O melhor aniversário escrita por Nati Miles


Capítulo 1
Capítulo único




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Mais uma manhã fria de inverno se iniciava na U.A. Por conta das festas de final de ano, a maioria dos alunos não se encontrava nos dormitórios, mas sim em suas casas com suas famílias. Deku, Todoroki, Iida e as meninas... Todos tinham ido, com a promessa de que comemorariam o aniversário de Uraraka com ela assim que voltassem.

Sim, até poderia ser apenas mais um dia de inverno para muitos, mas para Uraraka Ochako era um dia especial: seu aniversário de 17 anos. Ela havia ficado um pouco triste no começo da semana, quando soube que não seria possível ir para casa, mas acabou se conformando. E bem, ela tinha outros amigos com quem comemorar aquele dia, então não ficaria sozinha. Kirishima, Kaminari, Sero e Bakugou estavam nos dormitórios e, por ideia do ruivo, todos iriam sair para jantar com ela.

A garota acordou às 7h, animada e ansiosa para o que aquele dia poderia lhe reservar. Será que conseguiria se aproximar ainda mais de Bakugou? Esperava que sim, que eles pudessem ficar juntos a noite toda e, quem sabe, ela poderia juntar o pouco de coragem que tinha e se declarar. E, quem sabe, nos seus sonhos mais loucos, ele retribuiria e eles se beijariam, com borboletas no estômago e tudo mais. E então eles nunca mais seriam capazes de parar de se beijar, pois estavam apaixonados demais. Suspirou alto, sabendo que estava sendo apenas uma boba por imaginar coisas assim, já que era do conhecimento de todos que a única coisa que se passava na cabeça do loiro explosivo era ser o número um.

Seus pensamentos foram cortados pelo celular tocando. Uraraka o pegou, achando estranho ele tocar tão cedo, mas logo seu rosto se iluminou em um sorriso quando viu que marcava “Casa” no pedido de vídeo chamada. Ela atendeu rapidamente, sendo agraciada pelos rostos de seus pais.

— Feliz aniversário, querida! — os dois disseram juntos assim que ela aceitou o pedido, sorrindo de orelha a orelha. — Amamos você!

— Esperamos não ter te acordado, só queríamos te desejar um feliz aniversário! — a mãe dizia alegre.

— Obrigada! Eu amo vocês também! — Ela também não escondia a alegria em conversar com os dois. — E não se preocupe, mãe, eu já estava acordada.

— E quais seus planos pra hoje? — agora seu pai perguntava.

— Ah, a maioria dos meus amigos foi pra casa... Mas eu vou sair com outros amigos, que foram super legais em querer me levar pra jantar quando souberam que eu ficaria aqui.

— Que bom, meu amor! — o patriarca respondeu.

— Sim, sim. — A morena sorriu. — Vocês devem lembrar deles também... Kirishima, Kaminari, Sero e Bakugou. Vocês já os viram algumas vezes também.

— Ah, sim! Nós nos lembramos sim! — a mãe respondeu, logo mudando para um tom de voz bem sugestivo e arqueando a sobrancelha. — E eu me lembro muito bem desse Bakugou. Um loirinho explosivo e bem bonitinho, não é?

— O próprio. — Ela sentiu a bochecha corar. Já tinha comentado sobre o garoto com sua mãe, que não demorou muito para ligar os pontos e perceber que a filha estava gostando dele.

— Espero que dê tudo certo! — A mãe deu uma piscadela marota.

— Espera... O que tá acontecendo? — O pai fez uma careta confusa ao perceber a cara que mãe e filha faziam uma para a outra.

— Nada, querido, nada. — A Uraraka mais velha balançou a cabeça e sorriu para a filha. — Nós precisamos desligar, filha. Nós só queríamos te dar feliz aniversário mesmo.

— Tudo bem! Eu acho que vou aproveitar e já descer pra comer também.

— Beijo, filha! Te amamos!

— E juízo! — o pai gritou ao fundo, mas a mãe logo desligou.

Uraraka colocou o celular ao seu lado na cama, já sentindo que o dia havia começado muito bom. Decidiu se trocar para tomar café e desceu feliz, pensando que não tinha como o dia ficar melhor.

 

xxx

 

O resto do dia parecia se arrastar, talvez pela ansiedade que a morena estava em poder ir jantar logo com os amigos. Ela não negaria que havia ficado um pouco preocupada quando Kirishima a chamou, afinal ela não estava com dinheiro para sair esbanjando assim, mas quando o garoto disse que ela não pagaria nada, não conseguiu ver nenhum motivo para negar o pedido. Ainda mais depois que o ruivo disse que até Bakugou havia topado ir. Uraraka só conseguia pensar em duas possibilidades para o loiro ir: ou os meninos haviam atazanado ele até ele aceitar, ou ele realmente não tinha nada melhor para fazer. Talvez fosse os dois.

