Nunca achei que publicaria uma nota sobre algo tão bárbaro, mas eu preciso falar sobre isso com vocês. Na sexta passada com a ajuda do exército o príncipe Edward juntamente com Emmett Swan e Jasper Withloock invadiram uma casa onde meninas a partir de 12 anos eram mantidas pelo ex marquês Marcus Withloock. 

 O que ninguém sabe é que a uma semana eles vigiavam a casa e tinham uma lista de quem frequentava a casa que graças a Deus hoje foi fechada. Havia inúmeras meninas e mulheres na casa, mais do que eu gostaria de imaginar sobre, vendidas pelos pais para servirem homens contra sua vontade. 

 Eu decidi falar sobre isso para fazer um pedido, se um dia essas moças resolverem que querem andar por essa sociedade, se elas lhe pedirem emprego ou lhe sorrirem, sejam gentis, essas mulheres sofreram durante anos um abuso físico e psicológico que nenhuma de nós pode colocar em palavras. 

 Uma vez eu escrevi sobre a união das mulheres, sobre o poder de ver em outra a dor que poderia ter sido dirigida a você, poderia ter sido eu, poderia ter sido você, mas foram elas, e está na hora de nos colocarmos no lugar delas e pensarmos no que gostaríamos que fosse feito se fossemos nós. 

 Eu não vou generalizar colocando todos os homens no mesmo saco, pois conheço muitos homens bons e gentis, mas nessa vida eu já conheci muitos homens ruins também, e eu sei que algumas mulheres que lerem esse jornal talvez sejam espancadas em suas casas, talvez sejam forçadas e estão infelizes, quero que saibam que eu sinto vocês, talvez seja seu marido que vendeu uma das suas filhas, eu estou aqui. 

 Eu e minhas amigas temos uma frase que gostamos de dizer umas às outras, mas hoje eu faço disso nosso, de todas as mulheres, vocês não estão sozinhas, e se quiserem, se precisarem, eu estou aqui para ouvi-las, me enviem cartas, venham me ver, eu sempre estarei aqui para vocês, pois nenhuma de nós nunca mais estará sozinha. 

—Você consegue não se meter em confusão? -A mãe questionou lendo o jornal, ela estava atrás de uma cortina com a costureira fazendo os últimos ajustes do vestido, ela se casaria em uma semana e o vestido estava perfeito, é claro que o fato de ter perdido um quilo tinha lhe feito ter que gastar tempo com ajustes. 

—Edward não achou que era uma confusão. -Bella avisou. 

—Isso por que ele te ama de mais. -Rose contou, elas riram e a costureira lhe deu um sorriso, as duas foram as únicas a acompanharem naquele dia, mas elas não veriam o vestido até o dia, Bella tinha se certificado que ninguém saberia nada do vestido até o grande dia. 

—A rainha também concorda comigo, ela concorda que está na hora das coisas mudarem. -Bella comunicou. -E eu preciso fazer as palavras da condessa serem reais. Um dia ela me disse que o mundo seria diferente depois de mim, bom está na hora de ser mesmo. 

—A condessa tem uma visão boa, mas ainda sim sonhadora sobre o mundo. -Renée murmurou. -Antes de conseguir fazê-lo andar pra frente lidará com vários homens revoltados. 

—Azar o deles que eu não me importo nem um pouco. -Bella garantiu. 

 A costureira avisou que ela poderia tirar o vestido e começou a abri-lo para ajudá-la, uma vez vestida e com o vestido de noiva longe dos olhos Bella saiu para olhar para a mãe e Rose, as duas fizeram bico ao vê-la com a roupa comum. 

—Nem uma olhada? -Rose perguntou. 

—Não. -Bella suspirou. -Eu sei que te assusto mamãe, e que papai vai acabar tendo um enfarte antes de que tudo se acalme, mas eu não posso ficar sentada mais, não vendo tudo isso acontecer. 

—Eu sei. -A mãe assentiu e suspirou. -Eu só não gosto do que pode acontecer com você. 

—Nada vai acontecer. -Bella garantiu. -Com nenhum de nós. 

 As três saíram da loja direto para a carruagem que as levaria de volta para casa, com a aproximação do casamento Bella se sentia agitada, havia um mar de problemas para serem resolvidos antes do casamento e ela ainda não sabia onde seria sua lua de mel, Edward mantinha tudo em silêncio. 

