Odisséia!!? escrita por Kraft00


Capítulo 3
Um homem, e sua ameixa


Notas iniciais do capítulo

Aí está o 3. Bem rápido né? kkkkk



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—Sair de Ítaca!? E-eu não posso. Eu nasci aqui, eu vivo aqui, e-eu...Eu não sei...

—Ahh não te preocupes guerreiro covarde, eu irei proteje-lo em vossa caminhada. Com a proteção da deusa mais forte, tu com certeza alcançarás lugares altos.

—E então? O que me diz?

 

Antes de falar o que aconteceu, eu peço para que não me julgue. Eu sei que disse que "só um maluco da cabeça sairia de Ítaca"...Mas, eu estava deseperado. Então, não tinha muito o que fazer  -,-,

 

Capítulo 3:Um homem, e sua ameixa

Por incrível que pareça, a deusa já havia preparado tudo para a partida. Ouvindo eu que ela já tinha tudo pronto, sinto me mais confortável para embarcar nessa viajem. Mas no fim, esse sentimento não durou muito.

—O que é isso Atena!?

—É uma nau.

—UMA NAU?? Isso é um bote, como vamos caber nisso? Mal dá para uma pessoa!!

—Relaxa, calma  guerreiro. Não sabes que a vitória está na simplicidade?

—Ahh meu pai! Até Posídon sentiria vergonha se nos visse nisto.

—Não te procupes, nossa primeira parada é a ilha Polifemo. Dizem que lá habita um gigante de uma boca só!! Não é demais!?

—Gigante de uma boca só?? Mas, todo mundo tem uma boca só.

—Jura!? Hmmm, eu acho que eu acabei ouvindo errado! Mas de qualquer forma lá iremos encontrar o nosso guia, ele nos levaram até Circe a feiticeira. Ela sabe onde está a pedra.

Embarcando então naquele grande...bote...Fomos em direção a ilha polifemo. Levados pelas correntes do sul, chegamos até a costa da ilha. 

—Parece que chegamos, hora de se levantar guerreiro!

Quando olhei pela primeira vez para aquele emaranhado de árvores, me senti receoso, até porque, tudo oque estava vendo era algo totalmente novo.

—Olha!! E-eu acho que eu vou esperar aqui, sabe? Só para garantir que ninguém vai roubar nosso bote.

—Como assim? Ninguém em sã consciência roubaria uma bote em frangalhos. Foi por isso que eu roub...quer dizer comprei ele né! 

—Espera! Você escolheu esse bote de propósito!!?

—Mas é claro né filho? Isso fazia parte da minha estratégia. Eles vão ver um bote velho, vão sentir nojo e vomitar, e aí não vão querer rouba-lo.

—Mas e eu!!? Vomitei umas 3 vezes  antes de chegar no começo da corrente do sul.

—Ah mas isso são detalhes né! (risadinha)

Caminhando em direção as árvores, Atena se introduz na vasta e verdejante floresta. Sem escolha, a acompanho, e depois de algumas horas caminhando, finalmente chegamos numa pequena vila. 

O povo que ali habitava, se chamava  Cícones. E eram bem receptivos. Logo que aparecemos por entre a mata, eles começaram a cantar e dançar, pois sempre que recebem exploradores dos sete mares em sua humilde ilha, ele festejam.

—HOOOOHOOO!! OLÁ MEUS QUERIDOS!! COMO VÃO!!?

—Meu nome é Dough. Eu sou o líder desse maravilhoso povo, os Cícones HOOHOH. 

—Sejam bem vindos a nossa humilde casa!! Como podemos ser úteis??

Atena, apressada, pergunta ao humilde senhor pela localização do guia. 

—Ohhh o guia? Entendi. Ele está nas montanhas, mais acima. Se quiserem posso enviar um guia para guia-los até o guia.

Não vou nem falar que isso foi estranho. Mas prosseguindo... 

