I got you escrita por blindrepata


Capítulo 9
I got you


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está recheado de amor e foi escrito debaixo de lágrimas.
Espero que apreciem comigo cada linha que foi escrita com muito carinho.



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— Bom trabalho! – Gregoryan os cumprimentou quando se reunião com toda a equipe na sala de reuniões.

— É o que nós fazemos. – Kurt respondeu orgulhoso.

— Eu sei que isso é meio agridoce, mas o fim de Madeline e a prisão de Ivy foi a última ponta solta de vocês. Espero que sintam que conseguiram um tipo de conclusão.

— O que você quer dizer? – Reade perguntou.

— Esta foi sua última missão. – Gregoryan confirmou o que já temiam. – Em nome do presidente eu agradeço a todos vocês todos pelo tempo que passaram aqui. – A mulher sorria enquanto os dizia essas palavras. – Para o bem ou para o mal. Agradecemos aos seus serviços.

— Vocês terão seus nomes limpos, porém não mais poderão trabalhar para o governo dos EUA. – A mulher explicou. – Vocês serão indenizados com uma boa quantia por tudo o que passaram nos últimos meses. Achamos que isso será o suficiente para recomeçarem.

Então era isso. O fim do team FBI. Tudo o que eles fizeram pelo governo e pelo povo americano, todos os sacrifícios, todas as dores, todas as perdas. O que eles deixam para trás hoje era um grande legado, ensinamentos e aprendizados. Eles estavam saindo sofridos, machucados, porém mais fortes. Cada um deles se dirigiu às suas antigas estações de trabalho e recolheram seus pertences. Se reuniram em frente ao elevador para ir embora e foram acolhidos com uma salva de palmas vinda de todos ali presentes. O agradecimento de cada agente com quem trabalharam ao longo dos anos, com quem aprenderam e pra quem muito ensinaram. Foram anos de luta diária. Tantas coisas pelas quais passaram dia a dia. Amizades construídas ao longo de todo esse tempo.

 

— Então papais, vamos ver como estamos? – Eu estava com Reade no consultório da Dra. Walker.

Fomos levados para a sala de ultrassom e me posicionei à maca com a barriga à mostra. Reade segurou minha mão assim que a médica posicionou o cabeçote do ultrassom em minha barriga. Enquanto ela nos mostrava cada parte do corpinho do nosso bebê eu me sentia mais emocionada. Olhei para Reade e vi lágrimas caindo em seus olhos e não consegui me segurar e chorei também.

— Olha, com doze semanas ainda não conseguimos ter certeza do sexo do bebê. – Afirmou a doutora. – Mas posso dizer que a idade gestacional condiz com a marca da fecundação. O bebê de vocês está muito bem, batimentos cardíacos e medidas todas mostrando o quanto ele está forte e saudável.

— Obrigada, doutora. – Reade falou ainda emocionado.

— Eu preciso de todos esses exames e também quero que tome essas vitaminas que listei e se possível sugiro um acompanhamento nutricional pra não deixar que falte nada em sua alimentação. – A médica falou entregando a mim alguns papéis.

— Pode deixar que vamos providenciar tudo. – Disse Reade me abraçando. – E eu também vou cuidar pessoalmente da alimentação dos dois.

— Já vi que não terei sossego. – Reclamei em tom de brincadeira.

 

Chegamos em casa no início da tarde e ainda não tínhamos conversado sobre o futuro. Porém havia chegado a hora.

— Tasha, nós dois estamos desempregados. – Reade disse soltando um suspiro ao se assentar comigo no sofá.

— Sim. Triste realidade. – Eu respondi.

— Eu tenho meu seguro que vou providenciar para retirar e dá pra quitar nossas contas e providenciar as coisas para o nascimento do bebê.

— Eu tenho algum dinheiro também. Não é muito. O que recebi quando saí da CIA eu coloquei em um fundo previdenciário. E agora tem a indenização do FBI. Dá pra alguma coisa.

— Com certeza, eu gostaria que você não mexesse no seu dinheiro, pelo menos por enquanto. Eu tenho alguns planos. Eu não sei se você pensou em alguma coisa, mas com a gravidez é melhor você ficar em casa, por enquanto.

— Reade eu não pretendo parar de trabalhar.

— Eu sei, meu amor. Eu nem iria sugerir isso. Mas até o nascimento do bebê você não acha melhor?

— Pode ser, mas se surgir algo não vou falar não.

— Claro. – Ele segurou a minha mão. – Mas tivemos muitas emoções nos últimos meses. Eu gostaria de curtir com você essa gravidez bem de perto.

— Está sugerindo que fiquemos sem trabalhar até que ele nasça? – Eu disse tocando minha barriga.

— Sim. – Ele confirmou. – Eu quero curtiu um pouco nossa vida e fazer uma viagem com você. – Ele disse tocando meu rosto com carinho. – E teremos algumas coisas que preparar antes disso.

