Albus Potter e o Pergaminho do Amanhã escrita por lexie lancaster


Capítulo 14
A Fenda na Floresta


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Faz muito tempo que não posto um capítulo aqui, e a principal razão é que não sei se tem alguém que ainda acompanha essa história.

Acontece que esse é um capítulo que eu particularmente gosto, então resolvi postar mesmo assim: pra ficar guardado ou pra ser lido por alguém que tropece nele! kkkk



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— CAPÍTULO CATORZE –

A Fenda na Floresta

No futuro, Albus nunca saberia dizer de onde tinha tirado a brilhante ideia de desafiar Levius Lewis e adentrar a floresta na noite de Halloween. 

 Faltava pouco menos de uma hora para o início das celebrações e, nessa altura, ele podia imaginar que Molly já tinha terminado de fazer toda a decoração que queria. 

Mesmo do dormitório, Al podia escutar toda a animação que vinha da sala comunal, com toda a garotada em clima de festa, mas isso não o deixava necessariamente menos apreensivo. 

Scorpius tentava tranquiliza-lo e Gavin Hawkins não parava de dar dicas do que poderia tentar fazer para despistar Lewis durante a noite. 

— Você nem precisa aparecer na festa se quer saber. Acontece todo ano – dizia ele – Claro, a banda deste ano é ótima e vamos ter fontes de cascata de chocolate infinita, mas quem liga, sério?

Albus não respondeu. Estava deitado de bruços na cama, com a cabeça enterrada sob o travesseiro afofado. 

— Olha, Al, você não precisa provar nada – falou Scorpius calmamente, terminando de pentear o cabelo muito claro para trás – Levius é um idiota e não devemos nada para ele. 

Por um lado, Al concordava com Scorpius. Ele também achava Levius Lewis um grande idiota, mas por algum motivo, parte dele ainda queria cumprir com o que tinha dito. Por alguma razão, Albus sentia que estava fazendo aquilo mais para provar algo a si mesmo do que qualquer outra coisa.

Quando chegou a hora, todos se dirigiram empolgados até o Salão Principal. Estava mais incrível que qualquer outra noite que Albus pudesse se lembrar. 

As abóboras que tinham ajudado a escolher mais cedo estavam por toda parte, flutuando por fora das velas lá no alto. Haviam teias se pendurando nas paredes e nuvens negras e púrpuras rodeando suas cabeças. 

Nesse momento, Al percebeu que Molly estava certa. Sem as quatro grandes mesas, o lugar realmente parecia duplicar de tamanho.

Com exceção da Mesa Principal, haviam somente outras duas longas mesas, encostadas na parede e repletas de guloseimas. Tinham penas de açúcar, caldeirões de caramelo e cubos de coco cobertos de sorvete por toda parte. Por um segundo, o medo de ter que passar pela Floresta Proibida dentro de pouco sumiu completamente dos seus pensamentos.

Albus estava na fila, se servindo uma boa fatia de bolo de fada, quando o rosto comprido de Freddie apareceu bem do seu lado.

— Quer dizer que você andou provocando o grandalhão Lewis, hein? Me conta, Al, você tem algum desejo de morte ou coisa assim?

Olhando ao redor, Al percebeu que estava cercado. Finn, Dave e, claro, James, estavam todos em torno dele.

— Ah, meu irmãozinho, vai entrar na floresta pela primeira vez! – anunciou Jim num tom de voz emocionado – É verdade que isso foi ideia sua?

— É – respondeu Al num mochicho.

Finn soltou uma gargalhada.

— Pois fique sabendo que não vai ser moleza ganhar do Lewis. Ele é do tipo que você não sabe se é realmente corajoso ou só burro, porque ele realmente topa qualquer coisa! É um filho da mãe insano!

— E você percebeu que ele tem o nosso tamanho, não é? – acrescentou Dave, que por algum motivo achou importante reafirmar isso – E nós somos alunos do terceiro quarto ano!

— Pessoal, pessoal, calma lá. Não queremos deixar meu irmãozinho mais nervoso do que ele já deve estar – disse James, tranquilo, antes de se virar para Al – E você até que está começando a me orgulhar, sabia pirralho? Por isso, eu, seu incrível e amoroso irmão mais velho, estou disposto a fazer uma exceção e te ajudar nessa! 

