(500) Days of Rose escrita por Paulie


Capítulo 3
Capítulo III - Como eles acabaram em um restaurante, juntos, na mesma mesa


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Fiquei extremamente feliz com todos os comentários e recepção dos últimos capítulos, obrigada de coração.

Preciso usar esse espaço para falar um pouquinho, espero que não se importem. Não apoio, em qualquer medida, o que tem sido dito pela autora dos livros no qual essa fanfic foi inspirada. Tendo dito isso, acredito que possamos usar esse espaço de criação como nossa resistência e nosso espaço para mudar. Representatividade importa, representatividade é essencial.
Como nesse capítulo não há qualquer menção a comunidade LGBT+, recomendo fortemente a leitura de Duty, da ThaisMedeiros, uma one-shot bem pequena com uma visão da Narcisa que eu nunca havia pensado antes e que agora não sai da minha cabeça (https://fanfiction.com.br/historia/790644/Duty/).

Me desculpem por qualquer erro que eu tenha cometido nesse pequeno "discurso" e, se eu tiver cometido algum, me avisem - estou tentando ler sobre e conversar com mais pessoas sobre o assunto, me inteirar, mas ainda sou uma ignorante no assunto... Especialmente por não fazer parte dessa comunidade. Estou aberta a conversas, caso alguém se sinta a vontade.

O capítulo de hoje, enfim.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791508/chapter/3

Capítulo III

Como eles acabaram em um restaurante, juntos, na mesma mesa

 

Dia 20

De: Brittany Parkinson

Para: Scorpius Malfoy

Espero que perdoe meu contato estar sendo por aqui, e também espero que você ainda uso o mesmo e-mail que usava durante o ensino médio, porque é esse que eu tenho salvo – maldito o seja, trabalho de literatura inglesa no século XVIII, pelo menos você fez a sua parte.

E então... Oi! É a Brittany!

(eu provavelmente devia ter falado isso logo no início, pra você não achar que isso é um spam. Eu juro que escrevo bem e sou uma jornalista)

Comentamos no jantar em manter contato e, bem, essa sou eu tentando manter contato, já que esqueci de te passar ou de te pedir seu número.

Se esse e-mail por um acaso não chegar até você, vou considerar como um aviso de que “ei, vamos marcar alguma coisa outro dia desses” foi na verdade “ei, foi legal conversar hoje, até outra oportunidade em que sejamos obrigados a estar no mesmo lugar” e não vou me decepcionar nem um pouco.

Sendo assim, até breve ou até não sei quando,

Brittany

 

Dia 21

De: Scorpius Malfoy

Para: Brittany Parkinson

Aparentemente, o “ei, vamos marcar alguma coisa outro dia desses” realmente significou “ei, vamos marcar alguma coisa outro dia desses” para nós dois.

E, mais um contato depois, ainda não tenho seu celular. Vou ter de trocar mais alguns e-mails antes de dizer que por aqui é ruim de conversar pra você me passar, ou agora já é uma boa hora?

Ou melhor, eu te mando o meu. E aí fica à sua vontade a melhor hora de me ligar. 

Até breve, espero que não mais pelo e-mail,

Scorpius

 

Dia 24

— Alô? – ele atendeu a chamada do número desconhecido enquanto pausava a Netflix.

— Achei que sábado a tarde seria uma boa hora pra te ligar... Tá ocupado?

— Hun, quem ‘tá falando?

— É a Brittany, Scorpius – ela riu – Está esperando a ligação de tanta gente assim pra não reconhecer minha voz?

— Oi Brittany – ele ajeitou se ajeitou na cama (onde antes estava esparramado, com o pé engessado esticado em cima de almofadas) – Sábado a tarde é uma boa hora sim.

— Então... Ei, vamos marcar alguma coisa outro dia desses? – ela disse, rindo levemente, sendo acompanhada pelo loiro.

— Vou ir no médico pra tentar tirar o gesso na sexta que vem... O que acha de irmos em algum lugar na sexta a noite? Apesar de achar que as muletas realmente têm seu charme, acho que seria melhor se eu pudesse andar sem pular.

