A Vida Que Chamo Minha escrita por GSilva
—Sophie, precisamos conversar. – Steve diz sério.
Olho ao redor e vejo que havia alguns homens de terno e escutas e pelo que pude perceber armas.
—O que está acontecendo aqui? – Digo preocupada e tentando fazer aquilo ter algum sentido.
—Sophi, por favor, sente-se. O agente especial Steve vai te explicar tudo. – Alicia falou e então a encarei e soltei uma risada.
— Agente especial? – Digo o olhando- Espero que seu nome seja comum – As câmeras uma hora vão aparecer, e eu repetia isso dentro de mim.
—Sophie, eu precisamos conversar. – Ele diz e vejo que ele estava tenso – Eu sou Steve Ferraz, agente especial da Agencia Especial de Espionagem, e nós viemos aqui devido uma investigação que estamos realizando a mais de 5 anos.
Sabe aquele momento que tudo dentro de você para e a única coisa que acontece é que seu corpo reage igual um imbecil? Pois foi esse momento que eu comecei a rir, algo que dizem ser ataque de riso nervoso e me irrita ainda mais nesses momentos.
—Você era o diretor de fotografia da Deluxions. Como você é agente especial a mais de 5 anos? Você estava na áfrica. – Digo incrédula
—Sophie, eu vou te contar sobre tudo, mas precisamos sentar, se acalma. – Ele diz e se aproxima de mim com os braços estendidos e eu então recuo.
—Boa tarde, a senhora deve ser Sophie Hanrison, sou Mark Clarson, parceiro do Steve na agencia. Um prazer te conhecer – Um homem alto, loiro, com olhos azuis e também de terno e com uma arma no coldre falou enquanto me estendia a mão.
—Desculpe não dizer o mesmo, quero saber o que está acontecendo e o motivo de todas essas armas aqui. – Digo direto ao Mark tentando evitar Steve que se afastou e encostou na parede cruzando os braços.
—Claro, sem problemas, viemos aqui para isso, sente-se por favor, queremos explicar sobre a operação e o motivo de termos implantado o projeto dos jovens para nos auxiliar.
E foi nesse momento que algo dentro de mim voltou a fumegar e então eu entendi:
—Vocês implantaram o projeto? – Digo baixo – Vocês nos usaram! – Olho em direção ao Steve- Comecem a explicar.
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Alicia chamou Alex que estava auxiliando uma aula de montaria e nos acomodamos melhor para os agentes nos explicarem o que estava ocorrendo ali.
—Quero deixar claro que esse assunto é altamente restrito e que estamos contando o mesmo para vocês com o único motivo que tivemos um contratempo e no momento vocês correm risco de vida, então teremos de realizar alguns ajustes. No momento temos agentes ao redor daqui, porém, disfarçados para manter a segurança do local.
Mark entrou novamente sendo seguidos por Steve na sala e fechando a porta. Estávamos sentados na mesa que havia no escritório e tínhamos aguardado o retorno deles em silencio e eu buscava tentar não surtar pensando em tudo até agora.
—O que está acontecendo aqui? Que papo é esse de vocês implantarem esse projeto? – Diz Alex e se levanta
— Senhor Vicentini, peço calma, vamos explicar tudo que precisam saber – Diz Mark – Steve, quer continuar? – Eles se olham e Steve assente com a cabeça
—Bom, como vocês sabem somos da Agencia de Espionagem, nós cuidamos de coisas que vocês provavelmente nunca ouviram ou ouvirão, mas o caso que temos é algo um pouco mais sério. A alguns anos estamos atrás de uma facção em especifico que lida desde venda de drogas até trafico humano. Conseguimos ao longo dos anos interromper algumas movimentações e prender alguns deles, mas, a um tempo descobrimos sobre um ocorrido entre facções que levou a morte de centenas de pessoas, mas, um dos chefões com medo de ter algum problema com a família decidiu espalhar todos pelos quatro cantos até as coisas amenizarem, só que a filha dele sofreu um acidente e acabou perdendo a memória.
—E o que isso tem haver com nós? – Eu digo tentando fazer a ligação de como entramos em uma guerra de facção.
—Ela foi mandada para um orfanato, e acreditamos que ela não esteja mais sem memória. – Ele diz e me oferece uma pasta.
Abro-a e fico parada tentando não surtar.
—Você só pode estar brincando comigo. – Digo enquanto fecho a pasta de jogo para frente, onde Alicia a pega e me olha em choque enquanto Alex olha sobre o ombro dela- Isso é ridículo. Isso tudo é ridículo. Que merda. Isso só pode ser brincadeira. –Digo enquanto levanto e bato na mesa.
—Sophie eu sei que esta irritada- Steve diz tentando me acalmar.
—Vai a merda o que você sabe, você não sabe nada. Isso é ridículo.
Ele respira fundo enquanto eu tento respirar sem parecer que estou sofrendo um ataque.
—Estamos aqui pela Clara, e precisamos ficar de olho nela. O pai já sabe onde ela está e temos provas que há enviados dele por aqui e um deles deve ser o pai da criança também. – Steve diz como se falasse que o céu é azul.
—Uma das provas irrefutáveis é que recebemos uma entrega de fotos de vocês, em especifico da Sophie com ameaças de morte, foi por isso que decidimos tomar um novo rumo. Estamos perto de pega-los, só precisamos que vocês nos ajudem mais um pouco. –Diz Mark tomando a frente e com os braços cruzados.
Fico parada tentando absorver tudo e então me sento.
—Eu sei que vocês possuem muitas dúvidas e vamos responder todas que possíveis – Mark continua e então ouço Alex dando risada.
—Todas que possíveis? Poupe-me, vocês nos devem todas elas sendo ou não possíveis.
—Não podemos envolver vocês mais que o preciso, é para sua segurança.
—Me desculpe, eu preciso sair. – Digo me levantando e indo em direção a porta
—Para onde você vai? – Steve segura meu braço ao perguntar
—Me solta – Eu digo e o olho com ódio – Não interessa onde eu vou.
—Você está sendo a principal ameaçada, eu sou um agente, eu preciso saber – Ele diz ainda me segurando.
—Dane-se. – e puxo meu braço saindo sem olhar para trás.
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