— Há-há – riu Al sem emoção, porque não estava se sentindo nem um pouco interessado nas brincadeiras do irmão no momento.

— Estou falando sério! – gritou James, parecendo se ofender – Quanto tempo acha que vai conseguir manter essa pose quando Lewis estiver indo cada vez mais adiante na mata fechada? Finn está certo, sabe? Ele é insano.

— Mas você não precisa me ajudar – murmurou Al, desconfiado, evitando demostrar o quão aliviado a inesperada oferta do irmão realmente o deixou.

— Não preciso uma ova! – afirmou James, decidido – É o meu dever como irmão mais velho. Nossos pais até me fizeram assinar um termo de acordo quando você e Lily nasceram, eles nunca te contaram?

— E dá só uma olhada no que temos – disse Freddie, tirando o que parecia ser uma pequenina flauta-de-pan do bolso – Papai e eu estivemos trabalhando nessa belezinha. Isso aqui consegue reproduzir o berro de uma banshee perfeitamente, acredita? 

Tendo em conta que seu tio Jorge tinha uma loja de lougros e que Freddie tinha aprendido tudo que sabia com ele, a resposta de Albus era sim. Ele definitivamente acreditava.

Felizmente, Al nunca tinha encontrado realmente com uma banshee na vida, mas estava bem informado sobre todo o mal agouro que envolvia o espírito, sobretudo seus gritos de rachar os tímpanos.

— Podemos nos esconder atrás das árvores antes de vocês chegarem e Lewis nunca saberá que fomos nós – explicou Finn – Ele vai achar que tem mesmo banshees na floresta!

— E ele pode ter colhões, mas não acho que irá querer seguir adiante depois desse pequeno susto – disse Dave.

Freddie balançou a cabeça.

 – Mas, caso ele seja mais difícil de assustar do que supomos, ainda temos uma carta da manga.

Os quatro garotos se entreolharam com camaradagem, e James sorriu travessamente. 

— Para sua tremenda sorte, nós estivemos praticando o feitiço imita-fantasma o verão inteiro! Aperfeiçoamos tão bem que até mesmo Pirraça ia achar estar vendo o Barão Sangrento deslizando bem na sua frente!

 – Junte o berro-de-banshee com o feitiço imita-fantasma – disse Freddie. 

— Mais a noite de Halloween dentro da Floresta Proibida – continuou Finn. 

— E nem Levius Lewis poderá dizer que não sente medo de nada – completou Dave – Essa aposta já está no papo, pequeno Potter.

Animado, e um pouco surpreso, Al não hesitou em concordar com o plano. Sabia que Freddie e Jim haviam tramado algo durante o verão para se livrar do Pirraça, mas não imaginou que seriam tão dedicados ao ponto de aprenderem um feitiço tão complicado por conta própria, ainda mais durante as férias.

Entrementes, Albus decidiu que jamais voltaria a subestimar as pegadinhas do irmão.

Eles se separam quando Jim, Freddie, Dave e Finn saíram do salão e Al foi se juntar a Scorpius, Riley e Emma na festa. Ele repassou o plano recém formado com os amigos e não passou muito tempo depois disso quando viram o grandalhão Lewis abrindo caminho entre a multidão para chegar até onde estavam.

— Não está pensando em amarelar agora, está, Albus Potter

— Para o seu azar, eu não estou não, Lewis – respondeu Al, sentindo-se bastante seguro – Vamos para a orla quando a banda começar a tocar.

— Vou estar esperando – respondeu Levius Lewis, dando meia volta – Vamos ver como uma cobra medrosa se sai rastejando na floresta.

— Mas que convencido – disse Emma.

— Não vejo a hora do seu primo usar aquele berro-de-banshee nele – afirmou Riley, cruzando os braços.

— O show deve começar daqui a pouco – informou Scorpius – Vai mesmo fazer isso, Al? 

— Pode apostar que vou.

Houve uma gritaria instantânea quando a banda chegou. Os quatro esperaram mais um pouco para que todos estivessem distraídos o suficiente com a apresentação, e então deslizaram para fora do salão também. 

Para assegurar que não estavam sendo vigiados, Al deu uma última olhada em direção à Mesa Principal. 

