A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 26
Capítulo 26




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03 de Outubro de 2029, Residência Lahote

—Posso? — Olho para porta vendo Thomas só com a cabeça para dentro do quarto, balanço a cabeça concordando — Tem mesmo que ir? — Pergunta se deitando ao meu lado na cama ficando de lado mim, olhando.

—Tenho! — Respondo me virando para ele, Thomas apenas concorda sem fala nada. — Um mês passa rápido, nem vai sentir minha falta — Falo bagunçando seus cabelos com minha mão esquerda.

—De qualquer forma, vai ser ruim não te ter aqui nesses dias. — Ele fala sério me olhando. — Promete que vai volta?

—Prometo — Falo sorrindo mesmo não tendo certeza, me sento o puxando junto, abraçando em seguida, ficamos assim até alguém bater na porta.

—Reunião de irmãos, faltam nós, duas! — Louise fala assim que eu e Thomas nos afasta a olhando, a mesma estava com Samy nos braços.

Rimos do que ela disse enquanto ela se aproximava da cama colocando Samy sentada no meio, a seguro para Lou subir. — É reunião de adultos pirralha! — Thomas fala fingir estar irritado a olhando, a mesma mostra a língua fazendo uma careta, acabo rindo com isso, em seguida Samy grita batendo as mãos na cama.

—Vou sentir saudades de vocês — Falo os olhando com carinho.

—Eu também vou sentir saudades sua, mas, podemos nos falarmos pelo telefone todos os dias! — Louise fala sorrindo deitando a cabeça no meu ombro, concordo com a cabeça a olhando — Abraços coletivos?

—Abraço coletivo! — Thomas responde chegando para frente passando seus braços pelo meu ombro direito e o outro pelo da Lou. Faço o mesmo depois de escorar Samy na perna para ela não cair.

Ficamos abraçados sem fala nada, só olhando um para o outro sorrindo, e para Samy que ficou no meio nos olhando sem intender nada.

—Sarah? — Afastamos olhando para porta onde Tia Rachel nos olhava com carinho. — Hora de ir! — Respiro fundo me levantando da cama, Thomas pega Samy se levantando, também. — Oh! Querida, prometi ligara todos os dias? — Ela fala me abraçando apertado.

—Prometo Tia! — Respondo a abraçando de volta. — Não precisa chora Tia Rach — Falo ao perceber que ela tinha começado a chorar.

—Desculpe querida, sei que prometi não chorar — Ela fala se afastando, passando as mãos no rosto, dou um sorriso, me virando para pega minha mala.

—Eu levo — Thomas fala passando Samy para Rachel pegando a mala em seguida, saindo do quarto, pego a mochila dando uma última olhada no quarto, saindo logo atrás das meninas fechando a porta.

Ao chega na sala, vovô me olha com um pequeno sorriso — Se comporte lá querida. — Concordo sorrindo o abraçando.

—Pode deixar — Falo beijando sua bochecha me afastando, respiro fundo saindo pela porta, como na noite anterior e hoje pela manhã eu já tinha despedido de todos, somente meus primos e Claire estava ali, e claro não importante Jacob e os filhos. — Não devia chorar Claire, ninguém morreu! — Falo fazendo uma careta quando ela mim, abraçou.

—Cala a boca Black! — Ela fala séria, me abraçando apertado, retribuo — São os hormônios — Com essa eu rir concordando com a cabeça. O que eu sabia que não era, quando contei ontem ela ficou chorando, dizendo o que ia ser dela sem mim, o que particularmente achei um exagero.

—Para de chorar Young! — Falo me afastando antes que eu começasse a chora o que eu não queria que acontecesse.

—Vou sentir sua falta baixinha! — Daniel fala me abraçando apertado. — Se cuida.

—Pode deixar — Falo quando ele se afastou beijando minha cabeça. — Por Deus não vai chorar também! — Falo tentando soar divertida quando Carol veio me abraça, a mesma sorrir.

—Claro que não. — Ela fala me apertando — Liga sempre, está bem?

