Operação Cupido escrita por Val-sensei


Capítulo 1
Capítulo 1 O retorno de Vegeta




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Todos estavam ansiosos aguardando notícias de Namekusei em meio a uma espécie de uma floresta não muito distante da Capital do Oeste. A luta entre Goku em Freeza ainda ocorria no local e Dendê com seus poderes psíquicos narrava a luta para quem estava ali, como seus amigos namekusejins, Vegeta, Gohan e Piccolo que havia ressuscitado com as esferas do dragão.

Bulma havia ligado para o seu pai ir buscá-los para levar para sua casa e assim que ele chegou em uma nave gigante da Corporação Cápsula e estacionar no meio daquele campo. Ela observou os namekuseijis entrando na nave e Vegeta ficou parado com um pé encostado em um tronco de uma árvore com braços cruzados, cara de poucos amigos e mal humorado.

Ela se aproximou dele com um sorriso singelo e disse:

— Você pode vir e ficar na minha casa. É meu convidado também... – ela deu uma piscadela e continuou.  – Você não tem onde ficar tem? Nem dinheiro?

Ele bufou enfezado e entrou na nave sem dizer uma palavra se quer mais seus pensamentos eram: “Eu um príncipe dos sayajins ter que depender de uma terráquea” ...

Não demorou muito para a nave começar a aterrissagem em uma espécie de aeroporto dentro do quintal da Corporação Capsula.

Vegeta curioso olhou pela janela e não pode acreditar no tamanho daquele local e percebeu que aquelas pessoas não eram apenas terráqueos comuns, que possuíam dinheiro e status.

— Então gostou da minha casa aqui de cima? – ela perguntou enquanto a nave ia aterrissando devagar.

— Dá para o gasto – ele saiu de perto da janela e se sentou no chão com cara de poucos amigos.


Ao chegar ao local, Vegeta pode ver o quanto a casa da mulher de cabelos azuis e se admirou, pois viu que ela possuía dinheiro e status.

A nave pousou e todos foram descendo e saindo em uma fila e Bulma foi mostrando a todos cada parte de sua casa e de seu laboratório onde desenvolvia as cápsulas carro, geladeira, fogão e muitas outras tecnologias que a Corporação Cápsula desenvolvia ali.

Vegeta apenas olhada com atenção e não dizia uma palavra se quer, mas em sua mente ele pensava: “Eles vão poder desenvolver muitas coisas para mim, principalmente essa magrela de cabelos estranhos, ela parece muito inteligente”.

— Finalmente esse é o seu quarto – ela mostrou um dos quartos da mansão para ele o tirando de seus pensamentos e ter recepcionados a todos.
Com o tempo Vegeta foi vendo que ela era uma grande cientista e que poderia fazer muitas coisas, incluindo nave, robôs entre outros.

— Humpf... – ele foi entrando no quanto quando ouviu.

— Tem umas roupas do Yancha aí em cima da cama, amanhã eu levo você para comprar algumas. – Fica à vontade, a casa é sua.

Ele fechou a porta depois que ela se virou e disse:

— Só me faltava essa, vestir roupas de um terráqueo fracote... É muita humilhação mesmo, mas não posso ficar andando nu por ai... – ele entrou para o banho relaxante e depois deitou na cama pensando em tudo que aconteceu em Namekusei e que queria lutar de novo com Kakaroto, então ficar ali era vantajoso para ele.

Na manhã seguinte Bulma se levantou da sua cama, se espreguiçou, foi até o seu guarda-roupa e escolheu uma saia meio prissada no meio da coisa na cor preta, uma blusa de alcinha com um gatinho desenhado na frente e calçou uma rasteirinha, foi até o banheiro se maquear e assim que terminou saiu do banheiro para depois sair do seu quarto em direção ao quarto de Vegeta e logo bateu na porta e não demorou muito ele abriu e olhou a mulher de uma forma estranha, mas ela não percebeu.

