Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 2
Despertando


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... desculpem, tive que deixar a parte quente para o próximo cap... deixar vocês curiosas

Enjoy!



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Acordei um pouco zonza. Que esse seja o meu quarto! Por favor! Percebi que não era o meu quarto por três motivos: a cama era bem mais dura do que a minha, os moveis eram modernos e claros, e meu quarto é vintage e o principal... tinha uma loira com uma arma apontada para mim, sentada em uma poltrona lendo uma revista da Vogue.

 

- Bela maneira de acordar. – Eu falei sentando-me e recebendo um olhar cuidadoso da garota que identifiquei como Agnela. Bufei. Era tão obvio. – Então, qual o seu verdadeiro nome? – Ela me olhou, um pouco contradita. Estava com o cabelo loiro solto, bem diferente da –provavelmente peruca – que ela usava.

- Serena. – Ela parecia animada. – Você me impressionou. – Ela disse e eu franzi o cenho. – Quero dizer... a maneira que lidou com a situação. A maneira que juntou as pistas. Ninguém conseguiu. – Um leve sorriso brotou nos meus lábios.

- Belas botas. – Ela sorriu. Vi um vulto pela janela.

– Nós não conversamos. – Ela sentou novamente e voltou a apontar a arma para mim. Um homem... um homem perfeito digo de passagem, adentrou o quarto. Em um smoking com uma das mãos no casaco social e um sorriso travesso nos lábios. Ele me mediu de cima a baixo e eu me contentei em revirar os olhos.

 

- Então essa é a famosa Blair Waldorf. – Ele disse se aproximando da cama.

- Senhorita Waldorf. Não costumo ter intimidade com assassinos. – Sorri levemente enquanto ele gargalhava abertamente.

- Não estava louca para me conhecer? – ele disse abrindo os braços. Olhei para seu peito e vi algo interessante lá...

- Creio que já conheço, Senhor Bass. – Eu disse enquanto ele olhava preocupadamente para o crachá. – Parece que não é tão perfeito assim. – Eu disse vendo ele se recompor.

- Está falando grosso demais para uma refém. – Ele me lançou um olhar ameaçador que não me afetou. – Por que não é mais dócil e fala a localização do senhor Smith? – Eu levantei, acompanhada pela arma e peguei a revista que a Serena estava lendo, enquanto ambos me olhavam um tanto assustados.

- Senão...? – Eu disse folhando a revista.

- Você falará é uma boa menina, se não... bem... se não eu lhe matarei. – Folhei a revista novamente.

- Eu não falarei por três motivos. Primeiro: você não me mataria, pois eu sou a única nessa porra de mundo que sabe a localização do Senhor Smith, eu ou Deus, mas tenho certeza que nunca conseguirá chegar ao céu para descobrir Dele. Segundo: Eu não sou uma boa menina. E terceiro e mais importante: - Me virei para ele com um calmo sorriso no rosto – Se eu lhes contasse me matariam de qualquer maneira. – Voltei meu olhar para a revista novamente. – Ah, mas eu tenho algo para lhe falar. – Me virei para ele novamente – Sua camisa não combina com sua gravata. – Me voltei para a revista novamente ouvindo um tiro contra a parede. - Se sua intenção era me acertar, posso lhe garantir que tem uma mira muito ruim para quem dá tiros perfeitos no meio de testas.  – Vi os olhos dele se encherem de fúria e ele chegar perto de mim. Pegando meu rosto a apertando-o um pouco, machucando.

- Estou tentando ser bonzinho com você... mas tenha certeza que saberia lhe castigar. – Ele me olhou por inteira com o mesmo sorriso maroto.

- Então me mate. – Ele me olhou surpreso. – Prefiro morrer dolorosamente do que me entregar para alguém como você. – Ouvi um “Ferrou” vindo da poltrona.

- Cuide dessa garota antes que eu faça alguma besteira. – Ele disse saindo do quarto. Comecei a gargalhar insistentemente, percebendo que Serena me acompanhou.

- Você realmente o tirou do sério. – Ela disse, sem parar de gargalhar. Eu continuei gargalhando.

- É parece que sim. – Ela parou de rir e secou os cantos do olhos, parecia que iria chorar de tanto rir.

- Mas acho melhor não irrita-lo tanto. Ele costuma ser bonzinho no primeiro dia... mas ele não fica assim para sempre. – Ela disse, um pouco preocupada.

- Posso pedir por que você se importa? – Ela sorriu levemente.

- Gostei de você. Alguém que sabe usar um Dior não merece morrer. – Nós rimos um pouco mais.

- Você não parece gostar de tudo isso... – Eu perguntei. Tinha que tentar descobrir tudo que conseguia para me defender. Charlie Bass... Era isso que estava escrito no crachá de uma empresa que eu não conhecia... mas eu com certeza me lembrava daquele rosto...

 

“ – B., tenho alguém para te apresentar! – July me puxou animadamente pelo meio das pessoas.

- Blair, esse é o Chuck. Bass. Ele tem uma  empresa de investimentos. – Eu corei bruscamente com a maneira que ele me encarou. Galinha. Conhecia muito bem aquele tipo.”

 

- Na verdade, acho que ninguém gosta. – Ela me tirou dos meus devaneios e fez uma pausa. – Menos o Chuck, é claro. Ele parece adorar tudo isso. – Ela deu de ombros e eu senti um típico arrepio. Estava sendo observada. Olhei para trás por intuição e Chuck estava parado na porta.

- Pode ir S., eu cuido dela daqui para frente. – Ele disse, se aproximando.

 


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Notas finais do capítulo

Haha! Parei na melhor parte. Mas é bom deixar vocês curiosas, assim aproveitam mais o proximo cap...

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ATENÇÃO!

PROMETI ATUALIZAR MIRACLE, MAS COMO O CAPITULO VAI FICAR ENORME, VOU POSTA-LO AMANHÃ O TERÇA!
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XOXO. Neli ;*



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