—24:00h por dia, pode deixar! — Ela rir se afastando. Sorrio também. Às vezes nem parece que ela é só um ano mais, velha.

—Ainda dá tempo, de muda de ideia! — Tio Paul fala sério me abraçando.

—Não vou. — Falo baixo passando meus braços pela sua cintura o abraçando apertado. — Vou ficar bem. — Falo erguendo a cabeça olhando em seus olhos, ele concorda com a cabeça dando um sorriso fraco.

—Vou sentir saudade baixinha! — Fala beijando minha testa, pelo canto de olho vejo Jacob nos olhando de cara fechada perto do carro.

—Quem vai me leva? — Pergunto me afastado de Paul, depois de perceber que ninguém tinha falado isso ainda.

—Eu vou! — Olho para frente vendo Leah sair de dentro do carro toda arrumada, a olho confusa erguendo a sobrancelha. — Pronta?

—Estar arrumada de mais — Falo cruzando os braços, olhando para ela seria, a mesma olha para Jacob pedindo ajuda.

—Leah vai com você para Nova Orleans — Jacob responde me olhando sério — Isso ou não vai — Volta a falar quando ia abrir a boca, bufo voltado a olha-la.

Não séria ruim a ter lá! Mais ela ir significar ser vigiada, suspiro concordando com a cabeça a contra gosto, a mesma sorrir.

—Vamos então, tchau família! — Leah fala sorrindo acenando, dando a volta no carro.

—Tome conta da minha neta Leah! — Billy fala sério, olhando em sua direção.

—Pode deixar Billy, não se preocupe. — Ela fala sorrindo, o olhando.

Suspiro, dando um abraço em todos, 'menos vocês sabem quem' de novo indo em direção ao carro, onde Jacob esperava com a porta aberta, entro sem fala nada jogando a mochila no banco de trás. — Liga quando chegarem. — Jacob fala calmo me olhando, pela janela depois de fecha a porta, mais não respondo, fiquei somente o olhando séria. Leah logo liga o carro quando ele se afastou, saindo de vaga.

—SARAH? — Olho confusa para janela ao ouvir Dominic me grita, o mesmo aponta com a mão direita em direção a floresta sorrindo, mais confusa, olho para onde ele apontava, não vendo nada, mais foi só o vendo bater em meu rosto que eu sentir ao puxar o ar.

—Parar! — Falo para Leah, que para o carro.

—O que foi? — Pergunta confusa, mais não respondo, abrindo a porta saindo em seguida, fico olhando para frente esperando ele aparecer, até o ver aparecer na borda da floresta parando perto da árvore. — Ah! Claro — Leah fala divertida, franzo a testa confusa, já que ele tinha mim dito que não veria aqui quando estivesse indo.

Solto a porta começando a ir até ele, percebo todos mim, olhando, acho que Daniel disse algo mais não parei para presta atenção. Quando estava chegando perto ele sorrir, aquele sorriso radiante, sorrio correndo até ele diminuindo a distância entre nós, me jogando em seus braços. — Você disse que não viria — Falo baixo abraçando seu pescoço.

—Mudei de ideia! — Nathan fala baixo também, beijando meu pescoço. — Precisava te entrega algo — Ele volta a fala me soltando no chão, o olho, confusa enquanto ele tirava uma caixinha de madeira do bolso da bermuda.

—O que é? — Pergunto curiosa, pegando quando ele me estendeu.

—Abre quando chega lá — Nathan fala me impedindo de abrir, o olho franzindo a testa.

—Porque não agora? — Pergunto tombando a cabeça de lado, ele sorrir se aproximando segurando meu rosto entre as mãos me beijando, quando Leah buzina.

—Por que sim! — Nathan responde sorrindo se afastando, faço uma careta.

—Esta bem! — Falo voltando abraça-lo. — Preciso ir. — Falo a contra gosto, antes que eu acabace mudando de ideia, ele concorda com a cabeça abraçando mais forte minha cintura.

—Ok! — Me afasto o olhando 'eu consigo' — Eu te amo! — Nathan fala sussurrando segurando meu rosto encostando sua testa na minha, olhando em meus olhos.