Enquanto eramos levados para o centro da vila, onde encontrariamos o nosso guia para nos levar ao guia, olhava eu ao redor. Conforme avançavamos, eu via, aquelas pessoas pulando e gritando, como se nós fossemos uma presente para eles, na mesma hora me lembro dos olhares frios do povo de Ítaca. 

—Pronto banbinos, chegamos ao centro de nossa vila. Agora! Porque não se sentam e esperem aqui, eu chamarei o guia para vocês.

Dough saí por uma abertura. enquanto nosso anfitrião se retirava, Atena, sem conseguir conter a ansiedade, ignora o pedido do gentil senhor e saiu por uma escotilha até a floresta em busca do guia.

—O que você está fazendo?

—Estou indo até o nosso guia. Mas o Dough disse que vai nos levar até ele. 

—Eu sei, mas...Ele não pode saber o que acontecerá...

—Como assim???

—Olha Pátris! Só dá uma ludibriada nele até eu voltar.

Saindo então, Atena some em meio a mata. Após 30 minitos de espera, nosso humilde anfitrião retorna.

—Ohh meus queridos, lament...Ué, onde está a garotinha?

Nervoso com a situação, digo:

—E-ela, não c-conseguiu se conter e decidiu explorar a ilha...

—Ah sim, sim! Então, está pronto para o banquete?

—Ah, sim. Eu vou por minhas luvas.

—Com assim luvas?? 

—Bom, para servir o banquete pra vocês...

—OHOOOOHOOO!! Não é você que nos servirá, somos nós que serviremos você.

Escutando essas doces palavras, meus olhos começam a brilhar. Curioso para saber como será ser servido, dirigo-me até o salão principal.

 

 

Ítaca, castelo real

 

—AAAAARGH!!! Como vocês conseguiram perde-los?????? 

—P-perdão meu rei!! M-mas eles sumirão por entre a mata senhor...

— INCOMPETENTES!!! ahhh...Tudo bem. Enviem QUANTOS NÁVIOS forem necessários, eu quero aquele pirralho morto. 

—Vai se arrepender do dia em que o seguestramos!!

O chefe real e suas tropas, embarcam em seus 20 návios de guerra, vão em direção a Ilha de Rádio, em busca de seu fugitivo.

 

 

Ilha Polifemo, montanhas do norte

 

—Ahhhh!! Que cansaço!! Ahhh onde está este guia??

Na ilha Polifemo, enquanto me deliciava com deliciosas goloseimas, Atena saí, em busca de nosso guia. 

Chegando ela na floresta densa da montanha do norte, derrepente, ouve-se uma voz fina, dizendo:

—Onde pensas que vais, Oh bela dama??

Surpresa, Atena acaba que por não responder ao indivíduo. 

—Será que vossa beleza a deixou surda, Oh bela morena?

—Tá legal, quem está falando isso?

—Hmmm, vem a minha preocura sem saber quem eu sou??

Atena logo recobra seu fôlego, e diz com sua forte voz. 

—AAA VOCÊ É O GUIA!???

—Sim, sou eu mesmo!! Agora diga-me, quem és tu?

Estufando o peito e fazendo uma pose, Atena se apresenta:

—Eu sou a deusa da sabedoria. Atena!!

O guia então, pula de uma árvore, caindo bem a frente de nossa deusa. E com uma olhar confuso diz:

—Atena!? Você não me parece com ela!

—O quê!??? Você é....Um guaxinim!!??

—Sim. Sou um belíssimo guaxinim. Mas e você? Parece que se esqueceu de mim.

Nervosa, Atena se exalta e com um ímpeto responde todas as perguntad de nosso guia.

—M-mas é claro que não. Eu lembro sim, só que você está meio, diferente.

—Ah, sim! Eu cortei o cabelo. Mas então minha deusa, como se lembra de mim, deve-se lembrar também de meu nome. Até  porque foi vós que me destes.

—SIM, sim! Claro que lembro de...seu nome. M-meu queridoooooooo....Ameixa?

Durante alguns segundos, o guia encara nossa deusa como quem analisa algo. 

