Implícito escrita por Nina Grassi


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olá, espero muito que vocês apreciem



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 2020

  —Tudo que você precisa fazer é se perguntar se é isso mesmo que você quer? —ela parou o gesto de passar o batom e fitou o amigo através do espelho.

  —Hoje é o dia do meu casamento, Malfoy, não acha que se eu não quisesse já teria desistido há muito tempo?

  —Não acho. —ele levou uma taça de champanhe aos lábios, —Você é teimosa de mais para reconsiderar e ser sincera com o que sente.

  —Eu estou sendo sincera.

  —Não está.

  ***

  2006

  —Você promete?

  —Claro. —ela sorriu e aceitou a mão que o mais velho lhe oferecia, ainda não estava se sentindo realmente pronta para montar a cavalo, mas por algum motivo James fazia com que todos os seus medos se dissipassem. Bastava ele dizer que estaria com ela durante o tempo todo e pronto, Rose faria tudo que ele quisesse, mesmo com seus doze anos ela já sabia que aquilo era amor, ela o amava.

  2020

  —Você está linda, minha querida.

  —Obrigada Sofia.

  —E onde estão seus pais? —Rose se obrigou a sorrir com tranquilidade.

  —Devem ter se atrasado um pouco.

  —Ou talvez eles não queiram vir, duvido muito que eles aprovem essa loucura. —ela ouviu o sussurro de Scorpius próximo a seu ouvido, mas o ignorou, ela iria se casar e estava absolutamente certa disso, independente do que o melhor amigo acreditasse.

  *****

  2008

  —Vocês dois formam um par lindo. —Rose sorriu para sua tia Gina, estava vestindo um vestido de festa e tinha o braço de James em volta de sua cintura, sabia que a festa de quinze anos de Dominique era o acontecimento daquele ano e ficara radiante quando o primo a convidara para acompanhá-lo.

  —Sim, que Dominique e o Fred não nos escutem, mas vocês são de longe o casal mais bonito dessa festa. —ela fitou a mãe enquanto o primo apertava sua cintura levemente, um sinal claro de que já estava cansado de toda aquela atenção feminina.

  *****

  2020

  —Quer beber alguma coisa? —ela assentiu com a cabeça.

  —Sim, uma taça de champanhe seria ótimo.

  —Vai se embebedar para aguentar o casamento?

  —Por que não para? Eu vou me casar Scorpius e você sabe disso, então para, já chega.

  —Eu sei que você o ama, e sei que vocês dois conversaram, por favor Rose, pensa mesmo que pode esconder as coisas de mim?

  —Eu não escondi, apenas não achei relevante o suficiente para te contar...

  —Sua bebida, querida. — ela segurou a taça e sorriu para a futura sogra.

  *****

  2011

  —Você está linda.

  —Obrigada. —ela corou e tentou inutilmente disfarçar enquanto entrava no carro e se ocupava em afivelar o sinto de segurança.

  —E onde quer ir? —ele colocou o carro em movimento enquanto a fitava bem mais discretamente pelo espelho.

  —Não sei, podíamos ir a um pube, o que acha?

  —Qualquer lugar com você parece bom. —e qualquer lugar era, qualquer lugar onde os dois estivessem juntos era bom, extremamente bom.

  *****

  2020

  Ela fitou o branco vestido de noiva ainda disposto no cabide, em alguns minutos ela deveria vesti-lo, em alguns minutos todos iriam chegar e ela deveria se casar, dizer sim e mudar completamente e em definitivo sua vida, mudar para sempre.

  *****

  2011

  —Bailes de formaturas são chatos.

  —Sério? Imaginei que todas as garotas ficassem ansiosas esperando pelo seu?

  —Hum, a maioria eu suponho, mas eu não dou tanta importância assim. —sua voz saiu mais falsa do que ela pretendia e ele riu.

  —Você é uma péssima mentirosa, sabia?

  —Não sou uma mentirosa.

  —Então você não aceitaria ir comigo se eu a convidasse?

  —Não. Mas só por curiosidade, você está me convidando?

  —Talvez, mas você não aceitaria, não é mesmo?

  —Bem, eu poderia considerar, mas só em consideração ao seu convite.

  —Eu não poderia forçá-la a tal ato.

  —Não me custaria nada. —ele sorriu pra ela.

  —Você é uma péssima mentirosa e definitivamente é péssima em manipulação também. Mas de qualquer forma, quer ir ao baile comigo Rose? Seria um prazer acompanhar você a seu baile de formatura.

  *****

  2020

  —Faltam só alguns minutos. —ela virou o conteúdo de sua segunda taça e se voltou para o amigo.

  —O que você faria?

  —Largaria tudo e fugiria.