— Então Vegeta, vamos comprar roupas para você.

— Humpf – ele apenas bufou e saiu a acompanhando.

Bulma e Vegeta logo chegaram ao shooping e Vegeta se assustou com o tamanho do local com tantas lojas de roupas, eletrodomésticos, lojas de comidas cheirosas e então Bulma olhou para ele e viu ele observando.

— Eu vou te levar nas lojas masculinas e você pode escolher o que quiser.

 Vegeta foi nas lojas com ela e cada loja masculina ele escolhia as mais bonitas e dignas de um príncipe.

Bulma apenas pagava e ele se sentiu tão bem com aquilo, pois ninguém havia  feito isso com ele. Depois de um tempo eles foram comer alguma coisa para voltar para casa.

*******

O tempo se passou rápido e Vegeta via uma agitação meio anormal na mulher de madeixas azuis e resolveu seguir ela, sem que a mesma percebesse, foi quando ele á viu com aparelho na mão e pegando uma esfera redonda, alaranjada e com algumas estrelas. Ele deu um sorriso de lado e resolveu voltar ao seu treino na nave de gravidade que ele havia feito ela construir, assim como sua armadura e também ordenou que ela concertasse sua nave espacial. 

Bulma logo chegou em casa com todas as esferas do dragão em mãos, colocou as perto dos namekuseijins chamou o Shenlong, fez o pedido de restaurar o planeta Namekusei, depois mandar os namekuseijins para lá, para fazer o último desejo que era trazer Goku de volta, e foi quando o Shenlong disse que Goku não queria voltar e ia voltar por conta própria, então nesse mesmo dia Vegeta pegou a nave e saiu pelo espaço tentando achá-lo.


*****

O tempo de passou e Vegeta voltou para a Terra, sem sucesso na busca do seu rival pelo espaço. Naquele dia ele pousou a nave assustando a todos da casa e fazendo Bulma correr até ele preocupada.

— Como você está? – ela perguntou olhando-o sair da nave com alguns arranhões e com armadura quebrada.

— Não me amole terráquea, não vê que estou bem – ele saiu da nave direto para o seu quarto a deixando ali apenas o olhando.

Vegeta entrou no seu quarto fechou a porta, caminhou até o banheiro e colocou aquela banheira para encher, tudo que ele queria era um bom descanso depois da sua incessante busca de Goku pelo espaço. Mas seu sucesso durou pouco, foi quando ele sentiu o Ki de Freeza.

“Não pode ser”. Ele pensou enquanto saiu voando pela janela foi quando Bulma viu e resolver ir ver o que estava acontecendo.

Logo eles chegaram lá viram um rapaz já lutando com Freeza e o pai dele, derrotando-os em segundos com uma espada, deixando em pedaços na forma de supersayajin. O que deixou Vegeta mais furioso ainda e se aproximando do rapaz.

— Quem é você? – ele apontou com seu modo imponente e com cara de poucos amigos.

— Eu sou um sayajin.

— Você um sayajin... Poupe me com esses cabelos lilás – ele estava desacreditando, mas o jovem rapaz não deu moral e disse. – Goku logo chegara aqui, vamos eu tenho um assunto para tratar com ele.

— Como você sabe? – Bulma perguntou sentindo uma coisa estranha em relação aquele rapaz.

— Não se preocupe, logo vocês descobrirão – ele sorri de uma forma meiga.

Após o prazo Goku chegou e viu que os seus amigos o aguardavam e ficou muito feliz ao vê-los, mas estranhou ao ver o rapaz que ele não conhecia, mas sentia o ki e sabia que tinha algo misterioso ali. Foi quando o jovem o chamou para conversar um pouco mais distante para ninguém ouvir e os avisou da doença do coração, dos androides que iam aparecer em três anos e de quem ele era filho e tudo mais.

Piccolo com sua audição conseguiu ouvir e repassar tudo que o rapaz falava sem revelar a identidade do jovem garoto.