—Também te amo! — Sussurro levando a mão direita ao seu rosto, ele sorrir mim, beijando em seguida.

Me afasto dando passos para trás até minha mão solta a sua, sem falar mais nada mim viro indo em passo rápido em direção ao caro sem olhar para ninguém. — Vamos — Falo baixo para Leah depois de fecha a porta.

—Você estar bem? — Leah pergunta depois de um tempo, depois de ouvimos um uivo do Nathan. Concordo com a cabeça sem olha-la, mantendo meu olhar na caixinha. — Não vai abrir?

—Ele disse para não abrir agora! — Falo baixo, se bem que eu poderia, ele não saberia.

—Ele não vai saber — Leah fala o que estava pensando, apenas concordo com a cabeça mais não abro, me virando para janela, olhando as árvores, tentando não chorar.

(…)

—Você sabe quem é? — Pergunto confusa a Leah, quando entramos no saguão depois de deixa o carro no estacionamento, que segundo Leah alguém veria pega depois.

—Sei! — Ela responde olhando para os lados a olho, confusa — Pensamento do Jake — Leah fala depois de ver minha cara confusa.

—Tem muita gente, como vamos vê-lo! — Falo olhando ao redor a seguindo.

—Por aqui — Leah fala indo em direção as escadas depois de olhar para cima, olho na direção que ela olhava, perto da proteção de vidro um homem moreno olhava em nossa direção. — Vem? — Ela fala quando parei no lugar, volto a olha-la a seguindo.

Ao chegamos no segundo anda ele já estava andando mais a frente, Leah o segue pelo corredor saindo pela porta. — Para onde estamos indo Leah? — Pergunto confusa, quando passamos pela porta saindo na ária do avião, descendo as escadas ao lado da parede.

—Para o jatinho — Fala apontando para um logo a frente, o jatinho era branco, grande, típico de pessoas ricas.

—Como sabe que é esse? — Pergunto parando no lugar, a mesma para mim, olhando séria franzindo o nariz. Eu já não via o homem.

—Ele entrou lá dentro. — Ela fala parando de andar me olhando. 'Nossa, nem vir!' — Agora vem! — Volto a segui-la. — Caramba! — Leah fala quando entramos no mesmo, logo uma mulher pega nossas malas as guardando. Só não entrego minha mochila.

Logo depois o mesmo, cara de antes aparece saindo por uma porta ao fundo, ele fica mim, olhando com atenção. — Você seria? — Leah pergunta séria ficando a minha frente, mesmo ela sabendo quem era.

—Desculpe! Marcel Gerard. — Ele fala dando um passo a frente, mais recuo um passo, ele me olha confuso. Assim como Leah.

—Não tem ninguém morto aí não, né? — Pergunto franzindo a testa ao sentir cheiro de sangue.

—Claro que não! — Ele fala sério. — Porquê?

—Você é um vampiro? Sinto cheiro de sangue. — Pergunto fechando a cara. 'Só o que faltava, ficar dentro de um avião, com um vampiro' penso sentindo meu corpo tremer.

—Se acalma querida. — Leah fala me olhando preocupada. — Jacob não disse a você o que ele era? — A olho franzindo a testa, balançando a cabeça em um não. Mais se falou eu nem ouvir.

—Não se preocupe, não vou machucar vocês! — Marcel fala sério — Devia ter dito antes, mais como são algumas horas de viagens tive que trazer

—Bolsas de sangue! — Falo ainda séria, voltando a olha-lo o mesmo concorda, fecho os olhos tentando me acalma, abrindo em seguida olhando para Leah mais calma, a mesma tinha a cara fechada.

—Leah Cleawarter! — Ela fala o olhando. — Desculpe por isso, foi só o extinto protetor. — Leah fala apontando para mim, bufo colocando minha mochila na poltrona ao meu lado direito.

—Intendo. — Ele fala sorrindo voltando a mim olhar.

—Não devia ser pálido? — Pergunto confusa, Leah me lança um olhar reprovativo, enquanto sentava na poltrona.