Quando finalmente deu a hora combinada de se encontrarem na sala comum, Uraraka já estava lá esperando todo mundo. Kirishima e Bakugou foram os primeiros a chegar, logo sendo seguidos por Sero e, claro que por último, o Kaminari. Com todos prontos, o grupo saiu em direção ao centro da cidade.

— Está pronta para uma noite de diversão com o bakusquad? — Kaminari perguntou sorridente, jogando o braço por cima do ombro da morena, fazendo o outro loiro fazer uma careta.

— Acho que sim. — Ela riu. — Aonde nós vamos?

— Não se preocupe — Sero respondeu. — Para a alegria da aniversariante, comeremos comida japonesa, o que nossas fontes disseram ser sua preferida.

— Nossas fontes também são conhecidas como Mina — o ruivo explicou.

A morena sorriu. Aquele era um grupo bem improvável dela se misturar e firmar uma amizade, mas não se arrependia nem por um instante de ter começado a se aproximar deles. Os cinco continuaram sua caminhada por mais alguns instantes, até alcançarem seu objetivo. Se a ideia era fazê-la feliz, estava dando muito certo. Uraraka estava maravilhada com o restaurante. O lugar era aconchegante e ainda estava decorado com as luzes de Natal, o que o deixava maravilhoso e ainda mais charmoso.

Sentaram numa mesa de canto, com aqueles bancos confortáveis. Kirishima sentou primeiro e chamou a morena para sentar ao seu lado. Kaminari fechou o banco, restando para Bakugou e Sero sentarem-se na frente dos três. A garota podia jurar que o loiro estava com uma expressão ainda mais desgostosa do que o usual, mas atribuiria isso ao fato dele provavelmente estar ali obrigado.

— E aí, galera, qual vai ser? — O ruivo pegou o cardápio e começou a analisar.

— São tantas opções! — A morena se inclinou para olhar com o amigo.

— Olha, tem mochis, Uraraka! — Kaminari a cutucou com o braço e esticou o cardápio para que ela pudesse ver.

— Ah, agora ficou mais difícil de escolher o que eu quero. — Ela mordeu o lábio, pensativa.

— Só escolhe logo, Bochechas — Bakugou reclamou.

— Tava demorando pra reclamar. — Sero riu. — Já escolheu o seu, por acaso?

— Obviamente.

— Ok, não posso discutir com isso. — O moreno voltou a analisar o cardápio.

Não demorou muito para todos conseguirem decidir o que gostariam de comer, apesar de parecer que demorou horas para Bakugou. O jantar transcorreu muito bem, com direito a brincadeiras do Kaminari e tudo. A garota estava radiante de feliz, pois além de tudo, ainda havia conseguido comer uma boa quantidade de mochis.

— Cara, eu comi demais — Sero se pronunciou, jogando o corpo para o encosto do banco.

— Nem me fale! — A morena suspirou. — Muito obrigada por isso, gente. Mesmo!

— Não precisa agradecer a cada 5 minutos. — Bakugou revirou os olhos.

— Eu só estou sendo educada. — Ela fez uma careta e mostrou a língua. Uma atitude infantil, mas que o loiro achava adorável quando ela fazia.

— Beleza, meu povo, ânimo! — O ruivo se espreguiçou, fazendo menção de querer levantar.

— Não, não, espera aí! — Kaminari fez sinal com as mãos para que todos continuassem em seus lugares. Obviamente Bakugou soltou um resmungo. O loiro levantou a mão, chamando a atenção do garçom que estava os atendendo. — Oi, a minha amiga aqui tá fazendo aniversário hoje.

— Que que você tá fazendo? — ela sussurrou, mas ele a ignorou.

Todos estavam sem entender o que acontecia, já que o garçom nada respondeu, apenas sorriu e acenou com a cabeça. Uraraka ia perguntar de novo o que Kaminari estava fazendo, até que o garçom voltou acompanhado de mais dois funcionários e uma generosa fatia de bolo. Os três cantaram um trechinho de parabéns para a morena, que começou a sentir todo o seu rosto pegar fogo. Iria matar Kaminari depois, principalmente porque as mesas que estavam perto começaram a bater palma para acompanhar. O trio terminou de cantar e saiu, deixando cinco garfinhos na mesa.

— O que foi isso, Kaminari? — A morena o cutucou com força.

— Ué, você ganha bolo quando é seu aniversário aqui. — Ele se explicou, esfregando o braço cutucado. — Feliz aniversário, Uraraka!

— Feliz aniversário! — Os outros repetiram animados, menos Bakugou que apenas murmurou mesmo.

— Obrigada, meninos! — Ela sorriu radiante.