Vegeta ficou muito furioso e voltou para sua casa junto com os demais naquele dia.


*****

Os dias se passaram rapidamente e todos estavam se preparando para a chegada dos androides.

Era uma quarta – feira quando por volta das três da tarde, o sol estava muito quente enquanto as cigarras cantavam em meio as árvores e Bulma, como sempre terminara de concertar mais um robô que fora quebrado por Vegeta.

Ela olha pela janela e vê o sol atravessar com seus raios fortes e quentes e passa a mão no rosto para enxugar o suor de sua testa e lembrou que tinha que concertar o ar condicionado de sua sala, mas não naquele dia, afinal estava muito cansada. Saiu do seu laboratório fazendo uma pausa para um lanche e um descanso merecido.

Ela saiu do laboratório com um shorte curto e uma regata mostrando todas as suas curvas, como sempre ela estava provocante e quando chegou à varanda, ela viu Goku e Vegeta treinando juntos e o mesmo estava furioso e já ia partir para cima de seu arque rival.

— O que está acontecendo aqui? - Bulma colocou as mãos nas cinturas os encarando.

Vegeta por sua vez olhou para ela e viu as roupas que ela vestia, a observou de uma forma que ela não percebeu e pensou: "De novo essa mulherzinha vulgar". Ele volta a atenção para o seu rival.

— Estamos treinando para vencer os androides - Goku se posicionou e viu Vegeta bufar.

— Se querem treinar vão para outro lugar, não quero nada destruído aqui - ela aponta o dedo, brava e os encara.

— Maldita terráquea – ele resmunga frustado e encara Goku.

— Não precisa ficar bravo, Vegeta depois agente marca em um lugar mais afastado – Goku fala com seu jeito de Sempre.

— Kakarotto – ele deu um sorriso de lado. – Fico a espera para continuar de onde paramos e eu acabar com você – ele dá um sorriso de lado e começa a caminhar enquanto dá uma última olhada para a sacada sem que a mulher de cabelos e olhos azuis percebesse.

Vegeta suspirou fundo e de alguma forma aquela mulher mexia com ele e isso deixava  ele com raiva e bufando, pois não aguentava mais aquela casa, com aquela mulher andando de um lado para o outro com aquelas roupas vulgares e a sua mãe o perturbando o tempo todo e ele precisava treinar e se tornar um super sayajin como aquele rapaz e Goku, pois ele sempre foi o príncipe dos sayajins.

— Quer dizer que você vai embora - Bulma foi atrás dele o mais rápido que pode, pois por algum motivo ela não queria que ele fosse.

— Que bom que você entende a minha língua - ele estava ríspido e grosso.

— Vegeta aqui você tem a sala de gravidade, tem os robos, tem...

— Cale-se terráquea, não pedi sua opinião – ele sai caminhando para a sua nave.

— Vegeta por que você vai viajar? - Goku apareceu em sua frente. - Podemos treinar juntos e...

— Saia da minha frente Kakarotto, treinando com um idiota como você eu não vou evoluir nunca - ele o encarou de modo frio. - Ou será que está com medo de eu me tornar mais forte, aprender novas técnica de luta e te derrote? - ele deu um sorriso de canto.

— Não, não, nada disso, Vegeta eu... - ele parou de falar.

— Claro que é. Você está até gaguejando - ele passou por ele.

— Não é isso Vegeta, pelo contrário, eu vou é ficar feliz se você ficar mais forte que eu, ficará mais emocionante – ele o encara com aquele jeito dele.

— Humpf... Eu vou provar que posso ficar forte e destruir os androides daqui três anos, agora sai, pois eu preciso partir para treinar. - Vegeta passou por ele deixando Bulma de um lado e Goku de outro entrando na nave.

"Droga, eu não consegui impedi-lo". Pensou Goku o vendo na porta.

— Ah! Seu inútil, eu voltarei para a terra, mais forte do que nunca, pode escrever.

