Com o fracasso dos dias anteriores, tudo que restou para Katsuki foi tentar ser menos sutil. Talvez fosse esse o problema… Então, antes que a morena se afastasse mais de onde ele estava, ele vai até ela e a chama para verem um filme ali na sala comum, depois que todo mundo fosse dormir. 

E lá estão eles, na calada da noite, dividindo um cobertor e uma pipoca na sala, enquanto assistem um filme aleatório de romance que quase faz Katsuki se arrepender de ter deixado a garota escolher. Seu plano de ser menos sutil permanece, e ele faz de tudo para que suas mãos se encontrem no balde de pipoca, vez ou outra. A reação dela é… neutra. Os olhos chocolate continuam vidrados na televisão e ele tem vontade de enfiar a pipoca na cara dela. Ah!

Uma luz se acende em sua cabeça e ele só consegue pensar “por que não?”. Katsuki faz menção de a chamar e, assim, dar pipoca na boca dela — com mais delicadeza do que pensava antes, claro. Mas seu plano é arruinado quando a voz grave do Aizawa os chama, os fazendo pular de susto. 

E agora os dois estão de castigo.