Jealousy escrita por Boneknapper


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

(História Repostada no Nyah)
E aqui estou eu novamente, dessa vez, com esse canon - esquecido - não tão maravilhoso assim: Daemon e Alyn!
Meu plano era escrever uma história com no máximo 500 palavras mas acabou que eu me empolguei e ficou com quase três mil KKK. Foi meio desafiador escrever focando no Alyn porque eu NÃO SUPORTO ELE, sério mesmo. Mas no final eu acabei amando e gostei do resultado.
Eu quis ser bem fiel a história original (The Mystery Knight) e alguns diálogos ficaram intactos. O objetivo principal dessa história é mostrar o fanatismo do Alyn pelo Daemon; já que ele basicamente endeusa o menino.



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Alyn Cockshaw nunca escondeu a devoção que tinha por Daemon II Blackfyre, sempre tomou partido nas causas dele e o defendeu com unhas e dentes; e ai de quem ousasse falar uma palavra contra ele em sua frente. Quando Lorde Peake o confidenciou que ele voltara à Westeros, foi o homem mais feliz do mundo, até mesmo derramou algumas lágrimas de alegria só de imaginar o reecontro pelo qual tanto esperou. Não teve um só dia em que não pensasse nele, da hora em que acordava até a hora de dormir.

Ao finalmente abraçá-lo novamente após tanto tempo, Alyn sentiu nele aquele característico cheiro de laranjas e limas que tanto adorava, unido a um certo aroma de tempero oriental que Daemon não costumava ter antes. Havia pensado muito no quanto o de cabelos prateados devia ter se sentido solitário estando exilado em Tyrosh sem ele ao seu lado, mas agora estava ali e nunca mais o deixaria novamente.

Mas então houve aquele maldito dia, à caminho de Alvasparedes. Tudo corria tão bem, mas os deuses pareciam querer brincar com os sentimentos de Alyn quando mandaram aquele estúpido "Sor Gigante" para cruzar seus caminhos.

Ele viu todas as intenções nos olhos violetas de Daemon, o conhecia bem demais para não entender o duplo sentido daquelas palavras. Por quê? O Cockshaw não conseguia entender o porquê de tanta gentileza direcionada a um mísero cavaleiro andante, ainda mais um que ele acabara de conhecer.

 

— "Cruzar espadas", Daemon? Sério, o que foi aquilo? – Alyn o questinou mais tarde, enquanto a comitiva acampava. Não quis demonstrar o incômodo que tivera com aquela conversinha idiota na frente dos seguidores do Blackfyre, mas agora que estavam sozinhos não havia motivo para esconder.

 

— Eu estava apenas sendo educado. – O outro respondeu naturalmente, entretido observando os fios agora tingidos de preto do cabelo em frente ao espelho. — E por favor, me chame apenas de John. Já conversamos sobre isso. 

 

Por um momento esqueceu do novo pseudônimo do rapaz; "John, o Violista" nunca soaria tão bem como o nome original dele, mas no momento teria que servir, assim como aquele cabelo preto. Alyn se forçou a acreditar que tinha sido realmente apenas educação, mas quando deitou a cabeça no travesseiro para dormir só conseguia pensar em seu Daemon flertando com aquele detestável cavaleiro andante.

Todos os dias que se seguiram até chegarem em Alvasparedes foram um tormento para ele. Observou Daemon o tempo todo, mesmo que de longe, para garantir que ninguém tentasse algo a mais. Se manteve alerta, mas nada de relevante aconteceu, pelo menos até o dia do torneio de casamento do Lorde Ambrose Butterwell. Nunca tinha visto de perto um torneio tão movimentado como aquele, talvez porque o prêmio era de encher os olhos de qualquer um; quem em sã consciência não desejaria um ovo de dragão?

Estava tão distraído com as conversas e bebidas da festa que não chegou a notar a extravagante presença do "Sor Gigante" em meio aos vários cavaleiros que vieram para participar do torneio, mesmo com todo aquele tamanho.

O vinho em sua taça era suave e bom, mas deixou um sabor amargo em sua boca assim que percebeu a falta do Blackfyre no salão. Tentou procurar por ele, mas a bebida nublou seus sentidos e as buscas provaram-se infrutíferas; irritado, Alyn resolveu esperar nos aposentos dele.

Daemon chegou, com um sorriso bobo que o Cockshaw não via no rosto dele a tempos. Assim que os escuros olhos violetas encontraram os azuis, ambos demonstraram surpresa; Um porque não esperava encontrá-lo ali, e outro por não esperar vê-lo com um semblante tão alegre. 