— Você poderia ficar aqui mesmo na Terra - ele olha para Bulma. - Bulma sempre faz coisas e concerta coisas para você treinar os seus músculos, ela pode pensar em algo mais - Goku tentou insistir.

— Não conte comigo para fazer inventar mais coisas para o Vegeta - ela virou-se de costa e se afastou.

Vegeta apenas olhou por onde a dama de cabelos azuis andava.

— Até mais, bando de incompetentes - Vegeta deu partida, pois não aguentava mais ficar ali.

— Espere! - gritou Goku, mas foi em vão. - Imbecil não pode ir embora, precisa cumprir sua missão - Goku sussurrou sozinho e ficou meio triste.
Goku correu para alcançar a Bulma e assim que alçou ele disse:

— Não devia ter deixado ir - ele a olhou.

— Ele que faça o que quiser, ele é dono do próprio nariz - ela estava meio mal humorada e andou mais rápido um pouco.

— Vou indo Chichi deve estar me esperando com um lanche bem gostoso - o estomago dele roncou e viu que tudo que fez foi em vão e que Trunks poderia não existir naquela época.

Bulma sorriu e viu-o levando os dedos à testa e sumindo de sua frente.

À noite Bulma tomava banho na sua banheira de hidromassagem e seus pensamentos vão para o sayajin marrento.

— Aquele nervosinho... - ela olhou para as estrelas e se sentiu um pouco triste, afinal já tinha se acostumando com a presença dele ali, mesmo não tendo nada um com outro. Logo Bulma saiu do banho, se sentou em frente à penteadeira e penteava seus cabelos azuis turquesas quando a senhora Briefs se aproximou.

— Bulma querida aceita uma tacinha de vinho?

— Não mamãe, obrigada!

— Hunh! Mas, cadê o rapaz bonito que estava com Goku? Pensei que ele iria ficar para o jantar.

— Não mamãe ele foi embora para outro planeta - Bulma se levantou e enrolou-se na toalha.

—Seu namorado é bem bonito!

— Aih! Mamãe Vegeta não é meu namora; meu namorado é o Yamcha - ela encarou a mãe brava.

Bulma desfez o coque que havia feito em seu cabelo e saiu do quarto.

— Ah! Eu não lembrava que o Yamcha é o seu namorado, por que o Vegeta combina mais com você. - senhora Briefs foi atrás dela.

"Aquele grosso não combina em nada comigo", Bulma pensa ao se lembrar do sayajin marrento.


*******

Bulma entra na cozinha e vê a mesa posta para a janta e lembra do sayajin comendo como um louco, para depois voltar seus pensamentos no Yamcha e fica nervosa por que ele ainda não tinha chegado para jantar.

—  Bulma coma, ou a comida vai esfriar! - senhora Briefs terminava de comer.

— Aih! Yamcha não chega! - ela cruza os braços e bufa brava.

Não demorou muito Bulma escutou a porta da casa de abrir e passos pesados indo até a sala de jantar.

—Cheguei! – Ela o avistou e disse?

— Onde você estava que demorou tanto – ela o encara brava.

— Eu estava treinando Bulma, além do mais, cadê o seu amigo sayajin, ele que está demorando - ele vasculhou o ambiente com os olhos e em busca do ki, mas não encontrou nada.

— Ele foi embora e não vai jantar conosco - ela pegou o seu prato e foi até o micro-ondas para colocar a comida para esquentar.

— Hoje você está de mau humor! - ele pegou o prato para se servir. - Será que foi porque eu atrasei? - ele a olhou com um sorriso. - Eu lhe trouxe os seus chocolates preferidos para alegrar o nosso fim de noite. - ele lhe entregou uma cesta com vários sabores.

— E você ainda pergunta – ela olha os chocolates e logo se acalma. - Unh! Que delícia! - ela olhou a cesta pensando na dieta que teria que fazer depois. - Você é demais Yamcha - Bulma ó beijou no rosto.

