Um eterno déjà-vu escrita por WinnieCooper, Anny Andrade


Capítulo 1
Primeiro dia




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— Scorpius acorde! Está atrasado. – Albus Potter tentava acordar o colega de quarto que ainda dormia, mesmo faltando apenas alguns minutos para as aulas do dia começarem.

— Hoje não é sábado? – perguntou sonolento.

— Não, é quinta-feira. Dia de aula de adivinhação, sua matéria preferida. – terminou saindo do quarto deixando-o sozinho.

Scorpius Malfoy resmungou de frustração e resolveu se arrumar correndo. Ele odiava quintas-feiras, tinha as piores aulas além de ser seu dia de fazer ronda a noite pelos corredores como monitor da casa da Sonserina. Calçou seus tênis, colocou a gravata de qualquer jeito, pôs sua mochila em seu ombro direito e saiu correndo em direção ao café da manhã.

Não notou quando passou por dentro de um dos fantasmas. Só percebeu a sensação horrível como se estivesse entrando em um chuveiro extremamente gelado.

— Ei garoto, não vê que estou fazendo minha caminhada matinal? – era o Frei Gorducho, fantasma da Lufa-Lufa.

— Gordo e morto como está não fará diferença nenhuma. – retrucou o ofendendo deixando-o para trás com a feição muito chateada.

Ao chegar ao grande salão para tomar o café, Scorpius percebeu que os alunos estavam em festa.

— O que perdi exatamente? – Perguntou a Albus em sua frente.

— Parece que os elfos quiseram nos presentear com um banquete diferente de café da manhã.

Ele mostrou a mesa com as mãos, onde se via, bolos de chocolate, banana, cenoura, milho. Croassants de chocolate e creme branco, frutas diversas mergulhadas em iogurte, panquecas com diferentes tipos de geleia para acompanhar.

— Parece que tudo é doce. – Scorpius exclamou com os olhos brilhando de excitação.

— Não parece, estamos no paraíso do açúcar.

Ele sentou-se a mesa e começou a comer todas as guloseimas a sua frente.

— Ei Malfoy, estamos fazendo uma aposta, aceita participar? – perguntou Lily Potter a ele que ainda comia.

— Que tipo de aposta? – ele questionou sem entender.

— Hoje no final da tarde teremos jogo, Lufa-Lufa contra Corvinal, estamos apostando um placar. Quem acertar recebe o dinheiro todo. Cada palpite vale um sicle.

— Hum... – ele pensou por um momento tirando uma moeda do bolso de sua calça. – 220 para Corvinal e 50 para a Lufa-Lufa. Texugos jamais ganharão de águias.

Ela pegou o dinheiro e anotou o placar, saindo de perto do garoto.

— Você é um grosso e insensível. – era Rose Weasley, prima de Albus o ofendendo.

— Eu não fiz nada. – se defendeu.

— Frei Gorducho, está chorando no corredor em que você o ofendeu por estar caminhando, falando que não faria diferença nenhuma, pois ele já estava morto mesmo.

— Ah isso. – ele deu de ombros. – A mais pura verdade. Além disso, fantasmas não podem caminhar, já que flutuam.

— Francamente, como consegue não se importar? Ele é o fantasma mais bondoso desse castelo, sempre um bom amigo para se conversar e você...

— Agora além dos elfos virou defensora dos fantasmas? Me poupe Rose. – reclamou a amiga ainda comendo. Seus ouvidos já estavam doendo com tantas palavras dirigidas a ele.

— Sou defensora de todas criaturas e pessoas nesse castelo, as minorias! E você é um metido insensível que jamais terá sensibilidade para entender o quanto o que fez é grave. Está muito prepotente! – terminou virando as costas para ele andando para longe.

— Eu vou pra aula, você vai ficar? – era Albus em sua frente. Depois de tantas conversas em tão pouco tempo ele já tinha até se esquecido do amigo.

— Pode ir que vou comer mais algumas coisas.