—Nem desça, Edward pediu para enviarmos você para ele. -Rose disse quando a carruagem parou na frente de casa. 

—Sou uma encomenda agora? -Bella brincou, mas voltou a se sentar, as duas desceram e a carruagem partiu, Bella notou que não iam para o castelo na verdade voltava para o centro e parou em frente a biblioteca pública, Bella tinha passado muitos dias lá principalmente naquele mês após a verdade ser revelada. 

—Srta. -Um dos soldados a ajudou a descer e Bella estranhou. -Vossa alteza lhe espera lá dentro. 

—Obrigada. -Bella agradeceu e caminhou para dentro da biblioteca que estava vazia, ela estranhou aquilo e procurou por Edward que estava perto da estante de vidro onde eles guardavam as relíquias. -O que você está aprontando? 

—Eu fiz algo sem te comunicar. -Ele brincou a abraçando, Bella olhou em volta com medo, mesmo que se casassem na semana seguinte ainda sim tinha muito que se preocupar. -Não há ninguém aqui além de nós. 

 Assim que ele sussurrou aquelas palavras ele colocou seus lábios nos dela, ela não pode conter o suspiro sentia falta de beija-lo, na semana que havia passado eles mal tinham se visto, os dois se preparando para a prisão do pai de Jasper, e para o que seria feito com todas aquelas mulheres. 

—Eu estava com saudade. -Ela sussurrou. -Mas agora o que você fez? Por que estamos na biblioteca? 

—Venha, veja você mesma. -Então ele a puxou para a estante de vidro, ela demorou um segundo para ver, havia um caderno diferente lá, o seu caderno, Edward tinha escrito na capa. Ali estava “As fatalidades” por Isabella Swan. Escrito com uma letra linda bem na capa, logo abaixo tinha uma nota onde dizia que ela tinha criado um jornal e aquele era o diário com todas as notícias originais. 

—Edward. -Ela estava em choque mesmo enquanto ele sorria. 

—Você criou uma coisa incrível e eu achei que era algo que tinha que ser feito. -Ele deu de ombros a abraçando por trás, seu queixo no ombro dela enquanto os dois olhavam o livro no vidro. -Daqui a muitos anos nossos netos entrarão por aquela porta e irão ver o que a avó deles criou e como ela começou a mudar o mundo. 

—Ó Edward. -Ela deixou uma lágrima de felicidade descer pelos olhos. -Isso é lindo, e é uma visão ainda mais linda. 

 Ela se virou e o beijou, ela estava explodindo de amor naquele momento, tinha sido um gesto pequeno para ele, nada difícil, mas para ela aquilo tinha significado o mundo, saber que ele queria que todos se lembrassem que sua mulher tinha feito algo como aquilo. 

—Eu deveria leva-la para casa. -Ele murmurou se afastando, o sorriso torto que ele costumava dar a ela nos lábios. -Ou eu vou perder o controle e se tem uma coisa que eu tenho certeza é que não tomarei minha esposa em um lugar diferente da cama. 

—Você não pode falar assim. -Bella avisou se afastando o desejo a consumindo. 

—A cama para nossa primeira vez. -Ele se aproximou sussurrando ouvido dela. -Depois disso eu não sei se vou conseguir não experimentar com você todos os outros lugares do apartamento. 

—Edward. -Ela resmungou horrorizada, mas ao mesmo tempo sentiu os dedos do pé se enrolarem, ela mal podia pensar em quando cobraria todas aquelas provocações dele. -Eu vou pra casa, se ficar mais um minuto sozinha com você só Deus sabe o que será dito. 

—Venha, eu vou leva-la para casa. -Ele riu a guiando para fora da biblioteca, a carruagem de Bella tinha partido e a dele os esperava. 

 Lá dentro Bella se sentou longe dele pois não estava brincando, as coisas sairiam do controle com um único toque. Edward pareceu divertido ao notar que ela tinha encostado na janela do lado contrário ao dele. 

—Okay! -Ele garantiu rindo. -Eu posso trabalhar com isso. -Ele zombou e deslizou os olhos por todo corpo dela. -Sabe o que me pergunto? Como é seu gosto direto da fonte. 

—Edward Cullen. -Ela gritou o fazendo rir, sentiu as bochechas ficarem vermelhas. 