  —Ele me largou, scorpius. James me abandonou, é estupidez largar tudo isso, tudo que eu tenho agora, tudo que conquistei por um amor que não existe mais, que talvez nunca tenha existido.

  —Vocês tiveram uma briga estúpida Rose. E você ficou anos sem falar com ele, não acha que o que motivou tudo isso foi o seu orgulho?

  —Ele nunca pediu pra eu não me casar, quando conversamos, ele disse que ainda me amava, que queria ter feito tudo de outra forma, mas não pediu pra eu desistir de tudo.

  —Se ele pedisse você desistiria?

  —Não sei, Scorpius, não sei.

  *****

 2011

  —Se eu soubesse que você beijava tão bem, teria feito isso antes.

  —Quanto romantismo. —ela respondeu sem desencostar suas testas.

  —Eu não te prometi romantismo.

  —Uma garota tem suas expectativas.

  —Oras, eu disse que você é linda, que adoro o seu perfume, que passaria todos os dias da minha vida a seu lado só para ver o seu sorriso e ouvir sua voz, achei que o eu te amo tivesse ficado implícito?

  —Eu te amo? Não ficou.

  —Bom, nesse caso, eu te amo Rose, te amo bem mais do que como minha prima e minha amiga, amo você, amo seu sorriso, amo seus olhos, amo seus cabelos ruivos, amo sua boca. —e ele a beijou de novo.

  *****

  2020

  —Pode pegar mais uma taça para mim? —ela observou o Malfoy se afastar com sua taça vazia em mãos, será que estava cometendo um erro? O breve relacionamento que ela teve com James fora intenso, isso era verdade, e quando ele decidira largar tudo para trás e se dedicar aos estudos na Alemanha ela pensou que fosse morrer, se sentiu traída, humilhada, desprezada. Mas o moreno jurara que seria apenas por algum tempo, que um relacionamento a distância era possível de se manter e que quando aqueles dois anos acabassem tudo voltaria a ser como antes, só que nunca voltou, ele se envolvera cada vez mais nos estudos e com a vida no outro país, se aproximara de seus colegas e passou a frequentar festas, o que só fazia com que os ciúmes dela ficassem praticamente incontroláveis. Quando os dois anos terminaram ela descobriu pelos pais dele em um almoço de domingo, que ele não retornaria a Londres, que decidira permanecer em Berlin e que já comprara um apartamento. E então ela decidiu acabar com tudo também, enviou uma simples mensagem dizendo que tudo estava acabado, sem permitir que ele se explicasse de alguma forma, se afundou nos estudos de sua própria faculdade e se recusava a ouvir qualquer coisa que fosse sobre James.

  Ele retornou para Londres no próximo ano e a procurou, mas ela não deu brecha alguma para que ele se aproximasse e só por puro despeito engatou um namoro controverso com um amigo da faculdade, com quem tinha muita pouca coisa em comum. E agora estava ali, a um passo de se casar, esperando impaciente pela próxima taça de champanhe e sabendo que ele não diria nada, ele não invadiria a igreja e pararia o casamento no meio, ele não a raptaria antes que ela chegasse ao altar, ele apenas dissera o de sempre e nada mais, ele não pedira para ela desistir de tudo e ficar com ele.

  Suspirou, se ela não houvesse começado aquele namoro estúpido, se não tivesse ido morar com Luke por uma necessidade tola de se provar superior, talvez tudo pudesse ter sido diferente. Ele não teria desistido de reconquistá-la se ela permanecesse em sua casa, se não tivesse deixado o mais claro possível que pretendia iniciar uma vida com o namorado que na realidade não amava. E ele, James a amava, e no entanto não pedira para ela não se casar, por que?...

  —Aqui está seu champanhe.

  —O pedido estava implícito.

  —O que? —ela fitou o amigo e sorriu.

  —No primeiro eu te amo que ele me disse, ele deixou implícito. E fez isso agora, ele não pediu pra eu não me casar, mas deixou implícito. Scorpius, eu preciso que você me ajude.

  —Com o que?

  —A fugir, oras.

  ***

  —Você não acha mesmo que ela vai desistir de se casar, acha?

  —Não. —ele bebeu mais um copo de whisky.

  —Você deveria maneirar na bebida.

  —Não enche Albus, eu bebo o quanto eu quiser, ao menos tenho o direito de fazer isso, ou será que não?

  —E encher a cara de whisky vai te ajudar em que?

  —Não vai me ajudar em nada, mas também não vai me atrapalhar.

  ***

  —Você acha que isso vai dar certo?

  —Hum, é a melhor ideia que eu já tive.

  —Não sei...

  —Rose? Mas o que é isso!? —ela se virou e fitou a sogra com um misto de culpa e espanto.

  ***

  —Ela bate bem forte para uma mulher de setenta anos.