Se perdeu nas guloseimas, comeu demais e achou que provavelmente iria passar mal mais tarde. Olhou para os lados e viu que estava sozinho no salão. Olhou seu relógio de pulso e percebeu que estava quinze minutos atrasado para a aula.

Pegou sua mochila e começou a correr. Sem perceber acabou trombando em um garoto.

— Malfoy, não está num dia bom? – era Lysander Scamander.

— Meu dia está ótimo. – respondeu andando apressado para longe dele.

— Os zonzóbulos estão todos em você hoje.

— O que está dizendo? – normalmente o ignoraria, mas o garoto era tão esquisito que era quase impossível não querer entender suas palavras.

— Cuidado, tem muitos a sua volta. Alguns podem entrar em seu cérebro e o embaralhar. Cuidado. É sinal de que seu dia será muito perturbado.

— Perturbado é você. – o ofendeu nervoso sem medir suas palavras.

Virou suas costas e começou a subir para a aula de adivinhação.

— Vai querer entender esses zonzóbulos mais tarde. É só me procurar. – avisou para ele mesmo já estando a uma boa distância. – Também vejo uma aura meio esverdeada. Eu vou precisar de uma limpeza por ter ficado muito perto.

Lysander continua falando como se Malfoy ainda estivesse ali.

— Pirado. – ele achou a sala de aula e entrou sem bater ou pedir licença.

— Estejam atentos a todos os sinais... – dizia teatralmente a professora Trelawney.

— Você não tem um pingo de noção não é mesmo? Francamente. – era Rose lhe repreendendo assim que sentou-se com ela e Albus.

— Eu não fiz nada. – se defendeu aos sussurros.

A professora ainda dizia várias coisas com os olhos esbugalhados.

— Chega atrasado e ainda nem pede licença para entrar na sala. Francamente está muito prepotente. – ela sussurrou lhe explicando.

— Só sabe dizer essa palavra para mim agora? E além de tudo não é você que odeia ela? – apontou descaradamente para a professora que agora explicava algo sobre leituras de borras de café.

— Não a odeio, - Rose negou com a cabeça. – Só não acredito em nada do que ela diz.

— Você garoto! Você! – a professora apontou para Scorpius com os olhos preocupados e mais esbugalhados se possível. – Beba seu café. Beba!

Scorpius um pouco apreensivo bebeu o líquido deixando um pouco de pó no fundo da xícara.

— Você! – ela apontou para Rose agora. – Leia sua borra.

A garota suspirou e rolou seus olhos para cima. Pegou a xícara e começou a analisar, passou seus dedos no livro procurando alguma resposta.

— Parece um desenho de uma lua. – ela virou seu rosto encarando o amigo a sua frente. – Significa que está se conectando com algo espiritual. Significa mudanças.

A professora Trelawney pegou a xícara da mão da garota e a avaliou.

— Boa análise. – disse para a garota, devolvendo a xícara. – Você!

Ela virou para outra mesa o que permitiu que eles conversassem.

— Achei que era você que odiava adivinhação. – Scorpius a cutucou pegando sua xícara e tentando enxergar algum desenho oculto no pó.

— Odeio, mas sou alfabetizada, é só ler. – ela apontou para o livro.

— Não sei o que está acontecendo com todas as pessoas desse castelo hoje. – Ele disse raivoso.

— Por quê? – perguntou Albus a primeira vez na conversa toda.

— Tiraram o dia para me aborrecer. – Malfoy suspirou cansado.

— Claro, o mundo gira em volta do seu umbigo. – Rose respondeu ainda mais carrancuda. E revirando os olhos, uma de suas especialidades. – O rei do universo.

— Pelo menos o café da manhã estava ótimo. – Ele acrescentou ignorando as últimas palavras da garota.

— Agora quero que façam uma redação de duas mil palavras sobre o que tinha em sua borra de café. – dizia a professora teatralmente.

Ela começou a escrever na lousa a data e o tema da redação.

