Out On The Town escrita por Mavelle


Capítulo 15
Capítulo 15 - Caroline


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!
Voltei com mais um capítulo, yayyy
Sintam-se livres para deixar dúvidas, críticas e sugestões nos comentários
Espero que gostem!

Beijos,
Mavelle



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1° de julho de 2022

Klaus passou para me buscar no hotel e fomos para a cafeteria onde tínhamos combinado de nos encontrar para tomar café da manhã e... conversar sobre toda a situação. Hope tinha ficado dormindo no nosso quarto de hotel, mas eu deixei uma mensagem para ela avisando que tinha saído, além de dinheiro para que ela fosse ao restaurante do hotel e tomasse o café da manhã dela.

Eu pedi um café preto, bacon e ovos, e Klaus pediu café e torradas.

— Como você está? - ele perguntou, colocando as mãos entrelaçadas sobre a mesa e quebrando o silêncio que tinha se instalado quando a garçonete saiu de perto da mesa.

— Bem. Um pouco cansada por causa da viagem, mas nada que não possa ser consertado daqui a uns dias. E você?

— Eu não consegui pregar o olho esta noite. Tinha muita coisa passando pela minha cabeça, e eu simplesmente não consegui desligar.

— É muito para absorver em 7 horas.

— Você escondeu a nossa filha de mim todos esses anos. Eu acho que é mais do que eu já achei que precisaria absorver na vida. - ele disse, num tom que não era necessariamente acusatório, mas que me fez sentir a necessidade de me defender e me justificar.

— Eu estava assustada. E seu pai estava ameaçando matar nós três. O que eu devia fazer? Eu tentei resistir uma vez e aquilo não acabou bem.

— Do que você está falando? - ele estava confuso.

— O acidente foi armação.

Ele ficou calado por alguns momentos, sem conseguir esconder seu choque. Depois piscou algumas vezes antes de falar.

— O que?

— Sim. Eu estava dirigindo devagar, a pista não estava molhada e não estava chovendo. Foi como se alguém estivesse controlando o volante e os pedais do carro.

— Care...

— É sério. Eu não tinha controle do carro. Eu tentei frear e rodar o volante para o outro lado, mas não consegui. Levou um bom tempo para eu perceber isso e ele mesmo confirmou.

— Não tinham marcas de freio na pista. - ele disse, mas parecia que estava falando para si mesmo. - Eu sempre me perguntei porque não tinham marcas de freio na pista e nunca consegui entender.

— Sim. Depois disso, eu não sabia o que ele poderia fazer se eu não fizesse o que ele mandou.

Nesse momento, a garçonete voltou, trazendo nossos cafés da manhã. Não tinha percebido o quanto estava com fome até então.

— O que você fez nos últimos anos? - perguntei, tomando um gole do meu café e atacando os ovos.

— Seis meses depois que você foi embora, eu casei com a Camille e fui promovido uma semana depois, com juras do meu pai que os dois eventos não estavam relacionados. No início nos odiávamos, mas, ao longo do tempo, fomos nos tornando amigos e nos mantemos assim até hoje. E ainda bem que isso aconteceu, porque eu não sei se teria aguentado passar 11 anos com uma pessoa que odiasse, principalmente em uma cidade estranha. Moramos em Nova Orleans por 3 anos para que ela pudesse cuidar do tio que estava doente, nos divorciamos pouco depois dele morrer e eu voltei para a nossa casa.

— Você ainda mora lá? - eu estava surpresa e um pouco emocionada. Eu não imaginava que ele continuasse morando naquele lugar. E fiquei ainda mais surpresa por ele ainda chamar o lugar de "nosso".

— Sim. O contrato do inquilino estava acabando e eu precisava me reestabelecer, então estava pensando em passar alguns meses lá, mas...

— Você ama aquele lugar.

— Sim. - ele concordou com um sorriso. - Eu moro lá desde que tinha 18 anos, mas, depois que eu voltei, ela parecia muito mais vazia, então eu adotei um cachorro dois anos atrás.

— Ai, meu Deus. Sério?

— Sim. - ele sorriu. - O nome dela é Lupi. - ele tirou o telefone do bolso e abriu uma foto dela, que era uma beagle velhinha.

— Ela é linda.

— Sim. - ele ainda estava sorrindo. - Os donos antigos a abandonaram quando se mudaram, e ela acabou no canil. Ninguém queria adotá-la porque ela já tinha 6 anos, mas a nossa conexão foi instantânea. - tive que sorrir. - E eu acho que isso foi o que aconteceu de mais importante. E você? Como passou estes últimos 17 anos? - ele perguntou, tomando um gole de seu café, enquanto eu colocava a última garfada do bacon na boca.