—Quando estivermos casados, e eu tirar seu vestido e deixa-la nua somente para mim eu vou deslizar meus lábios por cada canto do seu corpo, e eu vou fazê-la implorar por mais. -Ele garantiu se inclinando para perto dela, os olhos dos dois se encontraram e Bella não pode deixar de deslizar a língua para umedecer os lábios que de repente estavam secos, ela notou que Edward notou o movimento e os olhos dele ficaram em seus lábios. -Agora você só está me provocando. 

—Que Deus me ajude. -Ela sussurrou e naquele momento a carruagem parou, estavam na frente de sua casa e ela suspirou ouvindo-o rir. 

—Sua oração foi atendida. -Ele brincou. 

—Eu te vejo depois. -Ela sussurrou se inclinou perto dele e selou seu lábio então antes que ele pudesse lhe puxar para seu colo ela pulou fora da carruagem rindo, Edward não estava se importando muito que alguém os pegasse e quão mais perto do casamento chegavam nem mesmo Bella se importava. 

 Uma semana passou voando e naquele momento ela estava em seu vestido de noiva, entre muita discussão e brigas Edward convenceu a todos em fazerem tudo no castelo, era mais fácil e as pessoas não se locomoveriam muito, por isso naquele momento ela estava no antigo quarto de Alice se olhando no espelho e se sentindo tremer. 

 A cerimônia seria feita no jardim no fim da tarde, o pôr do sol era lindo naquele lugar e era o que Edward e Bella gostariam que as pessoas vissem, a festa era no salão como sempre. Alice, Rose, Esme e Renée entraram no quarto e pararam na porta a olhando. 

—Você está linda. -Alice suspirou, Bella se virou para elas rindo. 

—Meu bebê vai se casar. -Renée começou a querer chorar e não conseguia se mover até a filha. 

—Parece uma rainha. -Esme disse abraçando a nora. -De todas as formas e jeitos. 

—Obrigada. -Bella se controlou para não chorar e riu por que Rose não conseguia controlar as lágrimas. 

 Renée saiu do torpor e abraçou a filha que a apertou de volta, a mãe tinha demonstrado de todas as maneiras que a amava, e a amava de mais para aceitar dividi-la mesmo depois de ter a reencontrado, e Bella a amava o triplo por isso, amava como Renée sabia como demonstrar o amor e esperava ser como ela com os próprios filhos. 

—Nós deveríamos descer e nos preparar para sua entrada. -Alice avisou. 

—Sim, não deixem Edward fugir. -Ela brincou. 

—Ele não seria louco. -Esme riu. -Ele te ama de mais para lhe deixar sozinha. 

—E eu o amo do mesmo jeito. -Bella garantiu, Esme tinha os olhos cheios de lágrimas e abanou a mão para espantar o sentimento e saiu do quarto antes de começar a chorar. -Rose. 

 Bella fez sinal para deixarem ela a sós com a loira, a amiga finalmente se mexeu e a abraçou, com só as duas no quarto elas se apertaram e aproveitaram o sentimento. Bella amava Alice loucamente e daria sua vida por ela, mas não foi Alice que a tinha feito não se sentir sozinha, Alice não foi sua primeira amiga, ela era especial de todas as maneiras, mas Rose era a alma fora do corpo de Bella. 

—Você está realmente linda. -Rose murmurou. -É a noiva mais linda que já existiu. 

—Eu só consigo fazer isso hoje por que eu tive você. -Bella disse. -O motivo de ter crescido tanto, me divertido tanto. Você me inspira todos os dias Rose e um dia eu quero ser metade da mãe que você é. 

—Eu te amo! -Rose sussurrou. -Eu preciso descer antes que aquele homem venha nos buscar, ele está desesperado para se casar com você. 

—Eu também te amo! -Bella respondeu. -E tão desesperada quanto ele. 

 As duas riram e Rose a deixou sozinha, Alice tinha proibido os dois se verem nas últimas 24 horas, eles já ficaram bem mais tempo sem se ver, mas saber que estavam de baixo do mesmo teto não ajudava muito a ansiedade. 