Ao decorrer de todo o jantar Yamcha e senhora Briefs não pararam de conversar.

— Eu acho que vou dormir, estou exausta - Bulma boceja mostrando sono.

— Unh! Eu acho que vou embora - disse Yamcha se levantando ainda de boca cheia.

— Achei que ia dormir aqui hoje - ela o encarou meio desconfiada.

— Sabe Bulma é que eu tenho um compromisso com um amigo, nós vamos ver o jogo de baseball, faz tempo que eu não vejo e não jogo - ele sorriu a ela e a abraçou. - Mas eu prometo dormir com você outro dia - ele deu um beijo nela. - Boa noite senhor e senhora Briefs. - ele respondeu e foi caminhando para a porta.

Bulma o acompanhou até a porta e eles se despediram mais uma vez com um beijo. Yamcha entrou no carro e saiu. Bulma ainda olhou um tempo a aeronave sumir, mas deu os ombros e entrou em casa meio desconfiada e foi para o seu quarto se preparou para dormir. Ela deitou em sua enorme cama e logo veio em mente a figura do sayajin marrento. Bulma ligou a televisão do seu quarto para se distrair.


********

Na casa Goku, todos ainda estão acordados, Chichi lavava algumas louças na cozinha e Gohan estava fazendo o dever de casa.

— MAMÃE TERMINEI O DEVER DE CASA - gritou Gohan.

— ENTÃO VENHA COMER A SOBREMESA, HOJE É MUSSE DE MORANGO COM UVA PASTA, O PREFERIDO DE SEU PAI - gritou Chichi de dentro da cozinha.

— Mamãe o que aconteceu com o papai que ainda não saiu da mesa do jantar? Ele está parecendo que está em sintonia com outro mundo? - Gohan olhou seu pai com a mão no rosto e o cotovelo apoiado pensativo.

— Não sei - Chichi olhou para o seu esposo. - GOKU SAIA DESTA MESA VENHA COMER SUA SOBREMESA FAVORITA - Chichi gritou caminhando para perto dele.

— Aih! Mamãe, eu quase fiquei surdo - ele enfiou o dedo no ouvido. - Papai realmente está em outro mundo, ele continua do mesmo jeito.

— Deixa ele Gohan, ele deve estar pensando em como será esses androides, como será a luta com eles, ou algo relacionado à luta. - Chichi já colocava a sobremesa para o pequeno.

— Se tratando do pai, realmente pode ser os androides que o preocupam e também a doença que pode aparecer, pode estar deixando ele assim.

— Venha Gohan, vamos comer toda a sobremesa dele. - ela sorriu e deu uma piscadela para o menino.

Depois que comeram a sobremesa, Chichi foi lavar o restante das louças e arrumar a cozinha e Gohan já havia ido para a cama.

Chichi terminou de lavar a louça caminhou até o seu marido e o abraçou por trás fazendo ele a olhÁ-la.
— O que está acontecendo? - ela sentou em seu colo e o encarou. - Você não quis a sobremesa, e ficou aí perdido nos seus pensamentos o tempo todo. - ela deu um beijo em seu rosto.

Goku suspirou fundo e a encarou.

— Vegeta foi embora da casa da Bulma - ele voltou a ficar pensativo.

— Era esperado daquele macaco maluco.

— Mas Chi ele... - Goku se freou e a encarou.

— Ele o que Goku? - ela o encarou brava o fazendo tremer.

— Se eu te disser promete ficar só entre nós?

— Até parece que eu sou uma fofoqueira de plantão - replicou ela se levantando já nervosa.

— É que o Vegeta e o pai do jovem que veio do futuro.

— E quem é a mãe? - ela o olhou curiosa.

— Bulma - ele a encarou. - Mas Vegeta foi embora hoje querendo ficar mais forte e por minha culpa o Trunks não vai nascer - ele suspirou e abaixou a cabeça.