  —Ainda não acredito que você apanhou de uma velha. —Ele abriu a porta do apartamento e entrou seguido de perto por Rose.

  —Ela é uma senhora idosa, não é como se eu pudesse revidar. E eu já abandonei o neto dela no altar, não posso condená-la por me bater. Muito embora eu vá ter um grande gasto com maquiagem por causa disso.

  —Não esqueça do gelo para desinchar esse olho.

  —Eu não me esqueci. E onde nós estamos?

  —No apartamento do Albus.

  —O que? —ela parou estática a um passo de se sentar no sofá, isso só pode ser uma brincadeira, eu não posso ficar aqui.

  —E por que não?

  —Você sabe porque não. Seu cretino egoísta, agora me tire daqui. —ela o fitou com raiva e não ouviu quando a porta do apartamento se abriu. Ela nunca tinha ido até o apartamento do primo já que depois do término com James se afastar do irmão mais novo dele foi inevitável.

  —Você fica engraçada brava, parece até uma garçonete briguenta, uma garota das ruas.

  —Não faça piadas, tudo isso é culpa sua.

  —Minha?

  —Sim, se eu tivesse surtado na frente de todo mundo no lugar de vestir essa roupa estúpida aquela víbora septuagenária agressiva não teria conseguido fazer isso. —ela apontou com irritação para o próprio rosto.

  —Achei que você a entendesse?

  —O que não diminui minha raiva, eu vou precisar de uns três ou quatro tubos de corretivo para parecer minimamente decente.

  —Deveria colocar isso na conta.

  —Que conta? Você quer que eu processe o Luke por que a avó dele me deixou com um olho roxo depois de eu ter decidido fugir do nosso casamento vestida de garçonete?

  —Bem, ele é rico.

  —Por favor.

  —Você poderia vender sua metade dos presentes do casamento então, e quem sabe devolver as passagens da lua de mel.

  —Malfoy, eu não consigo piscar e acabei de descobrir que um olho roxo dói bem mais do que eu imaginava, então não se ofenda quando eu te mandar para o inferno, sim? —ele assentiu, —ótimo, vá para o inferno, você e as suas malditas ideias.

  —Claro, sem as minhas ideias você estaria casada.

  —Não estaria, eu teria surtado na frente de todos os convidados, teria parecido louca, mas teria meu pai para usar como um escudo humano.

  —Muito justo.

  —Eu estou bêbada e sentindo dor, o que você esperava?

  —Mas não quer vender os presentes.

  —Nós não temos presentes, o Luke é dono de metade da Europa, nós optamos por não ganhar presentes.

  —Por que!?

  —Porque ele tem absolutamente tudo. Vou sentir falta do chefe francês, eu não tenho ideia de como se faz um chocolate quente secreto. Se bem, que o Denis pareceu piscar algumas vezes quando eu disse nós moscada e canela.

  —É isso mesmo que te preocupa?

  —Sim. Eu me acostumei com os chocolates quentes antes de dormir. E com os massagistas, com os maquiadores e estilistas, com a porção de pessoas que faziam tudo para mim, caramba eu voltei pra classe média. E eu nem sei cozinhar, a mamãe deve estar tão decepcionada comigo, por que não me fez desistir antes?

  —Eu?

  —Você sim, você é meu melhor amigo, deveria ter feito algo.

  —Sua assistente pessoal sempre dizia que você estava ocupada de mais para levar sermões.

  —Vou sentir falta disso também, era bom ter alguém para dizer para as pessoas o que eu queria ou não ouvir.

  —Acha que você conseguiria ao menos apanhar minhas joias? Afinal as delicadas são compras próprias, Luke tem um gosto tenebroso para joias.

  —Por que você mesma não vai?

  —Pra que? Praquela velha acabar com meu olho bom?

  —Dessa vez você já vai estar esperta.

  —Está falando de mim, meu bem, eu nunca estou esperta. Eu levaria uma surra de uma criança de três anos se alguma quisesse me bater, essa é a verdade.

  —Então tem que ficar feliz por Luke não ter nem um sobrinho.

  —Pois é, acho que tenho. Acha que o analgésico já está fazendo efeito? —ele segurou o riso enquanto fitava o grupo de pessoas, formado por Dominique, para quem ele tinha enviado uma mensagem, Albus, Fred, Roxanne, e claro James, que estavam parados atrás de Rose sem que a ruiva houvesse notado.

  —acho. E acho que tomá-lo depois de quase duas garrafas de champanhe não foi uma boa ideia.

  —Por que não?

  —É só um palpite.

 *******

  Na manhã seguinte

  —Rose? Onde você tá? Você tá bem? —ela ouviu a voz do irmão e se esforçou para coordenar os pensamentos, passou os olhos pelo quarto onde estava e pelo seu corpo, ela vestia uma camiseta larga de algum time de beisebol claramente masculina.