 Ela tomou um tempo para avaliar o vestido em seu corpo, ele era branco quase chegando no azul de tão branco, mas todo o tecido era brilhoso e parecia que tinham prendido o brilho das estrelas por todo ele, sua manga longa também era brilhosa, o corte no peito era completamente fechado e pegava de ombro a ombro, atrás sua calda seguia o brilho da saia deslizando para metros de distância, o cabelo estava quase todo solto, havia uma parte presa onde a tiara que ela usava estava presa, ela não usaria um véu e se sentia completamente esplendida com isso. (só imaginem o vestido rodado.)

 Quando desceu as escadas e encontrou o pai viu os olhos dele brilharem, se controlou para não chorar, se sentia completa e presenteada com todas aquelas pessoas que ela aprendeu a amar e aceitar, essas pessoas que a aceitaram com todas as diferenças, todas as dificuldades e defeito, eles tinham amado loucamente e ela era grata por todos eles. 

—Eu te amo papai. -Ela disse e ele beijou sua testa. 

—Eu também te amo. -Ele sussurrou de volta. -Pronta? 

—Mais do que isso impossível. 

 Os dois foram para a porta que dava para a varanda e o soldado abriu deixando o som encher os ouvidos de Bella, Alice e Rose tinham sido suas madrinhas e já tinham entrado, ela caminhou ao lado do pai com um sorriso no rosto e por um momento ela até conseguiu reparar todos os outros, mas foi apenas ver Edward que todos sumiram, nada nem ninguém importava naquele momento. 

 O pai entregou sua mão na de Edward que agradeceu, ela se sentia flutuar quando os dois se viraram para o padre que tinha muita coisa a dizer e que ela não ouviu nada a não ser o sim, que ela repetiu prontamente, então o padre os declarou marido e mulher e Edward a puxou para si, ele selou seus lábios em um roçar de lábios que só fez ela se sentir mais nas nuvens. 

—Eu te amo. -Ele sussurrou quando ouviam os aplausos e os gritos, ela riu se afastando e olhando para todos. 

—Eu também te amo. -Ela sussurrou de volta quando voltou os olhos para ele que sorria, os dois deixaram o jardim e foram levados a um cômodo enquanto todos os convidados entravam para a festa, uma vez sozinhos ele a agarrou de verdade um beijo faminto e devorador que ela correspondeu na mesma necessidade. 

—Você está linda. -Ele disse se afastando para olha-la por inteiro. -Eu achei que era uma estrela caminhando em minha direção. 

—Você também está lindo. -Bella disse e tocou o rosto dele com um sorrindo brincando nos lábios. -E agora é todo meu. 

—Pra sempre. -Ele garantiu lhe dando um selinho. 

 A festa foi um borrão, os dois não afastaram a mão um do outro, a necessidade de sentir que o outro estava ao lado era maior que a necessidade de beber e comer, ela agradeceu todas as felicitações mesmo que algumas ela não se lembrasse no dia seguinte. 

—Hora dos brindes dos padrinhos. -A organizadora avisou no microfone, todos se calaram enquanto Bella e Edward se sentavam em uma mesa destinada a eles, as mãos juntas sobre a mesa e o sorriso colado no rosto. 

—Hoje nos tornamos literalmente todos irmãos, ligados por sangue ou não é o sentimento que tenho por vocês dois. -Jasper começou e sorriu para os dois, o novo marquês enchia o coração de Bella, pois tinha se tornado seu amigo sem esperar nada em troca. -A alguns anos atrás eu conheci essa mulher incrível que conseguiu me passar a perna por anos. -Todos riram e Bella abaixou a cabeça com vergonha mais ainda rindo. -Mas mesmo assim, mesmo sabendo tudo ela foi minha amiga, mesmo sabendo que um dia eu poderia descobrir ela foi leal a mim, e não vou nem comentar o fato de que foi ela que me apresentou minha esposa e mãe dos meus filhos. Edward somos amigos a anos, você é um cara incrível e não merecia ninguém diferente do que a mulher ao seu lado. Do irmão de vocês para meus irmãos de coração, eu só desejo felicidades e uma vida longa com as melhores coisas da vida. 

—Obrigado. -Edward mexeu a boca, mas Jasper não precisou ouvir pra entender, Bella não precisou dizer nada os olhos dela diziam tudo. 

—O que dizer. -Alice riu olhando para os dois. -Meu irmão e protetor, alguém tão generoso e forte merece mais do que o mundo pode lhe dar, eu sempre serei grata por ter você como irmão, por ter crescida sendo protegida e mimada por você. E Bella, se existe no mundo alguém que mereça mais a felicidade do que você eu desconheço, obrigada por ser essa mulher incrível que está tão disposta a fazer sempre o melhor pelas pessoas a sua volta, é uma honra pra mim te chamar de irmã. 

