Oito meses depois Isabella estava no quarto olhando para o espelho, o vestido rose deslizava até o chão, sua manga era cumprida, o corpo no peito era pequeno, mas ainda sim deixava uma pequena amostra do lado de fora, aquele seria seu primeiro dubute como sua mãe dizia, sua oportunidade conhecer inúmeras pessoas que ainda não conhecia, e o mais importante arrumar uma esposa para Emmett que tinha acabado de se formar. 

 Obviamente seus pais só queriam que as pessoas vissem que a filha estava de volta e inteira, o resto dos esforços de Renée era para o filho mais velho naquele ano, ela achava que os 17 anos que Bella iria adquirir em um mês era muito cedo para que ela se casasse, mas seu irmão que havia a um mês alcançado seu vigésimo primeiro aniversário estava mais do que preparado. 

 Claro, isso se você contasse que Emmett preferia passar o tempo livre no clube bebendo em vez de pensar em uma esposa, também vale lembrar que Emmett tinha suas amantes por todos os lugares, e ele gostava delas assim, longe. 

 Isabella tinha se acostumado com a família a qual realmente pertencia, ela não questionou o que foi feito dos outros, dos Edburgue que tinham a roubado e a maltratado por longos anos, estava mais do que feliz em esquecer aquele lugar e se comportar como mandava o figurino. Seu relacionamento com os pais crescia com facilidade, fora das paredes da mansão Charlie e Renée eram diretos e respeitosos, mas dentro da mansão eles agiam sem nenhum dos modos mais rigorosos, e Bella amava isso neles. 

 Mas mesmo a distância, a pessoa que mais foi fácil de se apegar foi o irmão. Emmett era engraçado, debochado e tinha o mal costume de esquecer os modos quando eles se encontravam sozinhos, os dois tinham criado um laço forte e lindo. A única coisa que Bella não gostava muito era dos ciúmes do irmão, Emmett tinha demonstrado que daria trabalho durante a temporada, durante todas as últimas aulas de dança em que ele estava por perto, tinha deixado bem claro que se qual quer rapaz quisesse dançar com o irmão teria que pedir a ele. 

 A mãe lhe havia lembrado que o irmão era um exagerado e que o pedido deveria ser dirigido ao pai, mas Emmett não tinha mudado de ideia, Bella esperava que ele não socasse o primeiro cara que aparecesse por seu ciúmes idiota. Ela nunca tinha tido um irmão, mas agora sabia exatamente como era. 

—Você está linda. -A mãe disse assim que ela desceu as escadas, não podia deixar de sorrir, enquanto Renée e Emmett compartilhavam os modos exagerados e fato de gostarem de conversas longas e multidões, enquanto Bella se encontrou em Charlie, mais silencioso, mais quieto. 

—Obrigada, a senhora também. -Isabella lhe piscou os olhos para então avaliar os homens da família. 

—Se estamos todos prontos, vamos. -Charlie pediu beijando a testa da filha e já se encaminhando para a porta. 

 Os quatro entraram na linda carruagem e se puseram uma conversa leve, na verdade Renée se sentia na obrigação de dizer a Bella o que ela poderia ver na festa, as pessoas e famílias que eram próximas dos Swan, e também pontuo as pessoas de quem Bella deveria manter distância, ela viu o pai rolar os olhos pois sabia que a mulher exagerava. 

 Assim que desceram da carruagem Isabella teve um vislumbre da mansão que residia a Condessa McCartney. Apesar de não ter nenhum filho ou filha a condessa continuava a dar festas incríveis para as temporadas, na intenção de ser um martírio, pelo menos era o que dizia Renée. 

—Milorde, Milady. -Uma senhora os recepcionou e se curvou cumprimentando sua mãe e seu pai. 

—Condessa McCartney. -Charlie lhe cumprimentou com um beijo nas mãos enquanto Bella e Emmett se aproximaram mais para os cumprimentos. -Você já conhece nosso filho Emmett. 

