Uma historia de dois Reis escrita por THYF


Capítulo 4
A Batalha de Cartagena




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Uma tarde ensolarada, em um campo plano, com alguns poucos montes baixos, o exército de Manuel atravessa a fronteira da Cardelia, depois de algumas poucas horas, ele vê um pequeno exército soldados enfileirados em duas linhas, atrás de um rio raso, ele ri, e comenta com seu com seu general de campo:

—hahaha! Não e engraçado Guilherme, não trouxeram mais do que um punhado de homens para morrer aqui, enfileire a cavalaria para massacra-los!

Guilherme questiona seu Rei:

—Meu Rei, por onde passaremos? Não nem mesmo uma ponte.

 O Manuel responde:

—Passem pelo rio...

Do outro do rio, o Rei Tiago observa o seu exército, o medo esta na face de seus homens, então da uma respirada funda e começa a dizer eufórico:

—Homens! Não tenham medo, lembrem de nossos ancestrais, que sangraram no passado, para que os descendentes pudessem crescer livres! Eles sabiam, que algum dia a coragem de seus descendentes seria testada! Esse dia e hoje! Depois de hoje, independente do resultado, as pessoas que nascerem aqui, saberão que os homens que sangraram aqui hoje, eram homens livres! Então lutem pela sua liberdade, pela liberdade de nosso povo, lutem pela liberdade da Cardelia!

O exército se anima, e seus gritos de euforia rasgam os céus em uma melodia épica, começam a bater seus escudos e espadas.

A cavalaria de Manuel está pronta, e ao ver a animação do exército, o Rei da a ordem para seu general:

—Guilherme, pode mandar atacar, não quero que isso dure mais tempo que o necessário. –Guilherme segue para se juntar a cavalaria, mas e interrompido pelo Rei-

—Guilherme! Fique para assistir o espetáculo! –Guilherme tenta ir contra o Rei-

—Mas meu Rei, tenho que comandar a cavalaria... –O Rei com o rosto de superioridade diz-

—Apenas de a ordem, e fique aqui comigo! –Com medo, Guilherme atende o desejo do Rei-

—ATACAR! NÃO DEIXEM SOBRAR NADA!

A cavalaria ataca, o som de cascos pesados ecoa pelo campo de batalha, os cavaleiros abaixam suas lanças quase chegando perto do rio, e assim que o primeiro cavalo coloca a pata nas rasas aguas do rio, eles afundam na grossa lama, os cavaleiros se atropelam, alguns saem voando dos cavalos pelo impacto, os cavaleiros das linhas de trás, confusos e desnorteados, tentam contornar os atolados, mas acabam afundando também, alguns homes são esmagados pelos cavalos dos  companheiros,  pela primeira vez os cavaleiros gregorginos estão vulneráveis, veem que estão a mercê do exército inimigo, o medo toma conta de seus corações.

E, então Tiago grita:

—COMIGO!

E o exército cardeliano atacam a vulnerável cavalaria gregorgina, eles fazem vítimas as dezenas, a lama não cobre mais que metade dos seus pés, um cavaleiro que tinha saído de seu cavalo, vai em direção a Tiago, tenta um golpe por cima, mas Tiago desvia e desliza sua espada pela sua barriga e mata-o, depois enfinca a espada num soldado prezo em um buraco de lama...

Enquanto isso, Manuel vê horrorizado que sua preciosa e poderosa cavalaria não servia mais de nada, Guilherme diz ao rei:

—Meu Rei, recua a cavalaria, eles estão sendo massacrados! Eles não têm chance naquela lama! –O rei desprezando a decisão de seu conselheiro diz-

—Nunca perdi uma batalha, em minha presença, mande a infantaria! –Guilherme muito preocupado com o rumo da batalha ordena o ataque-

Mas quando a infantaria está perto do combate, os arqueiros despejam uma chuva de flechas neles, mesmo com escudos, eles começam a sofrer fortes baixas.

Enfurecido, Manuel diz:

—Vamos atacar, matarei aquele rei miserável! –Guilherme tenta dizer algo-

—Mas meu rei... –Manuel grita com muita raiva-

—Cala a boca, vamos atacar!

Chegando perto do combate, o rei desce de seu cavalo, e vai em direção ao Tiago, que estava agachado golpeando um cavaleiro com seu escudo deitado na agua.

Tiago por pouco, desvia de um golpe covarde de Manuel pelas costas, e então os reis ficam frente a frente, os dois tiram os elmos, Manuel segura forte a sua espada com as duas mãos, Tiago levanta seu escudo, os exércitos de ambos os lados param de lutar, para ver a luta entre os reis, Manuel faz uma serie de golpes no escudo com toda a sua força, fazendo Tiago se inclinar conforme a direção dos golpes, Manuel grita:

—Isso e tudo que tem?!

Tiago então tenta um golpe reto tentando perfurar, mas Manuel desvia e dá um soco na cara dele, ele desequilibra e cai, então Manuel grita novamente:

—Demorei muito tempo para conseguir a reunificação! E não vai ser você que vai me impedir!

Manuel fica em pé acima de Tiago, e dá um golpe perfurante, Tiago defende com o escudo, a espada atravessa o escudo mas não chega a machucar Tiago, Manuel não consegue puxar novamente sua espada, está presa no escudo, Tiago então consegue desequilibrar Manuel e faze-lo cair, então levanta e tira o escudo do braço, pois ficou desequilibrado com a espada, e então pega a sua própria espada, quando Tiago se vira, Manuel pula em direção a ele, agarrando a sua barriga, a espada cai, os dois reis começam a trocar socos, até que Tiago consegue virar derrubar e ficar em cima de Manuel, então ele pega a espada e enfinca na garganta de Manuel, ele agoniza durante pouco tempo, tentando dizer algo mas não consegue e morre, Tiago levanta, retira a espada da garganta de Manuel, e diz exausto:

—Vão embora! Mais nenhum sangue precisa ser derramado!

Guilherme com um olhar que mistura raiva e respeito, diz:

—Ele tem razão, vamos embora homens, peguem o corpo do rei. ;-;

Tiago então senta de joelhos nas aguas rasas do rio num sinal de cansaço, então do meio dos homens vitoriosos, alguém grita:

—Viva a o Rei Tiago, o defensor da Cardelia!

Então todos os homens se juntam a ele...

Depois da Batalha de Cartagena, os dois Reis se tornaram lendários, Tiago continuou a reinar a Cardelia por 40 anos, foi erguida uma estátua em homenagem a ele em Gorduna na estátua estava escrito ‘’O melhor dos reis não e aquele que conquista outros povos, mas sim aquele que morreria para deixar seu povo livre’’, Manuel ficou conhecido como ‘’Manuel, o conquistador’’ aquele que quase conseguiu.

A Cardelia ficou independente por muitos séculos, você deve estar imaginando, por que o resto do exército Gregorgiano não invadiu a Cardelia?

Depois que o Rei morreu sem deixar herdeiros, os lordes começaram a brigar pelo trono, as outras regiões aproveitando o momento, se rebelaram, e o Reino se fragmentou novamente, assim o Reino da Geórgia demorou séculos para se reunificar.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler!
Tirei toda essa historia de um sonho meu :3



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