Um mar de distância escrita por Kacchako Project


Capítulo 3
Capítulo 3 - Mudanças




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Faltavam quarenta e cinco minutos para a aula de surf começar e Katsuki já estava na praia, preparado e aquecido. Nunca imaginara que gostaria tanto de surfar, pois quando teve a ideia, sua única intenção era passar a maior quantidade de tempo possível no mar. Parecia ser a solução perfeita, uma vez que deixava sua mãe despreocupada, e lhe dava um bom motivo para ficar mais perto de sua melhor amiga sem que duvidassem de sua sanidade mental.

Porém, com o passar do tempo ele foi se afeiçoando à prática do surf, fazendo com que o esporte fosse mais do que uma simples desculpa para ficar com Ochako. Katsuki passou a dedicar-se e a treinar mais do que os outros alunos, consequentemente, aos quatorze, estava na turma de surf avançado. Seu mestre era o grande Toshinori Yagi, mais conhecido como All Might; onze vezes campeão mundial, e agora professor em tempo integral. 

Apesar de ser o melhor surfista do mundo, All Might não era nem de perto o professor com a melhor didática de Tohoku, quem dirá do mundo. Isso fazia Bakugou ter um certo prazer em azucriná-lo de todas as maneiras possíveis durante as aulas; seja o desafiando em horas inapropriadas, ou transformando os treinos em um quase pandemônio. Contudo, nenhuma de suas criancices mudava a admiração e o respeito que sentia por seu mestre; All Might era seu verdadeiro ídolo, dentro e fora dos mares, por esse motivo ele treinava com total dedicação, sempre tentando agradá-lo e deixá-lo orgulhoso com seu empenho.

Entretanto, sua chegada adianta à aula não tinha nada a ver com isso, na verdade, ele esperava encontrar uma certa sereia bochechuda. Os treinos aconteciam à leste da praia de Joudagahama, em Nijunami, onde as ondas eram mais fortes por não ter rochedos e recifes de corais para quebrá-las; obviamente, isso a deixava mais exposta, e a solução era justamente eles se encontrarem antes dos treinos. Mas já era a segunda semana que Ochako furava com ele. Sereia maldita! O que diabos ela fazia que não aparecia nem pra dizer um ‘oi’? 

Era primavera! Eles nunca tinham problemas na primavera, era praticamente a estação em que podiam se encontrar todos os dias. E, sim! Já haviam se encontrado depois que Ochako voltara do Atlântico, não fora recebido com os costumeiros pulinhos e abraços, nem com a tagarelice de sempre, mas Katsuki imaginou que a amiga poderia apenas estar cansada da viagem, afinal, devia ser muito desgastante nadar por todas as correntes marítimas até o Japão. Por isso, não se importou quando ela faltou aos primeiros encontros; porém, após duas semanas ela só podia estar de brincadeira com sua cara.      

Katsuki remava deitado na prancha de um lado para o outro na esperança de vê-la, mas não havia sinal nenhum da sereia. Cacete! Ela realmente não tinha um pingo de consideração com ele e ainda dizia ser sua melhor amiga. Podia ao menos aparecer para dizer que não estava mais afim da companhia dele, ou que estava doente, ou que seus pais finalmente a descobriram, ou a merda do motivo que fosse; mas simplesmente sumir sem dar uma explicação era uma sacanagem

E quando viu All Might acenando da areia da praia, soube que seu tempo de espera havia acabado. Em um pop-up rápido, Bakugou começou a deixar as ondas levarem-no de volta  para a areia. Mas ele não deixaria essa história ficar por isso mesmo! Não… ele iria atrás daquela sereia bochechuda, nem que fosse necessário mergulhar depois dos recifes de corais e procurar sozinho o buraco que ela chamava de casa. Sim, ele faria isso, e faria essa noite.

 

[...]