—Milady. -Emmett curvou e beijou a mão da Condessa, segundo os costumes Emmett não necessitava fazer isso, ele seria o futuro Duque, mas Charlie tinha um pensamento diferente, ele achava que um cavalheiro deveria cumprimentar todas as mulheres com beijos nas mãos e respeito. 

—Sim, eu o conheço, você não para de crescer senhor Swan? -A condessa questionou e Emmett lhe deu um sorriso completo de menino levado. 

—Eu acho que agora eu cheguei ao limite. -Ele garantiu fazendo ele dar um pequeno sorriso. 

—Essa é nossa filha Isabella. -Charlie virou a atenção para a sua filha e a condessa a avaliou por inteiro, por instinto Isabella sabia que aquela mulher era alguém para estar do lado bom, a condessa sorriu quando a mais nova dos Swan fez uma pequena reverência. 

—Milady. -Bella cumprimentou. 

—Tão linda. -A condessa se aproximou sorrindo. -Espero que não seja frágil. As pessoas frágeis acabam perdendo o brilho por aqui. 

—Eu não sou. -Bella respondeu olhando os olhos da senhora. -A senhora tem uma linda casa. 

—Bobeira. -A condessa abanou a mão se desfazendo do elogio. -Espero que se divirtam. 

 O irmão de Bella lhe ofereceu o braço e os quatros entraram no salão, estava lotado, todos bem vestidos, alguns casais estavam na pista e deslizavam na melodia da orquestra. Bella se sentiu intimidada com tantos olhares e tantas pessoas, apesar de ter aprendido a dançar, Bella se sentia envergonhada com a ideia de se juntar a alguém na pista. 

 O irmão a deixou com os pais enquanto foi se juntar a alguns amigos homens, a mãe a incentivou a caminhar pelo salão, ela jamais conheceria alguém se sentando a mesa com eles, então ela deslizou pelo salão, pegou uma bebida e foi para a beira da pista para olhar os outros dançando. 

 Foi quando ela começou a ouvir as conversas a sua volta, havia pessoas de mais, e algumas conversas eram ridículas e humilhantes. 

—Você viu a garota Hale, com aquele vestido amarelo, que horror. -Uma garota morena conversava com outra e elas riam apontando onde uma loira se encontrava a beira da pista se encolhendo toda vez que alguém se aproximava. 

—Ela pelo menos emagreceu. -A outra disse ainda rindo. -Ano passado ela parecia um melão maduro. 

 Bella se afastou tentando manter o decoro, quando se aproximava perto da garota Hale, ela se afastou e seguiu para o banheiro, a morena não a seguiu, se postou perto de um lustre e logo pode ouvir outra conversa. 

—Ouvi que a princesa tem dado trabalho ao rei. -Um homem gordo se encontrava bebendo um drinque com o que parecia um senhor mais velho. -Ela não quer debutar esse ano. 

—A princesa não fez 17 anos? -O mais velho questionou. -Essa geração tem se achado os centros das atenções. 

—Com licença. -Um menino que tinha no máximo seus 19 anos se curvou a frente de Bella ganhando sua atenção, ele era loiro, branco olhos verdes e tinha a cara de bobo. -Milady me concede essa dança. 

—Claro. -Bella respondeu, pois sentia que não poderia negar. Enquanto eles valsavam ela se deixou esquecer por alguns segundos que a alta sociedade parecia ser tão mesquinha quanto a pequena cidade onde cresceu. 

—Como é nome da senhorita? -Ele perguntou fazendo Bella o olhar, a distância era clara e precisa, Bella não sairia dali manchando o nome dos pais. 

—Isabella Swan. -Ela respondeu. -E o do senhor? 

—Michael Newton, Milady. -Ele sorriu, era até fofinho. -Mais meus amigos me chamam de Mike. 

—Não acho que seria apropriado lhe chamar pelo apelido Senhor. -Bella deu um pequeno sorriso para não parecer que ela estava tentando o humilhar. 