O grupo comeu a fatia de bolo juntos, depois de Uraraka muito insistir que todos pegassem ao menos um pedacinho. E, então, puderam se levantar para pagar e ir embora. Novamente a garota acabou por parar no meio de Kaminari e Kirishima, e não pôde deixar de notar que Bakugou, que vinha atrás com Sero, estava novamente com uma carranca fora do normal. Podia jurar que o ouviu resmungando também.

A ideia era eles darem mais umas voltinhas pelas ruas, mas o tempo estava muito frio e havia começado a nevar, então acharam melhor apenas voltar para os dormitórios. A caminhada de volta também foi uma diversão, ao ver de Uraraka. Ela conseguia conversar sobre praticamente tudo com os amigos, desde como estavam indo nas aulas até conseguir arrancar de Kaminari a confissão de que ele tinha uma quedinha pela Jirou — o que foi seguido por uma promessa dela de que o ajudaria com isso.

— A noite foi muito boa e tudo muito bom, mas eu acho que vou pro meu quarto — Kirishima disse assim que chegaram na sala comum do Heights Alliance.

— Se não se importa, Uraraka, acho que eu também — Sero se manifestou, não conseguindo segurar um bocejo. — A ideia era ficar mais tempo com você, mas todo mundo tem espírito de velho aqui.

— Não se preocupem! — Ela riu. — O jantar foi maravilhoso e muito mais do que eu poderia esperar. Muito obrigada!

— Feliz aniversário de novo! — Kaminari a abraçou, sendo seguido por Sero e Kirishima.

— Obrigada! Boa noite! — Ela retribuiu o abraço e sorriu.

Os três garotos subiram e a morena estranhou não ter visto Bakugou. Ele provavelmente tinha ido para seu quarto assim que chegaram, mas ninguém havia percebido. Não o culparia, ele não parecia muito feliz de estar passando a noite com eles e já poderia ser considerado uma vitória ele não ter reclamado tanto.

Uraraka apenas suspirou. Subiu para seu quarto, vestiu seu pijama de frio e se deitou. Apesar de não ter conseguido criar coragem nem oportunidade de falar alguma coisa com Bakugou, estava feliz dele ao menos ter ido. Ficou encarando o teto alguns instantes, apenas imaginando quais as possibilidades que poderiam ter acontecido se ela tivesse tido a chance de falar alguma coisa pra ele.

Sentiu o celular vibrar e estranhou. Pegou com cuidado e abriu as notificações, estranhando quando percebeu que o remetente era o garoto que estava tomando seus pensamentos naquele momento. Estranhou mais ainda quando abriu a mensagem e viu que ele pedia se ela poderia descer. A garota respondeu que sim, logo recebendo outra mensagem pedindo que o encontrasse em cinco minutos.

Uma parte da morena estava em euforia, criando expectativas do que ele poderia falar com ela. A outra parte, que era maior, mandava ela ficar calma e parar de se iludir, que ele provavelmente não queria nada demais.

E nessa luta interna, Uraraka colocou um agasalho e desceu para se encontrar com Bakugou.

 

xxx

 

Bakugou estava uma enorme bagunça. Havia passado o dia treinando como poderia dar o pequeno presente que havia comprado para Uraraka assim que chegassem do tal jantar, mas havia falhado epicamente.

Não sabia há quanto tempo estava se mostrando interessado na colega de classe, mas sabia que era orgulhoso demais para conseguir fazer alguma coisa. Por outro lado, também era orgulhoso demais para só desistir e deixá-la cair nos braços de outro, como o nerd ou o meio a meio. Ele não sabia dizer de quem ela gostava, isso se ela gostava de alguém. Então, que mal faria tentar alguma coisa? Bom, ele poderia acabar de coração partido, mas talvez valesse a pena. Depois de muita luta interna, decidiu que valia a pena arriscar por ela.

Então veio o Kirishima, dizendo que o aniversário dela estava chegando — coisa que ele já sabia — e que ela estaria sozinha, e por isso ele teve a ideia de a levarem para jantar fora. Bakugou apenas ouviu a tudo, fingindo não estar muito interessado, mas aceitou ir também. Seria uma boa oportunidade para si. Ele sabia de alguns gostos dela, poderia tentar comprar um presente. E não seria muito estranho dar, porque todos estariam comemorando o aniversário dela e, qualquer coisa, ele poderia entregar quando voltassem, dando um jeito de ficar sozinho com ela para isso.

Só que nada saiu como planejou. Kirishima e Kaminari eram dois patetas que grudaram nela igual chiclete a noite toda. O loiro havia apenas desistido, pensando que seria melhor assim. Então quando voltaram para o Heights Alliance, ele só foi para o seu quarto sem nem dar um boa noite, pois lá estavam os dois agarrados nela de novo.