— Bem, logo que saí daqui, me mudei para Oxford e fiz meu curso para ser corretora de imóveis lá, terminando uns poucos dias antes de Hope nascer. Então comecei a trabalhar por lá, mas fui notada por uma empresa de Londres e nos mudamos para lá há 12 anos. Consegui comprar nossa casa há 6 anos e desde então comecei a economizar para viajar. Todos os anos, mais ou menos nessa época, nós duas passamos umas 3 semanas fora.

Klaus sorria enquanto eu falava. Ainda não tinha falado sobre Stefan porque não sabia como ele iria interpretar aquilo. Estava procurando uma brecha no que ele falava para poder entrar no assunto de uma forma mais natural. Voltei a beber o café enquanto esperava ele falar algo.

— Nossa. Você está bem melhor do que estaria se tivesse continuado aqui. - ele parecia um pouco amargurado.

— Não tenho tanta certeza disso.

— Você teria feito o curso?

— Sim. Eu sempre tive meu próprio dinheiro e a ideia de ser corretora já estava na minha mente há algum tempo. Então, sim, eu faria. Talvez não me apressasse tanto para terminar antes de Hope nascer, nem fizesse trabalhando numa loja de materiais de construção durante metade do dia, mas mesmo assim faria.

— Você trabalhou mais uma vez numa loja de materiais de construção? - ele parecia achar a ideia engraçada.

— Sim. Eu tinha que me manter enquanto fazia o curso, e a loja ficava quase do lado da escola, então foi bom. Além disso, eu já tinha experiência e me ajudou a aprender a identificar materiais bons e ruins, e isso ajuda na venda das casas.

— Nossa. Você é incrível, sabia? - não respondi. - Começar literalmente do nada e crescer tanto assim...

— Eu tive ajuda no começo. Seu pai mandava uma espécie de pensão todos os meses, para ajudar com Hope.

— Eu não sei se algum dia eu vou entender quais eram os motivos dele. - Klaus disse. - Primeiro, ameaçava te matar e 5 minutos depois jogava rios de dinheiro em você.

— Quando ele falou sobre a pensão, ele mencionou algo da importância do sangue e linhagem. Ele queria que eu usasse o dinheiro para criar Hope, mas eu não queria me sentir em débito com ele. A única vez em que eu usei o dinheiro foi para pagar o primeiro mês de aluguel do apartamento em Oxford. O resto eu coloquei numa conta para poupar para a faculdade de Hope.

— Novamente, você é incrível. Queria ter estado lá para te apoiar, mas você fez um excelente trabalho sozinha. - E ali estava minha brecha. Respirei fundo antes de começar a falar. Klaus percebeu que eu tinha ficado um pouco tensa e segurou minhas mãos, passando o polegar de leve pelo dorso delas. O olhar dele era de preocupação. - Está tudo bem?

— Sim. É só que… eu não estava sozinha o tempo todo. - um nó já estava se formando na minha garganta. No começo, só de pensar em como eu reencontrei Stefan naquele dia eu já tinha vontade de chorar, mas essa fase tinha passado. Até agora, aparentemente. Klaus mantinha o olhar em meu rosto, ainda segurando minhas mãos. Eu precisava olhar para ele enquanto contava isso. - No começo, eu realmente estava sozinha e foi um pouco difícil, mas Hope era um bebê muito fácil. Enfim, pouco depois que eu me mudei para Londres, eu encontrei Stefan em um bar da cidade.

— Stefan Salvatore? - ele perguntou, e eu pude sentir suas mãos tensionando nas minhas.

— Sim. - eu respondi, olhando para a mesa. Ele sabia do que tinha acontecido. Todos sabiam.

— Sinto muito, Care. - ele segurava minhas mãos com um pouco mais de firmeza, além de continuar acariciando com seu polegar. Quando ergui a cabeça, pude ver pesar genuíno em seu olhar, e não a pena que eu tanto odiava. Aquele olhar era tão terno que me deu vontade de chorar. - Não o conhecia muito bem, mas ele parecia ser uma boa pessoa.

— Uma das melhores que já conheci. - admiti, engolindo em seco. - A única pessoa que teria sido melhor com Hope seria você.

Ele respirou fundo.

— Não posso acreditar que eu não estava lá. - ele disse, enquanto segurava minhas mãos com um olhar triste em seu rosto. - Tenho certeza que não foi fácil.

— Não foi. Enquanto Stefan estava lá, foi um pouco mais fácil, mas antes e depois disso foi difícil. Hoje é bem mais fácil. - tive que sorrir. - Ela é bem independente.

— Imagino a quem ela puxa. - ele disse, com um meio sorriso no rosto. - De qualquer forma, eu queria ter estado lá. Queria ter passado por tudo isso ao seu lado e ter a oportunidade de ver ela crescer e você se transformar na mulher que é hoje. Mas agora eu sou um estranho para minha própria filha.

