A nova vida de uma alma sem lembranças escrita por DaiKenja


Capítulo 2
Capítulo 2 - Onde estou?


Notas iniciais do capítulo

Postagem: 2020/07/06
Revisão: 2021/05/02 18:22



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Faz mais ou menos um mês desde que eu renasci.
Não sei ao certo, pois é difícil contar os dias com a rotina de um bebê.
Eu acordo com fome e minha mãe me alimenta, depois de beber meu leite eu sinto sono e durmo.
Então eu tentei contar as vezes que minha mãe dormiu, mas isso não é garantido, pois as mães não dormem corretamente quando estão com um filho recém nascidos.
Eu até tento não dar muito trabalho para ela, mas é natural a preocupação dela por mim, já que eu nunca choro para pedir por comida e ela tem que ficar adivinhando quando eu acordei.
Agora eu consigo ver um pouco melhor as coisas ao meu redor.
Mas com esse meu corpo não tenho forças para sair andando por aí.
O corpo de um bebê é realmente bem inútil.
Embora eu ache que a biologia por trás do nascimento de uma criança seja maravilhosa.
Mas eu tenho a mente de um adulto em um corpo de um bebê.
Então isso é um incômodo.
Ou eu tenho sido carregado por minha nova mãe ou fico deitado em minha cama.
Eu acredito que tenho um ou dois irmãos mais velhos.
Ou melhor, há sempre uma ou duas crianças por perto nessa casa. Então deve ser um irmão e um amigo ou dois irmãos.
Eles parecem ter a idade bem próxima, por isso eu ainda não tenho certeza.

Além disso, eu ainda não entendi o idioma que é falado aqui.
Não se parece com nenhum idioma que eu me lembre.
Não que eu conhecia muitos idiomas.
Eu me lembro do idioma do país que eu nasci, mas eu conseguiria identificar e saber qual era alguns outros idiomas de outros países.
Se eu escutasse alguém falando em mandarim, coreano, japonês, inglês ou algum idioma de origem latina eu saberia qual é, mesmo não entendendo.
Por esse idioma que eu escuto as pessoas ao redor falar eu poderia dizer que estou em algum país pequeno que tem um idioma não muito conhecido, pois eu nunca ouvi falar, mas a etnia das pessoas daqui, principalmente da minha mãe que está sempre por perto, é muito estranho para mim, já que a pele dela é um pouco escura como um indígena sul-americano, com os cabelos ondulados, cheios e volumosos como de um escandinavo, e com uma cor preta bem escura, parecendo ter um brilho azulado.
Seus olhos tem um tom de cor estranho um pouco avermelhado do qual eu não me lembro de nada parecido, além de ter um formato um pouco asiático, como um indiano ou tibetano.
Mas eu não sei se minha visão ainda não está desenvolvida completamente e se só parece ter essa cor diferente.
Uma outra coisa me faz acreditar que é em algum lugar da África, pois os móveis da casa são bem rústicos, feito principalmente de madeira e argila.
A casa é feita de madeira, argila e tijolos.
São poucas as coisas que são feitas de ferro.
Também não vejo nada feito de vidro ou de plástico.
Muito menos algo tecnológico.
Obviamente, não há energia elétrica.

Eu devo ter nascido em algum povoado próximo de alguma fazenda.
Parece algum lugar bem distante da civilização.
Pois as coisas parecem bastante rusticas por aqui.
Espero não ter nascido em uma família muito pobre, isso dificultaria muito a minha vida.
Apesar de não saber se eu era pobre ou rico em minha vida anterior.

O que estou pensando?
E se eu nasci em uma família pobre? Qual o problema?
Eu trabalharei duro para tira-los da miséria.
Farei o meu melhor para ser o orgulho de minha nova família.


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Notas finais do capítulo

Caso encontre algum erro gramatical ou de digitação, fique à vontade para me enviar a correção.
Agradeço profundamente qualquer apoio.



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