E se...(naquele dia) Betty e Armando escrita por MItch Mckenna


Capítulo 10
Capítulo 10: Plano de Metas e Plano de Amor


Notas iniciais do capítulo

No dia seguinte, conforme combinado, Betty encontra Armando no Restaurante Medalhão:



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 Evitando olhar para Armando, Betty entrega-lhe o disquete a mesa do Medalhão.

—Bem, Seu Armando, aqui neste disquete está o Plano de Metas!

—Mas está pronto?

—Bem, eu queria abrir no computador e te mostrar os detalhes...

—Isto seria bom sim! Vamos até a Ecomoda!

—Está louco, doutor? E a Dona Marcela?

—Ora, mas você tem ido lá quase todos os dias.

—Mas como assistente da Dona Catalina! Não como...

—Relaxa, Betty! Disse que à Marcela que não confiava no Tabot para me ajudar a fazer o Plano de Metas, aí ela irritada me mandou contratar alguém em quem confiasse. Logo, foi o que fiz! Sabe que nunca confiei em ninguém mais do que em você!  -eles cruzam os olhares e ficam sem jeito

—Ai, doutor...

—Vamos, Betty! Ela só vai mais tarde, está com minha mãe, passeando por aí!

—Passeando ou comprando coisas para o casamento?

—Sabe que é bem provável! Vamos!

Por sorte, Patrícia, não estava na recepção, pois saiu com Margarida e Marcela.

Quando os dois adentram o andar, em direção à sala da Presidência, o quartel, que havia voltado do Correntazo, fica em polvorosa:

—Olha só, foi só a Betty ficar bonita que seu Armando ó! -comentou Bertha

—Imagina, meninas! Vocês acham que Seu Armando e a Betty... -Sandra

—Aqueles dois ali sempre foram agarrados, só que ela era feia, então, ele nem a notava ou fingia que não...-afirmou Sofia

—Meninas! Parem de inventar coisas! Provavelmente, a Betty está fazendo algum serviço para a Ecomoda!

—Ai, Inesita! Será que você não vê?

—Ah, mas até eu! Imagina um bombom como Seu Armando! Nem aí se ele só me quisesse depois de ficar bonita! -suspirou Sandra

Os dois ficam conferindo no computador da salinha, a qual retornou a ser sala de arquivo novamente, após a partida de Betty.

—Aqui tenho o programa certo, doutor!

—Você sempre foi muito eficiente!

 

Assim, tirando um telefonema ou outro, como de Marcela:

—É Marcela! Alô? Como onde estou? Estou na Ecomoda!  Não, vou ao coquetel da Colorin e depois para o meu apartamento. Sei que é Reunião da Diretoria amanhã, por isto mesmo, preciso descansar! Você vai ao coquetel da Colorin?   Não vai vir à Ecomoda?  (Viva!-pensou)   Está bem, então! Mais tarde, nos falamos! Beijo!

Quanto aos telefonemas profissionais, um ou outro liga, como do gerente da Colorin para confirmar a presença no Coquetel. Os dois ficam trabalhando o resto da tarde, até que, sem querer, um esbarra na mão do outro e quando veem estão em pé se beijando.

—Melhor eu ir, Seu Armando! -Betty, querendo desgrudar dos lábios dele, com o batom borrado.

—Betty! Cada vez você beija melhor!

—Alguém pode vir, doutor!

—Acho que ninguém iria vir nesta salinha...

—O Freddy ou...

—Está certa!

—Doutor, já terminamos, melhor eu ir!

—Eu te levo.

—Melhor não, Doutor!  Alguém pode ver, contar para Dona Marcela e ela pensar mal.

—Por que pensaria mal?

—Ela nunca gostou de mim, mas nunca pensou que pudéssemos ter algo. Mas agora...

—Por que está bonita?   Betty... Aquela noite que passamos foi especial. Gostaria de repetir!

—Doutor, isto seria imprudente!

—Por quê? Estou com desejo!

—Ai, doutor!

Armando a segura pela cintura e deposita um beijo em seus lábios quentes.

