Na terça-feira, duas semanas depois da nossa conversa, logo depois do ensaio da banda, eu e Cam estávamos  no meu quarto repassando rapidamente algumas matérias, como forma de começarmos a organizar nossos resumos para os SATs que aconteceriam no primeiro semestre do ano seguinte. Como estávamos praticamente em dia com todas as matérias da escola nos estudos, as coisas começaram a fluir de forma ainda mais leve.

Estudar no meu quarto era um hábito que estávamos instituindo aos poucos desde o dia em que ele surtou, quando Luke veio fazer o trabalho aqui.

Antes de descermos para comer algo, Cam decidiu me mostrar uma música animada que uma das bandas que ele gostava tinha lançado. A música começou a tocar e eu balançava a minha cabeça no ritmo desta. Cam me encarava sorrindo.

Quando chegou no refrão, ele me puxou pela mão, me fazendo ficar de pé e começamos a dançar. A brincadeira começou com gestos bobos e que me faziam rir sem parar. A música seguinte começou e, aos poucos, me entreguei a batida, rebolando e dançando com mais intensidade.

Ele se aproximou lentamente, colocando uma mão na minha cintura e depois trazendo seu corpo com calma, até prensa-lo contra o meu.

Confesso que sentia muita falta disso, dos toques e da proximidade de Cam. Desde o dia que dormimos juntos, após o funeral de seu pai, ele não me tocava mais daquela forma, não havíamos nos beijado e eu não via mais o desejo em seu olhar.

Mas lá estava ele novamente. A pontinha de luxúria nos olhos verdes e sorriso malicioso que me deixavam sem chão. Olhei para ele por cima do ombro e sorri. Ele me apertou mais contra si.

Comecei a fazer movimentos mais intensos com o quadril, ainda acompanhando o ritmo da música. Consegui ouvi-lo aumentar o sorriso.

Ele trouxe a boca até a minha orelha esquerda, mordendo o lóbulo desta e depositando um beijo no meu pescoço. Olhei para ele, que retribuiu com um olhar profundo e sedento. Olhei para seus lábios por cima do ombro, como precisava de um beijo dele.

Como se fosse capaz de ler meus pensamentos, ele juntou nossos lábios. Como eu precisava de Cam. Eu precisava desesperadamente de Cam e parecia que nunca seria o suficiente. Ele separou nossos lábios e passou levemente seu nariz contra o meu.

Ainda de costas para ele, voltei a dançar. Ele passava as mãos pelo meu corpo com vontade e desejo, o que me fazia sentir como se estivesse queimando por dentro. Ele desceu uma das mãos, que estava na minha cintura até a parte interna da minha coxa e eu arfei. Ele me puxou mais contra si e consegui sentir a sua protuberância através das roupas.

Soltei um leve gemido, o que fez com que ele sorrisse novamente. Não me contive e virei de frente para ele, colando nossos lábios mais uma vez. Sua língua percorria cada centímetro de minha boca e suas mãos passeavam pelo meu corpo livremente.

Passei meus braços ao redor de seu pescoço. Ele desceu as duas mãos para as minhas coxas e me levantou do chão. Prendi minhas pernas ao redor de seu quadril. Ele caminhou alguns passos, me jogando na cama com cuidado, mas com vontade.

Nossos olhares se encontraram e sorrimos um para o outro. Peguei sua camiseta na altura do peito e a puxei, fazendo com que ele se deitasse sobre mim. Ele chocou nossas intimidades ainda cobertas pela roupa, o que fez com que gemêssemos em uníssono.

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Seus lábios passaram de minha boca para o meu pescoço, o que me fez arfar. Seus lábios percorreram toda a extensão deste, seguindo para meu colo. Ele segurou na parte de cima da minha regata e me olhou, como se pedisse permissão. Eu assenti e ele a puxou para baixo com força, junto com a taça do meu sutiã de bojo.

Ele encarou o seio descoberto por algum tempo:

—Como você consegue ser tão perfeita?

Ele disse, logo antes de colocar a boca neste e começar a chupá-lo. Eu gemi e ele sorriu levemente, dando uma mordidinha de leve no meu mamilo, o que me fez gemer outra vez.

Cam passou a mão por dentro da minha roupa, percorrendo a minha barriga. Onde a pele dele tocava, parecia fogo contra a minha. Ele alcançou o outro seio e começou a massagea-lo, o que, junto com a boca dele ao lado, estava me fazendo perder todos os sentidos. Ele gemeu contra a minha pele, o que me fez gemer seu nome em resposta, tamanha excitação.

—Ca-am. - Ele sorriu e intensificou a massagem, logo antes de subir sua boca de volta ao meu pescoço.

—Você não tem noção de como me deixa ao te ouvir falando meu nome assim.

Suas mãos agora desceram para as minhas coxas, onde ele oscilava entre afastar ou apertar a parte interna destas, bem próximo a minha intimidade. Ele me olhava com aqueles olhos verdes de forma profunda. Quando eu já me sentia extremamente molhada com seus toques, ele voltou a focar na minha boca. Eu estava no céu.

Sem raciocinar devidamente, levei minha mão até a sua intimidade e comecei a massagea-lo por cima da calça jeans. Ele gemia contido, enquanto me olhava e mordia o lábio inferior.

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Depois de alguns segundos, ele arregalou os olhos assustado e segurou a minha mão:

—Eu quero isso mais do que você pode imaginar. - Ele me disse de forma doce, mas sua voz ainda estava rouca, o que me deixou um pouco atordoada.- Mas não podemos.

