Relatos de Uma Vampira Adolescente escrita por Razi


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Nada a relatar por hora. Além é claro de que deixem reviews.



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Hoje estou tendo uma noite nem um pingo agradável. Parti novamente para uma caça. Meu alvo?

Uma gangue que pretendia roubar uma casa de ricaço, pra mim seria como qualquer outro dia de caça, só que bem sempre os “dias” são iguais...

Mal acabo de entrar na casa, ouço vozes discutindo terrivelmente, choros, uma mãe implorando para não machucarem sua filha e o cheiro forte de sangue.

Aquilo por um momento me desconcertou, tinha me esquecido o que eram as emoções, respirei fundo, ignorei o cheiro mais delicioso e fui até a finte daquelas suplicas penetrantes...

À medida que eu caminhava sentia cheiros diferentes, alguns agradáveis, outros fedorentos e outros estranhos. Quando entrei na sala, vi a cena que não me vai sair da cabeça tão cedo, uma mãe sendo segurada por um bandido sendo espancada por outro e a crianças tendo seu choro abafado.

Todos voltam seus olhares pra mim e ao mesmo tempo sinto que estão espantados com minha cara, apontam suas armas na minha direção.

-Quem é você? – pergunta o que parecia ser o líder

-Por que eu iria responder? – rebati indo até a criança que continuava seu choro agora silencioso.

Ouço um tiro e sinto que havia passado por cima do meu ombro.

-Eu mandei você dizer quem você é! – gritou ele com certa tensão

-Vai ficar tudo bem - disse para menina

Me voltei para o gorducho, o olhei por um instante.

-Eu não quero responder.

Ele descarrega suas balas em mim que ousei apenas me desviar. Lhe tomei a arma em segundos e o nocauteei, os seus comparsas começaram a atirar, com minha rapidez consigo acabar com todos sem muita dificuldade. A mãe como pudi constatar estava bastante machucada, a criança abraça-a.

-Cadê seu pai? – perguntei a criança que chorava

-Papai está morto, eles o mataram – respondeu ela em meio a soluços.

-Tem mais alguém na casa?

-Só minha irmã.

-E onde ela está?

-No quarto dela

-Olha você pega o telefone e liga pro hospital. Você pode fazer isso?

A menina balança a cabeça afirmativamente, a deixei.

Comecei a procurar sua irmã que para minha surpresa se pegava com um dos bandidos na cozinha. Ao me verem assustam-se, o cara apontou a arma para mim...

-Quem é você? – perguntou ele

-Vocês não se cansam de fazer sempre as mesmas perguntas? – indaguei meio cansada

Percebi que ele tinha certo receio. Caminhei rumo a garota, a olhei e acabei lhe dando uma tapa, que me deixou bastante aliviada. Escutei a sirene da policia, está noite minha janta estava perdida...


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