A Profa. Pandea e a Profa. Pinborough conversavam distraidamente, o Prof. Cornwell estava tirando a velha e sorridente Profa. Platt para dançar e Hagrid parecia ocupado demais fazendo outro brinde com o Prof. Callaghan e o Prof. Longbottom, que por sua vez tinha a cara redonda completamente vermelha por causa do licor.

Nenhum deles pareceu notar a ausência dos quatro no mar de alunos que pulavam e dançavam, e a diretora Aquila Salazar não estava em nenhum lugar que pudesse ser vista.

Em um instante, Riley, Emma, Scorpius e Al estavam correndo pelos jardins abaixo, e logo se depararam com Cecília, Selena, Levius e Andy, todos agrupados na frente da orla.

— Olha só quem resolveu mesmo aparecer – disse Andy McKay – Tive que vir para ver com meus próprios olhos!

Colocando a mão sobre a boca, Selena e Cecília contiveram suas risadinhas. 

— Se alguém me contasse, eu também não acreditaria, Andy – Falou Cecília com um sorriso de provocação.

— Porquê? – Questionou Riley espertamente – Você tem algum problema de memória? Por um acaso se esqueceu que foi o Al fez essa aposta?

Scorpius e Emma também riram, e Al se adiantou em dizer:

— E então, Lewis, vai ficar aí parado ou vai entrar na floresta? Isso é, se já não estiver querendo encerrar com a aposta...

Num movimento rápido, Lewis puxou sua varinha.

— Bem que você queria, Potter. Lumos! 

Cecília, Selena e Andy cruzaram os braços, todos parecendo orgulhosos do feitiço do amigo, mas seus queixos deslizaram lentamente para baixo quando viram Albus repetir o encantamento, deixando a ponta da própria varinha iluminada instantaneamente. 

Dando uma última olhada nos rostos apreensivos de Riley, Emma e Scorpius, Al adentrou a floresta junto com Levius Lewis. Era mais frio ali que o normal, e ele se perguntou onde Jim e os demais podiam estar escondidos. 

Algumas árvores balançavam sinistramente, e elas não tinham uma aparência em nada acolhedora no escuro. Al apertou os dedos na varinha sem perceber e a deixou bem próxima de si. 

Não foi preciso uma longa caminhada para que as árvores grossas logo cobrissem seus rastros. Somente tinham estado na floresta por um par de minutos quando Al voltou a olhar por cima do ombro. Desta vez, porém, ele não conseguiu mais ver os rostos de Emma, Scorpius e Riley. 

Estavam completamente cercados por troncos de árvores e pelo breu da floresta. 

Além dos próprios passos, a única coisa que Al podia escutar era o crocitar das corujas e outros animais que não reconhecia, mas que sabia estarem espreitando à sua volta. Ele começava a desejar que Freddie, Finn, Jim e Dave fossem mais rápidos em usar o berro-de-banshee, e os arrepios que estava sentindo nos pelinhos do braço denunciavam que ele já queria dar meia volta e dar o fora dali.

 – Não vai chorar, vai Albus Potter? – provocou Levius Lewis, quebrando o silêncio mortal entre eles – Seria mesmo uma surpresa se o filho do grande Harry Potter acabasse sendo um grande bebê chorão. Ah, mas se bem que você já é um traidor, então talvez não seja tanta surpresa assim.

Albus parou de andar para encarar Lewis cara a cara, apesar de ser consideravelmente menor do que ele. Estava sentindo uma sensação muito ruim se espalhando em seu peito. 

 – Qual é o seu problema, Lewis?! 

— O meu problema? Qual é o seu problema!? – respondeu Levius, apontando o dedo para ele – Atravessar a Floresta Proibida não vai mudar o que você é, sabe? Você não está na Grifinória porque é um traidor que preferiu se juntar à esse bando de prole de comensais! 

A sensação desagradável em seu peito se intensificou. Era raiva. Acima de tudo, Albus odiava quando as pessoas não faziam mais do que subjulgar os outros pelo que seus parentes ou familiares haviam feito, ao invés de  tentar compreender quem eram. O turbilhão de fúria era tanto que ele até se esqueceu o quanto de medo sentia por estar na floresta.