 Bella assentiu concordando, uma lagrima ameaçou cair, ela passou a mão no rosto e sorriu para Edward, ele beijou sua mão deixando bem claro que se sentia do mesmo jeito que ela, feliz por ser rodeado de tantas pessoas incríveis. 

—Edward, eu e você crescemos juntos e entendemos bem cedo que o mundo era um lugar cheio de pessoas más e destrutivas, nós passamos por muita coisa juntos, e como seu amigo e primo eu sempre me inspirei em você, no fato de que não era a coroa que lhe movia era seu desejo de fazer desse mundo um lugar melhor, você transformou seus desejos em escolhas e correu atrás e não desistiu mesmo quando tudo parecia dar errado, eu estou orgulhoso de chamá-lo de irmão e saber que não existe ninguém melhor para cuidar da minha irmãzinha. -Emmett sorriu e então olhou para Bella que naquele momento já não se importava com as lágrimas. -Eu demorei muito tempo para reencontrá-la, pedi você de desejo todos os meus aniversários, eu nunca te esqueci nem por um segundo, e eu sou grato a Deus por nos devolver você. Eu queria ser metade do ser humano que você é, e eu sempre estarei aqui por você, eu nunca jamais vou me esquecer de olhar para você pela primeira vez e saber que nunca mais lhe deixaria algo de ruim te acontecer, eu te amo de mais irmãzinha, e que Deus permita que vocês dois sejam felizes. 

 Bella nem conseguia se mover de tanto que chorava, o coração transbordando amor e todas as coisas boas, Edward beijou sua bochecha e tentou secar algumas lágrimas, os olhos dele brilhavam e ele a preparou para o último brinde, pois ele sabia de alguma forma bizarra que assim que Rose terminasse a mulher perderia o controle. 

—Eu não acho que consiga fazer isso sem chorar como todos os outros então me perdoem. -Rose pediu e fez todos rirem. -Edward, eu cresci ouvindo sobre você e deixe-me dizer você é muito melhor do que as pessoas acham, seu coração é maior do que o mundo e eu admiro o jeito como você lida com os problemas, como você cuida de todos nós, e como se importa de verdade quando temos algo a dizer, agora somos irmãos e como sua nova irmã eu só lhe desejo coisas boas, mas como irmã eu também te peço para cuidar da minha anjinha, e fazê-la feliz. -Rose enxugou os olhos e riu. -Deus lá vamos nós. -Ela olhou para Bella que mal conseguia respirar de tanto que chorava. -Minha alma fora do corpo, meu anjo da guarda, o mundo não tem noção do que você realmente fez por mim, eles leram e leram, mas eles nunca vão entender, como eu me sentia sozinha antes de você, como por vezes eu pensei em desistir, como eu achava que não era boa o suficiente, mas você me encontrou, você me viu quando ninguém mais via, e você me amou quando eu não me amava, você se apagou para que eu brilhasse e ficou do meu lado com todos os meus medos e terrores, escondeu meus segredos e me confiou com os seus. Você é a resposta de todas as minhas orações Bella e eu sou grata em viver em um mundo onde você vive, grata de te chamar de amiga e irmã. Mais cedo você disse que um dia queria ser metade da mãe que eu sou, e eu quero que saiba que um dia, quero ser metade da mulher que você é, ter metade da sua coragem e metade da sua bravura, seja feliz irmã e então o mundo poderá ser feliz. 

 Todos aplaudiram e Bella não se importou com os modos quando se ergueu e foi até Rose que desceu do palco para abraça-la, as duas chorando nos braços uma da outra por um tempo, mesmo quando a música voltou a tocar. 

—Eu te amo! -Bella disse a ela. -E eu sou tão grata por você. 

—Eu também te amo! -Rose garantiu, elas seguiram para a família e Bella abraçou cada um deles, tentando se recompor e parar de chorar, mas Edward a abraçou e beijou sua testa, carinho, era tudo que ele lhe dava a todo momento com gestos ou com os olhos, era um amor limpo sem pedir nada em troca e ela o amava ainda mais por isso. 

LEIAM AS NOTAS!