— Ed! – Eu disse levando minhas mãos no rosto quando ele retirou do bolso uma caixinha e a abriu. – Eu... eu nem sei o que dizer.

— Apenas diga sim!

— Sim! Claro que sim! – Ele colocou o anel na minha mão e eu o abracei chorando.

 

Preparamos tudo e nos casamos dentro de um mês. Minha barriga já aparecia um pouco sob o vestido branco tomara que caia, mas eu não me importava, meus cabelos caíam sobre os ombros enfeitados apenas por um arranjo de rosas brancas. Edgar me esperava radiante no altar. Este foi um dos dias mais felizes das nossas vidas. Nunca em outra vida eu imaginaria me casar com Reade. Eu o amei calada por tanto tempo, passamos por tantos altos e baixos e agora estávamos jurando amor eterno um ao outro. Ver todos os nossos amigos e familiares reunidos celebrando e festejando conosco não tinha preço que pagasse.

Nossa lua de mel foi em Miami. Foram dias maravilhosos que passamos juntos. Eu estava deitada sobre a areia com meu biquíni e uma fina saída de praia e Reade estava ao meu lado. Eu senti quando ele passou a mão em minha barriga de mais de quatro meses e se aproximou e me deu um beijo demorado. Deus, como eu o amava. Não havia nada no mundo capaz de nos separar.

Voltamos da lua de mel e era hora de prepararmos nosso lar para a chegada da pequena Iza. Os meses seguintes foram de adequação do pequeno apartamento. Reade montou os móveis enquanto eu preparava as pequenas roupinhas. Era tudo novo pra nós e viver isso juntos era mágico. Assim como eu, Reade mostrava empolgação em tudo o que era preparado para a chegada da pequena.

A primeira vez que a sentimos mexer foi de loucura total. Reade não cabia em si de felicidade e eu agradecia a Deus por tê-lo me devolvido. Eu não teria pessoa melhor para passar comigo o resto dos meus dias.

O chá de bebê foi preparado e Rich e Patterson deram uma pausa na viagem à Antártica para participarem desse momento. Assim como Kurt e Jane vieram do Colorado para festejar conosco. Jane que acabara de descobrir que estava grávida não cabia em si de felicidade. Eram sempre momentos felizes quando estávamos com nossos amigos.

O nascimento de Iza foi muito doloroso pra mim. Apesar de me preparar ao máximo para esse momento eu senti muita dor e passei horas em trabalho de parto. Até que nossa pequena veio ao mundo forte e saudável em uma madrugada chuvosa. Dois dias depois voltamos felizes para casa com nosso pacotinho de amor.

Estávamos completos. Apaixonados por tudo o que estávamos vivendo. Nossa casa e nossa vida era outra. Nunca imaginávamos chegar ao ápice da felicidade dessa forma.

Alguns meses após o nascimento de Iza nós colocamos em prática o que vínhamos amadurecendo há um tempo. Alugamos uma sala em um ponto bem visado da cidade e inauguramos nossa agência de investigação particular - Reade Zapata P.I. Essa foi mais uma conquista pra nós. Atendíamos os mais diversos casos e também prestávamos consultorias para agências do governo, até mesmo para o FBI e a CIA. Nós não podíamos trabalhar diretamente para o governo, mas como consultores não havia impedimento. Fora isso atendíamos diferentes casos criminais.

Quando Iza completou dois anos nós compramos um apartamento maior e nos mudamos. Este possuía três quartos espaçosos e estava localizado em um condomínio com piscina e playground e toda a estrutura que nossa família precisava. Nós já havíamos decidido que não teríamos mais filhos, afinal, eu já com meus trinta e oito anos não achava que estava no momento de engravidar novamente, e nós já tínhamos tudo o que precisávamos.

A essa altura nossa agência estava muito bem estruturada e estávamos muito bem financeiramente. Possuíamos alguns funcionários que nos apoiavam quando precisávamos nos ausentar, seja para passar um mês na Antártica com Rich e Patterson ou para viajar com os Weller’s e seus dois bebês pela Europa.

— Meu amor. – Reade me chamou no meio da noite.

— Sim. – Me virei pra ele. – O que houve? – Apenas chequei Iza que dormia no berço no canto da cabine.

— Nada. Só queria te dar um beijo. – Reade me puxou para ele e nossas bocas se uniram em um beijo ardente que desencadeou um desejo que nunca perdemos e em instantes estávamos fazendo amor ao som do balançar do enorme navio enquanto viajávamos em um cruzeiro pela costa do Brasil em nossas férias.

 

“Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.”


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a você que esteve comigo em mais essa viagem. Eu sei que não tivemos nada disso na série, por isso quis deixar aqui esse presente a todos que sonharam com tanta coisa pra esses dois e que sofreram por tudo que nos foi negado, pelo amor que sempre vimos nos dois em todo o show, isso é apenas um vislumbre do que poderia ter sido o nosso final.
Um beijo e obrigada ❤️



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