Vapor escrita por Downpour


Capítulo 10
10. End up here




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CAPÍTULO 10

end up here

 

alissa fontes



Alissa nunca fora uma pessoa que levava seus sonhos muito a sério, até porque seu subconsciente era muito caótico (como qualquer subconsciente) e ela nunca sonhava com coisas reais e palpáveis. Contudo, naquele noite em questão ela sonhou com Calum Hood. Ela sentia que em todo o momento no sonho, Calum tinha seus olhos castanhos sob ela. Era como se ela conseguisse sentir a presença de Hood em todos os lugares, podia sentir seu cheiro a impregnando e o calor do corpo dele.

— Para de gemer. — ouviu a voz de Marina de longe e então foi retirada brutalmente do sonho, pois tinha sido acordada.

— Ugh. — Alissa se remexeu desconfortável na cama, percebendo que tinha levado um travesseiro no meio da cara — Marin, por quê você fez isso? — ela perguntou ainda sonolenta.

Marina que já estava acordada há alguns minutos, olhou para a sua melhor amiga com um misto de malícia e irritação.

— Talvez por que você estava gemendo o nome do Calum?

A frase foi o suficiente para que Alissa arregalasse os olhos e acordasse.

— O quê? Eu? Jamais.

A Gonzalez cruzou os braços e então revirou os olhos como se não comprasse a fala dela.

— Não sei porque esse estado de negação sendo que vocês dois passaram boa parte da festa se comendo. — disse em um tom acusatório enquanto pintava sua unhas de azul se divertindo com as caras e bocas que a brasileira fazia.

Era engraçado deixar Alissa sem graça porque ela ficava com as orelhas vermelhas, além de tentar ficar brava embora nunca conseguisse.

Já tinha se passado dois dias desde que a festa tinha acontecido, ela e Calum trocaram algumas mensagens mas aparentemente ele estava ocupado compondo no estúdio enquanto ela estava estudando como sempre. Naquele meio tempo Marina resolveu perdoar o seu namorado, porque afinal, quem não falava algumas idiotices quando estava bêbado?

Naquela segunda feira Alissa teria aula com Calum de Psicologia Jurídica, enquanto Marina iria para a sua aula de Fotojornalismo e depois iria encontrar o namorado na hora do almoço para ver se eles conseguiriam conversar e deixar os desentendimentos para trás.

Depois de um banho matinal, Alissa vestiu um shorts de cintura alta, uma regata branca e um kimono floral - ela tinha um coleção de kimonos. A garota calçou um All Star vermelho, pegou sua mochila e uma maçã que comeria no caminho como café da manhã.

— Você está bonita amiga. — Marina comentou sorrindo ao ver os belos cachos de Alissa caindo sob os ombros da menina, ela não iria comentar naquele momento, mas desde quando Alissa e Calum tinham começado a suposta “amizade” deles, a garota tinha ficado mais feliz e era possível ver um brilho no olhar dela. E depois do que tinha escutado a menina falar sobre sua família, Marina não poderia estar mais feliz por Hood ter entrado na vida dela no momento exato.

— Obrigada. — ela murmurou, surpresa e feliz com aquele elogio.

— Vai, anda lá. Você não vai querer deixar o Hood esperando. — Gonzales piscou. Enquanto sua amiga estava arrumada para a aula, ela estava com um pijama de estrelinhas.

Alissa teve de se controlar para não corar do nada, e então parou com a mão na maçaneta.

— Marin, se algo der errado na conversa com o Harry e você precisar de alguém, sabe que pode me ligar, certo? — disse com um olhar cuidadoso, como se soubesse onde aquilo iria dar. Alissa sabia o que era se envolver com pessoas como Harry Ford, todavia existiam coisas que não podia ser feitas pelos outros.

Marina piscou, assimilando aquela informação. A garota não estava exatamente feliz em ver o namorado, a xícara de café que ela tinha em mãos estremeceu por alguns momentos. Ela estava frágil e tudo que Alissa queria fazer era abraçá-la, então ela o fez.