— Sexta está ótimo pra mim, Scorpius. Onde vamos?

— Eu passo aí pra te buscar, pode ser? Só me manda seu endereço depois.

— Combinado então. Até sexta, Scorpius.

— Até – eles desligaram e ele olhou pra tela por um tempo, antes de adicionar o número da garota e voltar a assistir sua série.

 

Dia 30

Na sexta seguinte pela manhã, a primeira coisa que fez ao chegar na Promotoria foi discar o telefone de Rose Weasley. O calor e umidade que a o início da primavera trazia só piorava o uso do gesso, se o perguntassem. Após alguns toques, ela atendeu.

— Alô? – ele pode ouvir a voz dela e, pelo que pode perceber, ela estava fazendo outra coisa enquanto atendia o celular.

— Dra. Weasley? É Scorpius aqui, Scorpius Malfoy. Você me passou o celular no jantar na casa dos meus avós, lembra? Me pediu para ligar e...

— Ah, sim, oi! – ela disse simplesmente, claramente entretida com alguma outra atividade – Aqui, eu já te ligo, tudo bem? Só um minuto, sério.

E desligou. Ele encarou a tela do celular, predominantemente vermelha ao indicar o fim de uma chamada, e ergueu uma das sobrancelhas. Bom, ela devia estar trabalhando. E médicos supostamente não podem atender telefones no trabalho – obviamente, já que a cada cinco minutos alguém não tão bem está sentado a sua frente ou, então, literalmente morrendo.

Não demorou muito o celular começou a vibrar e o indicador de chamadas mostrava o número salvo como “Dra. Weasley”. Ele atendeu imediatamente.

— Alô?

— Oi! Desculpa ter desligado mais cedo.

— Não, tudo bem. Médicos, hospitais, pessoas morrendo, consigo entender.

— Bem, na verdade era mais porque eu estava com as mãos sujas de terra do meu jardim – ela riu, levemente, e ele se pegou sorrindo.

— Também consigo entender, eu acho – ele comentou.

— Mas enfim. Sobre a sua perna, não é?

— Sim, na verdade...

— Já tem três semanas que você está com o gesso, não é? – ela não lhe deu tempo de responder antes de continuar, o que o fez pensar que aquele era só o jeito dela de pensar em voz alta – Teoricamente seria o tempo ideal para já podermos tirar esse gesso. Olha, hoje eu estou de plantão a partir das 19, consigo te atender assim que chegar lá, pode ser?

Ele só percebeu que tinha de responder algo dessa vez quando a linha ficou muda por algum tempo.

— Claro, seria ótimo. Obrigado Dra. Weasley.

— Já te disse que é só Rose, Scorpius. Te espero a noite então.

Logo que desligou, já mandou uma mensagem para Brittany, confirmando o jantar e informando que possivelmente passaria lá as 20 horas, mas que talvez atrasasse, já que iria ao hospital apenas às sete da noite.

Ele não esperava sair com Brittany, ou que tivesse mantendo contato novamente com ela. O jantar na casa dos avós, pelo menos dessa vez, não havia sido de todo ruim. Passou o resto do dia trabalhando no novo caso que havia sido designado, porém não pode deixar de espiar o relógio sobre a mesa de tempo em tempo, esperando que fosse um pouco mais rápido.

 Era mais simples agora andar com o gesso, após três semanas se acostumando, embora ele ainda coçasse como nada nesse mundo. A dor também havia diminuído bastante, após todo esse tempo. E foi por essa razão que, quando o relógio mostrou a hora do fim do turno, ele pegou sua maleta, já arrumada, e partiu sala a fora, pegando um táxi para casa.

Ele tinha reservado uma mesa no mesmo restaurante que ele costumava pedir massas – aquele em que o entregador John havia o ajudado, no dia em que caiu da escada. Era um lugar agradável, nada muito sofisticado, mas certamente um bom lugar para um primeiro encontro.

Separou uma blusa social azul marinho – sua mãe costumava dizer que aquela cor o favorecia. Sorriu para cima ao se lembrar dela, e imaginou que ela aprovaria sua escolha.