 

Era quase meia-noite quando Katsuki resolveu, pela quinta vez consecutiva desde que decidira procurar Ochako, sair de casa. O ritual era sempre o mesmo. Depois que Mitsuki dormia, ele trocava-se rapidamente; vestindo sua roupa de borracha, pendurando seu binóculo no pescoço, junto com o cordão de dente de tubarão. Em seguida, descia silenciosamente as escadas até a garagem, onde passava um pouco de parafina em sua longboard, e finalmente ia em direção à praia. 

A caminhada não era muito longa, uns vinte minutos andando sem pressa e apreciando a paisagem que, como qualquer cidade litorânea pequena, não tinha muitos atrativos noturnos, exceto pela paisagem natural tão deslumbrante quanto durante o dia. Mas nada disso importava ou o distraía enquanto caminhava, pois Bakugou só tinha um objetivo em mente: encontrar Ochako.

Não era incomum eles marcarem encontros à noite já que a sereia amava contemplar o céu estrelado, sempre dizia que as estrelas do céu eram infinitamente mais bonitas que as do mar; porém estava sendo um verdadeiro tiro no escuro ir procurá-la durante a noite. Não havia tido êxito em nenhuma das tentativas anteriores, claro que ele jamais desistiria de sua busca, mas ser evitado há três semanas — porque ele tinha certeza que ela estava o evitando — sem nenhum motivo aparente, estava começando a dar nos nervos de Bakugou.

Cacete! Mesmo que ele estivesse muito bravo por ela ter furado várias vezes com ele, agora, Katsuki estava preocupado. E se ela realmente estivesse com problemas? Pior, se os pais dela tivessem descoberto seu segredo? Eram amigos desde o incidente na Gruta Azul; inseparáveis mesmo com as diferenças impostas pela natureza. Ele passava a maior parte da sua vida no mar, com Ochako, por isso a pequena possibilidade de não vê-la mais, mesmo não querendo admitir, o deixava terrivelmente assustado.

Maldita hora que se tornara amigo de uma sereia! Pensou enquanto preparava-se para entrar no mar. Prendeu seu pé à corda de segurança que o ligava a sua longboard, alongou os membros superiores e entrou no mar. Joudagahama era uma praia lisa, sem ondas, o que o fazia gastar bem mais energia ao remar, mas não tinha outra opção que o fizesse chegar até o recife de corais, que ficava aproximadamente a dois quilômetros da praia, discretamente. Então, só lhe restava remar e contar com a sorte. 

Ao chegar perto da barreira de corais, sentou-se na prancha, pegou o binóculo, e começou a observar o entorno. Mas não havia nenhuma movimentação significativa, uns peixinhos aqui e ali, umas anêmonas balançando conforme o compasso do mar e... só. Nenhum sinal de uma sereia rechonchuda. Mergulhou para intensificar a busca, nadando de um lado para o outro, mas não teve sucesso nenhum.

Katsuki bufou, frustrado. Merda! Ele até queria nadar até o buraco em que Ochako dizia morar, porém era mais fundo do que poderia aguentar sem um equipamento de mergulho. Agora ele sabia o porquê dos Urarakas terem escolhido esse recife para morar: o acesso era difícil e a tal entrada, guardada por uma tartaruga anciã, era mais escondida do que pensara. Enfim, resolveu voltar, talvez tivesse mais sorte se procurasse perto dos rochedos ou na gruta.

Surfou até a parede de pedras, contornou toda sua extensão e nada; a Aonodokutsu era sua última esperança de encontrá-la. Quando achou a estreita entrada da gruta, que só podia ser vista se chegasse bem perto do rochedo, começou a ouvir um barulho de alguém cavando, como se estivesse procurando algo nas paredes rochosas da caverna. Hoje era seu dia de sorte, por que mais entraria na gruta contando só com a luz do luar? Só podia ser ela! Entrou silenciosamente, sentou na longboard, obstruindo parcialmente a passagem, olhou pelo binóculo já ajustado para visão noturna e…

— O que tá fazendo, Bochechas? — perguntou, surpreendendo a sereia que parecia concentrada em sei lá o que.