“Três de fevereiro de 2022...

xx

Depois de duas aulas seguidas de adivinhação, Albus e Scorpius tinham poções. O que era um pouco menos pior que ficar ouvindo as alucinações de Trelawney. Os dois amigos sonserinos tinham que fazer a poção do morto-vivo. O que no final da aula resultou em um razoável.

— Devíamos ter cortado a vagem na diagonal. – comentou Albus encaminhando para o almoço olhando seu livro de poções.

— Isso só pode ser brincadeira. – exclamou Scorpius olhando a mesa de almoço.

Diferentes tipos de salada estavam sobre a mesa. Saladas cruas e cozidas. Com os mais variados molhos para acompanhar.

— Bom... Há algum elfo querendo virar chefe de cozinha.

— Mas é tudo salada. – reclamou Scorpius ao amigo.

— Depois do café da manhã calórico temos saladas para equilibrar.

— Eu detesto saladas. – Scorpius suspirou. Abriria mão do café da manhã se soubesse qual seria o almoço. E ai poderia comer comida de verdade e não comida para coelhos. Ou talvez tivesse guardado um pouco de doces na própria mochila.

Foi obrigado a comer pelo menos a salada de batata que tinha uma aparência boa. Afinal eram batatas.

À tarde. A primeira aula era de Trato das criaturas mágicas. Resolveram descer um pouco mais cedo com Rose para conversarem com Hagrid.

— Não acham ele fascinante? – perguntou o meio gigante aos três com os olhos brilhantes. Em sua mão tinha um filhote de amasso.

— Parece o bichento que minha mãe tinha quando nova. Igual às fotos que tenho em casa. – disse Rose pegando o felino em mãos. – Na verdade bichento era metade amasso.

Aquele gato durou por muitos anos, sempre mostrando os dentes para o pai de Rose, quando partiu Hermione ficou muito triste, mas os olhos de Rony brilhavam como se a paz tivesse chegado finalmente.

Ela começou a analisá-lo tinha pelos laranjas e uma calda e orelhas grandes parecidas com de um leão.

— São animais extremamente inteligentes. – falou Hagrid.

Scorpius balançou a cabeça descrente. O garoto não era nenhum monstro que odiava animais, só não entendia essa adoração repentina exagerada.

— Onde um gato é inteligente? - perguntou mais para si mesmo. – Além disso ele é só um filhote.

O animal grunhiu para ele e depois olhou para Rose como se querendo lhe dizer para não confiar no garoto.

— Amassos detectam pessoas indesejáveis para seus donos e tentam os proteger. – continuou a explicação Hagrid.

— Já sabe que o Scorpius é estranho não é? – Rose falava com o animal como se ele fosse um bebê. – Você é tão fofinho não é? – a menina sorria animada. – Tão inteligente.

— O que? Está dizendo que sou má pessoa? – o loiro perguntou ofendido. Albus só ria ao lado deles ouvindo a conversa toda.

— Hagrid queria tanto ele para mim. – Rose ignorou a pergunta dele.

— Se sua mãe conseguir autorização para cuidar dele é seu. – Hagrid bem que estava querendo que alguém adotasse o bicho, afinal tinha outros muito mais perigosos e temperamentais para dar conta diariamente. O nome deles eram alunos. Como o Malfoy.

— Obrigada. – ela agradeceu abraçando as pernas do meio gigante.

Hermione ficaria feliz com mais um bichinho confiável dentro do lar deles. Talvez Rony por um momento concordasse com Scorpius em questão a aquele novo membro da família.

Scorpius olhou de esguelha imaginando se Rose ficaria mesmo com aquele animal. Esperava que não.

xx

Depois que a aula havia acabado era o horário do jogo de quadribol. Corvinal contra Lufa-Lufa. A escola estava em peso nas arquibancadas. Aquele jogo era importante, pois eram as semifinais. Quem vencesse estaria na final contra Sonserina ou Grifinória que jogariam dali alguns dias.