—Seu pai deve ter esquecido de mencionar, mais não somos vampiros como os que estão acostumados.

—Realmente Jacob esqueceu de dizer muitas coisas — Falo meio rude — Sarah a proposito. — Falo mesmo ele sabendo meu nome, estendendo a mão, o mesmo sorrir a segurando.

—É um prazer conhece-la Sarah! — Marcel fala aumentando o sorriso, apenas concordo com a cabeça, soltando minha mão. Me sentando na poltrona perto da janela na frente da Leah, onde deixei minha bolsa.

—Certo, e quando decolamos? — Ela fala o olhando.

—Já vamos sair — Ele a responde sentando na poltrona do outro lado.

Eu não disse mais nada, só fiquei olhando pela janela, até que o jatinho começou a movimentar, antes o piloto dize para colocamos o cinto. Sinto os olhos dos dois em mim, mais não disseram nada.

Confesso que agora fiquei nervosa, imaginando em como séria quando chegamos lá, em como séria recebida. Mais deixei esses pensamentos para lá focando nas nuvens. Fecho os olhos e logo Nathan me vem a cabeça, 'Como ele estaria agora?'. Com certeza nada bem, e só ficaria quando eu ligasse dizendo que tinha chegado bem.

Acabo me assustando com alguém pegando nas minhas mãos, que estavam em cima da mesa que tinha no meio das poltronas, abro os olhos, vendo Leah me olhando. — Esta tremendo — Fala olhando para minhas mãos. — Respirar fundo, tente se acalma. — Conforme ela foi falando, é que percebi que todo meu corpo estava.

—Estar tudo bem Leah — Falo baixo ao ver seu olhar preocupado, puxando minhas mãos para meu colo. — Como Sue reagiu, quando você disse que veria? — Pergunto mudando de assunto a olhando séria.

—Nervosa! — Responde fazendo uma careta.

—Típico da Senhora Swan! — Falo sorrindo, ficando séria em seguida olhando para Marcel, que me olhava estranho. — Você era o que da minha mãe? — Pergunto me escorando no avião, colocando minhas pernas em cima da poltrona, já que era de dois lugares.

—Eu era tio — Responde sorrindo, concordo com a cabeça. — O seu bisavô Klaus me adotou quando eu era pequeno, no caso sou seu Tio Avô.

—Intendi, e, sua mulher é o que? — Volto a pergunta erguendo a sobrancelha ao ver a aliança no seu dedo anela da mão esquerda.

—Ela era uma vampira original, irmã caçula do Klaus.

—Espera, você se casou com sua tia?! — Não sei se foi uma pergunta ou afirmação, mais fiquei o olhando chocada. Sei que ele não era nada de sangue e tal, mais é estranho.

—Eu sei, é estranho. Mais nos apaixonamos. — Ele fala sorrindo.

—Como ela morreu? — Pergunto ao lembra que ele disse que ela era. — Desculpa, eu não devia

—Está tudo bem, mais ela não morreu. — Fico o olhando confusa — Tem uma cura para o vampirismo, e ela a tomou a alguns anos, então ela é humana agora. — Marcel responde calmo com um pequeno sorriso, fico o olhando sem reação.

Como ele poderia parecer feliz, com sua mulher envelhecendo e ele não? Ergo a sobrancelha, franzindo a testa em seguida. — E você estar bem com isso? Quer disse ela vai envelhecer e você não.

—Sim, Rebekah sempre quis ter uma vida humana. Ela não escolheu ser uma vampira, a mãe dela, que era uma bruxa, transformou os filhos em vampiro sem eles quererem isso. — Ele responde sério, concordo com a cabeça, pude ver um brilho diferente em seu olhar ao falar da mulher, amor.

—Jacob falou algo. — Falo olhando para Leah, achando estranho seu silêncio, a mesma olhava pela janela concentrada. — Você disse que é um vampiro diferente, o pode fazer? — Pergunto voltando a olha-lo.

Sei que estou falando de mais, e fazendo perguntas. Mais eu precisava saber mais sobre o que sou. E Marcel parecia ser legal.