—Tens razão milady, eu sinto muito. -Ele sorriu se afastando e se curvando no momento que a música acabava, Bella também fez um cumprimento. -Deixe-me lhe oferecer um drinque. 

 Bella permitiu que ele a guiasse para uma mesa de bebidas e se permitiu olhar em volta enquanto ele falava, depois de alguns minutos ela notou que ele não parava de falar e tudo que ela precisava fazer era assentir e sorrir, quando ela parou de prestar atenção a sua volta ela começou a ouvir mais e mais coisas. 

 Mais pessoas falando mal de outras, nomes sendo jogados ao vento, ela estava a ponto de gritar com tanto veneno quando o Sr. Newton parou de falar engolindo em seco, Bella se virou para ver o irmão se aproximar. 

—Sr. Newton. -Emmett estava completamente sério e fitava Michael nos olhos. 

—Sr. Swan, milorde. -Newton iria mijar nas calças, Bella podia apostar. 

—Venha Isabella, nós ainda não dançamos. -O irmão sorriu para ela em convite e ela assentiu enquanto aceitava o braço estendido. 

—Você acabou de me livrar de uma conversa interminável. -Ela disse a ele enquanto se juntavam aos outros para dançar. 

—De nada! -O sorriso moleque apareceu em seus lábios por um minuto antes deles fazerem a fila para a dança, aquela era uma das danças alegres e divertidas, entre palmas e risadas, Bella passou por todos os homens na pista enquanto Emmett dançou com várias meninas. Quando finalmente acabou Bella estava sorrindo e se sentindo suada, Emmett a encaminhou de volta aos pais. 

—Emm. -A irmã sussurrou ao ver a garota Hale sozinha de novo. 

—Sim. -Ele se virou para ela e deve ter visto algo estranho nos olhos da irmã, pois se tornou sério e preocupado. 

—Posso te pedir um favor? -Bella apenas sorriu e ele assentiu. -Aquela menina loira não foi chamada por ninguém para dançar, você poderia dançar com ela? 

—Rosálie Hale. -Ele murmurou o nome olhando para a menina atrás da irmã, depois para a irmã. -Você a conheceu? 

—Não, mas ouvi umas meninas sendo más. -Isabella deu de ombros e o irmão assentiu. 

—Volte para o papai para descansar, encontro você depois. 

 Bella ficou parada vendo o irmão se encaminhar até a loira de vestido amarelo, o irmão se curvou beijando a mão da garota e lhe perguntando se ela dançaria com ele, assim que a loira fez que sim com a cabeça, Emmett a guiou para a pista, Bella se voltou para os pais, pois do seu lugar ela poderia vê-los enquanto Emmett a guiava, infelizmente ela ouviu mesmo sentada que seu irmão estava provavelmente fazendo caridade, pois Rosálie Hale não era uma garota para o futuro Duque. 

 Bella enrolou os pais antes de se aproximar da roda novamente, Emmett e Rosálie estavam deixando a pista já que a música havia chego ao fim, Emmett ao ver a irmã se dirigiu para ela levando Rosálie junto. 

—Srta. Hale esta é minha irmã Isabella Swan. -Emmett apresentou. -Isabella, está é Rosálie Hale. 

—É um prazer milady. -Rose fez uma reverência e Bella olhou para o irmão surpresa. 

—O prazer é meu. -Bella respondeu tentando buscar o nome Hale na cabeça, não se lembrava da mãe falar sobre essa família. 

—Devo deixa-las agora senhoritas. -Emmett fez um aceno antes de abandona-las, Rose estava pronta para sair, mas Bella enroscou seu braço no dela sorrindo. 

—Eu não conheço ninguém por aqui, será que poderia me fazer um pouco de companhia? -Bella questionou sorrindo, Rose sorriu também. 

—Claro. -Então as duas se movimentaram pelo salão como um só, conversas banais levavam a outras conversas banais. 

—Posso ser indelicada e perguntar sobre sua família? -Bella perguntou tentando ser gentil quando as duas se sentaram em banquinhos no canto do salão. 

