O rosto de Dean se iluminou ao ver uma mensagem de Castiel.

Castiel: Vamos sair hoje?

Quase no mesmo instante em que leu, Dean respondeu.

Dean: Hey. Eu não sabia que você falava português.

Assim como Dean, Castiel também respondeu de imediato.Castiel: Eu não falo, estou usando um tradutor.

Dean: Pode voltar para o espanhol, Cas.

Castiel: Estou tentando te impressionar.Dean sorriu.

Lembrou-se de quando falara em espanhol com Castiel, dizendo que estava tentando impressioná-lo, e o moreno disse que ele não precisava fazer isso para conseguir tal feito.

Dean: Você não precisa disso para me impressionar. Já estou impressionado por você ter me chamado pra sair.

Castiel: Não me lembro de você ter respondido.

Dean: É claro que vamos sair.

Dean e Castiel combinaram de se encontrar no shopping, e de lá, iriam para o Aquário – realizando um desejo de Castiel, que nunca havia visitado um. Em sua antiga cidade, ele só frequentava restaurantes e eventos fechados; no Brasil, até então, só conhecia alguns shoppings e bares.

Encantado com o Aquário, Castiel sorria o tempo inteiro. Dean, por sua vez, foi contagiado por Castiel e também não deixou de sorrir. No entanto, não pôde deixar de reparar e estranhar o fato de que mesmo depois de ver espécies belíssimas de peixes; tubarões, raias, pinguins, tartarugas e outras criaturas marinhas, Castiel se encantou mais por uma abelha que vira numa flor, no jardim da entrada do Aquário.

Próximo do Aquário, havia uma praça onde eles se sentaram para passar mais um tempo juntos. Dean comprou churros numa das barraquinhas que haviam ali e insistiu para que Castiel também comesse, mas o moreno optou por uma pipoca.

— Não quer provar mesmo? Tem certeza? — Dean perguntou pela quinta vez, inclinando seu churros de doce de leite com calda de morango, chocolate, amendoim em pó e granulado colorido na direção Castiel. — No puedes decir que no te gusta sin probar.

— No me gusta la leche dulce, y tiene muchas cosas juntos.Dean revirou os olhos. Não aceitava alguém dizer que não gosta de doce de leite sem nem ao menos provar. E quanto às coisas misturadas, isso não significa que estivesse ruim.

— Dean... — Castiel olhou para a boca do loiro, suja de doce de leite quando este terminou de comer o churros.

— Me desculpe — disse, achando que o moreno estava reclamando dos gemidos involuntários de satisfação que soltava, ainda sentindo o gosto de churros em sua boca. Castiel não tinha se incomodado com os pequenos gemidos; muito pelo contrário. — Você perdeu a oportunidade de provar o doce de leite.

— Todavía no.

Castiel se aproximou do loiro e passou seu polegar direito sobre os lábios do mesmo, limpando-o. Dean ficou imóvel enquanto seu coração era o extremo oposto, pois havia acelerado bastante.Dean olhou para os olhos azuis do moreno e Castiel lhe deu um breve sorriso antes de chupar seu próprio polegar, provando o doce de leite que havia tirado da boca de Dean. Ele não sabia se Castiel estava querendo seduzí-lo, mas se essa fosse a intenção, estava dando muito certo.

— Me gusta. — Castiel sorriu e se levantou para irem embora.