—Bom, somos forte, rápidos, super audição, olfato apurado, e, eu particularmente, minha mordida tem veneno que pode mata vampiros, já os outros não, queimamos ao sol. — Marcel parecia feliz pelas minhas perguntas, talvez ele pensasse que eu fosse ficar calada o tempo todo. — E podemos hipnotizar os humanos, é só olhamos nos olhos deles e manda eles fazer o que queremos.

—Nossa, isso perece ser bom. — Falo sorrindo, olho para Leah ao vê-la mim olhar — O que? — Pergunto ao vê-la me olhar estranho — Hipnotizar alguém, resolveria meus problemas.

—Esqueceu a sede de sangue! — Leah fala franzindo o nariz.

—Isso é ruim. — Falo também franzindo o nariz, 'odeio cheiro de sangue' penso olhando para Marcel, que mim, olhava divertido. - Mais como vocês sai no sol?

—Anel da luz do sol, feito por bruxas - Ele responde mostrando um outro anel em seu dedo

—Legal

—Mais e você, qual as vantagens de ser lobo? — Ele pergunta interessado. Fico confusa, até porque onde intendi eles conheciam o Jacob. 'Talvez ele só queira mim, conhecer melhor.' penso ficando séria.

—É legal! Somos fortes, ágeis, também temos super audição, olfato, nunca sentimos frio. — Falo gesticulando com a mão esquerda.

—E você se transforma em um lobo?

—Sim, quase do tamanho de um urso, mais o menos. O alfa costuma se mais alto — Falo olhando para Leah que tinha voltado a olhar para janela.

—Você gosta de ser loba? — Marcel pergunta erguendo a sobrancelha.

—Ah sim, quando estou transformada correndo pela floresta é bom. — Respondo lembrando da sensação. Ele apenas concorda.

Conversamos mais algumas coisas, até a mesma mulher, vim trazer algo para comemos, confessor que fiquei surpresa ao vê-lo comer, assim como Leah, mais não falamos nada.

(…)

—Sarah acorda! — Escuto a voz da Leah ao fundo mim, chamando, apernas resmungo — Chegamos — Ao ouvi-la disser abro os olhos olhando pela janela, já estávamos parados no aeroporto, vendo que estava escuro.

Me levanto pegando minha mochila, saindo do jatinho a seguido, ao descemos seguimos para um carro preto, onde dois homens estavam parados, parecendo aqueles soldados. E pelo cheiro de sangue eram vampiros também, ao nos aproximamos um deles abre a porta de trás para entramos.

Olho para janela ao vê Marcel conversando com os pilotos e a mulher, abro um pouco o vidro tentando ouvir o que ele falava.

"Esqueça o que aconteceu hoje, você passou todo o dia no hotel dormindo"

Ele falou isso com os três, que não falam nada indo em direção a saída do aeroporto, logo ele estava dentro do carro, volto a fecha a janela olhando para Leah que mexia no celular.

Marcel não disse nada apenas, seguiu saindo na rua, a cidade era bem animada, as ruas cheias de pessoas cantando e dançando. Quando o carro parar em um portão de ferro fico impressionada com o tamanho do lugar ao olhar para cima.

Descemos do mesmo, logo os mesmos caras aparecem de repente pegando nossas malas levando para dentro. — Você estar bem? — Leah pergunta parando ao meu lado, concordo com a cabeça a olhando. Logo Marcel nos chamam para entra, passo pelo portão seguindo o corredor grande saindo em um espaço aberto com um chafariz no meio.

Olho ao redor, tinha uma escada de cada lado levando ao andar de cima, ainda na frente uma porta de vidro com um M gravado na mesma, na parede ao lado direito em cima, tinha um M grande com uma serpente ou era um dragão, não sei ao certo. em baixo enrolada. Em cima era aberto mostrando o céu.

O lugar era bem antigo, mais com um toque atual — Nossa! — Falo impressionada colocando minha mochila em cima da mesa do lado esquerdo do chafariz.

—Seja bem-vinda Sarah! — Marcel fala sorrindo, me olhando, o olho sorrindo também, me virando para Leah que olhava tudo impressionada.