—Meu pai era um comerciante importante, ele morreu a cinco anos, deixando a mim, minha mãe e irmãs. -Ela deu de ombros e então apontou para três mulheres loiras em uma conversa com o que parecia ser o Lord Withloock, cujo o filho estava no exército por aquele ano, ou foi o que Charlie tinha dito. -Minha mãe Elizabeth, e minhas adoráveis irmãs Maria e Penélope. 

—Vocês não se dão bem? -Isabella não precisava perguntar ao olhar para Rosálie, a loira não parecia à vontade. 

—Mamãe me acha gorda de mais, então decidiu que eu nunca irei arrumar um bom marido, sendo assim seus esforços vão todos para minhas irmãs e o que sobra fica para mim. -Ela apontou para o vestido enquanto Bella assentia. 

—Você sabe que eu fui sequestrada quando criança? -Bella olhou para a outra que assentia. -A mulher que me criou nunca me deixou nada se não afeto e amor, e eu morava com primas insuportáveis. -O dar de ombros e o sorriso nos lábios eram verdadeiros. -Eu te entendo. 

—Obrigada! -Rosálie sorriu junto, ali se formava uma nova amizade. 

—Talvez devêssemos marcar de sair qual quer dia, seria divertido ter uma companhia além das minhas criadas. -Bella suspirou. -Não que eu não as adore, elas são incríveis, mas não importa o que eu diga, elas ainda me tratam como chefe delas. 

—São treinadas de mais para fazerem ao contrário. -Rosália assentiu. -O que vai fazer amanhã? 

—Aparentemente sair com você. -As duas riram e se levantaram para seguirem para as famílias, Bella se despediu dizendo que a encontraria para uma caminhada as três da tarde no dia seguinte, assim que voltou a mesa o pai deu a noite por vencida. 

 Ao chegar à casa Bella se sentia irritada e feliz, era uma mistura de emoção. Feliz afinal tudo aparentava que ela tinha feito em fim uma amiga, talvez não viesse de uma família importante como a dela, mas era alguém que a entendia. E completamente irritada pois não conseguia esquecer as ofensas que ouvia os outros pronunciarem. 

 Então sem sono, Bella se pois a escrever, cada palavra carregada de sarcasmo e diversão, ao terminar três folhas a menina sorriu olhando a folha em suas mãos. Não era nada mal. 

 No dia seguinte disse aos pais que se encontraria com Rosálie Hale para uma caminhada, a mãe feliz pediu que permitisse que a carruagem as levasse onde desejassem, então sem dama de companhia ela seguiu até a mansão Hale, era menor que a sua, mas ainda sim grande o suficiente. 

 O mordomo que a atendeu parecia um pouco chocado com sua presença, Bella sorriu educadamente e anunciou quem tinha ido ver. 

—Milady. -Elizabeth Hale a encontrou antes de Rosálie, um pouco estupefata. 

—Senhora Hale, é um prazer conhece-la. -Isabella lhe estendeu a mão em cumprimento. -Rosálie e eu marcamos de sair para um passeio hoje, espero que não se incomode. 

—De jeito nenhum. -Elizabeth sorriu rapidamente, Bella não conhecia a mulher, mas seu instinto dizia que ela estava calculando quando a amizade da filha com a filha do Duque valeria. 

—Isabella. -Finalmente Rosálie se juntou as duas. 

—Rosálie, como vai? -Bella abriu um sorriso para a loira que lhe retribuiu, Rose vestia um vestido preto, Bella não questionou. 

—Bem e você? Desculpa lhe fazer esperar. -Ela pediu. 

—Sem problemas. Eu estou bem, ansiosa por um pouco de sol e conversa. -Bella disse e então se virou para Elizabeth. -Senhora Hale foi um prazer. 

—Tomem cuidado meninas. -A senhora Hale falou enquanto as duas saiam e caminhavam para a carruagem, Bella deu a direção de um parque ali perto e as duas se sentaram atrás. 