— Ei, está tudo bem. — a garota abraçou a amiga — A gente nunca conhece as pessoas verdadeiramente até se envolver a fundo com elas.

A outra assentiu, se controlando para não chorar. Algo dizia a Alissa que a discussão que eles tiveram na festa tinha sido bem pior do que ela tinha lhe contado.





Naquela manhã Calum estava agitado por um motivo que Alissa desconhecia. Os dois tinham se cumprimentado como amigos normais, o que a deixou feliz ao mesmo que a entristeceu. Nos dos dias que se passaram ela tinha conseguido sentir saudade do beijo dele… Embora ela não fosse dizer aquilo em voz alta, óbvio.

Os dois foram para a aula, e como de costume Alissa fez anotações enormes enquanto Calum apenas apoiou o seu rosto com as mãos, hora ou outra, olhando para  a garota pelo canto do olho tentando conter um sorriso ao vê-la tão concentrada. No final da aula o professor tinha proposto um trabalho para as duplas, que levaria pelo menos metade da nota semestral.

— Meu Deus mulher, você parece um robô. — Calum riu enquanto via a menina guardar suas coisas na mochila.

Alissa deu um sorriso tímido.

— É resultado de uma força de hábito muito forte e várias doses de cafeína. 

— Você tem um tempo depois dessa aula? — ele perguntou e a garota imediatamente ergueu a sobrancelha, querendo saber onde ele pretendia chegar com aquela pergunta.

Para a sorte de Calum, naquele mesmo dia a representante de turma avisou para os alunos do terceiro semestre de psicologia que o professor que lecionava a próxima matéria não pode comparecer naquele dia.

— Sim, minha próxima aula é vaga. Por quê?

O moreno deu um sorriso de orelha a orelha.

— Quer ir para o estúdio comigo?

Alissa acabou concordando com o garoto, porque por mais que ela quisesse passar horas estudando a fio, Ashton, Marina e Calum eram três pessoas quais ela não conseguia dizer um não. E de toda forma, algo nela dizia que ir ao estúdio ver o que Calum e os meninos estavam produzindo nos últimos dias seria uma ótima ideia.

— Vamos, — ele disse puxando ela da mesa — eu te pago um cappuccino.

Alissa sorriu.

— Está tentando me comprar através de comida Hood? — arqueou a sobrancelha.

O moreno piscou, o que fez Alissa se perguntar como um simples movimento no olho dele pudesse fazer todo o corpo dela estremecer.

— Você que está dizendo, se a carapuça serviu…

— Eu não estava reclamando. — ela mordeu o lábio inferior involuntariamente.

Os dois passaram alguns momentos apenas trocando olhares, e enquanto Alissa o olhava de forma inocente, Calum a observava descaradamente, a respiração do garoto estava pesada como se ele estivesse tentando se conter.

— Vem, vamos sair logo daqui. — sua voz soou grossa, o que fez as pernas de Alissa estremecerem.

A garota arrumou sua mochila em suas costas e saiu da sala acompanhada de Hood. Conforme os dias passavam as pessoas já tinham esquecido o assunto dos dois e se ocupavam com outras fofocas mais recentes e interessantes, claro que eles ainda eram observados pelo canto do olho, como se o campus estivesse apenas esperando para que os dois anunciassem o namoro.

Naquele dia Calum usava uma calça de moletom cinza, um moletom preto e uma touca cinza que cobria alguns de seus cachos escuros. Alissa não pode deixar de observar a silhueta do garoto de costas, o como os seus ombros eram largos e…

— Você não vem? — ele se virou para ela com um olhar curioso, ao mesmo tempo em que tentava não sorrir da forma descarada em que ela o observava.

— Claro. — a voz de Alissa falhou.

Os dois caminhavam lado a lado até o metrô, ou melhor, tentavam, porque Calum era absurdamente alto e tinha pernas enormes, o que tornava difícil de o acompanhar. Foi uma caminhada de uns quinze minutos até a estação de metrô, onde a maior parte do tempo Alissa estava reclamando do fato que ele andava muito rápido e ela não conseguia acompanhar o passado dele. Calum apenas ria, simplesmente porque gostava de provocar a menina.