— Quando alguma coisa tem que acontecer, elas acontecem na hora certa, meu amor, agora, vamos descansar, pois já esta tarde - ela pegou em seu braço e ele o acompanhou para o quarto.

— Então você acredita que ele volta? - perguntou trocando a roupa para deitar na cama.

— Com certeza - ela deu um sorriso meigo a ele e deitou ao seu lado fazendo carinhos e seu marido o abraçando.

Goku suspirou em meio os carinhos da sua esposa e resolveu esperar o tempo que ela disse que teria, ou que aconteceria.

O mês se passou rapidamente e tudo corria normalmente Goku e Gohan treinavam junto com Piccolo se preparando para quando os androides chegarem. Chichi cuidava de sua casa animadamente.

Na Corporação Cápsula o senhor e a senhora Briefs com seu jeito amável de sempre cuidavam dos seus bichinhos de estimação e Bulma estava trabalhando em uma nova invenção, ela estava com muita força e garra, pois precisava apresentar a empresa o mais breve possível para ser lançada no evento que já tinha data.

Um estrondo no jardim de sua casa a vez assustar e fazer o local tremer um pouco fazendo com que os fios entrassem em curto e causando pequenas explosões, com raiva Bulma saiu do laboratório pisando alto e foi ver o que era.

— Que diacho está acontecendo aqui? - ela caminhava bufando em raiva.

Bulma chegou ao jardim e viu a nave aterrissada no quintal

— O que foi esses terremotos? - se aproximou Sra Briefs.

— Droga! - Yamcha se levantou da mesa vendo o café escorrer pela mesa e pingou em sua roupa. - Esse tremor acabou com o meu café e com minha roupa - ele procurava um pano para limpar.

Todos se aproximaram da nave e logo a mesma abriu a porta e uma luva branca apareceu do lado de fora segurando à porta. Vegeta sai meio cambaleante, parecia cansado e estava sujo.

— Vegeta o que faz aqui? - Bulma se aproximou querendo ajudar, mas sabia que ele não aceitaria a sua ajuda.

— Eh! O que faz aqui? A casa do Goku não é aqui. - Yamcha ó encarou e viu o sayajin o olhar frio.

Yamcha recuou um pouco e ficou quieto.

— Eu... - ele olhou nos olhos de Bulma. - Eu vim por que... - ele caiu de joelhos no chão e gemeu.

— Ele está ferido. - srº. Briefs se aproximou e foi ajudar. - Vamos cuidar dos ferimentos dele. - srº. Briefs chamou seus empregados e os mesmo trouxeram uma maca.

Os empregados o ajudaram a colocar na maca enquanto srª Briefs ligava para um médico vir cuidar dele.

Depois de um tempo Vegeta estava bem tratado e descansando em seu quarto com algumas faixas em seu braço e tronco.

Bulma entrou no quarto e o olhou quieto e ressonando suavemente enquanto dormia.

— Que aconteceu com ele? - sussurrou Bulma olhando da porta enquanto sua mãe passa atrás e diz?

— Hun! Está preocupada com ele? - sorriu senhora Briefs olhando pela porta do quarto atrás de Bulma.

— Só estou curiosa - ela rebateu enfezada e fechou a porta olhando a mãe.

— Não foi nada grave. O médico disse que foi apenas alguns ferimentos leves que precisam se cicatrizar e eu acho que logo ele ficara bom, já que é um sayajin.

Mais tarde todos estavam juntos tomando café em silêncio e Bulma estava muito pensativa então Yamcha quebrou o silêncio e tirou Bulma de seus pensamentos.

— Bulma me passa a manteiga? - Bulma pegou o pote.

— Aqui está - ela entregou a ele meio automático.

— Bulma querida você está tão calada, por acaso está preocupada com o bonitão? - senhora Briefs fez Yamcha fechar o semblante.