Logo depois escuto passos no andar de cima, olho para cima vendo três mulheres indo em direção as escadas, descendo. Desvio o olhar ao ver um vulto parando a minha frente, Leah acaba mim, puxando para trás rosnado para o garoto que da, um passo atrás.

—Max! — Uma das mulheres fala séria olhando para o garoto o reprendendo, olho para elas quando as mesma chega onde estávamos, a loura com aparência mais velha olhava o garoto de cara feia.

—Foi mal mamãe! — Ele fala sorrindo ficando perto de Marcel que também o olhava sério. — Desculpe, não quis assustar. — Ele fala me olhando agora, ao olho bem, ele começa parecer com a mulher.

—Sem problemas. — Falo segurando o braço de Leah. — Tudo bem! — Falo quando ela me olha.

—Então você tem uma guarda costa? — Max pergunta cruzando os braços, olhando para Leah que fecha a cara.

—Não, até porque posso me proteger sozinha. — Respondo séria o encarando. — Mas, é normal se assustar com alguém aparecendo do nada.

—Desculpe meu filho, às vezes ele exagera. — Marcel fala olhando para Leah que concorda com a cabeça já calma. — Bom, esse é Max seu primo, e essas são suas tias, Davina — Olho para onde ele apontava, a morena sorrir mim, olhando. — Freya — A loura mais nova vem em minha direção me abraçando.

—É tão bom ver você querida! — Ela fala me soltando quando não mim mexi, eu apenas concordo com a cabeça, meio sem jeito.

—Como minha irmã atrapalhou a apresentação, sou Rebekah — A outra fala parando ao lado da Freya.

— Prazer! — Falo sorrindo, sendo retribuída por elas. — Essa é Leah, minha tia! — Falo olhando para Leah que sorrir, as cumprimentando com um aperto de mão.

—Oh ela chegou! — Alguém fala atrás de mim, viro vendo dos homens parando alguns passos de mim. — Sou Kol o tio mais gato. — O homem moreno fala sorrindo, acabo sorrindo pela forma que ele se apresentou.

—Nick o primo mais velho. — O outro, era louro, logo sentir o cheiro diferente meio metálico, enrugo o nariz. — Algum problema? — Pergunta me olhando confuso.

—Nenhum! — Respondo sorrindo, tentando disfarçar, ele concorda indo até Freya a abraçando de lado, Kol estava abraçado com a Davina.

—É um prazer, tê-la aqui Sarah. Queríamos muito ter convivido com você em todos esses anos, mais achamos melhor ficar longe para sua proteção. — Freya fala com o olhar triste. Os olho, concordando com a cabeça. Fico os olhando sem fala nada, até porque que não sabia o que dizer, sinto Leah colocar sua mão em meu ombro me abraçando de lado.

—Acho que foi de mais para ela. — Davina fala dando um sorriso leve — Vem, vou leva-las ao quarto. — Concordo com a cabeça pegando minha mochila, a seguido com Leah pela escada do lado esquerdo, percebo todos mim, olhando, mais não os olhei de volta.

Ao chega no segundo anda entramos na porta a frente, subindo mais um lance de escada saindo em uma sala. — Aqui é o seu — Ela fala abrindo a porta do lado direito, ao entra o quarto em grande, com as paredes brancas, a cama no meio do quarto marrom. O quarto é completamente diferente do resto da casa. — Era da sua mãe! — Ao ouvi-la fala, olho em direção a cômoda perto da porta vendo alguns, portas retratos, em um deles, minha mãe sorria. — O seu fica na porta ao lado Leah, sua mala já está lá.

—Ok, obrigada Davina! — Leah fala a olhando

—Vou deixa-las sozinhas, qualquer coisa é só chama. — Vejo Leah concorda com a cabeça, e logo depois a porta fechar.

—Você estar bem? — Leah pergunta parando ao meu lado, olhando as fotos.

—Estou! — Respondo sem olha-la, pegando a foto. — Pode ir descaçar Leah, qualquer coisa eu te chamo. Vou liga para o Vovô agora. — Falo a olhando, a mesma concorda meio insegura, mais sai do quarto fechando a porta.

