Fora da Lei escrita por Neline
Notas iniciais do capítulo
Primeiro capitulo da segunda fase!
Espero que gostem!
Enjoy ;*
Blair Waldorf
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei exasperada vendo o estado de choque no rosto dele. Por que ele tem que aparecer? Logo agora.
- Vim te visitar. - Ele falou, estendendo um buque de peônias. - Serena está subindo. - Ele falou e eu sorri levemente, vendo que ela já estava há menos de um metro de nós.
- BLAIR! - Ela gritou, pulando encima de mim. Eu gargalhei, retribuindo o abraço.
- Serena! A quanto tempo! - Ela sorriu para mim.
- Ah, passamos um tempo muito divertido! Quem é essa garotinha? - Pigarrei.
- Minha... filha. Vamos, entrem. - Disse os empurrando para dentro. Agradeci mentalmente pela casa estar arrumada e os dirigi até os sofás. - Por que não ficam aqui. Vou buscar algo para petiscarmos e vocês me contam as novidades. - Completei, indo para a cozinha totalmente desesperada.
Serena van der Woodsen
Olhei para os lados, enquanto a garotinha se sentava sozinha numa poltrona. Chuck colocou o buque de flores sobre a mesinha de centro, e me encarou. É claro que a criança havia o intimidado.
- Então pequena, qual o seu nome? - Ela exibiu um lindo sorriso banguela.
- Me chamo Carrie. - Ela respondeu.
- É um nome muito bonito! - Eu disse animada. - E quantos anos você tem?
- Tenho 4 anos! - Ela respondeu animada. - Mamãe disse que ano que vem, quando eu fizer cinco, ela vai dar uma festa enorme! Faltam apenas nove... mesas. - Sorri.
- Acho que você quer dizer meses... - Ela assentiu e eu olhei para Chuck. Ele estava com a boca entreaberta e com uma face completamente chocada.
- Onde está seu pai? - Chuck falou desesperado e eu pensei que se tudo aquilo era para saber se a Blair estava casada era mais fácil ele pedir para ela, mas a garotinha deu de ombros.
- Mamãe não gosta de falar sobre isso. Acho que machuca ela. - Ela revirou os olhos. - Ei, isso no seu bolso é uma arma? - A menina pediu com os olhos brilhando apontando para o revolver no cinto do Chuck.
- Essa garota adora armas. Podia ser sua filha. - Eu falei, gargalhando logo depois, mas ele não me acompanhou. Comecei a encarar a garota. Cada pequeno traço da Blair e... cada semelhança com o Chuck. Ah, não, ah não. Meu Deus! É claro! Ela tem 4 anos, mais o tempo de gestação é... é a época que a Blair e o Chuck... eles... AH MEU DEUS!
Blair Waldorf
Entrei na sala com as bandejas, estranhando o silêncio. Minhas mãos tremiam, mas eu consegui colocar sobre a mesinha, pegando o buque de flores e colocando junto com outras em um vaso com água.
- Você tem uma linda filha. - Chuck falou, fazendo meu coração disparar.
- Ela só não é um anjo. Espero que não tenha enlouquecido vocês. - Falei servindo um pouco de vodka para Chuck, algum licor para Serena e para Mim e um copo de coca-cola para Carrie.
- Não. Ela apenas nos contou sobre o aniversário dela. - Gelei. Essa garota não disse a idade dela, disse? Olhei para ela, que bebericava o refrigerante batendo os pés contra a poltrona, alta demais para ela.
- É. - Disfarcei. - Ela está realmente animada com isso.
- Onde está o pai dela, Blair? Adoraria conhecer o homem de sorte. - Chuck disse novamente e Serena me olhou seriamente. Aquele olhar queria dizer que ela ainda sabia fazer contas. Pigarrei, nervosa.
- Ela é produção independente. - Chuck andou, parando ao lado da garota.
- Ela tem cara de produção independente. - Ele rugiu, e eu passei os dedos com mais força ao redor do copo.
- Ela é. - Serena olhou para nós, fagulhas voando.
- Carrie, por que não vamos tomar um sorvete? - Minha filha olhou para mim, apreensiva.
- Carrie, você fica. - Vocerifei.
- Se quiser que ela escute, não tenho problemas com isso. - Ele falou e eu suspirei.
- Vão. - A menina me olhou. Não parecia preocupada.
- Até mais senhor, foi um prazer lhe conhecer. - Ela falou, dando a mão para Serena e saindo do apartamento. Encarei Chuck novamente. ele estava ficando vermelho. Sua face era séria.
- Eu acho que tenho o direito de saber que tenho uma filha. - Ele gritou e eu continuei firme.
- Talvez tivesse há 4 anos, mas não agora. - Eu disse com calma.
- Ela é minha filha Blair, eu também tenho direito sobre ela! - Ele falou com a pupíla dilatada.
- Ela não é sua filha Chuck. Ela é minha filha. É isso que diz nos documentos dela, e é isso que vale legalmente. - Ele gargalhou, mas era algo nervoso.
- Como se eu realmente me importasse com legalidade. Você não pode privar Carrie de ter um pai! - Eu caminhei até ele, com os punhos cerrados.
- Eu criei Carrie durante 4 anos, sozinha, aguentando ela perguntar sobre o pai sem ter coragem de dizer que ele é um assassino que me abandonou, e agora você quer simplesmente aparecer no meu apartamento, com um buque de peônias e fingir que está tudo bem? Pois não está tudo bem! - Gritei o mais alto que pude, mas ele não pareceu se intimidar.
- Eu estava disposto a vir aqui e pedir desculpas quando você tenta omitir de mim minha própria filha? Você não vai fazer isso. - Ele falou, chegando extremamente perto de mim. ele não me encarava mais. Ele encarava meus lábios, provavelmente trêmulos.
- Por que você voltou? - Pedi com a voz falha. Ele suspirou. Aquele hálito gelado batendo no meu rosto e me desconcertando.
- Por você. Porque você não sai da minha mente. E a partir de hoje. Pela Carrie. - Olhei para o chão, suspirando e me sentando logo depois.
- Você tem razão sobre eu não poder privar ela de ter um pai. Mas isso não significa que está tudo bem entre nós. Não posso fingir que estou bem. - Eu falei friamente e ele abaixou o olhar.
- Você sabe que eu tive meus motivos para sair da cidade... - O interrompi.
- Sei e aceito isso. Portanto exijo que você tenha o mesmo respeito pelo meu direito de ficar chateada. - Ele abaixou a cabeça novamente. - Qual é a grande jogada dessa vez? - Perguntei, fazendo com que ele me encarasse, de cenho franzido. - Você não voltou para Nova York por nada.
- Você tem razão. - Eu sempre tenho. - Estou em um lance grande. O meu objetivo maior. A coisa mais perigosa que eu já fiz. - Sorri.
- Definitivamente não é só uma temporada tranquila passeando pelo Central Park. - Ele negou com a cabeça.
- Não, mas vai funcionar. - Olhei para sua face cansada e seus sapatos brilhantes e engrachados. Certo, admito que senti falta daquilo. Até seu cheiro que me embriagava continuava perfeito.
- E se não funcionar...? - Pedi casualmente, vendo como sua expressão se tornava dura.
- Seria muito, muito ruim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? O que será que Chuck está fazendo dessa vez? O_O
Deixem Reviews!
XOXo, Neli ;*