As apostas eram altas para Corvinal. Todos subestimando a ingênua Lufa-Lufa, o eterno preconceito com o que é diferente. Poucos se lembravam de Cedrico o quase campeão do torneio tribruxo se não tivesse sido morto. Ele era lufano e um esplendido jogador de quadribol.

No meio de muitos papeis de estratégias de jogos. Hugo encontro alguns rascunhos da época de Cedrico. Tinha que concordar que os lufanos eram muito desorganizados e poderiam ter encontrado tais papéis muito antes. Mas agora tinham uma vantagem e não se permitiriam derrubar tão fácil.

Scorpius achava que tudo agora voltaria ao normal. Ele ganharia uma boa grana da aposta e ainda poderia ficar zoando um pouco com os lufanos. Ele adorava dias de jogos porque sempre tinha um perdedor e irritar perdedores era um bom passatempo.

Porém quando se preparou para aproveitar a partida a primeira parte errada chegou.

— Devido a problemas de intoxicação alimentar, hoje tempos um novo narrador. – a voz de Mcgonagall soou preocupada.- Com vocês Lorcan Scamander.

Os torcedores ficaram todos em silêncio esperando pela voz de Lorcan.

Scorpius suspirou sabendo que seria uma longa partida de quadribol.

— Lorcan, Lorcan! – Minerva chamava o garoto que tinha se distraído com uma fantasia no meio da torcida da Corvinal. – Querido o jogo vai começar.

O menino voltou a orbita e começou.

— Alunos e Alunas! Professores e Professoras. Todos os adultos sem funções. Queridos Elfos, criaturas mágicas, plantas e céu. Com vocês... – Ele suspirou - Corvinal versus Lufa- Lufa.

O jogo começou.

Madame Hooch soltou os balaços e as goles no ar. O pomo já havia sumido da visão de todos.

— Vejam, Weasley defendeu bem aquela coisa assassina. – Lorcan não sabia o nome de nenhuma técnica ou ataque. Na verdade nem assistia aos jogos, mas fazia parte do clube de jornalismo que tinha sido criado há pouco tempo e não tinha se empanturrado com doces já que era alérgico a vários alimentos, lactose e a alguns tipos de adoçantes. Tinha aproveitado o almoço cheio de suas comidas preferidas. Sobrou para ele aquela tarefa difícil.

— Quem deixou esse esquisito narrar? – Scorpius perguntou para os amigos. Além da péssima narração Lufa-Lufa estava na frente na pontuação.

— Estou achando divertido. – Rose comentou aos risos quando Lorcan se distraiu e começou a questionar a busca da sociedade pela vitória.

Scorpius continuou assistindo sem nenhuma alegria no rosto. O jogo estava sendo arruinado.

O artilheiro da Corvinal estava avançando em direção aos aros. Mas Hugo se possível estava no seu dia de sorte, porque defendeu novamente no último segundo.

— É acabaram de falar que Weasley defendeu outro pomo difícil.

— Goles. – cortou McGonagall ao lado.

— E lá vai o atacante da Lufa-Lufa fazendo outro gol. Placar de...

— Vinte a zero para a Lufa-Lufa. – McGonagall narrava o jogo para o garoto.

— Vejam ainda não entendo a necessidade de balaços num jogo, só servem para propagar a violência gratuita...

E Lorcan voltou a fazer discursos no meio do jogo do quanto um simples balaço poderia arruinar a vida de uma pessoa. Enquanto isso Hugo defendia outra gole e a casa dos texugos faziam mais três gols.

Parecia que o jogo ia de mal a pior para os Corvinais. Scorpius estava estranhando tudo aquilo. Não era possível o time azul e prata não fazer um gol sequer.

— E parece que o jogador dos texugos, que esqueci o nome específico, viu a bolinha brilhante pequena. Ah! O da Corvinal percebeu e está atrás também.

A plateia gritava de empolgação. Os dois apanhadores competiam no ar para ver quem pegaria. Estava setenta a zero para os lufanos. Se um dos dois pegasse era vitória para a equipe.

No último segundo o Lufano capturou o pomo para desespero do Malfoy.