— O estúdio não é muito longe do centro, — Calum avisou quando os dois entraram no trem — mas antes eu vou passar na cafeteria do lado do estúdio para comprar o seu cappuccino. — disse enquanto dava um peteleco carinhoso no ombro da menina que fez uma careta para ele.

Não demorou muito para que chegassem na estação em que deveriam descer, os dois saíram do trem lado a lado e enquanto conversavam sobre temas aleatórios saíram do subsolo sendo recebidos pelos raios de sol de um dia ensolarado em Sydney. Quando Calum disse que tanto o estúdio quanto a cafeteria não ficavam longe da estação, ele não estava mentindo. Ambos estabelecimentos ficavam na mesma quadra.

Primeiramente os dois se dirigiram a cafeteria, que aquela hora não se encontrava vazia.

— Vai querer um cappuccino mesmo? — Hood perguntou e ela assentiu. O garoto se aproximou do balcão e pediu um cappuccino para a garota e um chá gelado para si. Foi questão de minutos para que ele recebesse seu pedido e pagasse o atendente. — Vamos, agora vou te mostrar o estúdio.

Alissa assentiu enquanto pegava o cappuccino sorrindo levemente, de alguma forma ela gostava do fato de que Calum tinha decorado o seu café favorito em um curto espaço de tempo. Amigos ou não, a relação dos dois estava lhe fazendo muito bem e isso era algum que não poderia negar.

Caminharam por menos de cinco minutos até ficaram de frente para o prédio enorme da gravadora, se tratava de um prédio cinza com detalhes vermelhos. O logo da gravadora era uma guitarra vermelha que era acompanhado do nome da instituição, também em vermelho. A parte de baixo do prédio era basicamente vidro, então da calçada eles podiam ver a enorme recepção.

Calum passou pela porta de vidro, caminhando confiante em direção a recepção. A garota não pode deixar de perceber o como aquele ambiente caía bem nele, como se fosse perfeitamente natural.

— Eu sou Calum Hood, da 5 Seconds Of Summer… — ouviu o moreno dizer.

A testa da Fontes se franziu de leve, ela nunca tinha parado para pensar que a banda dos meninos tinha um nome. Sempre se referia a banda como “banda do loiro que canta” ou “banda do Calum Hood”.

O rapaz da recepção liberou a passagem dos dois, dando um crachá para Calum e Alissa. Enquanto Calum tinha um crachá feito para ele, com o seu o seu nome e rosto. Alissa tinha um crachá escrito “convidada”.

— Vem, o nosso estúdio fica no quarto andar. — ele disse guiando ela pela recepção em direção aos elevadores que ficavam em um espaço mais afastado, e claro, supervisionado por seguranças.

A garota já estava acostumada a circular por lugares chiques como aquele, afinal seus pais eram jornalistas e digamos que seu pai era bem reconhecido… Então já tinha andado bastante por emissoras de televisão. Mas ao andar ali com Calum dentro da gravadora, ela tinha tido uma sensação diferente.

— É um lugar incrível. — comentou enquanto os dois esperavam o elevador chegar no térreo.

Calum sorriu, e daquela vez foi como se seus olhos e boca sorrissem em um conjunto quase que angelical.

— Eu sei. Eu e os meninos ainda não conseguimos acreditar que conseguimos chegar nesse nível. É uma gravadora bem grande.

Alissa sorriu feliz com a felicidade dele.

— E então, o quê está acontecendo? Vocês estão gravando o primeiro álbum?

— Sim. Na verdade estamos lá pela metade do processo porque já tínhamos uma música ou outra gravada, claro que nós aperfeiçoamos as músicas porque os equipamentos daqui são muito superiores aos que a gente tinha… E agora estamos escrevendo algumas músicas para podermos fechar o nosso primeiro álbum, e tentar sei lá… sair em uma turnê.