— K-Katsuki?! — falou, parando imediatamente o que estava fazendo.

— Não, o bicho papão! — respondeu sem paciência.

— Quem? — questionou enquanto mergulhava sutilmente. — Desculpe, mas não conheço nenhum Sr. Pabão.

— Tsk... É papão! — corrigiu, sem achar graça nenhuma na tentativa dela de mudar de assunto. — E não se faz de peixe morto, Bochechas… O que tá fazendo?

— Odeio esse nome! — reclamou emburrada, afundando-se cada vez mais. — Você podia me chamar de qualquer nome fofo, mas insiste nesse que é totalmente ridículo e …

— Não muda de assunto, cacete! — Ochako tinha uma mania terrível de não responder suas perguntas, mas ele não a deixaria escapar, não dessa vez.

— Nada! — respondeu, enfiando-se até o pescoço debaixo d'água. — Não tava fazendo nada!

— Humph… não parecia ser “nada”.

Principalmente porque ela estava se escondendo. Desde quando Ochako se escondia ou ficava com vergonha de aparecer pra ele? Ainda mais depois de semanas sem se verem… Tinha alguma coisa errada, muito errada. Porém, a sereia não estava disposta a revelar o que fazia na gruta. 

— Mas e você, Kacchan… — disse em tom acusador enquanto aproximava-se lentamente. — Não devia estar na sua casa de madeira? Dormindo na sua cama de espuma, mas que não é igual a espuma do mar… O que tá fazendo aqui?

Ele largou o binóculos, bufou e revirou os olhos. Essa sereia era uma ingrata mesmo! Em pensar que estava todo preocupado  e agora era recebido com paus e pedras. Ochako era uma tremenda filha da

— Não respondeu minha pergunta!

— Nem você a minha! — retrucou rapidamente, perto o suficiente para encará-lo.

— Queria saber onde você tinha se metido, Bochechas! — disse com ênfase no apelido.

— Agora que já sabe… — Sorriu. — Passar bem!

E mergulhou, passando por baixo da prancha onde Katsuki estava sentado, tão rápido quanto um tubarão-azul. Malditas sejam todas as sereias! Ele nunca mais se importaria com aquela bochechuda, mas também não a deixaria escapar facilmente… Não mesmo! Então, tão depressa quanto pôde, virou a longboard, deu um impulso, ao empurrar a parede com o pé, e saiu pela fenda da rocha.

— Pensei que fosse a porra da minha melhor amiga! — gritou na esperança de fazê-la voltar.

Ele detestava ser tão apelão, mas as circunstâncias não estavam a seu favor. E bom… chantagem emocional sempre funcionava com Ochako. Katsuki não gostava de recorrer ao artifício, pois sabia que a vida submarina era mais solitária do que parecia, já que não havia um reino mágico, animais falantes ou cantorias infinitas no fundo do mar. E sabia também que ela não tinha contato com outras sereias e tritões — exceto no inverno e seus pais —, muito menos com outros humanos, afinal, era expressamente proibido e perigoso. Porém, naquele momento, chantageá-la era a única forma de fazê-la parar.

— Eu tô mudando, Katsuki! — disse de uma vez. — Não queria que me visse desse jeito! É estranho… vergonhoso. E minha okaa-san falou que eu não deveria ficar nadando por ai, ela não quer que eu pegue alguma infecção de algum molusco do mar ou seja queimada por alguma água-viva. Aí meu otou–san disse que ela tinha razão, mas também disse que nenhuma sereia deveria passar pela Shishunki do jeito que eu tava passando…

— Que merda é Shishunki? — perguntou, mas foi totalmente ignorado. 