Me sento na cama, deixando a bolsa na mesma pegando meu celular. Deito de barriga para baixo, depois de disca os números, olhando a foto. 'Queria que estivesse aqui mamãe!' — Penso passando meus dedos pela imagem.

—Alô?

—Oi vô — Falo depois que ele atendeu.

—Oi querida, chegou bem? — Billy pergunta aliviado, escuto vozes distantes.

—Sim, foi tudo tranquilo — Respondo suspirando.

Ficamos conversando por um tempo. Depois virou uma confusão de voz, meus primos, todos eles, Tia Rachel. Todos perguntando como era aqui, se as pessoas mim, trataram bem. — Vou ter que desligar, agora — Falo tentando controlar minha voz.

—Claro querida, qualquer coisa nos ligue. — Vovô fala gentil.

—Tchau Sarah! — Um coro de vozes totalmente diferentes das outras falam, acabo rindo.

—Tchau seus grudes, tchau tia — Me despeço desligando o telefone. Respiro fundo tentando controlar para não chorar.

Coloco o retrato na cômoda de novo, pegando minha mala deixando na cama, a abrindo pegando uma muda de roupa, um short jeans curto e uma camiseta branca com uma lingerie da mesma cor, indo em direção ao banheiro que tinha no quarto.

Só precisava de um banho gelado para relaxa, ao termina mim enxugo na toalha vestindo a roupa ali mesmo, saindo após amara meu cabelo em um rabo de cavalo. — Quem é você? — Pergunto ao ver uma garota loura de olhos azuis, sentada na minha cama. — O que estar fazendo com meu telefone? — Volto a pergunta ao vê-la com ele na orelha, indo até ela tirando o mesmo da mão dela.

—Desculpa, eu estava passando e o ouvir toca. Sou Nikole — Ela fala meio sem graça, suspiro, olhando quem estava na linha.

—Sai — Falo voltando a olha-la, a mesma concorda saindo rápido do quarto. — Inacreditável — Falo baixo levando o telefone a orelha, indo me senta na cama.

—Tadinha da garota — Nathan fala rindo.

—Tadinho o escambau — Falo caindo deitada de costa na cama.

—Vamos esquecer a garota — Ele fala sério — Como você esta?

—Melhor agora — Respondo sorrindo, olhando para o teto. — E você? — Pergunto fechando os olhos, focando na respiração dele do outro lado da linha.

—Melhor agora. — Sorrio ao ouvir sua resposta. — Como estar sendo aí?

—Legal, meio que não parei para conversar com ninguém ainda. — Respondo, respirando fundo em seguida.

—Se arrependeu de ter ido? — Pergunta sério, me sento na cama olhando para porta que estava aberta. Eu tinha noção que eles estavam ouvindo minha conversa, o que era chato. — Sarah?

—Ham, não! — Falo encarando as fotos da mamãe. — Só foi informação de mais para um dia.

—Entendi. — Nathan fala com a voz baixa, ficamos em silêncio por um tempo. Para ser sincera eu não sabia o que falar. — Vou ter que desligar, tenho ronda agora.

—Ah tudo bem, toma cuidado — Falo sentindo meu coração se aperta.

—Eu sempre tomo, se cuida também — Ele fala em tom divertido, o que sei que é, só fingimento.

—Eu sempre me cuido — Falo no mesmo tom divertido, desligo em seguida após falarmos tchau.

Só algumas horas longe, e a saudade é gritante. Não quero imaginar como vai ser o resto do mês. Depois de respirar fundo me levanto colocando o telefone no bolço de trás do short, saindo do quarto.

Olho para a porta o lado a vendo entre aberto, apuro os sentidos para ver se Leah estava lá dentro, ao vê que não estava, vou em direção as escadas ouvindo vozes animadas. Desço mais o outro lance de escadas virando a esquerda, vendo a porta de metal aberta dando de frente para uma mesa grande com todos sentados, e mais um menino e uma menina ambos morenos, e a menina de antes.