Calum soltava aquelas toneladas de informação totalmente animado, como se estivesse perdido em seu próprio mundinho, o que Alissa achava lindo. Contudo, fora como se sua intuição a alertasse de alguma coisa. A palavra “turnê” tinha lhe causado um arrepio junto de um mau estar súbito.

Não pode pensar muito sobre pois o elevador logo chegou. Os dois entraram no cubículo de metal, e enquanto ela se olhava no espelho, Calum apertou o botão do quarto andar.

Aquela era a primeira vez em que Alissa podia ver o seu reflexo ao lado de Calum Hood, e para a sua surpresa, percebeu que os dois ficavam muito bem um do lado do outro. Havia algo nos dois, um certo contraste… que era lindo.

A garota evitou pensar muito e deu um gole no seu cappuccino, olhando de relance para Calum, que a olhava com um sorriso discreto.

— 5 Seconds Of Summer me parece ser um nome bem questionável para uma banda. Tipo, por quê cinco segundos, vocês odeiam o verão tanto assim? — Alissa provocou.

Hood por sua vez deu um sorriso de canto e revirou os olhos, aquela era uma pergunta típica, e nada mais justo do que  dar para Alissa o benefício da dúvida. Será que eles odiava o verão? Era um mistério.

— Venha. — disse quando as portas se abriram, revelando o quarto andar.

O quarto andar era constituído por vários corredores com vários quadros pendurados nas paredes cinzas, como se fosse um memorial dos diversos artistas que tinham passado por ali.

Depois de alguns momentos caminhando, o garoto abriu uma porta que para a surpresa de Alissa era bem pesada e revestida, o que indicava que era acústica.

— Eai. — Michael Clifford acenou para os dois de dentro da sala.

Naquele dia em especial Michael tinha os cabelos platinados, ele vestia uma camisa xadrez vermelha e por baixo trajava uma camiseta do Nirvana. Se não fosse as xícaras de café ao lado dele, Alissa poderia jurar que ele tinha acabado de chegar ali também.

— Oi Michael. — ela sorriu um pouco tímida. A primeira e única vez que tinha conversado com Michael, Alissa tinha estado bêbada, e era estranho tornar a falar com as pessoas que lhe conheceram alterado quando você estava sóbrio.

“Meu Deus, além do Ashton, todos os outros meninos eu conheci alterada…” pensou.

— Tudo bem? Você está olhando meio preocupada para a parede. — Calum disse rindo enquanto fechava a porta acústica.

Alissa piscou, e então deu de ombros, era só um pensamento.

— Então, o que vocês andam compondo? — disse dando mais um gole no cappuccino que Hood tinha lhe dado.

Os olhos de Calum pareceram brilhar como o de uma criança, como se ele estivesse prestes a fazer um discurso interminável.

— Calum, por que você não mostra a música que você estava compondo de madrugada na sexta feira.

Hood pareceu corar um pouco, o que deixou uma pulga atrás da orelha da garota. Ele parecia uma gracinha parado com o chá na mão, enquanto parecia procurar as palavras certas para falar.

— A gente não tem muita coisa pronta. — disse por fim.

— Que não seja por isso, a Alissa pode nos ajudar a terminar a letra. — Michael colocou lenha na fogueira, o que fez Alissa perceber que ela estava boiando na conversa enquanto os meninos trocavam olhares como se estivessem discutindo sobre algo que ela não sabia.

— Não sou muito boa em compor, mas porque não? Eu adoraria ajudar vocês a se inspirarem.

Calum, que estava tomando o chá em silêncio, se engasgou. Foi difícil para Michael não soltar uma risada escandalosa.

— Ali, por que você não se senta? — ele sugeriu, com a voz falhada apontando um banquinho.

A garota se sentou entre ele e Michael, olhando maravilhada para o estúdio, sentindo-se tentada a mexer em tudo o que via pela frente.

— Qual o nome da música? — ela indagou.