— É horrível! Porque coça muito, ainda tem essas bolinhas vermelhas no meu corpo, algumas escamas começaram a cair… foi aí que comecei a ficar desesperada! Só que a okaa-san disse que é normal e que vão nascer outras novas e mais bonitas, mas mesmo assim eu comecei a chorar. E chorei mais ainda quando soube que vou ficar assim a primavera inteira! Sabe o que é isso? — perguntou retoricamente enquanto despejava tudo no garoto a sua frente. — Não! Você não sabe o que é isso, porque não é um tritão! Mas enfim… eu continuei chorando, chorando e chorando até que ela disse que com o lodo que crescia na parede leste da Aonodokutsu dava pra fazer uma poção que aliviaria a coceira e a coisa toda… Aí eu implorei, mas não muito, porque ela já tava com pena de mim… Aí ela deixou eu vir… e eu tava pegando o lodo quando você chegou… — Terminou mostrando o vidro que estava escondido.

Cacete! — Suspirou, cansado daquele monólogo — Por que não resumiu a história? Era só dizer que veio buscar um remédio...

— É sério isso? — perguntou incrédula. Ele assentiu e ela bufou com raiva. — Sayonara, Katsuki!

Merda! Desde de quando Ochako era tão estressada e o levava tão a sério? Ele não quis menosprezar a tal Shishunki, até porque nem dava para notar tanto assim. Se bem que agora fora da gruta, sob a luz do luar, Katsuki podia notar a inflamação na pele dela; parecia um pouco mais pálida e mais magra também; o busto, normalmente exposto e coberto por belas escamas cor-de-rosa, estava enfaixado com algumas algas, apenas suas brânquias estavam desprotegidas. Ochako estava diferente, mas não era uma diferente ruim; parecia estar apenas mudando como adolescentes na… 

 — Espera, Bochechas! — exclamou, em seguida, pulou no mar e agarrou o braço dela antes que fugisse.

— Eu tenho que ir, Kacchan… — soou mais magoada do que envergonhada. 

— Essa merda nem tá tão ruim… Os humanos têm uma coisa chamada puberdade que é mil vezes pior.

Ele sabia que nada a atraía mais do que fatos do mundo da superfície, por isso, tão certo quanto o nascer do sol, Ochako virou-se curiosa e perguntou:

— Puberdade?

— É… — Katsuki confirmou e a soltou. — Uma grande merda que fode o corpo todo. Cresce espinhas, pêlos, a voz muda… e dura alguns anos.

— Anos?! — exclamou assustada e Katsuki assentiu. — Os humanos são criaturas fascinantes! Mas nenhum morre por causa disso?

— Não tá me vendo vivo na sua frente, Bochechas?

— Ah… — disse como se tudo fizesse sentido novamente. — Isso explica o porquê da sua voz tá meio esquisita, e os cabelinhos debaixo do braço, e nas pernas, e…

— Já deu, Ochako! — interrompeu-a visivelmente constrangido, antes que a conversa tomasse rumos desagradáveis.

Ela riu e ele fechou a cara. Maldita! Adorava se divertir às suas custas, mas ela ficava bem melhor sorrindo do que tentando fugir dele. Fazê-la sorrir não era difícil, na verdade, a sereia tinha um riso fácil e contagiante, e sem querer, Katsuki pegava-se rindo das bobices dela. Ele ainda não tinha consciência, mas, propositalmente, provocava situações só para vê-la com um sorriso estampado naquela cara redonda. Então, mesmo que às suas custas, ele estava contente de vê-la descontraída novamente.  

— Acho que vou precisar de mais lodo… — disse enquanto observava Katsuki voltar para prancha. 

— Então vamos logo — falou, indo em direção a gruta.

— Mas eu não disse que precisava de ajuda… — retrucou, nadando ao seu lado.

— Tsk… só que você é desastrada, Cara de Lua. Vai deixar tudo cair de novo!

— Cara de Lua? 

— Não disse que queria outro apelido?! — Ela assentiu. — Então: Cara de Lua!   