— Nós podemos consertar isso. - eu disse, apertando suas mãos. - Juntos. Como sempre deveria ter sido.

Ele deu um de seus sorrisos de lado e eu sabia que estava perdida. Nunca pude resistir a esse sorriso.

— Nós dois sempre formamos um ótimo time, não acha?

— Com certeza.

Depois disso, ele tomou minha mão, a aproximou da boca e a beijou. Isso fez um arrepio percorrer minha espinha. Ele só tinha beijado o dorso da minha mão e tinha provocado essa sensação.

— Bem, eu acho que foi basicamente isso.

— Muitas coisas aconteceram.

— A casa permanece a mesma.

— Nem tanto. Eu fiz algumas mudanças. Agora tem um segundo quarto no primeiro andar e - ele sorriu. - eu tirei seu adorado papel de parede.

Eu ri.

— Já fariam 20 anos. Nenhum papel de parede aguentaria tanto, especialmente não um que foi compro em uma promoção de encerramento de uma loja.

— Acho que foi isso que mudou mais. Você gostaria de ir ver?

— Sim - eu respondi, antes mesmo de pensar sobre. Eu queria ver o que ele tinha feito com a casa.

Pagamos a conta e saímos da cafeteria. Nós paramos na frente da casa e saímos do carro. Ficamos alguns momentos em silêncio, só observando a casa. A árvore que ficava na frente da casa não estava mais lá, mas dava para ver uma nova muda no lugar.

— Você ama morar aqui.

— É. - ele admitiu, com um sorriso no rosto e com as mãos nos bolsos da frente da calça.

— Eu consigo entender. Antes de comprar minha casa, eu sentia muita falta daqui. Foram os dois lugares em que eu me senti mais em casa na vida.

— Aqui já era a nossa casa desde antes de você se mudar. E eu acho que nunca deixou de ser.

— Não me diga isso. É bem provável que eu acredite

— Mas é verdade. Eu me sinto solitário aqui sem você. Como se estivesse faltando algo. Tenho essa sensação desde que me mudei de volta.

Virei para ele e encarei seu perfil por alguns momentos. Com exceção de alguns fios brancos na barba e na lateral do cabelo, ele parecia o mesmo, apesar de eu saber que ele tinha mudado. E eu também. Que pessoa continuava a mesma depois de 17 anos? 19, na verdade, se desconsiderarmos o tempo após o acidente, já que mal tivemos tempo de estar juntos depois que voltei.

Então ele olhou para mim e deu um de seus sorrisos de lado e isso me atingiu como se eu tivesse 16 anos de novo. Ele nunca ia deixar de me afetar. Começamos a andar em direção à porta.

— O que você está pensando?

— Que algumas coisas mudam muito, mas outras nunca mudam. - ele levantou uma sobrancelha, já passando a chave pela fechadura e abrindo a porta. - Eu estava apenas pensando no quanto mudamos fisicamente...

— Envelhecemos, você quer dizer.

— Mas, ao mesmo tempo - só ignorei seu comentário -, o seu sorriso me fez sentir como se eu tivesse 16 anos de novo.

— E isso é bom? - ele perguntou, irônico, fechando a porta da casa. - Eu não gostaria de sentir como se eu tivesse 16 anos de novo.

Revirei os olhos.

— Você tá tentando muito hoje.

— Meu cérebro esqueceu como agir normalmente perto de você. - ele disse, sorrindo. - Tenho certeza que vai voltar ao normal em alguns dias.

— Ah, sim. Tem certeza de que não quer uma outra declaração?

— Nunca disse que não queria. - ele deu um passo em minha direção.

— Eu me senti com 16 anos de novo por causa do seu sorriso e do jeito que você olhou para mim. Já fazem mais de 20 anos e você ainda me afeta desse jeito. Uma mulher crescida não deveria se afetar assim tão facilmente.

— Você acha mesmo que o efeito que tem em mim é diferente? - não sabia como responder. Ele tocou meu queixo. - Hoje mais cedo, na hora que eu te vi não consegui ter coragem de dizer o que passei a noite pensando. Todas eram palavras duras demais. Acho que ainda posso ter dito algo que você não merecia ouvir...

— Você precisava botar pra fora. Eu entenderia se tivesse falado algo mais duro, mas tudo o que disse era verdade.

— Bom, de qualquer forma, mudei de ideia porque percebi que estaria sendo injusto com você. Éramos muito jovens e cada um fez o que achou que era certo. Assim que te vi de novo, a única coisa que eu pensava era que não podia te deixar ir embora de novo.

— Ah.

— É.