Teria de levar uma calça social para trocar após retirar o gesso, já no hospital, porque – e ele agradecia a todo instante esse fato – ele não mais precisaria usar as calças com uma perna como bermuda. Também teria de levar o outro pé do sapato.

Após o banho e acabar de se ajeitar – e gastar um tempo considerável escolhendo a música do dia para a hora do banho, só porque tinha tempo sobrando – ele foi até o hospital. Como era um caminho curto, ele se arriscou a ir dirigindo (mesmo com o pé naquele estado), para que pudesse buscar Brittany em seu próprio carro depois.

Scorpius Malfoy não foi abençoado com a benção da paciência, isso podia ser claramente constatado ao se passar pelo corredor do hospital naquela noite. Havia chegado quinze minutos antes do horário combinado e, desde então, batia de forma ritmada os dedos na perna, e então o pé sadio no chão, e então chegava as horas no celular – e depois repetia todo o processo novamente.

Contrariando toda a expectativa e credo popular sobre a classe médica, Rose Weasley parou em sua frente cinco minutos antes do horário combinado.

— Chegou na hora – ela sorriu – Eu vou só guardar minhas coisas na sala do plantão, eu já estou vindo.

Continuou a seguir pelo corredor com a mesma velocidade que havia aparecido à sua frente. E então poucos minutos depois ela estava de volta, dessa vez trajando um jaleco e um estetoscópio, prendendo os cabelos enquanto caminhava até ele.

— Boa noite, Scorpius – ela continuava sorrindo.

— Dra We... – e, ao receber um olhar de aviso da mesma, logo mudou a fala – Rose. Como vai você?

— Bem, bem. Vem cá – ela apontou para um consultório ali perto – Está muito arrumado hoje, isso tudo foi pra me ver?

Ela brincou, enquanto o ajudava a sentar na maca e apoiava sua muleta em uma parede.

— Tudo pra você, senhorita – ele disse, também brincando – Vou sair com uma amiga hoje, depois daqui.

— Amiga, hun?

— E espero tremendamente que você me diga que já vai tirar esse gesso hoje mesmo.

— Vou sim, Scorpius – ela sorriu mais uma vez, se sentando em um pequeno banco dali para olhar o gesso mais de perto – Embora, você sabe, você vai ter de sair daqui usando uma bota ortopédica. O que vai ser melhor do que o gesso, e não vai precisar mais da muleta, mas vai continuar mancando um pouco...

Ela continuava falando bastante rápido, o que Scorpius acabou por perceber que era o jeito Rose de ser.

— Eu não comprei uma bota ortopédica, não sabia que precisava... – ele começou, se explicando meio sem graça.

— Claro que não sabia – ela lhe fez um sinal com a mão – Eu já liguei pro departamento daqui do hospital falando que iria precisar de uma. A gente faz a guia aqui mesmo, sabe? Mas então, me conta mais desse encontro com essa “amiga”.

Ela começou a trabalhar no gesso, com algumas ferramentas que Scorpius não sabia realmente para o que serviam, mas que evitava olhar.

— Tudo bem, não é exatamente só uma amiga. Ou eu espero que não seja. É a primeira vez que a gente vai sair.

— Espero que tudo dê certo. Onde vocês vão?

— Pensei no Al Vivo, aquele lugar de massas no centro, sabe?

— Uh, ótima escolha. O macarrão deles é simplesmente incrível. Inclusive estava pensando em pedir um para o jantar de hoje.

— Mas e você? Trabalhando numa sexta à noite?

— É – ela deu de ombros – Me formei não tem tanto tempo, você sabe. É difícil fazer um lugar aqui, fazer seu nome como médica.

— Sei... Então, muitos plantões de final de semana?

— De final de semana, de feriado, de tudo. Eu meio que pego tudo que me pedem. Não é para sempre, sabe. Mas eu gosto desse clima de hospital, e o pessoal daqui também, são super compreensivos e tudo mais. Eu já estou quase acabando aqui, pode doer um pouco agora, então me fala qualquer coisa, tudo bem?