Eu virei a minha mão e apertei a dele contra a minha:

—Se for para a minha primeira vez for com alguém, eu quero que seja com você. - Olhei em seus olhos um pouco tímida.- Eu quero você, Cam. E ninguém vai mudar isso.

—Mas…- Ele retrucou.

—Vamos pensar em como lidar com isso depois. - O puxei para mais perto sutilmente.- Que parte do “Eu quero você” ficou confusa? - Completei sorrindo.

Sem nem me responder, ele colou nossos lábios novamente. Depois de alguns segundos, sua atenção se voltou para o meu pescoço novamente.

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Com uma destreza que eu nunca imaginei, ele tirou a minha regata e sutiã por completo, voltando a atenção para meus seios novamente. Eu estava completamente entregue e seus movimentos nos meus mamilos me faziam soltar pequenos gemidos involuntários.

Ele levantou seu tronco e puxou as minhas pernas em direção ao pé da cama, fazendo com que nossas intimidades se chocassem novamente:

—Ca-am.

—Você está me deixando extremamente excitado, Sammy. - Suas pupilas estavam dilatadas e sua voz era rouca, o que fazia a umidade entre as minhas pernas aumentar. Sorri de forma maliciosa em resposta.

Ele então abriu os botões do meu shorts e o tirou, me deixando somente de calcinha. Eu segurei a borda de sua camiseta e a puxei em resposta. Ele se aproximou dos meus lábios novamente e eu aproveitei para desabotoar sua calça e empurra-la levemente para baixo.

Cam pareceu entender o recado e a tirou de forma incrivelmente sexy, ficando apenas de cueca boxer preta, que mostrava algo bem avantajado dentro desta. Com certa vergonha, estiquei minha mão até seu membro por fora da cueca e o massageei.

—Ahn, Sam-my. - Ele gemeu em resposta. Ouvir meu nome saindo da boca dele daquela forma só me impulsionou a fazer mais, a intensificar mais. Depois de um tempo, ele segurou as minhas duas mãos acima da minha cabeça com uma única mão e se aproximou do meu ouvido.- Deixa eu mimar você desta vez. Prometo que vai ser especial. - Sua voz era rouca e eu senti minha intimidade pulsar em resposta.

—Cam, eu preciso te falar uma coisa. - Disse um pouco tímida. Ele me olhou.- Tenho medo de fazer algo errado. - Ele sorriu com ternura.

—Não se preocupe, Sammy. - Ele aproximou seus lábios da minha orelha mais uma vez.- Teremos bastante tempo para que eu possa te ensinar tudo o que você precisa saber. - O escutei sorrir com malícia e me arrepiei. - Além disso, você está se saindo extremamente bem. Não tem noção de como eu te quero neste momento.

Com a mão livre, ele brigou com a barra da minha calcinha, deixando a minha intimidade pegando fogo, logo antes de puxar a calcinha para o lado e enfiar dois dedos com força, mas de uma forma surreal.

—Ca-am. - Gemi alto em resposta. Ele sorriu, ainda me estocando com os dedos.

—Mas já? - Ele falou novamente ao meu ouvido. - Eu nem comecei ainda

Seus dedos me atiçavam no nível ideal. Ele soltou as minhas mãos lentamente enquanto percorria meu pescoço, colo, seios e barriga com beijos. Quando chegou a minha intimidade, ele passou a língua nesta de baixo para cima com força, o que me fez gemer mais uma vez.

Cam então começou a sugar meu clitóris enquanto ainda me estocava com os dedos. Eu estava indo a loucura. Fechei as minhas pernas contra a sua cabeça e segurei forte em seus cabelos.

—Cam.- Gemi.- Eu preciso de você. - Ele gemeu contra a minha intimidade antes de me olhar, sorrindo.

—O que foi? - Perguntou ele, aplicando mais força nos dedos.

—E-Eu pre-ciso de vo-cê. - Eu quase gritava. Ele sorriu malicioso, o que só reiterou o meu pedido. - Ahn.

Ele tirou os dedos de dentro de mim e começou a brincar com meu clitoris.

—Isso é tor-tura. - Respondi já com a respiração pesada entre gemidos.

Cam parou o movimento com os dedos, e os levou até a sua boca:

—Você é tão doce, Sammy.

Ele então abaixou mais uma vez, deu uma última lambida em toda a extensão da minha vagina e tirou a minha calcinha com a boca. Que homem é esse?

Ele se levantou, foi até a sua carteira, tirou a cueca, colocou o preservativo e voltou até mim. Eu, enfim, olhei para seu membro descoberto e tremi em resposta.

—Tem certeza, Sammy? - Ele perguntou doce. - Se não estiver pronta…- Eu o cortei.

—Eu vou até o fim com você, Cameron Woods.- Respondi sorrindo.

—Você me tira do sério, Samantha Vermond.

Cam se posicionou entre as minhas pernas e foi colocando seu membro aos poucos dentro de mim. Com uma porção razoável já dentro, comecei a sentir uma dor aguda. Ele rapidamente colou seus lábios nos meus e diminuiu a velocidade dos movimentos. Cameron realmente sabia o que estava fazendo.

Ao passar do tempo, a dor diminuiu consideravelmente e ele começou a investir gradativamente nas estocadas.

Suas mãos voltaram a percorrer meu corpo com avidez e eu o puxava para mais e mais perto. Comecei a reconhecer o ritmo e rebolar contra ele em resposta. Gemíamos os nomes um do outro e Cam garantiu que eu atingisse o orgasmo antes de dar as últimas estocadas para alcançar o dele.

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