O sorriso logo sumiu, dando lugar a uma face cheia de desagrado que o Blackfyre logo disfarçou, se dirigindo a penteadeira e retirando os colares que usava. Alyn preferiu pensar que o aborrecimento do amado fosse causado pelo cansaço e não pela presença repentina dele no cômodo.

 

— Fiquei preocupado quando não te achei no salão, onde esteve? – Alyn indagou com um quê de receio. Se levantou da cama na qual estivera aguardando e andou até o outro homem lentamente, pousando as mãos sobre ombros rijos dele. A tensão pairou no ar enquanto a resposta tardava a vir.

 

— Se quer tanto saber... – O descaso presente na voz do amante foi como um soco no estômago. Será que tinha feito algo errado? — Encontrei Sor Duncan e contei a ele sobre o sonho. Sabe que meus sonhos não mentem, e eu o vi usando o manto branco. 

 

Sentiu o sangue ferver nas veias. Então era ele quem estava importunando Daemon esse tempo todo? Que insolência, ele nunca seria merecedor da companhia do Blackfyre, nem ao menos de beijar seus pés.

Além disso, o que aquele desgraçado tinha de tão especial? Fora Alyn quem esteve o tempo todo ao lado de Daemon; enfrentou as represálias e ofensas de Aegon e Aemon junto a ele, segurou as mãos quentes dele e o confortou quando tivera medo da guerra. E tudo isso para que chegasse um qualquer e simplesmente roubasse o que era dele? Não ia ficar parado vendo isso acontecer.

 

— Ele não é digno, Dae, você sabe. – Abraçou o corpo quente do outro, agarrando-o com certa urgência. Então, sussurou-lhe ao pé do ouvido: — Mas eu sou. 

 

Daemon se desvencilhou dos braços do homem, claramente incomodado. Alyn não soube dizer se o culpado fora o hálito de bebida que tinha ou o toque inesperado, talvez os dois.

 

— Odeio quando fica bêbado. – O moreno suspirou aborrecido, massageando a fonte do nariz. — Agradeço sua preocupação, mas sei o que faço.

 

Passou alguns segundos encarando-o sem saber o que dizer. No fundo, se sentiu traído, humilhado. Aquele manto era dele! Alyn Cockshaw seria o Senhor Comandante da Guarda Real quando a rebelião estivesse ganha e Daemon subisse ao trono, não algum camponês qualquer usando uma armadura!

Nem mais uma palavra sequer foi necessária, o olhar do Blackfyre expressava tudo o que ele queria dizer; Alyn não esperaria para ser expulso. Foi embora pisando firme e com uma terrível sensação de derrota. Estava cego de raiva e ciúmes, então a mobília do quarto dele acabou sendo vítima de toda sua fúria. 

Claro que não se irritara com Daemon, jamais seria capaz disso; mas sim com Duncan, ele iria pagar caro por tentar roubar o que era dele. Mataria todos os homens e mulheres dos Sete Reinos se esse fosse o preço a pagar para ter Daemon só para si. Nada nem ninguém seria capaz de roubar o dragão dele, afinal, ele era seu, apenas seu

Depois daquela noite o moreno pareceu evitá-lo; dirigindo a palavra a ele apenas quando era necessário e fugindo de seus toques. Lorde Cockshaw não quis perturbá-lo com seus próprios problemas, então o acompanhou calado durante todo o tempo. Mais cedo ou mais tarde ele entenderia que tudo o que fez foi para o bem dele, porque o ama demais, apenas isso.

No dia em que se deu início as justas do torneio, pôs o plano em ação. Subornar Sor Uthor Underleaf foi mais fácil do que esperava, o homem não demonstrou problemas em ser pago para matar outra pessoa e Alyn regozijou com isso. Um golpe certeiro na cabeça e daria adeus ao maldito Duncan de uma vez por todas; muita gente morre em justas, seria só mais um afinal de contas. Ninguém daria falta da presença dele quando estivesse enterrado em alguma vala por aí.

Assistiu com um prazer maldoso o enorme homem subir no cavalo; ele sorria, e Cockshaw esperava que fosse a última vez que o fizesse. Parecia confiante, provavelmente não esperava que um homem portando um estandarte com a figura de um caracol fosse dar um fim a vida dele. Mas o que importava era que o serviço fosse feito, os meios usados não eram nem um pouco relevantes para ele.

Quando Duncan foi atingido em cheio na cabeça pela lança e voou em direção ao chão, Alyn segurou uma vibração. Aquele gigante desprezível ficava muito bem no chão sujo, misturado a lama imunda da qual nunca deveria ter saído.

Se encheu de satisfação e, acima de tudo, alegria. Fazia tempos que não ficava com um tão bom humor, foi como se um peso enorme tivesse sido removido de seu peito, e agora podia respirar novamente. 

