Fúria Negra escrita por Doctor Z


Capítulo 1
Capítulo 1




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Fúria Negra

 

Essa estória que eu vou contar pra vocês, não é como as outras que estão acostumados a ler. Essa é a estória de um garoto chamado Sylas, cabelos negros curto, olhos castanho escuro, magro e alto, que não tinha muitos amigos, que se contentava apenas consigo mesmo, acreditava ser auto suficiente e que a vida é pra ser levada dessa forma.

 

Ele cresceu no município de Recife, em Pernambuco no Brasil, já beirava os 18 anos, tinha acabado de se formar na escola e ainda morava com os pais, que de certa forma já haviam escrito seu futuro e elegido tudo que o garoto deveria fazer. Cobranças sempre demais em sua cabeça, afinal, terminou o ensino médio, temos à obrigação de dar continuidade as nossas vidas e tentar conseguir uma vaga na faculdade ou aqueles que não querem isso, procurar um emprego. Acredito que esse seja o senso comum. Sylas estava mais para o segundo, estudar não era muito seu forte, correr atrás de um trabalho parecia o certo a se fazer, porém não para seus pais, que já haviam traçado o seu futuro.

O dia nascia mais uma vez em sua humilde residência, a casa era pequena e a distância da sala para a cozinha era mínima, sua mãe estava lavando os pratos e Sylas sentando no sofá com o controle da TV na mão, pensando se deveria liga-la, e como de forma diária, as cobranças começaram:

 

—Sylas Henrique, quando você vai fazer sua inscrição no Enem? Eu já perdi a conta de quantas vezes te cobrei isso desde do início do mês! - indagou a mãe.

 

—Mãe, eu quero um emprego normal, conseguir minha independência financeira, não quero mais ficar aqui.

 

—Você é idiota, Sylas? Você precisa fazer faculdade e ser alguém na vida, ter um emprego bom!

 

—Mãe, gostaria que a senhora deixasse eu decidi minha vida, existe essa possibilidade?

 

—Não! Eu sou sua mãe, sei o que é melhor para você!

 

Sylas, não queria discutir mais uma vez com sua mãe, como não era muito vaidoso, já estava com um short preto com listras cinzas do lado e uma camisa de manga toda branca com um desenho no meio, bem vagabunda daquelas usadas para dar apoio a políticos, colocou seu chinelo havaiana, branco e azul e foi em direção a porta.

 

—Mãe, estou saindo.

 

—Sylas, espero que você cresça logo, seu irresponsável.

 

Uma vez na rua o garoto estava perdido, não sabia para onde deveria ir, ele queria fugir da situação, mas na hora não conseguiu pensar para onde iria.

 

—Porcaria, pra onde eu devo ir? O que eu devo fazer? Agora não posso voltar pra casa, eu acabei de sair… Será que eu deveria ir a casa de David?

 

David era seu único amigo, o que o promovia diretamente para melhor amigo, só tinha ele. David era gordinho, mas não gordo demais, nem magro, creio que a palavra certa para ele seria cheinho, ele tinha os olhos e os cabelos preto, não era muito alto, o que unia eles dois era o amor aos games, ele adora sylas, mas sylas gostava de ir a casa dele apenas para jogar mesmo.

 

Sylas acabou decidindo que ia a casa do amigo.

 

Chegando lá, bateu de frente com um portão grande e todo enferrujado, uma casa azul e muro alto. Sylas se aproximou e bateu no portão.

 

—David!!! Vem aqui, preciso falar com você.

 

Uma cabeça aparece emcima do muro, era david que subia sempre emcima do sofá velho que ficara para ser jogado fora e seus pais sempre ficam com preguiça de colocar do lado de fora. A altura combinada do sofá com david dava o tamanho certinho para ver quem estava do lado de fora da casa chamando.

 

—Ei David, briguei com mainha de novo, você está podendo jogar?

 

Infelizmente para Sylas era um dia de semana, e como David era 2 anos mais novo, os pais ainda ditavam as regras, e uma das regras é videogame apenas no fim de semana.

 

—Não da cara, o pessoal aqui não deixa. Foi mal brother…

 

Sylas estava com um problema, não queria voltar para casa e seu único amigo, não poderia jogar com ele. Em meio a isso, ele apenas se despediu do seu amigo e foi a pedra.

 

Esse lugar era conhecido por ser distante de tudo e ser um lugar cheio de mato e difícil acesso, com uma pedra no meio, ótimo lugar para se pensar na vida.

 

Quando Sylas chegou no lugar, apenas sentou e começou a pensar em todos os problemas que lhe assolava. Passou cerca de 8 horas olhando pro céu, deitado na pedra, a fome vinha, mas a angustia era muito pior, então apenas esquecia desse problema.

O sol já estava bem fraco, e as nuvens densas, parecia que uma chuva estava para chegar.