—Aqui não, doutor! Não gosto dessas coisas no escritório!

—Pois eu gostaria! (beijo longo)  Mas...tem razão! Vamos sair para algum lugar!  Vai na frente e me espera no ponto de táxi, te pego lá!

—Doutor!

—Vá, Betty!

Mesmo Armando não sendo mais seu chefe, Betty obedece, se despede das moças do quartel e vai esperar por ele no local, Armando deu um tempo e desceu para o estacionamento para pegar seu carro:

—Betty, eu vou ter que ir ao coquetel da Colorin, gostaria de ir comigo?

—E a Dona Marcela?

—Ela não quer ir! Ora, vamos!

 ___________

Patrícia e Marcela conversam no apartamento de Marcela, após compras com Margarida: 

—Onde ele vai, Marcee?

—Diz que vai para um coquetel e depois dormir no apartamento dele.

—E você acredita, Marcee?

—O que posso fazer?

—Segui-lo, Marcee!  Ir a este tal coquetel!

—Ai, não sei!

—Vamos juntas!

—Não, melhor esperar e ligar para ele no apartamento depois!

Eles vão ao coquetel, ficam um pouco, Armando fecha um contrato com eles e sai com Betty.

—Isto é loucura, doutor!

—E acaso não gostou de fazer loucura, comigo, Betty? Não gostou de estar em meus braços?

—Sim, doutor, é meu maior sonho!

—Então, Betty. Vivamos isto! -Armando segurou o rosto de Betty e a beijou.

—Aonde vamos?

—Não sei. Mas tenho a impressão de estar sendo seguido.

—Ai, doutor! Acho melhor que vá para seu apartamento, dona Marcela pode estar te esperando.

O telefone de Betty toca. É Michel, Betty conversa com ele e Armando sente ciúmes.

Ao desligar...

—Para quem é só um amigo, ele é muito insistente!

—Te disse que já namoramos um pouco. Ele gosta de mim, mas...

—Você gosta de quem?

—Do senhor, doutor!   (Se beijam, mas Armando imagina que Marcela os está vigiando e leva um susto.)

—O que foi?

—Não sei. Mas acho que Marcela está me seguindo!

—Melhor ir, então, doutor! É perigoso!

—Não!  Só não podemos ficar em um local público como em um hotel. Já sei!

Armando liga para Mário e pede que empreste seu apartamento.

—E com quem vai ficar hoje, irmãozinho?

—Não te interessa!

—Lógico que interessa! É com alguém que conhecemos?

—Sim.

—Uma modelo?

—Não.

—Já sei! Com Betty, sua ex-assistente!

—É!

—Está gostando mesmo dela, hein! Bem, vou deixar avisado.

—Pronto! Resolvido!  

Ao chegarem na portaria de Mário, o porteiro fica fazendo piada com Armando trazer mulheres ali, se ia demorar, pois podia estacionar o carro.

—Estacione, então. Vou demorar!

No apartamento de Mário:

—Está com fome?

—Sim, um pouco.

—Vou pedir algo.

—Pode ser uma pizza, mesmo.

—E para beber?

—Tem suco de amora?

—Deixe-me ver! Podemos pedir! Não ia ser hoje que este seu amigo iria vir?

—Sim, mas ele precisou ficar até a semana que vem em Cartagena.-Betty constrangida, pois ele sempre pergunta sobre Michel

—Não vê que o destino está nos ajudando?

—Como assim?

—Betty! Quer que fiquemos juntos! -beijo -Sem ninguém para nos atrapalhar!

Armando segurou-a pela cintura e beijou-a.

Nesta hora o telefone tocou, era Marcela.

—Sim, Marcela? Ainda estou resolvendo.    Quando acabar vou para o meu apartamento. Está bem, pode me ligar lá! Tchau! Beijo!

—Ai, esta mulher está me enlouquecendo!

—Melhor ir, doutor!

—Não, não!

—Não se preocupe! Eu pego um táxi e vou para casa e amanhã falamos!

—Não, amanhã não, Beatriz! Quero ficar contigo hoje! Temos muito o que... conversar!  E ainda nem comemos!  