Ficamos olhando um nos olhos do outro por alguns segundos, até que eu me aproximei dele e o beijei. Ele passou seu braço pela minha cintura e me puxou mais para perto, removendo toda a distância entre nós. Ao mesmo tempo em que o beijo era terno, tinha paixão e energia, assim como eu me lembrava. Percebi que tinha me esquecido o quanto sentia falta desses beijos. Talvez tenha sido o jeito que meu cérebro encontrou para tornar as coisas mais fáceis.

Antes mesmo que eu pudesse perceber, estava com as costas contra a parede. Klaus começou a beijar meu pescoço e eu estava tentando tirar sua jaqueta quando algo me fez parar.

— O que foi? - Klaus perguntou. - Se quiser ir mais devagar...

— Não é isso. Eu não quero mais esperar, mas acho que você devia me apresentar à outra moradora da casa.

Ele virou-se e viu a cena que me fez parar. Lupi estava deitada no chão, com a carinha entre as patas, uma expressão triste no rosto.

— Desculpe, Lupi. - ele disse, já se agachando ao lado da cadela e acariciando o ponto entre suas orelhas. - Esqueci de te apresentar à uma pessoa muito especial. O nome dela é Caroline.

— Oi, Lupi. - eu disse, já me sentando no chão, ao lado de Klaus. Estendi minha mão para que ela pudesse cheirar e ela lambeu, o que me arrancou um risinho. Comecei, então, a fazer carinho nas costas dela e ela logo se virou e basicamente se jogou no meu colo para que eu fizesse na barriga. - Oh, meu Deus. Você está carente, meu amor? Seu papai está passando muito tempo fora, é?

— Ei! - ele me empurrou de leve. - Eu passo mais tempo com ela do que a maioria dos donos de cachorro passa.

— Eu só estou me perguntando por que ela aceitaria o colo de uma estranha tão rápido.

— Também não sei porque. - ele fez carinho entre as orelhas dela e ela se virou para ele, só para voltar a olhar pra mim quando recomecei a fazer carinho nela. - Ela geralmente é mais tímida e demora mais a confiar nas pessoas.

— Que estranho, então. - meu telefone começou a tocar. Era Hope. - Oi, Hope.

— Oi, mãe. Já tomei café. Só mesmo jet lag pra me fazer acordar cedo. - tive que rir. - Enfim, você já está vindo? Não queria passar o dia inteiro no quarto.

— Ahn...

— Chame ela pra cá. - Klaus disse, sua voz determinada. - O hotel é perto daqui e podemos passar o dia juntos.

— Você não tinha que ir trabalhar? - perguntei, tirando o telefone de perto da boca.

— Eu falei com o Elijah hoje de manhã. Estou livre até 4 de julho. - ele sorriu para mim.

— Bom saber. - não consegui não sorrir.

— Mãe? - Hope chamou.

— Oi. - coloquei o telefone perto da boca de novo. - Hm, você quer vir pra cá? Eu estou na casa do Klaus. Calma, Lupi, já te dou atenção. - disse quando Lupi começou a esfregar a cabeça dela contra minha mão livre. Então passei a acariciar sua cabeça e ela se rendeu de novo.

— Lupi? - ela parecia curiosa. - Quem é Lupi?

— É a cadelinha.

— Ai, meu Deus! Vou me arrumar.

— Ok. A casa fica perto do hotel, mas acho que vamos aí te buscar.

— Ok.

Desliguei a chamada e voltei a olhar para ele, enquanto fazia carinho em Lupi.

— Quanto tempo temos até termos que sair? - ele perguntou.

— Mais uns 15 minutos, eu acho. Por que?

— Bom, eu te trouxe aqui para te mostrar o que eu mudei por aqui. - ele se levantou e estendeu a mão para mim. - Vamos.

Segurei a mão dele e me levantei.

Passamos pela cozinha, sala e banheiro, que ainda tinham o mesmo espaço, mas apresentavam um estilo mais moderno. Então subimos as escadas e vimos o quarto de hóspedes que ele tinha feito. Era menor do que o quarto principal, mas, ainda assim, era bastante espaçoso.

— O quarto ficou ótimo.

— Obrigado. Eu já pensava em fazê-lo bem antes de realmente construir para alugar. Seria o quarto dela. - Olhei incrédula para ele, que começava a sorrir. - O que? Só tínhamos um quarto e uma pessoa a mais e mais toda a parafernália que bebês precisam seria muito apertado. Além de que não teríamos privacidade.

— Bom, dois quartos deixam um imóvel bem mais atraente para aluguel. Mesmo que a pessoa more sozinha. Sempre pode ser um escritório ou um quarto de visitas ou uma sala de ioga. - ele estava me olhando com um sorriso engraçado no rosto. - O que foi?

— Não sei. Ao mesmo tempo em que eu não imaginava você como corretora, é tão natural seu que eu não sei como nunca passou pela minha mente.

Sorri para ele.

— Vem, vamos buscar nossa filha.


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