— E lá está! O lufano pegou a bolinha brilhante. Isso significa que... Teremos intervalo. Fim do primeiro tempo.

— Não! Lufa-Lufa ganhou uma partida histórica! Duzentos e vinte a zero. Graças ao Weasley que não deixou nenhuma gole entrar. – McGonagall terminou de narrar o jogo. Fez um nota a si mesma que não deixaria Lorcan narrar nunca mais nenhum jogo de quadribol.

— O Hugo foi sensacional! – Lily Potter estava ao lado de seu irmão na arquibancada, dizia com os olhos brilhando.

— Quem ganhou a aposta do placar Potter? – Scorpius chegou perto da garota curioso. Havia perdido, mas queria saber se alguém tinha acertado o placar.

— Ninguém acertou. Vou ter que devolver o dinheiro um a um. – lhe respondeu.

Scorpius bufou nervoso, estava sem dinheiro e com dor de cabeça por causa de outro Scamander. Aqueles irmãos só podiam existir para irrita-lo.

Rose aplaudia o irmão que era carregado aos berros de “Weasley é nosso rei!”.

xx

— E aí? Qual o cardápio do jantar? – perguntou Scorpius a Albus quando se encaminharam para a mesa de refeições após o jogo.

— Sopa. – anunciou mostrando os alimentos com as mãos.

Vários caldeirões com diferentes líquidos de cores e aromas diferentes estavam borbulhando sobre a mesa.

— Estou na ala hospitalar? – Scorpius reclamou diante do cardápio do jantar.

— Veja pelo lado positivo. Estamos no inverno e sopa é melhor que salada.

— Sopa não é janta. – Resmungou, mas não tinha o que fazer.

Scorpius estava odiando aquele dia maluco. Nunca em toda sua estadia em Hogwarts lembrava-se de um dia tão esquisito e perturbador. Sentiu seu estômago roncar de fome. Resolveu pegar um pouco da sopa na coloração amarela e completou com um pedaço enorme de pão para tentar saciar sua fome.

Se encaminhou, logo depois para sua sala comunal e só então lembrou que era seu dia de fazer a ronda dos monitores.

— Ah eu só queria estar deitado agora sem fazer nada. – reclamou já andando pelos corredores com sua varinha acesa.

— Hahaha está cansado aluno? – era o Poltergeist Pirraça em cima de sua cabeça.

— Ah não! – Scorpius exclamou cansado. – Não quero confusão.

Apressou-se a dizer. Pirraça poderia ser bem inconveniente quando queria.

— Percebi que está entediado andando pelos corredores.

— Estou trabalhando se não percebeu. – começou a andar para longe dele. Mas o Poltergeist era mais rápido.

— Vou te tirar do seu tédio. – anunciou jogando uma bola no chão.

De repente tudo ficou negro. Scorpius não enxergava nada mesmo com a varinha acessa.

— Pirraça! – berrou nervoso. Só ouviu a risada do Poltergeist já longe.

Ele começou a tossir. Já que o que pirraça tinha jogado era pó escurecedor instantâneo do Peru. Não enxergava nada e seus olhos estavam ardendo. Começou a tatear as paredes tentando sair daquele corredor. Demorou mais de meia hora para voltar a enxergar novamente. Percebeu que estava coberto de pó preto. Nervoso decidiu ir para as masmorras.

Tomou um banho e deitou em seu dormitório cansado. Finalmente aquele dia esquisito havia acabado. Nunca mais queria viver um dia como aquele de novo. Fechou seus olhos e dormiu. Ele só não esperava que um pequeno contratempo fosse acontecer.

Às vezes passamos batido pelo dia apenas odiando cada minuto dele e deixando passar detalhes importantes. Scorpius deveria ter prestado mais atenção talvez o pouparia do que veria pela frente.


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Notas finais do capítulo

Então nos digam o que acharam da ideia. O primeiro capítulo está bem chato mas é essencial para o desenrolar da história. Prometemos que não será sempre a mesma coisa.