— End Up Here. — Calum murmurou.

— Nós gravamos o que o Cal compós na madrugada, todo surtado das ideias. Quer ouvir um pedaço? — o Clifford sorriu, seus olhos brilharam como se ele estivesse arquitetando alguma coisa que Alissa não compreendia.

— Claro. — ela sorriu, ainda desconfiada com o que Michael estava tramando e vendo de relance, Calum se afundar na cadeira como se estivesse refletindo se tinha realmente sido uma boa ideia levá-la até o estúdio.

Michael mexeu em seu notebook, que estava conectado com os aparelhos de som do estúdio e então, foi questão de minutos para que a voz de Luke preenchesse o ambiente.

 

You’re telling me how you love that song

Você está me dizendo sobre o como ama aquela canção

 

About living on a prayer

Sobre viver sob uma oração

 

I’m pretty sure that we’re halfway there

Tenho certeza de que estamos quase lá

 

And when I wake up next to you I wonder how

E quando eu acordo perto de você, eu me pergunto como

 

How did we end up here

como viemos parar aqui

 

Call me lucky ‘cause in the end

me chame de sortudo, porque no final

 

I’m a six, and she’s a ten

eu sou um seis, e ela um dez

 

She’s so fit, I’m insecure

ela está em forma, eu sou inseguro

 

But she keeps coming back for more

Mas ela continua voltando para mais

 

Alissa sentiu o seu coração dar uma pirueta dentro do seu peito, não fazia a mínima ideia do que Calum usou para se inspirar, mas o primeiro estrofe era extremamente familiar para ela. As memórias dos dois cantando Livin’ On a Prayer no carro vieram a tona, a forma como a voz desafinada dela e as gracinhas que ele fez fizeram com que o momento se tornasse tão leve. Em seguida, lembrou-se da festa. De como os dois concordaram em se tornarem “amigos que se beijam”, e depois de passaram pelo menos meia hora nos amassos, acabaram dormindo aninhados no sofá. Ela se recordava de acordar nos braços dele, sentindo o cheiro dele por todo o canto, e se perguntar como os dois tinham chegado ali. E agora… naquele momento, ela se perguntava se era nisso que Calum estava pensando quando escreveu aquela estrofe. Porque… porque ela também andava se perguntando como os dois tinha chegado ali, e honestamente, ela não tinha muita vontade de voltar.

— Você gostou? — ele perguntou timidamente, o que era estranho. Calum Hood era uma pessoa quieta, isso era um fato. Agora tímido, não.

Ela piscou, como se estivesse saíndo de uma transe e olhou para o moreno ao seu lado.

— Eu amei. Sério.

Ele suspirou.

— Só acho que o eu lírico tinha que ter um pouquinho mais de autoestima, sabe. Quem disse que ele é um seis?

Aquilo tinha sido demais para Michael, o loiro não conseguiu segurar sua risada e começou a rir às custas de Calum.

— Ahm. — ele murmurou visivelmente desconcertado, percebendo que Alissa tinha sacado que a primeira estrofe era sobre ela — Quer nos ajudar a escrever os outros versos? — sua fala tinha soado falhada por conta do nervosismo.

— Claro. — ela sorriu, resolvendo pegar leve com o garoto ao seu lado.

Depois de pelo menos uma hora de discussões e hora ou outra, Michael tirando sarro dos dois, a letra da música estava pronta. Não era necessariamente inteira sobre Alissa, mas aquele primeiro estrofe tinha se tornado algo especial para ela. Ninguém tinha escrito uma música pensando nela.

Os meninos resolveram mostrar mais músicas que eles tinham prontas para Alissa. Michael lhe ofereceu algumas anotações, e dentre elas Alissa se deparou com uma letra chamada “Heartbreak Girl” que para a surpresa dela tinha a autoria de ninguém menos que Ashton Irwin. A garota resolveu não comentar sobre o que tinha lido, mas tinha uma certa impressão de que sabia de onde parte daquela inspiração tinha vindo.


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