Deitou na cama e ficou uns bons dez minutos debatendo consigo mesmo se realmente era melhor assim. Era melhor ficar com essa dúvida pairando sobre sua cabeça até sabe-se lá quando? Era melhor simplesmente desistir de falar com a garota que estava afim só porque dois idiotas não deram trégua? E, por fim, era realmente melhor não dizer nada, correndo o risco desse ser o motivo para, um dia, ela acabar caindo nos braços de outro, como o nerd ou o meio a meio ou qualquer outro?

— Mas nem fodendo — ele resmungou consigo mesmo, pegando o celular e mandando a mensagem antes que se arrependesse.

Tinha que aproveitar o fato do prédio estar praticamente vazio e, possivelmente, estarem todos em seus quartos. Uraraka respondeu em pouco tempo. Ótimo, agora não teria como voltar atrás. Vestiu uma blusa, pegou o pacotinho e desceu. Seu corpo todo parecia tremer, mas poderia fingir que era por frio, se ela notasse.

Bakugou chegou antes dela e foi para o lado de fora. Por mais que estivesse frio, sentia que a sala estava quente demais e o sufocava. Não demorou muito para ver que a garota também havia chegado. Estava com um pijama que era a cara dela — e que o fazia perceber que talvez tivesse acertado no presente.

— Você queria...

— Aqui. — Ele estendeu o pacotinho. — Feliz aniversário.

— O que é isso? — Ela olhou confusa.

— Um presente, oras — ele respondeu como se fosse a coisa mais óbvia, mas acabou gerando ainda mais dúvidas na cabeça dela.

— Pra mim? — Ela percebeu a estupidez da pergunta logo após fazê-la. — Quer dizer... Isso é... Inesperado. Bem... Obrigada. — Ela sorriu e pegou o pacotinho, envergonhada.

— Abre — ele pediu, tão baixo que ela até estranha.

Uraraka abre o pacotinho e quase perde o ar quando descobre o que é. Dentro do pacotinho estava uma linda caixinha azul e, dentro dela, um colar com um delicado pingente no formato de planeta — mais especificamente, Saturno. A morena estava encantada e isso não passou despercebido por ele.

— Fiquei sabendo que você gosta do espaço. — Ele pigarreou e começou a falar. — E pelo jeito fiquei sabendo certo.

Ela imaginou que ele se referia ao seu pijama, cheio de planetas desenhados, mas não conseguiu perguntar. Ela estava estática, olhando fixamente para o colar. Era o melhor presente que ela poderia pensar em ganhar, mas ao mesmo tempo enchia sua cabeça de perguntas. O olhar dele era diferente de todos os que ela já havia visto ele lançar para os outros. Parecia afetuoso, quase como se estivesse... Apaixonado?

— Dada a sua cara, você gostou. — Ele suspirou, parecendo aliviado, e sorriu.

Ele sorriu! Aí já era demais para a mente da morena. Ela segurou o presente com força na mão e se jogou em cima do garoto, colando rapidamente seus lábios no dele e se afastando. Ele arregalou os olhos e ela só pensou no que havia acabado de fazer. Merda, talvez tivesse entendido errado e agora ele iria começar a gritar.

— M-me desculpa... Eu... Não sei porque fiz isso... E-eu só...

Ele não respondeu nada, só a segurou pelas bochechas redondas e a beijou, dessa vez mais intenso e profundo. Não demorou para pedir passagem e ela ceder, jogando seus braços ao redor do pescoço dele novamente. Ele logo desceu uma das mãos para a cintura, a puxando para mais perto de si, se é que era possível. As borboletas rodopiavam no estômago, os corações aceleravam e as respirações pesavam. Era, sem dúvida alguma, a melhor sensação que já haviam tido. Quando se separaram, continuaram abraçados e com as testas coladas.

— Eu nunca imaginei que isso realmente poderia acontecer. — Ela sorriu.

— Eu que o diga — ele respondeu, sorrindo também. Ela teria que se acostumar com aquele sorriso sincero e matador.

— Você me ajuda a colocar? — Ela levantou a mão com o presente.

Ele concordou e ela virou de costas, para que ficasse mais fácil. Ele fechou o colar ao redor do pescoço da garota e admirou o quanto havia ficado perfeito nela. Agora que sabia que o sentimento era recíproco, não precisava mais segurar a vontade. Apenas se aproximou e a beijou de novo.

Se beijaram até que os dois perdessem a noção do tempo e se assustassem ao olhar para o relógio. Com muito pesar, deram um boa noite e se despediram, com a promessa de que fariam isso mais vezes e por muito tempo.

Urakaka voltou para o quarto andando nas nuvens. Tudo que ela pensava era que aquele, definitivamente, era seu melhor aniversário.


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Notas finais do capítulo

Essa fanfic é de dezembro/2019, feita para o amigo secreto do KacchakoProject.

Minha amiga secreta foi a linda e maravilhosa da Mileninha_Fics. que tinha pedido uma kacchako com tema de primeiras vezes.



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