—Minha mãe estava te perturbando? -Rosálie questionou e Bella negou rindo. -Graças a Deus, ela não acreditou em mim quando disse que iriamos sair para um passeio. 

—Por que sou uma Swan? -Bella olhou para a amiga que assentia. -Sua mãe não sabe de nada. 

—Bom Isabella, o que deseja fazer além de andar? -Rosálie mantinha a postura ereta e Bella suspirou. 

—Pra começar pode me chamar de Bella? Isabella é formal, para a sociedade, como minha amiga me chame de Bella. -Ela pediu, a loira pegou sua mão rindo. 

—Então me chame de Rose, era como meu pai me chamava. -A loira e a morena sorriram, a carruagem parou e o chofer abriu as portas para deixa-las descer, as duas deram os braços e saíram andando e rindo, Rose contava a Bella o que sabia sobre as pessoas que elas visualizavam enquanto caminhavam. 

—Eu quero que você veja algo. -Bella tirou da bolsa os papeis e entregou a amiga enquanto sentavam em um banco, a loira estranhou e então começou a lê-lo, seus olhos se tornaram maiores os olhos azuis se viraram para a morena que esperava pacientemente. 

—Bella isso é muito bom. -Ela soltou então uma gargalhada tentando abaixar a voz. -Se as pessoas lessem isso iriam surtar. 

—E eu estaria arruinada. -Bella garantiu. 

—Só se descobrissem que foi você que escreveu. -Rose se virou para a amiga, os olhos grandes e o sorriso brincando nos lábios. -Imagina um jornal falando as fofocas de toda a cidade? Consegue imaginar o que isso causaria nos bailes? 

—Mas teríamos que distribuir isso por toda a Ignis, não há uma chance de não sermos pegas. -Bella podia dizer isso, mas seu corpo já começava a se animar com a perspectiva de uma nova aventura. 

—E se tivéssemos alguém de confiança para entregar ao correio? Um pra cada casa, assim todos receberiam um exemplar. -Rose se movimentou animada e com um sorriso divertido nos lábios. -Vamos andar, estamos chamando atenção e essa não é uma conversa para se ter onde podemos ser ouvidas. 

—Se fossemos fazer algo assim, teríamos que incluir insultos a nós mesmas. -Bella a acompanhou de volta para a carruagem mantendo sua voz baixa. -E ninguém poderia saber, ninguém além de nós. 

—E não tiraríamos os nomes de ninguém. -Rose avisou. -Seriamos o primeiro jornal de fofoca que usaria nomes para expor tudo. 

—Debochadas e divertidas, precisaremos de nome para o jornal. -Bella já podia ver a carruagem. -E pensar em um jeito de fazer isso dá certo. -Ela parou o peso de um pé para o outro e então sorriu. -Podemos ficar ricas com isso. 

—Ninguém vai querer comprar antes de se viciarem. -Rose parou também olhando a amiga, as duas estavam em sintonia naquele momento. -Teríamos que mantê-los ativos. 

—Se publicarmos nas segundas, quartas e sextas. -Bella abriu um sorriso malvado olhando nos olhos da amiga. -Duas semanas grátis e então pararmos de enviar, todos teriam que comprar. 

—Se eles estiverem viciados vão comprar pra saber de quem está falando e para não ser os únicos a não saber do babado em si. -Rose passou a mão no fio que soltou do próprio cabelo o pondo para trás. -Vamos revolucionar Ignis. 

—Não Rose. -Bella cruzou os braços com a amiga. -Vamos fazer o nome da cidade ter um significado verdadeiro. Vamos pôr fogo na alta sociedade de Ignis. 

 As duas entraram na carruagem e logo Rose explicou como ela imaginava que poderiam fazer isso, as duas sabiam que teriam que gastar um pouco de suas mesadas para fazer dar certo, afinal o jornal seria editado e entregue junto com as correspondências pelo correio, elas também sabiam que teriam que enviar para o correio de um jeito que não se entregassem, então elas começaram a trabalhar.