25º Jogos Vorazes - Interativa escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 4
Distrito 3 - Rosalie White


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros e a demora! Já vou postar logo o próximo! A aparência da Rosalie é a Millie Bobby Brown de cabelos até os ombros.



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Já passava do meio dia e o sol estava caminhando para o oeste do distrito 3, ou seja, em direção a praia. A tecnologia era bastante evidente e avançada no distrito, o que o tornava classe média. Toda a Panem tinha aparelhos eletrônicos de grande escalão e a defesa tecnológica na capital era enorme graças ao Três. 

A maioria dos estudante estavam deixando a escola e indo para casa ou, aqueles mais velhos, as fábricas e outros trabalhos necessários para a sobrevivência e manutenção da colônia. 

Rosalie White. 17 anos. Ela era uma das estudantes que deixa a escola apressada com seus dois melhores amigos ao lado. Jane e Nico. Ela os conhece desde garotinha e sempre participava de travessuras com eles, até que a idade da Colheita chegou e eles tiveram que se tornarem adultos antes da hora. Felizmente, nenhum dos três haviam sido sorteados até o devido momento. 

Rosalie tinha muito além dos Jogos para se preocupar e por isso pedia tesseras para três pessoas. Esse ano ela havia colocado seu nome 18 vezes, mas sua maior preocupação era com seu irmão de treze anos, a qual ela não deixava pedir tesseras e fazia de tudo para proteger, e sua mãe acamada. 

— Pelo menos esse ano sabemos que os tributos escolhidos não seria sorteados - Comentou Jane como se lesse a mente da amiga - Não precisa se preocupar com ter colocado o nome mais vezes. 

— Tem razão - Sorri levemente e, em seguida, começa a trançar seus cabelos - Mas serão nossos pais que terão de escolher... 

— Ei, Rose. Relaxa - Nico colocou os braços ao redor de seus ombros - Você tá nervosa. Eu sei que tá nervosa. Você trança o cabelo quando tá nervosa - Ele a encarou e a morena soltou as mechas castanho claras - Acho que vão escolher alguém mais velho. E se eu pudesse me voluntaria por você. 

— Obrigada, Nico - Sorri - É um ótimo amigo - Ela o abraça amigavelmente. 

O garoto estremece um pouco e retribui o gesto de carinho. Então, o trio continua a conversar tentando se distrair e não falar mais sobre suas preocupações. Quando se aproxima do fim da estranha a garota se despede do casal de amigos e caminha apressadamente em direção as fábricas. A jovem trabalhava já há um bom tempo para o sustento de sua família depois do horário escolar e somente a noite voltava a vê-los. 

***

Quando chegou em casa, Rosalie estava exausta. Seus dedos reclamavam pelos movimentos repetitivos que tivera de fazer na produção e suas pernas doíam por não poder se sentar todo aquele tempo. Contudo o stress do dia foi embora rapidamente quando um garotinho correu em direção de seus braços. Ele agarrou a irmã mais velha pela cintura e lhe deu um abraço apertado. 

— Que bom vê-la de volta Rose! 

— Comeu direitinho o ensopado que deixei? 

— Sim. Ajudei a mamãe a comer. 

— Que ótimo. E cadê ela? - Rosalie deixou suas coisas na entrada da pequena casa de três cômodos e caminhou em direção ao quarto.

— Está dormindo. 

A mãe das crianças tinha um problema no coração grave que não conseguia ser curado no Três e eles não possuíam muito dinheiro, de toda forma. Apesar de o distrito ser classe média, os White eram uma das famílias mais simples e pobres. O médico informara que ela não tinha muito tempo de vida e desde então está acamada e aos cuidados dos filhos. 

Rose cobriu sua mãe para deixá-la bem à vontade e quentinha. Em seguida, ela foi comer alguma coisa e tomar um banho relaxante antes de ir se deitar com seu irmão. 

*** 

Na manhã seguinte, a garota foi acordada pelo despertador em sua escrivaninha. O aparelho eletrônico fora uma das coisas que conseguira por morar no distrito tecnológico. Ela desligou o aparelho e foi imediatamente lavar o rosto e preparar o café da manhã. 

Quando terminara, ela deu de comer a sua mãe e depois lhe ajudou a sentar. Seu irmãozinho se levantou e também fora comer. Depois, Rose, ajudou que todos colocassem suas roupas mais bonitas para a Colheita. 

O seu vizinho, um senhor viúvo sempre vinha ajudá-los nesse dia. Ele ajudou Rose a carregar sua mãe até o centro da colônia e o pequeno veio atrás. O coração da jovem se apertou. Ela sentia prestes ao abate. Mentalmente, apenas torcia para que seus melhores amigos e seu irmão não fossem convocados, mas também temia por si mesma. 

Esse seria o primeiro Massacre Quaternário e ela não fazia ideia do que esperar. Tudo seria diferente. E ainda sim, tão comum.


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Notas finais do capítulo

XOXO



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