—UA VOCÊ SE LEMBRA MESMO DE MIM!!!

—Então minha deusa! Como posso servi-lá!???

Com um alívio em seu coração, nossa deusa poê a mão no peito e diz:

—Eu preciso que me guie!

—MAS É CLARO QUE SIM! IREI ACOMPANHA-LA AONDE QUISER!! 

—Então, desejas ir??

—Para...A ilha de Circe.

—M-mas minha deusa! Do que falas!!? Circe!??

—S-sim! Me leve até ela.

—Bom, eu eu não quero ser um mal servo mas, a ilha de Circe não é um lugar muito, bom para se dar um rolê!! OLHA, se quiser eu sei de um lugar maneiro pra dar uma relaxada, tá ligada? hehe

Empinando o nariz, Atena persiste.

—Obrigado! Mas eu recuso. Quero apenas que me leve a Circe. E se recusar me levar mais uma vez, terei que tomar medidas mais, drásticas.

Atena tira uma sacola de sua maleta, e ameaça prendê-lo ali dentro. Ameixa então, aceita o pedido da furiosa deusa.

—Opa! Tá bom, tá bom! Vou levá-la até Circe. Mas prometa-me uma coisa. Me protegerás durante todo o trajeto. Combinado?

—Sim, tanto faz! 

—Aliás, minha deusa. Por que não se teletrasporta até lá você mesma? Soube que os deuses possuem tal habilidade.

Atena se espanta com tal pergunta.

—B-bom, é que eu estou de férias né!!? Isso não vem ao caso agora!! Vamos temos que voltar para a vila dos Cícones para buscar meu amigo.

Derrepente, Ameixa é introduzido num transe, e fica pasmo com o que houve.

—Como é que é!!????

—O que foi? Algum, problema?

Entrnado em desepero, Ameixa puxa os pelos de sua cabeça e grita:

—CÍCONES!!????? Mas o que!!!!??

—Ou, calma lá!! Porque está tão ovoroçado?

—MINHA DEUSA!!! Os cícones são os canibais mais perigosos de todos os sete mares, ninguém ousa ancorar nessa ilha a anos!!!!!

—...

 

Deseperados, Ameixa e Atena correm em direção a vila.

Enquanto correm! Estou eu sentado na sala de banquetes deliciando um belo guisado de porco.

—Aí que delícia!!! Eu nunca tinha sido servido antes! 

—OHOOHOOOOO! O seu apetite é grande hein! 

—Ahh, eu não como a desde que men puseram naquela masmorr...

Em meio a conversa, lembro-me do ocorrido em Ítaca, e por um momento, a comida perde o gosto.

—O que foi meu jovem? Por que essa cara triste?

—Ahh, é, não é nada! Eu só lembrei de algumas coisas hehe. Nada de...mais.

—Querido explorador heheh! Sabe, uma vez um sábio me disse que comida resolve tudo.

Disse Dough oferecendo-me uma coxa de frango.

—Valeu Dough!

Então, todos os cozinheiros e habitantes da vila se apresentaram ao salão. Confuso, por um momento pensei que fossem se juntar a mim no banquete. Porém, não foi bem isso que aconteceu.

 

 

Ílha Rádio, vila principal

 

Os guardas, ao embarcarem na ilha, encontram-se com o povo frio e mistério, da ilha Rádio. Caminhando então pela vila, os guardas reais encontram-se com o líder.

—Ora ora, se não são a guarda real de Ulisses! O que desejam desse pobre senhor?

—O rei precisa de um favor seu.

—E o que seria esse favor??

 

—Espalhe por todos os mares, não deixe que niguém viva sem saber disso...

 

—M-mas sem saber o quê?

 

—Que há uma recompensa pela cabeça de Páris de Ítaca.

—Pode deixar!!

 

 

 

 

 

 

 

 

—Que os jogos comecem...

Fim capítulo 3

 

 


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Notas finais do capítulo

Uuuuu agora é
ficou sério kkk Logo virá mais um



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