garotos que ainda a fitavam. — Desculpa abordá-los assim, mas é que hoje é meu primeiro dia no colégio. Será que poderiam me dizer onde é a sala de biologia? Eu vi que é lá que terei a minha primeira aula. — Ela disse, um tanto desconsertada. Era uma droga ser a aluna nova, sabia disso perfeitamente, já que mudara bastante de colégio nos últimos anos.

            — Nós estamos indo para lá, é nossa primeira aula também. Se quiser, podemos acompanhá-la. — Logan respondeu. Ele era sempre muito solicito, assim como Lysandre.

            — Ah, obrigada! Eu fico imensamente grata, se puderem me mostrar onde fica. O primeiro dia de aula é sempre uma catástrofe. — Ela riu. — À propósito, sou Heather. — A garota disse, estendendo a mão para o garoto, que a apertou afetuosamente.

            — Satisfação em conhecê-la, Heather. Sou Logan e este é meu amigo Cody. — Ele disse, ao soltar a mão dela.

            — É um prazer conhecê-los. — Ela disse, enquanto agora começavam a caminhar em direção as escadarias da escola. A garota estava bastante aliviada, por receber a ajuda dos garotos, para encontrar a sala. Era bom conhecer pessoas gentis, no primeiro dia de aula.

            Os rapazes, no entanto, a olhavam detidamente. Era um fato incontestável, que Heather era muito bonita. Não havia como negar: ambos os garotos tinham se interessado por ela, embora, nenhum dos dois soubesse do interesse do outro pela mesma garota. No final das contas, uma maçã jamais cairia muito longe da árvore. A história sempre daria um jeito de se repetir.  


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