— Mas eles não são comensais! – gritou, enfurecido – Voldemort está morto, ele não vai mais voltar, meu pai o derrotou! E eu os conheço, eles nunca, nunca...

— Nunca o quê? Nunca machucariam alguém? Nunca usariam magia das trevas? Até onde eu sei, as famílias deles usaram! – vociferou o grandalhão Lewis – Sim, Voldemort está morto, mas os seguidores dele não! Eles mataram pessoas também. Pessoas boas, inocentes... como pessoas da minha família! Ah, e aliás, que surpresa, da sua também! 

As palavras de Lewis o acertaram como um golpe no estômago. Ele sabia o que os comensais haviam feito, sabia que muitos deles foram da Sonserina, sabia o que tinham feito com nascidos-trouxas como Emma, e sabia que as famílias de Riley e Scorpius tinham se involucrado nisso, mas ainda assim... 

Ele respirava fundo e sua cabeça não parava de latejar, rodando e rodando.

Então um barulho muito alto que ecoou mais adiante chamou a atenção dos dois. 

Não era um grito, muito menos um banshee. Parecia que algo realmente pesado estava sendo arrastado, e Al sentiu a terra tremer sob seus pés. 

— Que é que está acontecendo? – Perguntou Lewis, alarmado. 

— Não me pergunte! – respondeu Albus – É melhor voltarmos! Depressa!

— Vai você primeiro então – declarou Lewis. 

— Como é?

— Não vou voltar antes de você. 

Albus balançou a cabeça, contrariado. Não podia voltar para a orla primeiro. Se votasse, perderia, e isso significava que teria chegado até ali a troco de nada.

— Ótimo, então eu também não! – disse.

E apunhando a varinha na frente dos olhos, ele continuou adentrando a floresta cada vez mais decido. Não pensou mais no seu plano com Jim e nem voltou a olhar para trás.

Ele só pensou em ganhar. 

Caminhou e caminhou até começar a se cansar. E quando se deu conta, Lewis não estava mais ao seu lado e nem em qualquer outro lugar que pudesse ver. 

Começando a se desesperar, Albus olhou atentamente ao redor e se deparou com uma fenda formada entre o chão escuro. Havia um brilho muito opaco emanando sobe ela, e muito devagar, Al se aproximou para dar uma olhada.

Seus olhos se arregalaram de imediato, e ele mal conseguiu conter a exclamação de espanto que se formou na garganta.

Na pequena fenda havia uma única rocha. 

Era grande e em sua superfície estava cravada um único símbolo que brilhava fracamente: era o mesmo que Al tinha visto no Profeta Diário, o mesmo que Callaghan tinha lhe mostrado.

Era o mesmo símbolo usado pela Sociedade das Sombras. 

Bem na frente da grande rocha, havia uma bruxa de finos cabelos prateados, tocando o símbolo com a palma da mão. Era Aquila Salazar, que muito calmamente se virou olhando para cima, para a mesma direção em que Albus estava.

Pego de surpresa, e sem saber o que fazer, Al apenas começou a correr. Correu sem parar, muito desesperadamente. Será que a diretora o vira? Ele não queria se virar para descobrir.

Precisava continuar correndo e dar o fora dali, mas ele não tinha ideia de onde estava, nem se estava indo para direção certa.

— Aqui! Venha por aqui! 

Al ouviu uma vozinha miúda dizer e então, no meio da afobação, girou a cabeça para os lados, procurando a origem do som. Mas ele não encontrou nada, e sem prestar atenção no caminho, acabou tropeçando numa pedra protuberante, caindo de joelhos no chão.

— Ai, essa doeu!

E doera mesmo, mas não fora Albus que dissera isso. 

— Quem está aí? – murmurou ele, assustado.

Bem a sua frente, a pequena pedrinha protuberante a qual tropeçara se balançou um pouco, levantou-se do chão e revelou o que lhe pareceu ser um rostinho redondo e rochoso.

— Não precisa ter medo, menino mágico – disse a criaturinha – Meu nome é Bimpottin–Bimbo e é um prazer conhecê-lo. Mas você não deveria estar aqui – continuou ele, empurrando o pé de Albus em vão com os mini-bracinhos de pedra – Não, não, não... não devia mesmo! Não com a força maligna que tem aparecido na Floresta!