 

—Cara, eu não acredito que vai chover agora, me parece que até Deus quer me ver longe.

 

Ele se levanta e olha entre os matos, algo lhe chama a atenção.

 

—Oxente, o que aquilo brilhando? Acho que eu vou lá vê.

 

Ao chegar perto, o brilho negro que ele tinha visto era de uma manopla negra, ainda no braço de cadáver que parecia está ali há bastante tempo.

 

—Meu Deus cara, acho melhor eu chamar a polícia, não quero encrenca pra mim.

 

Mas ao tentar dar as costas ele ouve algo vindo de trás.

 

—Ei garoto, o que mais você deseja?

 

Uma voz bem diferente como se fosse aqueles efeitos de filme para dar voz aos demônios.

 

Sylas apenas congela da cabeça aos pés de medo, ora, atrás dele não havia ninguém vivo, o que ele viu era apenas um cadáver. O garoto reuniu forças e olhou para trás para ver se havia alguém lá. Mas quando olhou, só havia a mesma imagem quem ele viu anteriormente.

 

—Garoto, aqui!

 

O menino se assustou e percebeu que na verdade a voz vinha da manopla.

—Vixe maria!!! acho que passei tempo demais olhando pro sol, ele fritou meu cérebro. To ouvindo coisa agora.

 

A manopla mais uma vez lhe perguntou.

 

—Garoto, o que você mais deseja?

 

Sylas começou a acreditar que aquilo era um sonho, então começou a ficar mais calmo e tentou conversar com a manopla.

 

—Eu quero ser independente, fazer da minha vida o que eu quiser.

 

—Eu posso realizar seu sonho se você me alimentar.

 

— E o que você come manopla?

 

No fim dessa pergunta, sylas perdeu a atenção quando percebeu que 3 homens levavam uma mulher pra pedra. Ela se debatia e chorava dizendo “não!”, logo de cara ele entendeu que a moça iria ser estuprada, os homens começavam a rasgar a sua roupa e a rir como monstro que eram. O jovem garoto odiava com todas as forças esse tipo de conduta, mas sentia que não podia fazer nada, os homens podiam ter armas e eram 3 contra 1, capaz de ele apenas morrer e a mulher ser estuprada da mesma forma. Mais uma vez o jovem foi surpreendido.

 

—Criança, você não gosta desse tipo de coisa, por que não me usa e ajuda a mocinha.

 

—Como é?

 

—Vamos criança! Apenas me use e tudo pode mudar.

 

—Eu posso impedir aquilo?

 

—pode! Me coloque na sua mão!

 

Sylas decide fazer e quando coloca a manopla em sua mão, ela grita a palavra.

 

—VENENO!

 

Sylas começa a sentir uma dor monstruosa por todo seu corpo e em seguida alívio. A parte de cima da manopla abre e o garoto percebe que há 3 cartas, ao olhar as cartas vê suas imagens e seus nomes. São eles: FUSÃO, ESPADA E ATAQUE FINAL.

A manopla mais uma vez faz seu pedido.

 

—Use a carta fusão na segunda entrada do meu corpo.

 

Sylas pegou a carta e colocou lá. A manopla Grita – FURIA NEGRA!

 

Uma armadura negra começou a revestir o corpo do homem, tudo vinha da manopla, como se a sua matéria se multiplicasse e desse lugar armadura, completando a manopla, por fim foi montado o capacete negro, com um visor roxo e uma fita branca q saia da parte de traz do capacete e ia até a bunda, como se fosse o seu cabelo.

 

—Ótimo criança, agora vamos me alimentar!

A voz não vinha mais da manopla, mas sim em seu ouvido, como se fosse do capacete. Sylas não estava entendendo muito bem a situação, mas estava sentindo q seu corpo estava muito mais forte. E mais uma vez a voz veio em seu ouvido.

 

— Apenas deixe eu te guiar.

 

Sylas pulou em grande velocidade e gritando – SEUS DESGRAÇADOS! - Pegou o primeiro homem que viu em sua frente e empurrou sua cabeça contra o chão, esmagando ela na hora.

 

—Mas que porra foi isso? – Indagou um dos homens assustados.

 

O corpo do menino se mexia sozinho praticamente, andou em direção ao que tinha perguntado e com uma mão atravessou o corpo dele e esmagou o seu coração.

 

O único que restou, já havia se mijado todo nas calças, porém a fúria negra não parece ter clemência. Este teve o pescoço quebrado com um soco na cara.

 

Sylas não sabia muito bem o que pensar, ele acabou de matar 3 pessoas, a garota parecia extremamente transtornada e com muito medo dele. E por fim ele acaba ouvindo em seu ouvido.

 

—Eu te ajudei a fazer o que eu queria, hora de comer!

 

Fim do primeiro capitulo!

 


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