Acabou comemorando com muito vinho e só por isso foi desmontado pelo bastardo idiota, Glendon Flowers. Mas essa derrota não foi capaz de abalar seu ânimo, era impossível que isso acontesse com a presença de Daemon no recinto; lindo como um pecado, usando a armadura reluzente de azul e dourado que tanto gostava. 

Mal conseguiu acreditar em seus olhos quando viu ele vindo em sua direção, ou melhor, na direção de Daemon. A essa altura esperava que estivesse morto; mas o homem parecia tão bem quanto antes, exceto pelo hematoma da pancada que ficara marcado na testa.

 

— Um momento, milorde! – Duncan chegou apressado. 

 

— Como é que você ainda está de pé? – Alyn tentou disfarçar o incômodo, mas suas palavras saíram no mínimo chocadas. — O Caracol acertou sua cara!

 

Não conseguiu prestar atenção na resposta dele, ficou ocupado demais pensando em como iria confrontar Sor Uthor e exigir que ele devolvesse o dinheiro, afinal, o velho falhou!

 

— Não ligue pro Alyn. – Daemon falou risonho, fazendo o que fora citado semicerrar os olhos e voltar o foco para a conversa. — O bastardo de Fireball derrubou ele da garupa,  e é por isso agora ele odeia todos os cavaleiros andantes. 

 

— Ele nunca deveria ter sido autorizado a competir! – Alyn retrucou, ofendido. Não ia se deixar envergonhar na frente do maior inimigo. 

 

— Sor Duncan, você aceitaria uma taça de vinho? Um pouco de pão e umas azeitonas, talvez? – O Blackfyre ofereceu com simpatia, fazendo com que Alyn torcesse o nariz.

 

— Apenas uma conversa, milorde. 

 

— Pode ter quantas conversas desejar! Vamos para minha tenda. – Daemon abriu espaço o cavaleiro entrar; Cockshaw ia seguir, mas foi impedido. — Você não, Alyn. Verdade seja dita, não acha que deve comer um pouco menos? 

 

A zombaria de Daemon o deixou sem reação. Ficou parado ali, fitando a entrada da tenda com olhos opacos. Nem ao menos percebeu que apertava as mãos com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos, só saiu do transe quando as feridas provocadas pelas unhas contra a palma da mão começaram a sangrar. 

Foi nesse momento que ele decidiu que ia matar Duncan, o Cavaleiro da Forca, com suas próprias mãos. 

Algum tempo havia se passado quando a chuva começou a cair pesada sobre suas cabeças. Na disputa de John, o Violista contra Sor Galtry, o Verde, mais de dez lanças já haviam sido quebradas. Alyn sabia que Daemon ia ganhar, lorde Peake se assegurava disso, mesmo assim torcia como se o favorito necessitasse disso. 

O espinhento Glendon Flowers não quis colaborar e, logo mais, se arrependeu. Viu o puro medo no rosto dele quando os guardas o agarraram e jogaram no chão com brutalidade; Gormon Peake gritava, perguntado a ele sobre o ovo de dragão roubado. Ninguém tinha realmente o roubado, mas Daemon precisava do caminho limpo e essa era uma boa desculpa.

 

Duncan ia interceder pelo possível amigo se não fosse por Alyn o impedindo. Aquele grandalhão conseguia mesmo ser estúpido; se arriscar para defender um pobre bastardo acusado de roubo não era algo honrado, era burrice.

 

— Fique fora disso... – Deu uma pausa, segurando o homem pelo ombro. — Se quiser encontrar seu escudeiro. 

 

— O que você quer dizer? – Dunk questionou desconfiado. Começava a se zangar, provavelmente bastante preocupado com o garoto de cabeça raspada.

 

— Eu sei onde encontrar o garoto. – Respondeu simples. De fato sabia onde encontrá-lo, mas guiar o cavaleiro para o caminho correto não estava em seus planos. — Venha comigo se quiser encontrar o escudeiro. Não tem hora melhor do que essa, estão todos ocupados.

 

Cockshaw apontou para os guardas revistando tudo à procura do ovo de dragão furtado. Duncan parecia inseguro, mas o seguiu sem questionar quando Alyn o levou para o lugar onde supostamente estaria o garoto. Era afastado dos outros assentamentos do castelo, escuro, úmido e cheio de musgo.

 

— Rápido, rápido! – Sinalizou com a mão a entrada do câmara. — Aqui, Sor.

 

Entre as quatro paredes pedregosas e gélidas havia apenas um poço, grande e profundo; profundo o suficiente para que nem mesmo um gigante que nem ele conseguisse escapar da morte dessa vez. O grande homem sentiu que tinha algo errado, mas não pôde se virar como desejava.

