Somos Nó(s) escrita por Anny Andrade, WinnieCooper


Capítulo 21
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Voltemos aonde tudo começou...



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A primeira vez que o vi ele estava fazendo um feitiço, era tão ridículo e disfuncional que me perguntei como um bruxo puro sangue como ele era capaz de tentar aquilo, ele não fez menção de me ouvir ou prestar atenção que havia um sapo perdido. Só fez questão de dizer que não havia visto sapo nenhum e resolvi o assistir. Eu nunca tinha visto nenhum bruxo realizar tal ato, desde que havia descoberto ser bruxa, li a maior quantidade de livros que consegui, mas a realidade era outra coisa.

Ele pigarreou e começou a falar o feitiço:

― Sol, margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro.

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Ela me olhava com o nariz empinado, o cabelo dela era castanho muito muito muito cheio, tinha os dentes da frente meio grandes e sua voz era mandona. Decidiu ficar me assistindo fazer o feitiço que tentava mostrar a Harry. Assim que terminei de dizer e agitar a varinha e nada aconteceu, ela levantou os ombros, muito decidida e prepotente e falou:

― Você tem certeza de que esse feitiço está certo? Bem não é muito bom, né? Experimentei uns feitiços simples só pra praticar e deram certo. Ninguém da minha família é bruxo...

Ela falava muito rápido e de forma muito imperativa. Tenho certeza que de estou fazendo caretas para ela e não estou prestando atenção em mais nada do que ela dizia.

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Aquele ruivo estava piscando para mim, como se não entendesse minhas palavras, mas eu tenho certeza que estava sendo bem clara com ele.

― ... Sou Hermione Granger, e vocês quem são?

O ruivo abanou o rosto como que tentando voltar a terra depois de eu só explicar quem eu era e me disse:

― Sou Rony Weasley.

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É claro que Harry era mais interessante que eu, por sorte ela desviou seu assunto para ele e começou a falar de todos os livros que havia encontrado Harry e o porquê dele ser famoso. Falou tão rápido que nem entendi direito o motivo dela sair da cabine, acho que foi por causa do sapo. Virei para Harry e comentei:

― Seja qual for minha casa, espero que ela não esteja lá.

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Aqueles garotos eram estranhos, mas davam para ter uma conversa mais interessante, principalmente por causa de Harry, porém eu tinha algo a fazer e era achar o sapo de Neville. Vários bruxos estavam se comportando como criança no trem, o que me espantou, corriam pelos corredores, jogavam algumas coisas que tinham em mãos que explodiam e jorravam fumaça e outras coisas de dentro. Aquilo só atrapalhava mais caçada ao sapo. Decidi ir até a cabine do maquinista, precisava saber se estava chegando em Hogwarts, li tudo sobre aquele castelo e estava ansiosa demais para chegar lá e viver tantas coisas. Estávamos chegando, ele garantiu. Voltei para os corredores reparando nas cabines. Foi quando percebi a confusão eminente na cabine de Harry e Rony.

― O que aconteceu aqui?

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Ignorei aquela garota irritante e continuei a falar com Harry sobre Draco, que tínhamos acabado de enfrentar em nossa cabine, mas ela continuava do nosso lado e parecia bem curiosa com tudo o que eu dizia a respeito dos Malfoys.

Me virei para ela decidido:

― Podemos fazer alguma coisa por você?

Ela ergueu as sobrancelhas para mim tentando talvez me intimidar.

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Dei uma bronca neles, dei mesmo, embora olhasse mais para o Rony, dizia para ambos não se meterem em encrencas, porque aparentemente tinham brigado com um dos garotos do nosso ano.

― Perebas andou brigando, nós não – aquele ruivo falou com uma cara zangada.

Logo depois me pediu para sair para se trocarem. Não conseguia parar de reparar nele, estava com uma mancha irritante no nariz, na certa por causa das confusões que tinham se metido há pouco. Fiz questão de dizer isso a ele antes de sair da cabine:

― E você está com o nariz sujo, sabia?

Ele amarrou a cara e eu saí da cabine decidida a nunca mais conversar com esse garoto irritante.

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Comecei a esfregar meu nariz carrancudo. Que garota petulante, que direito ela tem em ficar andando de cabine em cabine vendo se todos estavam “bem”? Tenho certeza que nunca mais quero conversar com essa garota irritante!

.

.

Não quero reescrever
As nossas linhas
Que se não fossem tortas
Não teriam se encontrado

Sorri pra mim

Não quero desatar o nosso nó(s)
Não quero desatar o nosso nó(s)

...


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Notas finais do capítulo

Obrigado queridos leitores.
Beijos.



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