—Ah Sarah me desculpe mais uma vez — A tal Nikole fala se levantando da cadeira mim, olhando com vergonha. A olhando melhor agora, ela não parecia ter mais que 14 anos.

— Ah não precisa se desculpa — Falo dando um sorriso de leve a olhando. — Me desculpe também, fui um pouco rude.

—Sem problemas — Nikole fala aliviada, sorrindo, me fazendo lembra alguém.

—Sarah? Esses são Josh e Camy, filhos do Kol e da Davina. — Freya fala se levantando, apontando para o garoto que apenas acena com a cabeça, dando um sorriso de leve. — E Nikole é filha mais nova da Rebekah e Marcel.

—É um prazer finalmente conhece-la prima! — Camy fala vindo até mim, me abraçando em seguida, mais logo se afasta me olhando assusta — Você esta bem? Pensei que não ficasse doente.

—Ah, é minha temperatura normal — Falo quando percebo ao que ela falava, a mesma mim olha confusa. — Sou uma loba, nossas temperaturas são sempre 47 graus. — Explico, acabo rindo ao ver sua cara chocada, sendo seguida pela Leah.

—Nossa! — Ela fala se afastando — Isso é bem estranho.

—Vamos comer. Senta Sarah, deve estar com fome — Concordo olhando para Marcel me sentando ao lado da Leah ficando na porta da mesa, percebo ela olhando estranho para Nick se não mim engano, mais acabo não falando nada.

O jantar foi cheio de brincadeira e perguntas. Todos tem personalidades diferentes, mais são divertidos.

Descobrir quem cada uma são, e o que são dos outros, Kol e Davina são casados a anos, enquanto ele é um dos vampiros originais que resta, ela é uma bruxa do Quartel Francês, ao qual eu também pertenço. E são pais dos Gêmeos Josh e Camy, aos quais Freya mencionou antes, e, ambos são bruxos por causa da mãe, já o "pai” é um humano que Kol e Davina escolheram de um doador anônimo  em uma clínica de fertilização, já que, ele é vampiro e não pode ter filhos.

E Freya é mãe do Nick, ambos bruxos, já ele é um híbrido de bruxo e lobisomem por parte da outra mãe a Keelin que infelizmente faleceu a alguns anos. Ambos também faz parte das bruxas do Quartel Francês e Nick é o último da linhagem de lobisomens o Malraux.

Agora Nikole é uma bruxa herdada pelo lado da família materna que no caso é meu também, já Max se transformou em vampiro a, um ano e meio, contra a vontade da mãe. Ambos também são apenas filhos biológicos da Rebekah, pelo mesmo motivo do Marcel ser vampiro e não podia ter filhos.

A 30 anos, mais o menos ela tomou a cura virando humana, o que ela sempre quis, realizando o sonho de ser mãe algum tempo depois.

Eles também disseram que como Davina e Freya são humanas, elas usam magia para continuar jovens. Davina é por causa do Kol, e Freya por amor a família e filho.

Já minha avó Hope se sacrificou para salva o mundo, quando minha mãe ainda era pequena. Pelo que Marcel disse ela era a brecha que a natureza criou para matar um mostro de lama chamado Malivore.

E por ironia do destino ela se apaixonou pelo filho biológico dele Landon Kirby, que acabou morrendo para ajuda Hope a destruir o pai. 'Louco né? Porque eu achei, e bem confuso'.

Isso tudo me fez pensar, que, os Mikaelson estão sempre se sacrificando por alguém, pela família, principalmente pelos filhos. Meus bisavós se sacrificaram pela filha, Hope, e ela se sacrificou pelos que ama e pela filha, Samantha. E na sequencia ela morreu por mim.

Agora vem as perguntas. Será que num futuro próximo eu morrerei por quem amo? Morrerei pelos meus filhos, se eu os tiver? No final de todo esse pesadelo que é minha vida, eu vou acaba assim, como eles? Morta?

Perguntas e mais perguntas era isso que rodava minha cabeça noite e dia, mais sem nenhuma resposta certa.

 


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