— Ok.

Ele olhou para a luz branca do teto, tentando se concentrar e esperando pela dor. Não foi uma dor propriamente dita, e sim um susto quando a perna foi finalmente descomprimida. Mas ele sentiu e, ao olhar para o pé sorrindo, esperando ver seu pé como sempre foi, fez uma careta: ele estava inchado, e roxo, extremamente roxo.

— Não precisa fazer essa cara – Rose riu, delicadamente, retirando os pedaços de gesso para o lixo – É normal estar assim, ficou três semanas sendo apertado no gesso. Por isso que agora você usa a bota, e também faz fisioterapia. E, mais importante – ela olhou bem séria para ele nessa hora –, você não tira a bota hoje quando for transar com a “amiga”. Não queremos assustá-la, queremos?

— Rose – ele riu quando percebeu que ela não estava realmente falando sério.

— Fica sentado aí só mais um pouco, vou ligar pra trazerem sua bota. Quanto você calça mesmo?

Após ligar para o departamento responsável, ela se sentou novamente no banquinho, esperando, pois, sabia que não demoraria muito pra chegar e também porque não haviam mais fichas de pacientes novos para serem consultados.

—  Com esse gesso, imagino que tenha ficado em casa um pouco mais que o normal, então... Chegou a ver aquela série nova?

— Acho que “aquela série nova” não é lá muito específico.

— Eu sou horrível com nomes, tá? Me dá um desconto – ela revirou os olhos.

— Dizer isso depois de ter passado seis anos em uma faculdade de medicina e estar aqui hoje não te dá muito crédito com essa desculpa, se é pra ser sincero.

— Scorpius – ela disse em tom de represália, mas o pequeno riso que seguiu a palavra tirou qualquer dúvida que aquela pudesse ser a real intenção – Tenho de confessar que anatomia quase me quebrou nos dois primeiros anos. Por isso hoje eu passo bem longe de ortopedia e cirurgia geral.

— Passa longe de ortopedia, mas aqui está tirando meu gesso numa sexta a noite.

— Sacrifícios que não fazemos por amigos – ela deu de ombros.

— Somos amigos agora então, ein?

— Não enche, Scorpius – ela disse se levantando para abrir a porta, já que haviam batido — Obrigada.

Fechou a porta e se virou para ele com um sorriso no rosto, erguendo a tal bota ortopédica.

— Ah, então. Eu trouxe uma calça pra trocar, não queria aparecer no restaurante com a perna cortada, como você disse. Qual a chance de você deixar que eu troque a calça antes de colocar a bota?

— Tá com a calça aí? – ele assentiu – Pode trocar então.

— Aqui?

— Eu sou uma médica, Scorpius – ela revirou os olhos – Pode trocar sozinho ou precisa de ajuda?

— Posso trocar sozinho.

— Vou ficar preenchendo seu encaminhamento enquanto isso, então, se você fica tão desconfortável assim em ficar de cueca na frente de uma mulher. Quer dizer, espero que você esteja usando uma.

Ela foi sentar-se na mesa e se concentrou nos papeis em que escrevia, enquanto ele trocava a calça por aquela que havia trago. Infelizmente o sapato ainda seria usado sem um par, mas não havia o que ser feito.

— Pronto. Ficou meio apertado, mas não vou ter de andar com a calça cortada por aí mais.

— Essa é a boa notícia então.

— E a má é?

— Vai ter de usar mais umas duas semanas a bota. Enquanto faz a fisioterapia. O fisioterapeuta que vai poder te dizer mais, mas, de toda forma... É mais ou menos isso.

— Você me exala confiança quando fica dizendo mais ou menos. Principalmente depois de admitir que quase bombou em anatomia.

— Ei! – ela disse erguendo a cabeça do papel em que escrevia o encaminhamento de Scorpius – Eu nunca disse isso exatamente. E não se atenha aos detalhes.

— Eu sou um advogado, Weasley – foi a vez dele revirar os olhos e sorrir de canto para a ruiva – Minha profissão é baseada em se ater aos detalhes.