—Então, façamos o seguinte. Comamos e depois te levo e vou para casa.

—Está bem!

A pizza chega, eles comem, olhando um nos olhos do outro.

Está satisfeita, Betty?

—Sim, doutor! Sabe que não como muito.

—Posso comer este outro pedaço?

—Sim.

—Pois eu não me satisfaço tão fácil! 

Engole a pizza, a agarra pela cintura e com a outra mão segura seu queixo, intentando beijá-la.

—Não, doutor! Não me sinto à vontade aqui!

—Por quê, Betty?

—O senhor costuma vir aqui com muitas mulheres?

—Bem... está falando por conta do porteiro?

—Sim. Você conhece da minha vida, Betty! Sabe como sou. Mas faz um tempo que só venho aqui para papear e beber com Mário.  Não trago mulheres aqui há um tempo, se é isto que quer saber. Tem ciúmes?

—Não. (mentiu-lhe)

—Então... -tornou a beijar-lhe

—O senhor desligou o telefone?

—Sim, não quero que ninguém nos atrapalhe!

—Ai, ligue doutor! É pior, vai ficar perseguindo o senhor!

—Não. Depois eu resolvo com ela.

—É melhor que sigamos! Vá para seu apartamento! Me incomoda que ela o esteja procurando.  Sim, tenho ciúmes. Me incomoda este lugar onde esteve com mulheres tão deslumbrantes como as que desfilam para a Ecomoda, como Adriana Arboleda e outras menos famosas.

—Betty!

—Não entendo que queira ficar comigo, quando estas mulheres tão deslumbrantes dariam tudo para ficar com o senhor!

—Betty! Você está bonita também! Sensual! Aparte disso, nenhuma delas representa algo para mim, são só coisas de momento.

—E o que represento para o senhor? 

—Ainda não sei. Mas ... (a abraça com ternura) Sei que nenhuma delas é tão doce, tão boa, tão carinhosa como você. Além de tudo, somos amigos, nos queremos bem. Não me ama?

—Sim, doutor! Pensei que não o amava mais, mas ao vê-lo...   por isto não queria voltar! Tenho medo de ter que deixá-lo, tenho medo de perdê-lo e tenho medo de continuar com isso!

Armando a segura firme e tira seus óculos e os dela para beijá-la.

—Não há porque ter medo.

—Eu te amo, doutor!

—Eu também, Beatriz!

As roupas vão fazendo caminho pelo chão, até caírem seminus no sofá de Mário, onde começam a se amar. Habilidoso, logo, Armando tira toda a roupa daquela mulher e a carrega para a cama do quarto de hóspede, pois não queria possuí-la na de Mário. Beijando-o, Betty terminou de tirar sua camisa, e baixar suas calças, quando pôde sentir toda excitação por dentro da boxer dele. Armando explorava toda a extensão de sua pele com os lábios e as mãos. Queria possuí-la, mas antes queria ver como era o corpo de sua ex-assistente, pois tantos as roupas largas antigas quanto as elegantes, mas castas de agora escondiam tanto. E pôde vê-la como era, sua pele era macia como pêssego, o corpo tinha curvas e era esbelto, embora não fosse alta, era proporcional. Seus seios eram pequenos e sentiu que cabiam nas suas mãos, com folga.

Betty, no entanto, sentia-se tímida com as olhadas de seu ex-chefe, explorando-a, e intentou apagar a luz. No entanto, Armando a agarrou, começou a beijá-la, devolvendo-a para cama, e sentindo sua umidade, enquanto beijava-lhe o pescoço, separou suas pernas e penetrou-a com sua paixão. Deu tempo para que recuperasse o fôlego e começou a mexer-se dentro dela. Betty estava totalmente entregue, seu corpo não mais lhe pertencia, estava uno com o de Armando, a seu mando e desmando, amando -o com ternura, amor e paixão. Como havia sido como amiga e confidente, no escritório,  Betty era em seus braços na cama: uma pessoa na qual podia confiar e se entregar: com ela se sentia totalmente relaxado.

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Notas finais do capítulo

Ai, ai!



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