 

— Vire-se contra mim, e eu arranco seus rins e dou aos cozinheiros dos Butterwell para que sirvam no banquete. – Alyn ameaçou, a voz pesada de desgosto. Empunhara a adaga que carregava na bainha, esta agora apontava diretamente para as costas do outro. — Vá até o poço. E sem movimentos bruscos, Sor...

 

— Me encare agora, cavaleiro andante. – Falou firme, mas suas mãos tremiam e sua respiração aos poucos se descompassava. O mais alto se virou lentamente na direção dele, com receio. 

 

— Milorde, isso é por causa do ovo de dragão? 

 

— Não. Isso é por causa do dragão. — O mais baixo trincou os dentes, o rosto rechoncudo começando a ficar vermelho de raiva. — Achou que eu ficaria parado e deixaria você roubá-lo? 

 

Duncan estava confuso, não fazia ideia sobre o que o outro falava. Encostou nas pedras lisas do poço, até que sentiu uma delas meio solta; segurou-a discretamente, aquela era sua única saída, já que perdera a espada – E tudo o que tinha de útil e valioso – para Sor Uthor.

 

— Não está com medo de um banhinho, está? Vai pular sozinho ou terei que te ajudar? – O gume da lâmina apontou ameaçadoramente para a barriga de Dunk. Não tinha mais para onde correr.

 

— Eu nunca fiz mal a você. – O alto tentou apaziguar a situação, porém, a tentativa frustrada só piorou o humor de Alyn. Ele agora tinha um sorriso incrédulo no rosto e, de certa forma, isso conseguia ser pior do que o ódio. O Cockshaw não acreditava que aquele miserável tinha tido a coragem de dizer isso quando ele próprio era o culpado por todos os problemas que estava tendo.

 

— E nunca mais fará. – Os olhos azuis do mais baixo tinham um brilho maníaco, que se intensificou quando voltou a falar. — Daemon é meu! Eu vou comandar a Guarda Real dele, você não é digno de usar aquela capa branca!

 

— Eu nunca disse que era. – "Daemon,  e não John", Duncan pensou. Alyn se encontrava tão imerso em sua fúria que até o grande segredo que prometera guardar fora violado. A resposta dele foi ignorada. 

 

— Eu chorei quando Açoamargo o levou para o exílio, e mais uma vez quando Lorde Peake o trouxe de volta... – O homem pareceu divagar em memórias passadas, mas logo retornou a realidade e fitou o mais alto com um olhar acusador e cheio de dor. — Mas aí ele viu você na estrada e esqueceu que eu existia!

 

Por um curto momento o silêncio predominou no recinto. Duncan não esperava por isso e, muito menos, reconhecia sua parcela de culpa nessa história. A intenção dele nunca foi causar discórdia; Sete Infernos! Ele nem sabia sobre o envolvimento de John, ou melhor, Daemon, com Alyn.

Mas o Cockshaw estava cego o suficiente para não ver a gritante verdade em frente a seus olhos.

 

— Você pode ir para a água como está, ou pode ir sangrando. Como vai ser?

 

— O poço, é? – Ambos direcionaram suas atenções para a escuridão de dentro do buraco. Duncan mal teve tempo de reagir, por sorte seus reflexos foram velozes e conseguiu desviar da investida que daria um fim a sua vida. A lâmina da faca rasgou a túnica e também a pele, mas não tinha tempo para reclamar da dor. Agarrou a pedra solta e golpeou a cabeça de Alyn com força; respingos do sangue dele mancharam o chão cinzento. A arma caiu da mão dele com um baque estridente, o pulso do homem agora sendo dolorosamente torcido por Dunk.

 

— Depois de você, milorde. – E tão rápido quanto foi desarmado, Alyn foi atirado para dentro do poço. Não teve voz para gritar, tudo o que deixou sua boca foi um arfar desesperado, logo abafado pelas águas turvas que o afogavam. 

 

Tentou se agarrar as paredes para subir a superfície, mas o musgo dos afiados pedregulhos não fez nada além de rasgar suas mãos e ajudá-lo a afundar. Quis gritar e sentiu a pura e verdadeira agonia quando buscou por ar e apenas água chegou a seus pulmões. Os olhos azuis se fechavam para sempre; mas antes de partir, Alyn não pensou no Daemon pelo qual morria agora, mas sim no Daemon que verdadeiramente amou. 

Aquele que conhecera tantos anos atrás, o menino de cabelo prateado e risada doce com quem deitava na grama para olhar as nuvens, o amigo inseparável que se importava com ele, e o companheiro que correspondia seu amor. 

Seu Dae. E ele havia se perdido para sempre.


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Notas finais do capítulo

Pra finalizar, quero ressaltar que em nenhum momento tive intenção de romantizar esse relacionamento.



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