— Enfim – ela disse se levantando da mesa – Podemos colocar a bota agora?

Ela se abaixou e o ajudou a prender todas as amarras do calçado – não muito confortável, mas, para quem havia convivido com um gesso por três semanas, parecia ser o céu.

— O que acha? Tá muito apertado?

— Não, tá ótimo.

— Então, aqui tá o seu encaminhamento para fisioterapia, mais uma receita pra remédio de dor se precisar e você já tem meu telefone, se precisar de mais alguma coisa. Agora vai aproveitar seu encontro que eu tenho de trabalhar – ela abanou as mãos.

— Nem sei como te agradecer, Rose.

— É meu trabalho, seu bobo. Não tem de agradecer. Precisa de um atestado pro seu atraso no encontro? Ah, a propósito, eu estava pensando... A gente devia sair junto, nós quatro. Você e sua amiga, eu e Lorcan... O que acha?

— Vamos ver como eu me saio hoje a noite primeiro, não?

— Confio em você pra não fazer a moça correndo. Agora vai lá.

— Boa noite, Rose. Eu te ligo, sobre sairmos.

— Boa noite, Scorpius. Não esquece da camisinha, sim?

Ele saiu da sala, mancando, mas não precisando mais da muleta, que agora carregava apenas sobre o braço.

Ele não estava tão atrasado da hora que havia marcado com Brittany, e ele mandou uma mensagem para ela avisando que já estava saindo do hospital. Dirigir com a bota era realmente mais fácil do que com o gesso, e pouco tempo depois ele havia estacionado em frente ao prédio de Brittany. Avisou que já estava ali e desligou o motor.

Quando ela bateu o portão e saiu com uma saia vermelha para a rua, olhando e procurando por ele. Acenou quando ela olhou para a sua direção, tendo um sorriso como resposta.

— Boa noite, Scorpius – ela se sentou no banco de carona e fechou a porta, finalmente olhando para ele.

— Desculpa mais uma vez pelo atraso.

— Sem o gesso agora? Achei que a muleta era seu charme.

— Nah, meu charme ainda continua aqui.

— Vamos ver – ela sorriu, enquanto ele ligava o carro – Para onde vamos?

— Você vai ver. Espero que goste de massas.

 

Dia 32

— Então, não esperei a regra dos três dias – foi a primeira coisa que ele disse ao telefone.

— Isso ainda existe? – Brittany riu.

— Aparentemente. Mas, o que acha de eu te mostrar um pouco de Londres hoje?

— Não mudou tanta coisa assim nos alguns anos que passei fora, Scorpius.

— Alguma coisa mudou, não?

— Tá. Que hora você passa aqui?

Ele sorriu.

 

Dia 45

— Eu realmente não sei se essa é uma boa ideia, Scorpius – Brittany dizia, enquanto desciam do carro.

— Você já conhece o Lorcan, e a Rose foi a médica quem me ajudou com o meu pé. Vai dar tudo certo, você vai ver.

Ele a abraçou pela cintura enquanto entravam no restaurante. Sentaram-se em na mesa do canto que havia sido reservada para eles e aguardaram um pouco. Dez minutos depois, ou algo próximo a isso, Scorpius viu Rose e Lorcan entrando. Ele estava com as sobrancelhas franzidas e Rose parecia estar com o rosto vermelho – o que conseguia destacar ainda mais os cabelos tão intensamente ruivos dela. Ele e Brittany se levantaram ao verem o casal de amigos chegando.

— Scorpius – Rose sorriu ao vê-lo, sendo seguida por Lorcan.

— Não sabia que a Brittany que Rose havia dito era Brittany Parkinson. Que mundo pequeno.

Brittany sorriu para ele, cumprimentando o velho conhecido.

E foi assim que eles acabaram em um restaurante, juntos, na mesma mesa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero profundamente que tenham gostado.

Vamos usar as vozes que temos e o espaço que conquistamos com as fanfics para sermos ambientes que representem e incluam a TODOS.

Até sexta com o próximo capítulo :)

Beijinhos