Com um pouco de dificuldade, Albus se levantou, pois parecia ser isso que Bimpottin-Bimbo estava tentando fazer. 

— Você pode me ajudar? – Perguntou – Pode me levar de volta para a orla? 

Um pequeno sorriso se formou no que era o rosto de Bimpottin-Bimbo, e ele logo se apressou para guiar Al entre os caminhos tortuosos da floresta com seus curtos pezinhos rochosos.

Eles caminharam em silêncio pelo que pareceram longos minutos, e isso começou a incomodar Albus, que ainda se sentia muito agitado pelo que acabara de ver.

— Hum, Bimbo... Posso te chamar assim? Bimbo? 

Bimpottin-Bimbo pareceu refletir sobre isso. 

— Mas esse não é meu nome, menino mágico. Meu nome é Bimpottin-Bimbo. Porque você me chamaria assim? 

— Bom, você sabe, poderia ser um apelido...

— Um apelido? 

Albus suspirou baixinho. 

— É, eu me chamo Albus Severus, vê? Mas prefiro que as pessoas me chamem só de Al. Você pode me chamar só de Al também. 

— Só Al? Que estranho. Mas se é assim, então acho que você pode me chamar só de Bimbo também.

Outro minuto se passou enquanto andavam em silêncio, mas Al na verdade tinha um turbilhão de coisas passando em sua mente.

— Hã... Bimbo – disse, limpando a garganta – Quando eu, hum... acidentalmente tropecei em você, você disse algo sobre ter uma força maligna aqui. Mas o que exatamente é essa força?

 – Valha, é a força ancestral! – disse Bimpottin-Bimbo pulando no chão – A mesma de séculos atrás, mas não a sentíamos forte assim fazia muito tempo! É uma magia poderosíssima, assim como a magia que você carrega!

Intrigado, Albus juntou as sobrancelhas, achando a explicação um pouco confusa.

— Minha magia? Você pode sentir a magia dos bruxos?

— Não, não de qualquer bruxo – riu Bimbo – Qualquer ser que se origine dos elementais pode sentir a magia antiga, mas não são todos os bruxos que a possuem. Na verdade, são bem poucos, e ainda assim esses poucos só a desenvolvem mais um pouco. Mas você tem bastante dela, menino mágico, assim como seus amigos!

Al não tinha percebido, mas eles tinham chegado ao início da Floresta. De onde estavam, podiam avistar Scorpius, Riley e Emma, todos esperando preocupados do outro lado.

Sem pensar duas vezes, Albus se apressou até eles, mas Bimbo não continuou andando e parou um pouco antes da orla.

— Até logo, menino mágico – disse balançando os bracinhos de pedra – Espero que nos vejamos de novo!

 – Obrigado, Bimbo. Eu espero também.

Apesar de não querer precisar entrar na Floresta Proibida nunca mais, era verdade que Al gostaria de poder continuar conversando com Bimbo. Ele não se parecia em nada com as outras criaturas intimidadoras que sabia que habitavam na floresta, mas ainda assim, parecia saber um monte sobre o assunto que havia deixado Albus cheio de perguntas. 

— Graças a Merlin! – ouviu-se a voz de Scorpius gritar.

Assim que Al saiu para a orla, Riley, Emma e Scorpius correram até ele desesperadamente.

— Nunca mais nos dê um susto desse! – disse Riley.

— Lewis voltou dizendo que você tinha enlouquecido e que ia se perder lá dentro – explicou Scorpius.

— Estávamos tão preocupados! – choramingou Emma – Pensei que teríamos que chamar Hagrid ou Salazar para ir te tirar lá de dentro!

Nessa hora, Albus nem se importou de ter descoberto que tinha conseguido ficar na floresta por mais tempo que Levius Lewis. Enquanto se apressavam para voltar ao castelo, ele contou tudo sobre a fenda que encontrara, o símbolo que vira, e quem estava lá dentro.

Até então, nenhum deles tinha se importado pela diretora parecer interessa no tesouro escondido na escola, mas isso mudou quando descobriram que ela poderia estar envolvida com bruxos das trevas e com  a força maligna que assolava Hogwarts. O que será que ela estava tramando? E para que ela usaria o tesouro?


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