— Claro que não mamãe. - ela serviu o chá. - Estou pensando que agora poderia ter feito uma boa parte de minha nova invenção, se não tivesse acontecido nada, meu projeto estaria pronto. Agora eu tenho que arrumar todo o laboratório e dar continuidade ao projeto. Esses acontecimentos me causou um grande atraso - ela comentou emburrada.

— Será que está preocupada somente com isso? - perguntou Yamcha desconfiado.
Bulma não o respondeu e disse:

— Com licença eu vou para o laboratório tenho mais o que fazer - ela os deixou ali e saiu.

Bulma entrou em seu laboratório e suspirou fundo ao ver alguns fios e equipamentos queimados e faiscando. "Droga" ela se jogou na cadeira. "Além da mamãe me perturbar com nome do Vegeta bem na frente do Yamcha, aquele idiota ainda tem que me preocupar desse jeito". Bulma pensa e se lembra do moreno deitado na cama.

Preocupada Bulma saiu disfarçadamente do laboratório e subiu pelas escadas, passando pelos corredores, abriu a porta do quarto de hospede onde Vegeta estava, olhou para os lados para que ninguém á visse entrando no mesmo, fechou a porta e se aproximou de Vegeta, se sentou na cadeira perto da escrivaninha ao lado da cama onde ele estava.

Bulma ficou observando-o dormindo suavemente e ficou assim um tempinho, mas logo acabou adormecendo com a cabeça em cima da escrivaninha.

Mais tarde começou a abrir os olhos lentamente, sentindo a claridade bater em seus olhos, tentou se mexer, mas sentiu um pouco de dor. Achou melhor ficar quieto. Vasculhou pelo quarto com os olhos e avistou Bulma ao seu lado debruçada em cima da escrivaninha. Ele ficou a observando por um tempo pensando exatamente por que ele tinha voltado e por que aquela mulher tão irritante e vulgar estava ali fazendo companhia para ele.

Depois de um tempo Vegeta conseguiu se levantar e a deixou ali quieta e foi treinar, pois não queria perder tempo.


******

Depois de alguns dias Bulma finalmente havia terminado sua nova invenção e ela ia apresentar a empresa.

Vegeta já estava ótimo e treinando quando Goku chegou a Corporação Cápsula e se surpreendeu ao ver Vegeta saindo da nave para comer alguma coisa.

— Vegeta?

— Kakarotto?

— O que faz aqui? - Goku se aproximou bem dele o olhando.

— Ele resolveu voltar da sua viagem e vai continuar aqui em casa, não é mesmo Vegeta? - Bulma deu uma piscadela a ele.

— Humpf.

— Nossa que ótimo, Vegeta! - ele dá um sorriso de orelha a orelha. - Eu vou conseguir, eu vou conseguir! - Goku sussurrou e Vegeta ouviu.

— Vai conseguir o que Kakarotto?

— Nada, esquece - ele passou a mão na nuca. - Agora podemos treinar juntos, Vegeta - ele dá um sorriso amarelo.

— Acha mesmo que eu vou perder meu tempo treinando com um verme como você? - ele cruzou os braços. - Quando eu lutar com você, não irá sobrar nem pó - ele riu debochadamente e já ia partindo para cima dele.

— Rapazes quem quer sorvete de morango com raspinha de chocolate? - gritou Srª Briefs da porta da cozinha que dava para o jardim.

— Eu, eu! - Goku e Vegeta saíram correndo esquecendo totalmente a luta.

Bulma balançou a cabeça em um gesto de não e sorriu.

— Esses dois são mesmo amigos, ou serão rivais? - ela entrou para tomar sorvete também.

Goku parecia estar se divertindo com o retorno de Vegeta, pois agora ele tinha certeza que as coisas iam acontecer e que Chichi estava certa sobre tudo ter o seu tempo. Ele nem percebeu á tarde passar, pois ficou treinando com Vegeta e quando percebeu à lua ressurgir no horizonte escuro do início da noite quente e estrelada, achou melhor retornar a sua casa, pois sua esposa ia dar uma bronca daquelas.


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