— Mas eu prefiro as estrelas, Kacchan — reclamou manhosa.

— Mas não tem cara de estrela! 

Tudo bem que era tão brilhante, tão fascinante e tão linda quanto a constelação mais exuberante do céu japonês, porém, não deixaria de provocá-la sempre que tivesse oportunidade só por causa disso.

— Que tal estrelinha? — sugeriu esperançosa.

— Nem pensar… ou é Bochechas ou é Cara de Lua — respondeu, dando passagem para que ela entrasse na gruta primeiro.

— Isso não é justo! — exclamou indignada. — Vou te chamar de… Peixe-bolha! Ou melhor… Surfista de onda quebrada!

Riu da própria sugestão enquanto pegava os itens para começar a colher o lodo. Diferente da sereia, Bakugou não achava graça nenhuma, afinal ondas quebradas eram para amadores, e ele era o melhor surfista da turma do All Might. Aqueles apelidos eram uma grande merda, mas isso só mostrava que, assim como a amizade, a implicância era recíproca.

— Eu não ligo, Bochechas! — disse, fingindo indiferença. 

— Então será ‘Surfista de onda quebrada’! — concluiu feliz com a carranca que ele exibia.

— Tsk… Me dá essa merda! — disse, tomando os utensílios de Ochako. —  Você não sabe nem tirar lodo da pedra e vai acabar se machucando com esse garfo. Por que trouxe a merda de um garfo pra fazer isso?   

— Era um garfo ou um pepino-do-mar. — Deu de ombros, afinal não tinha muitas opções no fundo mar.

— Na próxima vez, vou trazer uma espátula — falou ao mesmo tempo em que ficava em pé na prancha e começava a tirar o lodo. — E não precisa nadar até aqui, podemos nos encontrar no recife e eu entrego esse treco pra você... 

— Faria isso por mim, Sr. Surfista de onda quebrada? — perguntou com os olhos brilhando, mas Katsuki não pôde ver, já que estava de costas para ela.

— Tsk… Vai querer ou não, Bochechas? — Ele não responderia aquilo. 

Recusava-se a responder, porque aquela era simplesmente a pergunta mais idiota da face da terra. Claro que ele faria isso por ela! Assim como matava algumas aulas só pra vê-la; assim como fazia sua mãe comprar doces detestáveis ao seu paladar, só pra ela comer; e assim como fugia durante a noite só para encontrá-la. Sereia idiota! 

— Mas tem que ser da parede leste e tem que ser até o final da primavera… — instruiu, mais do que contente por fazê-lo coletar lodo em seu lugar.

— Entendi da primeira vez, Bochechas! — disse, ranzinza.

Ela sorriu satisfeita. Mesmo que não tivessem a costumeira primavera de aventuras e travessuras, ainda se encontrariam, conversariam e permaneceriam juntos, exatamente como tinha que ser. 

— Nós somos a porra dos melhores amigos né, Kacchan?

— É, Bochechas — resmungou em resposta.

Ochako estava de braços cruzados em cima da prancha, observando Bakugou fazer todo trabalho. Porém, se ele tivesse a olhado de relance, ao menos por um segundo,  a veria com uma baita cara de interrogação e, talvez, não se surpreenderia tanto quando a ouviu perguntar:

— Mas o que é porra?

É… aquela seria uma noite longa.

 

 


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Notas finais do capítulo

*Nijunami = Ondas duplas
*Shishunki = Puberdade

Então, o que acharam?

Esse capítulo não é tão fofo quanto os anteriores, mas mudanças são sempre importantes e, muitas vezes, inevitáveis.
Sei que alguns estão ansiosos pra saber se teremos pernas ou não... E posso dizer que dará tudo certo no final, embora eu mesma ainda não saiba exatamente como... rs'

Muitíssimo obrigada pela companhia, vocês tem sido incríveis! ♥

2beijos e até breve! ♥



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