  —Oi, Hugo, eu...

  —é A sua irmã? —a voz do pai ressoou do outro lado da linha e antes que ela pudesse piscar ele já se dirigia a ela: —Rose Granger Weasley! Onde diabos você está?! Por que você não atendeu minhas ligações e as de sua mãe?! E no que você estava pensando para sumir minutos antes do seu casamento?!

  —Papai...

  —Espero que você não tenha desistido do casamento por causa daquele filho de doninha do Malfoy?! Se não eu deserdo você! E não estou brincando! —ela jogou as cobertas pro lado e se levantou saindo do quarto, era melhor ela conseguir se lembrar onde estava antes que o pai explodisse de ódio.

  —Eu não desisti do casamento por causa do Scorpius, papai.

  —Eu acho bom mesmo! E onde você está?! —Rose suspirou, não fazia a mínima ideia de onde estava, tudo que acontecera depois dela ter entrado no carro do amigo era um borrão.

  —Eu não sei.

  —Rose. —ela olhou na direção da voz e avistou James parado na porta da cozinha segurando uma xícara de café em uma das mãos.

  —Hum... Eu... O James está aqui. —ela disse para o pai que continuava a falar do outro lado da linha.

  —O que? O James? —o moreno a fitava parecendo estar despreocupado enquanto Rony parecia conversar com outra pessoa, houve alguns momentos de discussão e então ele retomou: —Sua mãe mandou eu te deixar em paz agora, mas quando você e o James se resolverem nós vamos conversar, isso não vai ficar assim mocinha!

  —Está bem, papai, me desculpe.

  —Sua mãe está te mandando um beijo. Por que eu sempre tenho que fazer o que você quer? Em Hermione? Você não é a dona da razão sabia? —ela ouviu ele brigar com sua mãe antes da ligação se encerrar.

  —Quer café? —James perguntou com um leve sorriso.

  —Não, como eu vim parar aqui?

  —Você não se lembra?

  —Se eu me lembrasse não estaria perguntando, Potter. —ela disse e cruzou os braços frustrada.

  —Por que você está brava comigo? Eu não fiz nada, nem sequer tenho culpa de você estar aqui. —ela desviou o olhar e não respondeu.

  —E que lugar é exatamente aqui?

  —Você realmente não se lembra. —ele pareceu incrédulo —É o apartamento do Al, eu estou morando com ele, os outros saíram pra comprar comida.

  —Os outros?

  —Dominique, Fred, Roxanne, Scorpius e claro o Al.

  —Ah.

  —Eu realmente achei que você iria se casar. —ele voltou para a cozinha e encheu outra xícara de café, Rose o seguiu e se sentou em uma das banquetas que rodeavam o balcão.

  —Eu também. —confessou sem olhar para o primo.

  —E por que não se casou?

  —Scorpius fez tudo parecer uma péssima ideia.

  —Bem, era mesmo.

  —Talvez. —ela disse enquanto fitava as próprias unhas.

  —E agora, o que você pretende fazer?

  —Eu não sei. —ela levantou os olhos e enfim o fitou.

  —Dominique tem um vestido de madrinha bem bonito e o Scorpius tem um terno.

  —E o que tem isso?

  —Eu só estou dizendo.

  —Bom, você não está falando nada com nada.

  —Eu conheço um cara que celebra casamentos, eles tem validade legal, parece que ele conseguiu uma permissão online.

  —Eu não quero mais saber de casamentos. —ela respondeu, mas tinha um pequeno sorriso ao dizer isso.

  —Achei que garotas tivessem um certo deslumbramento por casamentos.

  —Algumas, mas não eu.

  —Que pena, porque nós temos um vestido de festa e um terno e eu conheço um cara que celebra casamentos.

  —Só por curiosidade, o que você tem em mente?

  —Não interessa, você não quer saber mais nada sobre casamentos.

  —É, mas eu sempre posso reconsiderar, você sabe.

  —Quer casar comigo Rose Granger Weasley? —ela se levantou da banqueta e saiu da cozinha. —Entendi, um simples não bastaria.

  —E quem disse que é um não? —ela se voltou para ele.

  —Como?

  —Achei que o sim estivesse implícito, quer dizer eu desisti de um casamento por sua causa James Potter. Agora onde é que está o vestido da Dominique? —ele atravessou a distância entre eles e a beijou.

  —Não deveríamos avisar pras pessoas? —ela perguntou assim que eles se afastaram e ele sorriu.

  —Não, eu incumbi o Albus e o Scorpius de fazer isso, já está tudo pronto.

  —O que? E como você sabia que eu ia dizer sim?

  —Você mesma disse que o seu sim estava implícito.

  ******

  Fim!...


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Notas finais do capítulo

beijocas



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